133 research outputs found

    Corrupção e o sector público, uma análise cross-country

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    Mestrado em EconomiaO presente estudo tem como objectivo aferir o impacto da dimensão relativa do sector público na corrupção do país. A base de dados compreende uma selecção de 26 países para um período de 11 anos, 1995 a 2005, o que permite a estimação de um painel de dados. Conclui-se que o aumento dos gastos públicos relativos ao PIB resultam numa diminuição do Índice de Percepção de Corrupção (IPC), e o aumento das receitas fiscais relativas ao induzem aumento do IPC.This work aims to measure the impact of the public sector relative size in a country corruption level. The database comprises 26 countries for 11 years period, from 1995 to 2005. The data allows for the estimation of a panel data. It is concluded that an increase in public spending relative to the GDP results in a decrease in the corruption perception index (CPI), while an increase of tax revenues relative to the GDP causes a higher CPI

    A administração belga face à presença asiática na região dos Grandes Lagos: do período de ocupação aos anos 30

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    A questão asiática apresenta-se como um dos temas dominantes da gestão colonial na África Oriental, Centro Oriental e Austral durante o século XX. A instalação naqueles territórios de povos oriundos da península arábica, golfo pérsico e sub continente indiano, herança transmitida às sociedades africanas do Índico ocidental durante mais de um milénio de contactos transoceânicos, constituía, nas primeiras décadas da ocupação europeia, um traço comum tanto da sua paisagem humana e cultural como da sua vida económica. Por volta dos anos trinta é, portanto, visível a intenção da administração de gerir com equidade os interesses no seio da comunidade asiática. Com efeito, num contexto colonial em que à maioria da população africana se reservara, sobretudo, a função de produzir, emigrar e cumprir as obrigações tributárias, face à inexistência de colonização branca e, por último, dada a limitada presença do pequeno comércio europeu, nomeadamente de origem grega, italiana e indo-portuguesa, foram os comerciantes Árabes e Hindus que, maioritariamente, seriam chamados a assumir o dinamismo interno da actividade comercial. Daí a importância que assumem estes asiáticos na história da ocupação belga na região dos Grandes Lagos

    Traumatic stress as a mediator of quality of life and burden in informal caregivers of amputees due to diabetic foot: a longitudinal study

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    Background Type 2 diabetes mellitus (DMT2) is frequently associated with complications that can lead to lower limb ampu-tation, being the second major cause of amputation. The amputee becomes dependent on caregivers, who are often unprepared for this new role and face many challenges. Caregiving influences several dimensions of the caregiver’s life. This study evaluates the mediating role of traumatic stress in the relationship between caregiv-er perceived stress and burden/quality of life (QoL) taking also into consideration the duration of caregiving and whether the caregiver receives help in caregiving tasks, in informal caregivers of amputees due to diabetic foot over a 10 month period. Participants and procedure The sample consisted of 110 informal caregivers of amputees due to diabetic foot with type 2 diabetes. This longitudinal study evaluates, at three time points, the mediating role of traumatic stress in the relationship be-tween perceived stress and burden/quality of life considering the duration of caregiving and whether the care-giver received help and social support in caregiving tasks. Results The results showed that the duration of caregiving, help in caregiving and caregiver stress (T1) predicted trau-matic stress seven months (T2) after patients’ amputation; and traumatic stress (T2) predicted mental QoL and burden, 10 months later (T3). Conclusions This study emphasizes the importance of intervention in caregivers at the beginning of caregiving, to improve mental QoL and decrease the burden, ten months after amputation.Coordination Foundation for the Improvement of Higher Education Personnel/Full Doctoral Program Abroad Financed by CAPES – Brazil (reference num-ber 1010-14

    Les indians dans la presse coloniale portuguaise du Mozambique 1930-1975

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    Afin d’organiser une lecture intelligible des faits et des évènements rapportés par la presse laurentine entre 1930 et 1975, nous sommes parties d’une hypothèse qui, pour des raisons idéologiques liées à la forme prise par le nationalisme salazariste et par ses avatars, avait du mal à être exprimée de façon simple et explicite. Cette hypothèse de départ a concerné la nature de l’Estado Novo qui a défini pour la première fois dans l’histoire de l’Empire portugais, un champ social et culturel commun aux différents groupes constituant la société de la colonie, dont les indiens étaient partie prenante. Cette hypothèse que nous avons expérimentée à travers la presse laurentine des années 30 à 75, est confirmée par les mesures concrètes prises par le gouvernement de la colonie vis à vis de l’ensemble de la communauté indienne. Néanmoins cette dernière est restée vulnérable face aux pratiques discriminatoires propres à la société coloniale chaque fois que des évènements politiques ont menacé l’Empire. Nous avons noté que cette vulnérabilité a été vécue de façon différenciée selon les appartenances religieuses (hindoues, musulmanes et catholiques), selon des tatuts conférés par les autorités (indo-portugais, indo-britanniques puis pakistanais, hindustânicos et indoportugais) et selon la place occupée dans la stratification socio- économique. Ce survol et cette analyse de la presse laurentine durant la période de l’Estado Novo, a éclairé la compréhension du double destin de la communauté indienne, tant au Portugal qu’au Mozambique à partir de 1975. C’est parce qu’elle a partagé tous les signes de l’assimilation culturelle à la nation portugaise, et qu’elle ne s’est pas réduite au seul rôle de “middleman” ou d’agent économique dans son expérience au sein de la société coloniale, qu’elle peut désormais orienter son destin soit au Portugal soit /et dans la nation mozambicaine qui reste à construire

