56 research outputs found

    Travestis, escolas e processos de subjetivação

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    Neste artigo colocamos em análise relatos de travestis a respeito de suas experiências com o sistema de ensinobrasileiro. Trata-se de uma cartografia que coloca em questão aspectos negativos e positivos que denunciamdificuldades por parte dos operadores da educação no trato com essa população, o que clarifica a urgente necessidadede abertura de um debate maior que amplie as ações educativas em uma perspectiva da defesa dosdireitos sexuais e humanos, estratégias de inclusão e defesa da cidadania. Apesar das dificuldades das travestisem permanecer e concluir seus estudos, é possível localizar alguns operadores da educação e suas escolas emque as mesmas possam se sentir acolhidas e respeitadas diante de suas escolhas pessoais, clarificando sobre aslinhas que compõe os processos de subjetivação.Palavras-chave: Travestis. Escolas. Estigmas. Processos de subjetivação

    Corpo, tecnologias, produção de testemunho: um experimento na interface entre psicologia social e dança

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    Neste artigo discutimos o processo de criação Móvel (2011), uma dança-pesquisa em psicologia social que articula Teoria Ator-Rede (TAR) e a produção de testemunhos corporais. Em Móvel, trabalhamos experimentos artísticos com o objetivo de abarcar a coemergência ontológica dos aparatos tecnológicos e do corpo, com destaque para este último. Abordamos corpo em conexão com aparatos múltiplos cujas ontologias não são estáveis, sendo inteiramente dependente das relações. A partir da agência de um corpo em dança, empregada como método de pesquisa psicossocial, produz-se um testemunho que está para além da sobrevida, por meio de aparelhamentos e desaparelhamentos que o levam ao limite da resistência, ao limite das fronteiras do humano.Palavras-chave: Teoria Ator-Rede; Produção de Testemunho; Corpo; Tecnologias; Arte

    INTERVENÇÃO ACADÊMICO-TEATRAL: EXPRESSÕES DE GÊNEROS, SEXUALIDADES E SUBJETIVIDADES

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    Buscamos com este texto compartilhar a experiência de criação e apresentação teatral vivenciada com a intervenção cênica “Crônicas da Cidade”, da Cia. Teatro de Garagem em parceria com o Coletivo ElityTrans, formado por travestis e transexuais, ambos na cidade de Londrina, no estado do Paraná. A parir deste relato, nosso objetivo é problematizar modos de subjetivação contemporâneos, atravessados pelo encontro com as dissidências sexuais e de gêneros. Essa relação se faz presente em uma cena criada pelo grupo. Dela, trazemos duas personagens (Cidadão Cinza e Vândala), que acompanharam a discussão do texto sobre modos de subjetivação singulares e normativos, e dilemas de convívio social gerados por estes encontros. Tal problematização nos convoca, enquanto pesquisadores, a pensar a produção científica também marcada por estes modos, sendo também espaços de políticas de resistência contra sistemas de dominação

    Travestis brasileiras e os enfrentamentos às múltiplas violências: articulações em rede pela manutenção de corpos queers em interfaces com o dispositivo político teatral

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    Este artigo se propõe a problematizar os processos de resistências e articulações em rede na manutenção das vidas das travestis brasileiras, atravessados pelas histórias do movimento social organizado no Brasil, em contraponto aos crimes de ódio e violências sofridas por esta população. Este emaranhado de ideias é resultado de pesquisas de mestrado e doutorado d@s autores do texto que dialogaram diretamente com as vozes primordiais nessa proposta: as travestis. As interfaces exploradas que significam os processos de subjetivação dos modos de vidas dessas pessoas disparam necessidades em dialogar com perspectivas queers e dispositivos que vão de encontro aos muitos casos de mortes, violências e falta de direitos que esses coletivos apontam nos trabalhos citados. Neste sentido, apresentamos algumas ações no campo teatral que tem ajudado a configurar a luta pela visibilidade e afirmação de vidas trans e travestis. Temos a intenção de ampliar os universos de referências acerca das produções de saberes e marcar nossas posições políticas/éticas/estéticas diante ao mundo, nos lugares que ocupamos e na garantia de vozes que ecoam cada vez mais resistente às expectativas esperadas pela sociedade machista, patriarcal e binária. Logo, elucidar o mundo das artes e teatro é marcar as estratégias transbordantes de vida diante ao cenário de guerra que essas pessoas vivem

    Travestis, escolas e processos de subjetivação

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    In this paper, we analyze transvestites’ reports regarding their experiences at schools. It is a cartography that focuses on negative and positive aspects which call to consideration difficulties from the operators of the education in dealing with this population. Such cartography clarifies the urgent need for opening to a broaden debate to increase the educational actions in the perspective of the protection of the Sexual and Human Rights with strategies of inclusion and defense of citizenship. In spite of the transvestites’ difficulties in enduring and concluding their studies, it is possible to locate some schools in which the transvestites can be welcomed and respected in consideration to their personal choices. Thus, it clarifies the lines that composes their subjectivation processes.Neste artigo colocamos em análise relatos de travestis a respeito de suas experiências com o sistema de ensino brasileiro. Trata-se de uma cartografia que coloca em questão aspectos negativos e positivos que denunciam dificuldades por parte dos operadores da educação no trato com essa população, o que clarifica a urgente necessidade de abertura de um debate maior que amplie as ações educativas em uma perspectiva da defesa dos direitos sexuais e humanos, estratégias de inclusão e defesa da cidadania. Apesar das dificuldades das travestis em permanecer e concluir seus estudos, é possível localizar alguns operadores da educação e suas escolas em que as mesmas possam se sentir acolhidas e respeitadas diante de suas escolhas pessoais, clarificando sobre as linhas que compõe os processos de subjetivação
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