157 research outputs found
Has Ethno-Racial Segregation Increased in the Greater Paris Metropolitan Area?
Changes in the intensity of ethno-racial segregation in the greater Paris metropolitan area over the last three census periods are analyzed. First, immigrants strictly speaking (persons who themselves immigrated) were studied in terms of national origin ; to this group were added all second-generation immigrants that could be identified by means of census information. Scale used is neighborhoods and municipalities in the greater Paris metropolitan area. Dissimilarity and isolation indices as well as concentrations by commune (municipality) show that the most intensely segregated immigrants are from North Africa, sub-Saharan Africa and Turkey, that segregation is increasing at a moderate rate, and that it is significantly more pronounced than socio-economic segregation while remaining well below racial segregation levels observed for United States cities. The vast majority of immigrants studied live in neighborhoods where they represent a minority, meaning they are living in residentially mixed situations, not ghettos
Les cadres supérieurs et les professions intermédiaires dans l'espace urbain: des dynamiques résidentielles divergentes, entre séparatisme et mixité sous contrôle
En Île-de-France, la répartition des cadres dans l’espace urbain montre l’importance d’une distinction majeure : entre les « classes supérieures » (patrons, professions libérales et cadres d’entreprise) et les « classes moyennes-moyennes » (cadres du public, enseignants, professions de l’information et du spectacle et professions intermédiaires). Les premières sont dans un processus d’autoségrégation, les secondes participent d’une certaine mixité sociale avec les classes populaires stabilisées. Mais concernant les stratégies scolaires, la situation est plus complexe avec des stratégies d’évitement de certaines écoles publiques. Cette distinction est peut-être spécifique à la région parisienne, compte tenu notamment de la concentration dans cette zone des cadres supérieurs diplômés des sièges sociaux des grandes entreprises
As classes médias e as transformações socioespaciais das metrópoles do Rio de Janeiro e São Paulo: 2000-2010
The first decade of the twenty-first century in Brazil was marked by significant economic, social and political changes: a substantial reduction in income inequalities; a considerable decline in unemployment and rise in formal employment; social policies lifted a sizable portion of the population out of poverty; and increased investments in education, health, housing, urban infrastructure, and culture, among others, all of which resulted in reducing inequalities on multiple levels. Against this background, and bearing in mind the historical dual character of the Brazilian city, the question that this article sets out to answer is: has the multidimensional reduction of inequalities resulted in a decline in urban segregation and inequalities? In view of the aforementioned changes, our hypothesis is that the answer to this question is positive. To demonstrate this, the article uses data from the 2000 and 2010 demographic censuses, and compares the metropolitan regions of Rio de Janeiro and São Paulo, based on significant methodological innovations in the way the categories of analysis are constructed, vis-à-vis the existing studies on the subject.A primeira década do século XXI foi marcada, no Brasil, por importantes mudanças econômicas, sociais e políticas: redução significativa das desigualdades de rendimento; diminuição relevante do desemprego e crescimento do emprego formal; saída da miséria de parcela expressiva da população em decorrência de políticas sociais; aumento do investimento em educação, saúde, habitação, infraestrutura urbana, cultura, dentre outros, que resultaram na redução das desigualdades em múltiplas dimensões. Contra esse pano de fundo, e tendo em vista o histórico caráter dual da cidade brasileira, a pergunta a que o artigo procura responder é: a redução multidimensional das desigualdades diminuiu a segregação e as desigualdades urbanas? Diante das mudanças mencionadas, nossa hipótese é de que a resposta é positiva. Para demonstrá-lo, o artigo lança mão dos dados dos censos demográficos de 2000 e 2010 e compara as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo, utilizando como base inovações metodológicas importantes na forma de construção das categorias de análise, vis-à-vis os estudos existentes sobre o tema
Η κοινωνική κατασκευή του στεγαστικού διαχωρισμού: Συγκλίσεις και αποκλίσεις