    Dans le dernier sursaut de l’Estado da Índia (1951-1961) : témoignages inédits de deux femmes portugaises

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    Durant la dernière décennie de l’Estado da India, les témoignages de deux femmes portugaises qui font le voyage à Goa ont retenu notre attention. Première génération de l’Estado Novo, les auteures, nées en 1926, font partie d’une élite éduquée, partagent une conscience politique aigüe du régime et sont engagées dans la métropole dans des mouvements d’opposition. Elles quittent le Portugal pour Goa, territoire de leur exil politique, société qui leur est totalement étrangère et moment important d’une expérience personnelle. La dernière décennie de la domination portugaise signe le dernier sursaut de l’Estado da India qui s’achemine vers le retour de ses territoires à l’Union Indienne en 1961. Les récits que nous livrent ces deux femmes articulent une Histoire de l’Empire portugais apprise sur les bancs de l’école, leur expérience du régime salazariste et la confrontation de leur vécu à Goa. Elles y avancent sur une corde raide, dans une double marge créée par la distance vis à vis de l’administration de la colonie et par la difficile pénétrabilité de la société goanaise. Dans cette posture d’interface et à partir d’un quotidien de grande précarité existentielle, elles apprennent à connaître cette société et s’engagent dans les défis culturels et politiques qui la traversent. De retour au Portugal et bien plus tard, l’une des auteures écrit ses mémoires et l’autre souhaite que les lettres, envoyées presque quotidiennement à sa famille, soient connues. Mémoires et lettres constituent un témoignage en contrepoint d’une part à celui des Portugais de l’Empire dont les statuts étaient définis dans et par une société coloniale et d’autre part à celui des diasporas ayant appartenues à l’Empire (portugaises, goanaises, indiennes) et où il était également intéressant de lire le centre à partir de sa périphérie. Leurs témoignages et leurs réflexions ont des accents très actuels sur la manière d’écrire, de penser et de vivre sur les frontières tant existentielles, que matérielles et symboliques qui séparent et unissent les peuples.Durante a última década do Estado da India, os testemunhos de duas mulheres portuguesas que viajam a Goa, atraíram a nossa atenção. Primeira geração do Estado Novo, as autoras, nascidas em 1926, fazem parte de uma elite educada e partilham de uma aguda consciência política que as levou , na metrópole, a engajarem-se nos movimentos de oposição ao regime . Ambas deixam Portugal em direção a Goa, uma terra de exílio político , uma sociedade que lhes é totalmente estranha, um momento importante de experiência pessoal. A última década da dominação portuguesa convive com o último sobressalto do Estado da Índia que conduziria ao regresso dos seus territórios à União Indiana, em 1961. As narrativas que nos deixam estas duas mulheres articulam uma História do Império português aprendida nos bancos da escola , a sua experiência do regime salazarista e a confrontação com a sua vivência em Goa. Aí vivem no fio da navalha , numa dupla margem criada quer pela distância face à administração colonial e quer pela difícil penetrabilidade da sociedade goesa. Nesta postura de interface e a partir de um quotidiano de grande precaridade existencial, elas aprendem a conhecer a sociedade e engajam-se nos desafios culturais e políticos que a atravessam. De regresso a Portugal, e bem mais tarde, uma das autoras escreve as suas e memórias e a outra aspira a que as suas cartas, enviadas quase quotidianamente à sua família, sejam conhecidas. Memórias e cartas constituem testemunho em contraponto, por um lado ao dos portugueses do Império, cujos estatutos eram definidos no interior e pela sociedade colonial e, por outro, ao das diásporas que tinham pertencido ao Império ( portuguesas, goesas e indianas), donde é igualmente interessante ler o centro a partir da sua periferia. Os seus testemunhos e as suas reflexões revelam-se da maior valia e atualidade no que respeita a maneira de escrever, de pensar e de viver nas fronteiras tanto existenciais, como materiais e simbólicas que separam e unem os povos.During the last decade of Estado da Índia, the testimonies of two Portuguese women who embark on a trip to Goa have caught our attention. Born in 1926 and part of the first generation of Estado Novo, the authors belong to an educated elite and share an acute political awareness of the regime, choosing even to engage in the metropolis opposition movements. They left Portugal for Goa, the territory of their political exile, a society totally alien to them and an important moment of personal experience. The last decade of the Portuguese domination sign the last burst of Estado da Índia which is moving towards the return of its territories to the Indian Union in 1961. The stories left by these two women articulate a history of the Portuguese empire, learned on school benches, portraying an experience of the Salazarist regime and the confrontation of the authors’ experience in Goa. There they make their way on a tightrope, created both by the distance to the colonial administration and by the difficult penetrability of Goan society. In this interface and stemming from an everyday of existential precariousness, they get to know this society and engage in the cultural and political challenges that cross it. Back in Portugal and later on, one of the authors write her memories and the other wish for the exposure of the letters, that she daily written to her family . The memoirs and letters constitute a counterpoint testimony, on the one hand to that of the Portuguese of the Empire (whose statuses and belonging were defined in a colonial society) and, on the other, to that of the diasporas belonging to the Empire (Portuguese, Goans , Indians) by where it is also interesting to read the center from its periphery. Their testimonies and their reflections have very current accents on the way of writing, of thinking and living on existential, material, and symbolic borders that both separate and unite people.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Les Indiens dans la presse coloniale portugaise du Mozambique 1930-1975

