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    Exercício físico como intervenção terapêutica na depressão em idosos / Physical exercise as therapeutic intervention in depression in the elderly

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    A presença da depressão na população idosa está intensificando concomitante ao aumento dessa classe etária, devido a fatores como luto, abandono e doenças incapacitantes que estão presentes no cotidiano desses indivíduos. Dessa forma, a prática do exercício físico surge como uma forma de tratamento acessível, barata, não farmacológica e capaz de gerar nos idosos benefícios que excedem os efeitos antidepressivos, uma vez que promovem sua saúde mental e física. Portanto é imprescindível esclarecer a razão pela qual a prática de exercício físico consegue tratar a depressão em idosos, que são indivíduos que majoritariamente apresentam multimorbidades. Este artigo visa apresentar uma revisão narrativa sobre os efeitos que a realização de exercício físico tem sobre a depressão em pessoas idosas

    Cirurgia citorredutora associada à quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC) em pacientes com carcinomatose peritoneal de câncer gástrico

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    RESUMO: O câncer gástrico associado a uma carcinomatose peritoneal (CP) apresentam um prognóstico desfavorável e uma sobrevida curta devido à inexistência de modalidades terapêuticas efetivas. Nas últimas décadas, a cirurgia citorredutora combinada à quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC) tem sido considerada uma modalidade de tratamento promissora para o câncer gástrico com CP. No entanto, também tem sucedido inúmeros debates sobre a eficácia e segurança desta nova abordagem. Este trabalho tem como objetivo principal analisar na literatura a segurança e a eficácia da quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC) combinada com a cirurgia citorredutora com ênfase no tratamento da carcinomatose peritoneal de câncer gástrico. Revisão integrativa da literatura com abordagem quantitativa sobre segurança e eficácia da HIPEC e a cirurgia citorredutora em pacientes com carcinomatose peritoneal de câncer gástrico. Foram buscados artigos nas plataformas PubMed e SciELO com os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): cirurgia citorredutora, quimioterapia intraperitoneal hipertérmica, carcinomatose peritoneal de câncer gastrointestinal. Foram incluídos 18 artigos publicados nos últimos 5 anos que se adequaram ao objetivo do trabalho e excluídos estudos com animais.   Dentre os artigos incluídos, oito deles evidenciaram que a cirurgia citorredutora (CRS) combinada à quimioterapia Intraperitoneal hipertérmica (HIPEC) melhora a sobrevida no câncer gástrico com carcinomatose peritoneal. Um artigo relatou que essa abordagem terapêutica ainda está associada a altas taxas de morbimortalidade, entretanto tal afirmação se contradiz em dois artigos, que constatam que CRS-HIPEC não aumenta a morbidade pós-operatória. Ademais, sete artigos apontaram que o uso combinado da cirurgia citorredutora à quimioterapia Intraperitoneal hipertérmica é mais eficaz que a utilização da CRS isolada. Grande parte da literatura analisada, defende a eficácia e a segurança sobre o uso da cirurgia citorredutora (CRS) combinada à quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC), quando realizada com profissionais experientes no procedimento. Segundo HANAN em 2018, pacientes com carcinomatose peritoneal submetidos a CRS e HIPEC tiveram sobrevida global de 81,3% em 1 ano, o que demonstra grande avanço, já que a sobrevida global da doença varia de 3 a 6 meses. Para melhor eficácia do tratamento, a CRS e o HIPEC devem ser associados simultaneamente, além de ser imprescindível o uso profilático da HIPEC para a não reincidência do carcinoma

    INFLUÊNCIA DA PANDEMIA DE COVID-19 NA COBERTURA DE MAMOGRAFIA EM GOIÁS, BRASIL: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE 2015 A 2020