Το άρθρο αυτό αποτελεί μία κριτική εξέταση του κοινωνικού διαχωρισμού ως αναλυτικής κατηγορίας και ως εμπειρικού αντικειμένου της αστεακής κοινωνιολογίας. Ο συγγραφέας διαπιστώνει μία φαινομενική σύγκλιση στους όρους προσέγγισης του φαινομένου, τόσο μεταξύ ερευνητών σε διεθνές επίπεδο, όσο και μεταξύ ερευνητών και δημοσίων πολιτικών. Προκείμενου να ελέγξει την ορθότητα αυτής της εντύπωσης διερευνά μία σειρά μεθοδολογικών ζητημάτων και πολιτικών πρακτικών, εντοπίζοντας σημαντικές διαφορές κυρίως μεταξύ Ευρώπης, ΗΠΑ και Λατινικής Αμερικής. Καταλήγει στο ότι η συγκριτική μελέτη του κοινωνικού διαχωρισμού, παρά τις δυσκολίες που παρουσιάζει λόγω των εθνικών ιδιαιτεροτήτων, μπορεί να βοηθήσει στην αναστοχαστική αποσαφήνιση των αρχών κατασκευής των αναλυτικών μας κατηγοριών
A EVOLUÇÃO DA SEGREGAÇÃO SOCIAL E DAS DESIGUALDADES URBANAS: o caso da metrópole parisiense nas últimas décadas
Este artigo analisa a evolução da segregação social e das desigualdades urbanas na metrópole parisiense, no decorrer das últimas décadas. Apoiando-se sobre os resultados de inúmeras pesquisas desenvolvidas pelo autor, reafirma a crítica ao modelo de dualização urbana, da “cidade partida”, mostrando o caráter relativo e não-descontínuo da segregação nessa metrópole, e o fato de a tendência à bipolarização socioespacial, apesar de nela presente, não permitir caracterizar sua evolução no conjunto. Quanto aos efeitos da segregação, o artigo analisa principalmente sua significação em termos das desigualdades urbanas, vistas, sobretudo, a partir da acessibilidade residencial aos equipamentos e serviços urbanos. Desse ponto de vista, também a questão da segregação é um fenômeno bastante complexo, sendo as desigualdades urbanas apenas parcialmente cumulativas às desigualdades sociais. Concluindo, o autor questiona as supostas virtudes da “mescla social”, discutindo interpretações da segregação em termos das relações entre categorias sociais, e também a mobilidade, na qual alguns enxergariam a dissolução do problema. PALAVRAS-CHAVE: Segregação, polarização relativa, categorias socioprofissionais, desigualdades urbanas, equipamentos e serviços urbanos. SOCIAL SEGREGATION AND URBAN INEQUALITIES EVOLUTION: the case of the Parisian metropolis Edmond Préteceille This article analyses the evolution of social segregation and urban inequalities in the Parisian metropolis in the last decades. Based on the result of countless researches carried out by the author, it confirms the criticism concerning the urban dualization model of the “divided city”. It shows the relative and non-discontinuous character of segregation in this metropolis and that whenever the social and spatial bipolarization trend is present, it does not enable the characterization of its evolution in the ensemble. As far as the segregation effects are concerned, the article focus on its meaning in terms of urban inequalities, seen above all from the inhabitants accessibility to facilities and urban services. From this standpoint, the segregation issue is also a very complex phenomenon, whereas urban inequalities are only partially cumulative to social inequalities. Summing up, the author questions the assumed virtues of the “social mixture”, discussing not only the interpretations of segregation in terms of relationships between social categories but also mobility, which might be seen as a dissolution of the problem. KEY-WORDS: Segregation, relative polarization, social and professional categories, urban inequalities, facilities and urban services L'ÉVOLUTION DE LA SÉGRÉGATION SOCIALE ET DES INÉGALITÉS URBAINES: le cas de la métropole parisienne Edmond Préteceille Cet article analyse l'évolution de la ségrégation sociale et des inégalités urbaines dans la métropole parisienne au cours des dernières décennies. S'appuyant sur les résultats de plusieurs recherches menées par l'auteur, il confirme la critique du modèle de la dualisation urbaine, de la “ville éclaté”, en montrant le caractère relatif et nondiscontinu de la ségrégation dans cette métropole, et le fait que la tendance à la bipolarisation socio-spatiale, si elle y est bien présente, ne permet pas de caractériser son évolution d'ensemble. Quant aux effets de la ségrégation, l'article analyse principalement leur signification en termes d'inégalités urbaines, elles-mêmes vues d'abord à partir de l'accessibilité résidentielle des équipements et services urbains. De ce point de vue aussi, la ségrégation est un phénomène assez complexe, où les inégalités urbaines ne sont que partiellement cumulatives avec les inégalités sociales. La conclusion s'interroge sur les vertus supposées de la mixité sociale, en discutant des interprétations de la ségrégation en termes de relations entre catégories sociales. Elle évoque aussi la question de la mobilité, où certains verraient la dissolution du problème. MOTS-CLÉS: Ségrégation, polarisation relative, catégories socioprofessionnelles, inégalités urbaines, équipements et services urbains. Publicação Online do Caderno CRH: http://www.cadernocrh.ufba.b
L’ Evolution de la segregation sociale et des inegalites urbaines: le cas de la metropole parisienne
No abstract (available).
