13 research outputs found

    Social representations of AIDS and their quotidian interfaces for people living with HIV

    Get PDF
    This qualitative descriptive study, guided by the Social Representations Theory, aimed to describe the content of the social representations regarding the Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) for seropositive individuals in outpatient monitoring of the public health network and to analyze the interface of the social representations of AIDS with the quotidian of the individuals living with human immunodeficiency virus (HIV), especially in the adherence to treatment process Interviews were conducted with 30 seropositive individuals and the manual content analysis technique was used. From the analysis, six categories emerged that re-translated the quotidian of seropositive people permeated by the stigma, prejudice, struggle for life and the need for the continuous use of antiretrovirals. AIDS was assimilated to chronic diseases such as diabetes, showing a trend of transformation of the social representation of AIDS, substituting the idea of death, with life. It is concluded that people living with HIV are more optimistic due to effective treatments for the control of the disease.Se trata de un estudio cualitativo descriptivo orientado por la Teoría de las Representaciones Sociales, que objetivó describir el contenido de las representaciones sociales acerca de la Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida (SIDA) para los usuarios seropositivos en acompañamiento de ambulatorio en la red pública de salud y analizar la interconexión de las representaciones sociales del Sida con lo cotidiano de los individuos que viven con el virus de la inmunodeficiencia humana (HIV), especialmente al proceso de adhesión al tratamiento. Se realizaron entrevistas con 30 individuos seropositivos. Se utilizó la técnica de análisis de contenido manual. Del análisis, emergieron seis categorías que tradujeron lo cotidiano de seropositivos impregnados por el estigma, prejuicio, lucha por la vida y la necesidad del uso continuo de antirretrovirales. El Sida fue comparado a enfermedades crónicas como la diabetes, evidenciando una tendencia de transformación de la representación social del Sida, substituyendo la idea de muerte, por la de vida. Se concluye que las personas que conviven con HIV están más optimistas debido a los tratamientos eficaces en el control de la enfermedad.Trata-se de estudo qualitativo descritivo, norteado pela teoria das representações sociais. Objetivou-se descrever o conteúdo das representações sociais acerca da síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) para os usuários soropositivos, em acompanhamento ambulatorial da rede pública de saúde, e analisar a interface das representações sociais da AIDS com o cotidiano dos indivíduos que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), especialmente no processo de adesão ao tratamento. Realizaram-se entrevistas com 30 indivíduos soropositivos. Utilizou-se a técnica de análise de conteúdo manual. Da análise, emergiram seis categorias que retraduziram o cotidiano de soropositivos, permeados pelo estigma, preconceito, luta pela vida e a necessidade do uso contínuo de antirretrovirais. A AIDS foi assimilada a doenças crônicas como diabetes, evidenciando tendência para transformação da representação social da AIDS, substituindo a ideia de morte, por vida. Conclui-se que as pessoas que convivem com HIV estão mais otimistas devido aos tratamentos eficazes no controle da doença

    Os significados de saúde na relação sexual para mulheres assistidas pelo SUS na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil The meaning of health in sexual relations according to women treated under the Unified National Health System in Natal, Rio Grande do Norte State, Brazil

    No full text
    O objetivo deste artigo é discutir as representações sociais acerca de "saúde nas relações sexuais" de mulheres atendidas pelo SUS. Cento e cinquenta pesquisadas foram submetidas ao Teste de Evocação Livre de Palavras (TELP), adotando-se como estímulo "saúde nas relações sexuais". As mulheres foram questionadas também a respeito da origem das informações acessíveis sobre o tema. Os resultados foram obtidos utilizando-se a análise de conteúdo e o programa EVOC. Foram identificadas três dimensões representacionais: prevenção, relação com o parceiro e qualidade de vida. O núcleo central da representação social mostrou-se constituído pelos elementos prevenção e camisinha. As prováveis fontes doadoras de elementos para a representação foram a TV, a unidade de saúde e as interlocuções com a família e o parceiro. As representações são compostas por conceitos relativos à prevenção, à boa relação com o parceiro e ao bem-estar geral. Esses resultados são indicadores da necessidade de ampliação dos aspectos abordados pelo SUS em relação à saúde sexual feminina.<br>The aim of this article is to discuss the social representations of "health in sexual relations" as reported by women treated under the Unified National Health System (SUS) in Natal, Rio Grande do Norte, Brazil. A total of 150 women were tested using the free word recall test, with "health in sexual relations" as the stimulus. Women were also asked about their sources of information on the subject. The results were obtained with content analysis and the EVOC software. We identified three representational dimensions: prevention, relationship with the partner, and quality of life. The central nucleus of social representation consisted of the elements "prevention" and "condoms". Likely sources for representation were television, health services, and dialogue with family members and partners. Representations were composed of concepts related to prevention, a good partner relationship, and overall well-being. The results illustrate the need to expand women's sexual health aspects that are considered relevant by the health system

    As facetas do convívio com o HIV: formas de relações sociais e representações sociais da AIDS para pessoas soropositivas hospitalizadas Las facetas del convivir con VIH/SIDA: formas de relaciones sociales y representaciones sociales del sida para personas seropositivas hospitalizadas Facets of living with HIV: social relationships and social representations of aids to hospitalized soropositive people