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    Quelle est la nature de la présence indienne au Mozambique entre 1930 et 1975 ? Cet article cherche à la saisir telle qu’elle fut attestée dans les journaux locaux de l’époque, d’un double point de vue : celui des représentations que s’en faisaient les colons, les officiels du régime de l’Estado Novo, ainsi que celles des « naturais » ( blancs nés dans la colonie puis par extension les métis et les noirs « assimilés »), des porte-parole de la population indigène (africains noirs) et d’autre part, celui de la diaspora elle-même, c’est-à-dire de ceux et de ce qu’elle voulait ou pouvait donner à voir. Ainsi la lecture de la presse a-t-elle été fondée sur l’hypothèse d’un projet de modernisation d’un État autoritaire qui, pour la première fois dans l’histoire de l’Empire, crée dans sa colonie un champ social, en organisant les divers groupes en tant qu’acteurs, lesquels sont amenés à se définir, de façon différenciée autour d’enjeux communs. De cette nouvelle histoire, les Indiens sont partie prenanteLa question fondamentale devient celle du passage, en moins d’un demi-siècle, d’une situation de juxtaposition, voire de ségrégation, à leur incorporation dans un projet à la fois social et national. La presse qui, en principe, rend compte de la vie quotidienne d’une société, permet-elle de saisir une partie de l’histoire sociale de cette diaspora et des avatars de sa construction identitaire ? Quelles sont les composantes de la communauté indienne qui se sont davantage prêtées à une certaine visibilité ? À quels moments et sous quelles formes ?Este artigo procura compreender, de um duplo ponto de vista, a natureza da presença indiana em Moçambique tal como ela é testemunhada nos jornais da colónia entre 1930 e 1975 : por um lado, analisam-se as representações que dela faziam os colonos, funcionários do Estado Novo, e representantes da população autóctone ; por outro, atende-se às visões que a diáspora produz de si mesma, por intermédio de alguns membros da comunidade, e ainda ao que ela queria ou podia dar a ver e si mesma. Uma hipótese decorrente da leitura da imprensa aponta para a existência do projecto de modernização de um Estado autoritário que, pela primeira vez na história do Império, cria na sua colónia um campo social, organizando os diversos grupos enquanto actores, os quais seriam levados a definir-se, de forma diferenciada, em torno de desafios comuns. Os indianos fazem parte integrante desta nova história.Neste quadro, a questão essencial é a da passagem, em menos de meio século, de uma situação de justaposição mas de segregação, para a sua incorporação num projecto simultaneamente social e nacional. Em que medida a imprensa, vocacionada à partida para dar conta da vida quotidiana de uma sociedade, permitirá construir um segmento da história social dessa diáspora e das mutações da sua construção identitária ? E quais as componentes da comunidade indiana que mais se prestaram a uma certa visibilidade ? Em que momentos e sob que formas ?The aim of this article is to ascertain the nature of the Indian presence in Mozambique as portrayed in this colony’s newspapers between 1930 and 1975. This exercise is carried out from a twin perspective: on the one hand, by assessing the representations of this community among the colonists, public officials of the Estado Novo and representatives of the autochthonous population; on the other, by taking into account both the way in which this diaspora regarded itself (as expressed by some of its members) and the way in which it sought– or was able– to present itself to those outside the community. The hypothesis that underlies this survey is that of a project of modernisation by an authoritarian state, which, for the first time in the history of this Empire, created in this colony a social setting in which the various groups that made up society were regarded as actors and led to organise themselves in different ways around a series of common challenges and goals. The Indian community was part and parcel of this “new” (hi)story.The most fundamental and perplexing issue for this group consisted in its transformation (in less than half a century) from a situation of juxtaposition or even segregation, into one that sought the incorporation into a shared national and societal project. To what extent does the press – whose basic function consists of providing an account of a society’s daily life – show a part of this diaspora’s social history and evolving identity? Which segments of the Indian community lent themselves to greatest visibility? How and under which circumstances