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    Introdução: O câncer de mama é o câncer mais incidente em mulheres no mundo e a mamografia é o único exame cuja aplicação em programas de rastreamento apresenta eficácia comprovada na redução da mortalidade por câncer de mama. No entanto, o cenário pandêmico da Covid-19 causou uma acentuada diminuição na procura dos pacientes para a realização mamografia. Objetivo: Analisar os reflexos da pandemia do COVID-19 na cobertura do exame de mamografias realizadas em Goiás, comparando os resultados encontrados com o apuramento dos anos entre 2015 a 2020. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional descritivo em que foram analisados dados acerca de pacientes com faixa etária entre 40 anos ou mais, que realizaram mamografias no estado de Goiás no período de 2015 a 2020 através do DATASUS, TABNET. Resultados: Em 2015, foram realizados um total de 68.681. Em 2016, obteve-se um aumento de 7.321 exames de mamografia anuais. No ano 2017 notou-se diminuição no total de exames anuais de mamografias realizadas. Em 2018 o número total de mamografias feitas anuais voltou a crescer, porém, se manteve abaixo do limiar alcançado em 2016. Em 2019 um total de 89.572 mamografias foram executadas. Em 2020 47.320 mamografias foram realizadas. Discussão: 2020 foi o ano em que ocorreu o maior percentual de decréscimo na cobertura do exame de mamografia em Goiás, Brasil. Diante desse cenário desencorajador à busca por realização de mamografias aliado ao medo de infecção pelo Sars-CoV-2 em ambiente hospitalar, cerca de 4.000 casos de câncer de mama provavelmente não foram diagnosticados em 2020. Conclusão: Após o início da pandemia houve uma queda significativa na quantidade de rastreios realizados no estado de Goiás. Faz-se necessário, portanto, observar como a diminuição da quantidade de mamografias pode afetar negativamente a incidência do câncer de mama

    A EFICÁCIA E SEGURANÇA DA VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19 EM GESTANTES: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

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    Pregnancy changes a woman's physiology, placing her at greater risk in relation to Covid-19, with more serious developments, creating a greater need for adequate, effective and safe vaccination against Covid-19. However, the vaccines currently accepted for pregnant women are specific as category B. In the meantime, the objectives of the present study are to elucidate which vaccines against Covid-19 are safe for pregnant women, their adverse effects and the vaccination program. The currently safe vaccines for gestational administration are Pfizer and CoronaVac. Through studies carried out on animals, the vaccines did not show teratogenic effects, in addition to not demonstrating adverse effects. Pain at the injection site was the most frequently reported adverse effect. Vaccinations should preferably be carried out before the third trimester. Vaccination should be avoided during flu-like illness and should not be administered concomitantly with another vaccine. Vaccination of pregnant women must be subject to an individualized assessment, shared between the pregnant woman and her doctor.El embarazo cambia la fisiología de la mujer, poniéndola en mayor riesgo en relación al Covid-19, con resultados más graves, creando una mayor necesidad de una vacunación adecuada, eficaz y segura contra el Covid-19. Sin embargo, las vacunas actualmente aceptadas para mujeres embarazadas se clasifican en la categoría B. Mientras tanto, los objetivos del presente estudio son dilucidar qué vacunas contra Covid-19 son seguras para las mujeres embarazadas, sus efectos adversos y el programa de vacunación. Las vacunas actualmente seguras para administración gestacional son Pfizer y CoronaVac. Mediante estudios realizados en animales, las vacunas no mostraron efectos teratogénicos, además de no demostrar efectos adversos significativos. El dolor en el lugar de la inyección fue el efecto adverso informado con mayor frecuencia. Las vacunas deben realizarse preferentemente antes del tercer trimestre. Se debe evitar la vacunación durante una enfermedad similar a la gripe y no se debe administrar otra vacuna concomitantemente. La vacunación de las mujeres embarazadas debe estar sujeta a una evaluación individualizada, compartida entre la mujer embarazada y su médico.A gestação altera a fisiologia da mulher, colocando-a em maior risco em relação a Covid-19, com desfechos mais graves, criando uma necessidade maior de adequada vacinação eficaz e segura contra a Covid-19. Porém, as vacinas atualmente aceitas para gestantes são classificadas como categoria B. Nesse ínterim, os objetivos do presente estudo consistem em elucidar quais vacinas contra a covid-19 são seguras para gestantes, seus efeitos adversos e o programa vacinal. As vacinas seguras atualmente para administração gestacional são a Pfizer e CoronaVac. Através dos estudos feitos em animais, as vacinas não mostraram efeitos teratogênicos, além de não demonstrarem efeitos adversos significativos. A dor no local da injeção foi o efeito adverso relatado com maior frequência. As vacinas, devem ser realizadas, preferencialmente, antes do terceiro trimestre. Deve ser evitado a vacinação durante síndrome gripal e não deve ser administrada concomitante outra vacina. A vacinação das gestantes, deverá ser condicionada a uma avaliação individualizada, compartilhada entre a gestante e seu médico
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