    No full text
    O objetivo deste estudo foi analisar as formas de relacionamentos sociais estabelecidos por pessoas hospitalizadas que vivem com HIV a partir das representações sociais que possuem acerca da AIDS. Utilizou-se a abordagem qualitativa, descritiva, baseada na Teoria das Representações Sociais. O cenário foi um hospital universitário situado no município do Rio de Janeiro. Participaram 13 sujeitos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas em profundidade e analisados a partir da análise lexical utilizandose o software Alceste 4.7. O bloco temático analisado abarca as classes 2, 4 e 5. São evidenciadas formas de relação mantidas no contexto da exposição ao vírus, no contexto de cuidado prestado pela equipe de enfermagem, e, por fim, no contexto de enfrentamento da AIDS no relacionamento consigo e com o mundo. Conclui-se que os sujeitos do estudo parecem esquematizar suas multifacetárias relações interpessoais a partir de uma organização psicossociológica do HIV/AIDS.<br>El objetivo de este estudio fue analizar las interfaces de las representaciones sociales con el cotidiano de las personas que conviven con VIH/Sida. El enfoque fue cualitativo, descriptivo, basado en la Teoría de las Representaciones Sociales. El escenario fue un hospital universitario en Rio de Janeiro. Participaron 13 sujetos. Los datos fueron recolectados por entrevistas y fue hecho el análisis léxico a través del software Alceste 4.7. El grupo temático analizado abarca las clases 2, 4 y 5. Dimensiones afectivas fueron identificadas en las representaciones de los pacientes sobre los cuidados de enfermería. El preservativo es la imagen de la principal forma de prevenir el Sida. La principal forma de hacer frente a la enfermedad es la negación. Se concluye que la rutina de los pacientes ocurre en un campo lleno de tensiones pero la actitud frente a la terapia antirretroviral es positiva y los pacientes parecen sentirse parte del proceso de cuidado.<br>This study aimed to analyze social relationships made by hospitalized people who live with HIV under their social representations of AIDS. It was used a descriptive and qualitative approach based on the Social Representations Theory. Data was collected in a teaching hospital from Rio de Janeiro, where 13 people were interviewed. Data were collected through interviews and analyzed based on lexical analysis using Alceste 4.7 software. The analysis covers the thematic group classes 2, 4 and 5. Social relationships built at virus exposure situations, at nursing care process and at the sickness confront context are revealed, such as relationships kept within themselves and with the world too. It was concluded that the patients seem to diagram their complex relationships by a psychosocial organization of HIV/Aids

    O perfil da mulher portadora de HIV/AIDS e sua adesão à terapêutica antirretroviral

    Get PDF
    Esse trabalho teve como objetivos caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico, os comportamentos em saúde, crenças e atitudes sobre a doença e o tratamento de mulheres com HIV/AIDS atendidas no serviço ambulatorial de um hospital universitário do interior de São Paulo, bem como identificar fatores que interferem na adesão à terapêutica antirretroviral. Os sujeitos do estudo foram 60 mulheres acompanhadas no serviço. Os dados foram colhidos por meio de entrevista semiestruturada. As mulheres tinham idade média de 39,8 (desvio padrão 9,1) anos, baixa escolaridade, condições socioeconômicas insatisfatórias e mantinham relacionamento estável. A relação heterossexual foi a forma mais frequente de infecção; 55% das mulheres já abandonaram o tratamento e alegavam como principais motivos os esquemas terapêuticos impostos, os efeitos colaterais dos antirretrovirais, o enfrentamento psicológico da doença e o pesar iminente da morte; 35% delas não atingiram critérios de adesão considerando-se o uso de 95% da terapêutica antirretroviral prescrita

    Revelando o vírus, ocultando pessoas: exames de monitoramento (CD4 e CVP) e relação médico-paciente no contexto da AIDS Disclosing the virus, hiding the patients: follow-up tests (CD4 and VL) and the physician-patient relationship in the AIDS setting

    No full text
    O objetivo deste artigo é discutir os significados associados aos exames de contagem de linfócitos CD4 e quantificação da carga viral plasmática do HIV (CVP) para pacientes vivendo com AIDS e médicos da atenção, buscando analisar os reflexos de sua crescente utilização na relação terapêutica. Foi realizado um estudo qualitativo em dois centros de referência em HIV/AIDS com observação participante e entrevistas semi-estruturadas com 27 pacientes vivendo com AIDS e quatro médicos. A observação das consultas médicas mostrou que elas são rápidas, objetivas e centradas no resultado dos exames CD4 e CVP, o que reforça uma visão hegemônica do saber médico e uma perspectiva biomédica que instrumentaliza a sua prática. Para médicos e pacientes, os exames passam a refletir a "verdade" sobre a doença do paciente em detrimento da anamnese e do exame clínico, fato que se reflete na relação terapêutica e na desatenção por parte dos médicos à subjetividade dos pacientes. Mais do que nunca há necessidade da retomada da prática da boa clínica e do reconhecimento do papel do sujeito na prática da medicina como arte de curar.<br>The aim of this study is to discuss the meanings associated with the CD4 lymphocyte count and HIV plasma viral load (VL) for patients living with AIDS and the attending physicians, seeking to analyze the impacts of the increasing use of these tests in the treatment setting. A qualitative study was performed in two HIV/AIDS referral centers with participant observation and semi-structured interviews with 27 patients living with AIDS and four physicians. Observation of the medical consultations showed that they are quick, objective, and centered on the CD4 and VL test results, thus reinforcing a hegemonic view of medical knowledge and a biomedical perspective that instrumentalizes their practice. For physicians and patients, the tests tend to reflect the "truth" on the patient's disease, to the detriment of the patient history and clinical examination, impacting the therapeutic relationship and leading to the physician's lack of attention to the patients' subjectivity. More than ever, there is a need to reclaim good clinical practice and acknowledge the subject's role in medical practice as a healing art
    corecore