Enjeux et usages des catégories socioprofessionnelles en Europe
Cet article de cadrage présente la problématique comparatiste mise en place autour des catégories socioprofessionnelles. Elles sont devenues en France, au fil des décennies, des catégories quasi naturelles de représentation de la structure de notre société. La critique se fait toutefois entendre, sur ce fond commun de représentations. Comparé aux autres pays, il est frappant de constater l'extrême variabilité de ces catégories, voire l'existence de constructions ad-hoc de nomenclatures par le chercheur, en fonction de ses objectifs théoriques. L'article décrit le projet d'harmonisation européenne des statistiques sociales et les enjeux nombreux sous-jacents à l'heure de faire des choix
Comparer les structures sociales de Paris, Rio de Janeiro et São Paulo
Le projet d’analyse comparative entre Paris, Rio de Janeiro et São Paulo part des grandes hypothèses sur les processus économiques transnationaux affectant les grandes métropoles : diffusion internationale des modèles productifs, des nouvelles technologies dont celles de l’information et de la communication, des modèles de management et de la financiarisation. Il s’intéresse aux conséquences de ces processus sur la transformation des structures sociales et spatiales des trois villes. Mais il reconnaît que ces processus sont d’intensité et même de composition différente, pour des villes situées dans des positions inégales de la hiérarchie économique du monde capitaliste ; ces villes réagissent à ces processus en fonction de leur histoire, qui les a modelées diversement tant sur le plan économique, social et culturel qu’ infrastructurel et architectural, et en fonction des processus politiques nationaux et locaux qui interprètent, accompagnent, modifient, accélèrent ou freinent ces processus et sont également différents même si certaines tendances politiques sont internationalisées. Démêler de tels processus de causalité complexe quant à leurs effets sur les structures sociospatiales suppose au préalable de disposer d'instruments de caractérisation systématique, détaillée, et raisonnablement comparable, de ces structures, ce que ne permettent ni les illustrations sur certaines catégories ou certains espaces, ni l'utilisation des données les plus facilement accessibles en raison des importantes différences entre pays quant aux modes de thématisation du monde social. La démarche adoptée a consisté à adapter au cas brésilien le système des catégories socioprofessionnelles (CS) françaises dans sa version détaillée. Après avoir présenté les arguments en faveur des « cas » de métropoles retenus pour la comparaison, on présentera les raisons du choix des CS, la méthode et les difficultés de leur adaptation. On donnera enfin quelques résultats qui nous semblent valider la démarche retenue
La ségrégation ethno-raciale a-t-elle augmenté dans la métropole parisienne ?
Changes in ethnic-racial segregation in the Paris metropolis are analyzed over the last three census periods. Immigrants are studied in terms of groups of national origin, to which is added proportion of second-generation immigrants, identifiable by means of the census data. The main analytic scale used is the Paris administrative unit and the Paris neighborhood. Dissimilarity and segregation indices, together with concentrations by administrative unit, show that segregation most strongly affects North African, sub-Saharan and Turkish immigrants ; that segregation level is rising moderately ; that ethnic-racial segregation is much stronger than socio-economic segregation but also far below racial segregation levels in American cities : the vast majority of immigrants in France live in neighborhoods where they represent a minority, meaning they are living in residentially mixed situations, not ghettos.L’article propose une analyse de l’évolution de la ségrégation ethno-raciale dans la métropole parisienne entre les trois derniers recensements. Les catégories utilisées sont celles des immigrés au sens strict, considérés par groupes d’origines nationales, auxquels on ajoute ensuite la part de la seconde génération que l’on peut repérer dans les recensements. L’analyse est conduite principalement à l’échelle des communes et quartiers parisiens. Les indices de dissimilarité et d’isolement et l’étude de la concentration par commune montrent que la ségrégation la plus forte est celle des immigrés d’origines maghrébine, subsaharienne et turque ; qu’elle est en croissance modérée ; qu’elle est nettement supérieure à la ségrégation socioéconomique ; mais aussi très inférieure à la ségrégation raciale dans les métropoles des États-Unis, et que la grande majorité des immigrés résident dans des quartiers où ils sont minoritaires, donc dans des situations de mixité résidentielle, et pas dans des ghettos
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