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    AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DA LIPOXIGENASE NA CASTANHA DO BRASIL (Bertholletia excelsa)

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    Para determinar as condições ótimas de atividade da lipoxigenase (LOX) presente na castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa) verificou-se sua atividade em função do pH em soluções tampão (pH 4,00; 5,00; 6,00; 6,50; 7,00; 8,00 e 9,00), variando-se o tipo de substrato (ácido linoleico e linolênico) e suas concentrações (1,00; 2,50; 5,00; 10,00; 15,00; 20,00  e 40,00 mM), bem como a concentração de extrato enzimático (0,50; 1,00; 1,50; 2,00; 2,50 e 3,00%). Monitorou-se a atividade da LOX pelo acompanhamento do aumento da absorbância a 234 nm durante 240 segundos, expressos em milimolar por segundo por grama (mM/s.g). Ambos os ácidos graxos estudados mostraram picos de atividade de LOX empH 6,5 e concentração de substrato a 1,5 mM. Aplicando-se os dados experimentais à equação de Michaelis-Menten e da linearização de Lineawer-Burk, os valores obtidos para a constante de Michaelis-Menten (KM) e de velocidade enzimática máxima (VMAX) variaram entre: 0,164 a 0,169 mM e 0,083 a 0,093 mM/s.g, respectivamente. O ácido linoleico revelou-se o melhor substrato para a enzima e foi utilizado para determinação da atividade da LOX em função da concentração de enzima, que apresentou maior atividade a 3,00%

    <b>IMPACTO DA REFRIGERAÇÃO SOBRE VARIÃVEIS DE QUALIDADE DOS FRUTOS DO AÇAIZEIRO (EUTERPE OLERACEA)*</b>

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    <p align="justify"> Os frutos do açaizeiro (Euterpe oleracea) são processados de 24 a 72 horas após sua coleta, permanecendo este tempo em condições de umidade relativa e temperatura altas, favorecendo um rápido crescimento microbiano e a oxidação de seus principais compostos antioxidantes, as antocianinas. A fi m de diminuir estas degradações, avaliouse o impacto da refrigeração (5, 10, 15°C), frente à temperatura ambiente da região (30°C), bem como o tempo de estocagem (0, 8, 20, 27, 44 e 70 horas) sobre a perda de massa dos frutos, a carga microbiológica e a concentração de antocianinas. O tempo e as temperaturas de refrigeração tiveram um efeito altamente signifi cativo (p<0,001) nas três respostas estudadas. Determinou-se ainda a capacidade calorífica dos frutos a 30ºC (3,84 kJ kg-1°C-1). A temperatura dos frutos armazenados a temperatura ambiente aumentou de 25ºC para, aproximadamente, 30ºC depois de 11 horas de armazenamento, após este período a temperatura oscilou entre 29 e 31ºC. </p&gt

    Phenolic compound explorer: A mid-infrared spectroscopy database

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    Analyses of phenolic compounds can be time-consuming and not always very reliable. Mid-infrared (MIR) spectroscopy could be used as a non-destructive tool for food quality analysis and control. The MIR spectra of 36 standard phenolic compounds (13 phenolic acids [hydroxybenzoic and hydroxycinnamic acids], 23 flavonoids [flavonols, flavones, isoflavones, flavanols, and flavanones]) were collected using an Attenuated Total Reflectance (ATR) accessory. Data were collected to build a spectral database in order to identify spectral features of each family of phenolic compounds studied. The phenolic compound spectra showed common spectral bands associated with aromatic six-membered rings and phenol moieties. The bands were numerous between 1640 and 700 cm−1, leading to an overlap with other signals specific to different families. The methoxy group present in some phenolic compounds showed bands between 1470 and 950 cm−1. The phenolic acids were characterized mainly by bands of unsaturated carboxylic acids, esters and alkenes, whereas flavonoids were characterized mainly by bands associated with benzopyrylium, Benzo-γ-pyrone and 2-phenyl-3,4-dihydro-2H-chromen-3-ol vibrations. A comparison of flavonoids with phenolic acids showed that the latter could be distinguished by bands of carboxylic acids between 1755 and 1630 cm−1. Flavonoids were characterized by numerous peaks in the 1650–1400 cm−1 region and at spectral frequencies inferior to 1200 cm−1. Principal Component Analysis (PCA) was performed on the MIR spectra, resulting in good discrimination of the families of the studied flavonoids and phenolic acids. The spectral regions 1755–1400 cm−1 and 1000–870 cm−1 were of great importance in distinguishing the studied families of phenolic compounds. The study allows starting to build a MIR spectral database for phenolic compounds as bioactive components of food