    Perspectives for further research

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    From the “Indian issue” of colonial times to the “foreigners within” of the rise of nationalism in the African States, the destiny of the Indian diaspora in East Africa has seen both recurring and specific situations. All the articles presented here conclude that it is necessary to study sources that have hitherto been little or unexploited, and insist on the need to look beyond national borders when studying the Indians of East Africa.Recognised for the importance of their economic activity in the colonial trading system, the Indians were forced to scale their business down to the regional and than State level. It was only towards the end of the 1980s, with new opportunities arising from the opening up of African countries to the market economy, that the Indians were to see a new extension of their business activities on the international scale, and that new waves of migrants from the Indian sub-continent were to come and settle in turn on the eastern coasts of Africa.De la « question indienne » du temps colonial à celle des « étrangers de l’intérieur » de la montée des nationalismes dans les États africains, la diaspora indienne d’Afrique orientale connaît à la fois des récurrences et des spécificités de destin. Tous les articles présentés débouchent sur la nécessité de travailler des sources insuffisamment ou encore non exploitées et insistent sur le nécessaire décloisonnement transfrontalier des études concernant les Indiens d’Afrique orientale.Reconnus pour l’importance de leur activité économique dans le système des échanges coloniaux, les Indiens ont été contraints à la régionaliser, puis à la réduire aux frontières étatiques. Ce n’est que vers la fin des années 1980, et dans le cadre des nouvelles opportunités liées à l’ouverture des pays africains à l’économie de marché, que ces Indiens connaîtront un nouveau déploiement de leurs activités à l’échelle internationale et que de nouvelles vagues de migrants du sous-continent indien s’installeront à leur tour sur les côtes orientales d’Afrique.Da « questão indiana » da época colonial à dos « estrangeiros do interior » da emergência dos nacionalismos nos Estados africanos, o destino da diáspora indiana da África oriental conhece recorrências e também especificidades. Todos os artigos apresentados evidenciam a necessidade de se trabalhar fontes insuficientemente ou ainda não exploradas e insistem particularmente na descompartimentação transfronteiriça dos estudos coloniais sobre os indianos da África Oriental.Reconhecidas pela importância da sua actividade económica no sistema de trocas coloniais, os indianos foram constrangidos a regionaliza-la para em seguida a reduzir às fronteiras dos Estados. Só em finais dos anos 1980, e no quadro das novas oportunidades associadas à abertura dos países africanos à economia de mercado, que estes indianos conhecerão um novo desenvolvimento das suas actividades à escala internacional e que novas vagas de migrantes do subcontinente indiano se instalarão por seu turno nas costas orientais de África

    Os Ismailis, os Aga Khan em Portugal : mais de um século de história

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    A comemoração do sexagésimo aniversário da subida ao Imamato de Aga Khan IV, sua Alteza o Príncipe Karim al Husseini, chefe espiritual dos ismailis atualmente dispersos em mais de 25 países, constitui momento de particular significado, sobretudo para os seus fiéis em Portugal. Se as relações recentes do seu Imam com o governo português merecem ser evocadas, importa recuar a mais de um século e trazer à memória quer a história da comunidade ismaili então instalada em Moçambique, quer a dos laços que os Aga Khans III e IV estabeleceram com o Império português nas duas margens do oceano Índico. As relações oficiais estabelecidas entre Aga Khan IV e Portugal, recorrentemente difundidas na imprensa portuguesa desde os anos 80, justificam, dada a sua intensidade e densidade, uma breve referência. A partir delas é possível identificar as diferentes fases de uma relação crescente da comunidade e do seu chefe com a sociedade portuguesa e o seu governo. Revelam-nos ainda, o nexo entre algumas das grandes datas marcantes dessa relação e a dimensão religiosa das comemorações próprias à comunidade ismaili. Com efeito, ainda que Aga Khan lidere uma rede internacional de instituições financeiras e empresariais, importa salientar que se trata do chefe religioso de uma corrente xiita, ismaili nizari, constituída por fiéis disseminados em numerosos países e regidos por uma constituição única, promulgada em 1986. Nela se consagram os diferentes aspetos religiosos e o dever de obediência ao Imam vivo, o do Tempo presente, a quem cumpre a interpretação dos textos sagrados e a orientação temporal e espiritual da sua comunidade.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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