    Antioxidant capacity and pharmacologic screening of crude extracts of Byrsonima crassifolia and Inga edulis leaves

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    In order to evaluate the effect of two Amazonian species on chronic diseases linked with the oxidative processes, we performed antioxidant capacity analyses (Oxygen Radical Absorbance Capacity - ORAC and Folin-Ciocalteu - PT assays) and pharmacological effects in vitro (antiproliferative effect) and in vivo (antinociceptive, antiinflammatory, antiulcerogenic effects) for ethanolic extracts (65:35; v/v; ethanol:water) from Byrsonima crassifolia (BC) and Inga edulis (IE) leaves. Both BC and IE extracts showed high ORAC values (1,422 and 694 mmol of Trolox equivalent/g of dry leaf, respectively) and high PT contents (35.93 and 24.50 mg gallic acid equivalent g-1 dry leaf, respectively). The ORAC values had no correlation with PT, suggesting the presence of other chemical groups in the antioxidant activity value. The two extracts did not present significant antiproliferative activity on nine lines of human tumor cells, and cytotoxic effect was detected only at the highest concentration. The antinociceptive effect was investigated using the hot plate test, and IE extract presented a longer latency (P < 0.05) 30 and 60 min after oral administration. The antiinflammatory activity was only observed at the highest concentration, suggesting that the antinociceptive effect observed was not due to the antiinflammatory effect. The extracts of both species reduced the ulcerative lesions produced by ethanol up to 84% (P < 0.05), suggesting a relation with the antioxidant capacity. More studies are necessary to elucidate the mechanisms of action involved on antiulcerative effects.Com o objetivo de avaliar o efeito de duas espécies amazônicas em doenças relacionadas aos processos de oxidação, determinou-se a capacidade antioxidante (método Oxygen Radical Absorbance Capacity), o teor de polifenóis totais (método Folin-Ciocalteu - PT), bem como os efeitos farmacológicos in vitro (efeito antiproliferativo) e in vivo (antinociceptivo, antiinflamatório, antiulcerogênico) dos extratos hidroalcoólicos (65:35; v/v; etanol:água) das folhas de Byrsonima crassifolia (BC) e Inga edulis (IE). Os extratos de BC e IE apresentaram elevada capacidade antioxidante (1.422 e 694 µmol de Trolox Equivalente g-1 de folha seca - FS, respectivamente) e um valor relativamente alto de PT (35,93 e 24,50 mg Equivalente ácido gálico g-1 FS, respectivamente). Essa atividade antioxidante não teve relação direta com o teor de compostos fenólicos dos extratos, sugerindo a contribuição de outros grupos químicos nessa atividade. Em cultura de células tumorais humanas (nove linhagens), os extratos não apresentaram atividade antiproliferativa significante, com efeito citotóxico somente na concentração mais elevada. Em modelo de nocicepção induzida pelo calor (placa quente), o extrato de IE apresentou efeito antinociceptivo (P < 0,05) após 30 (250 e 500 mg kg-1) e 60 min (125 e 500 mg kg-1) de sua administração oral. Nos modelos de inflamação houve somente redução do edema para IE na concentração de 500 mg kg-1. Os extratos das duas espécies reduziram as lesões ulcerativas produzidas por etanol em até 84% (P < 0,05), sugerindo uma possível ligação com a atividade antioxidante observada e indicando a necessidade de estudos para a elucidação do mecanismo de ação envolvido.ROGEZ, H. L. G. Universidade Federal do Par
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