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    Levanta-te e anda! Duas palavras sobre o passado, o presente e o futuro dos deficientes na África

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    Why are so many blind children in Ruanda? Why is physical impairment still a scourge and a stigma in African lands? What is going to be the legacy of this generation for the handicapped people of year 2050, when human population on Earth is estimated to be of 10 billion? This article focuses the effort of European missionaries to fight physical impairment in Africa. Setting aside the anti-European clichés and political correctness, one has to admit that Western performance in Africa has brought vital benefits for the handicapped as well as for African people in general.Por que há tantas crianças cegas em Ruanda? Por que a deficiência é ainda hoje um flagelo e um estigma em terras africanas? Qual será o legado desta geração para o deficiente do ano 2050, quando a população da Terra deverá atingir a cifra de dez bilhões? Este artigo concentra-se na atuação de missionários europeus e do seu esforço para combater a deficiência na África. Deixando de lado os clichês e a correção política, é-se obrigado a admitir que a presença ocidental na África tem trazido benefícios vitais não só para os deficientes, mas para a população africana em geral

    América Latina e modernidade

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    Este artículo se propone exponer y analizar la relación entre Latinoamérica y la Modernidad. Dedicaremos especial atención al fenómeno de la exclusión, destacando cuestiones de orden histórica, antropológica y lingüística. Además de la pesquisa bibliográfica, los datos recogidos para la elaboración de estas líneas son resultado de la experiencia personal del autor durante un viaje de doce meses a través del continente latinoamericano

    LEITURA DE SARAMAGO - ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

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    Olha as coisas como ser os meus olhos não estivessem habituados

    Aleijadinho, escultor único por tres motivos: venció las dificultades inherentes al arte, la esclavitud y la minusvalía

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    This article deals with some aspects of the sculptural work of the Brazilian artist Antônio Francisco Lisboa, dubbed Aleijadinho (“the small cripple”) due to the physical deformations he had. He starred in Brazilian colonial art, with his projects of churches, his carvings and statues, all of them of religious nature. Slave by birth, Aleijadinho is a living metaphor of the mix of races that influenced and still influences the process of cultural development not only of Brazil, but of America as a whole.Este artículo trata de algunos aspectos de la obra escultórica del artista brasileño Antônio Francisco Lisboa, apodado Aleijadinho (“el pequeño estropeado”) debido a las deformaciones físicas que tenía. Protagonizó el arte colonial brasileño, con sus proyectos de iglesias, tallas y estatuas, todas ellas de carácter religioso. Hijo de un portugués blanco y de una esclava negra, Aleijadinho es metáfora viva de la mezcla de razas que tanto influyó y todavía influye en el proceso de formación cultural no sólo de Brasil, sino que de América en su totalidad

    Descobrimentos portugueses: Não se corrigem imaginários

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    Este artigo busca um entendimento entre as bases mitológicas e históricas que fundamentaram o evento singular dos Descobrimentos Portugueses

    DOIS OU TRÊS TEMAS DA ESTÉTICA NA GRÉCIA ANTIGA

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    Stressing the originality of the Greeks as the creators of philosophy, this article focuses some of the themes they developed in the aesthetic field

    Brasil: Arte no Período Colonial

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    Este artigo trata da arte produzida em terras brasileiras durante o períodocolonial. Dada a complexidade do assunto, e estando a arte inserida no contextomais amplo da cultura, convém uma abordagem preliminar de caráter panorâmico.Antes, porém, cabe um esclarecimento. Tomo a palavra “cultura” do contexto emque é comumente utilizada em Antropologia. Tem-se por essencial a diferençaentre o procedimento humano ditado pela biologia e o que provém da assimilaçãocultural. Nas palavras do antropólogo norte-americano Mischa Titiev

    Gerd: pouco tempo depois

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    HOMENAGEM AO PROFESSOR EMÉRITO EDUARDO PORTELLA (1932-2017)

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    Crítico literário, professor titular e emérito, conferencista e pesquisador de renome mundial, ex-ministro da Educação e membro da Academia Brasileira de Letras, Eduardo Portella é, literalmente, uma personagem imortal. Tive a honra de ser seu aluno de doutorado, orientando de pós-doutorado, colega e amigo. A conferência em apreço é um panorama da sua vida e de sua obra, destacando sua importância não só para a comunidade acadêmica da UFRJ, mas também da própria cultura brasileira como um todo. Portella considerava-se fundamentalmente escritor e educador. Escrevia com fertilidade e competência. Fundou e (nos últimos anos) dirigiu a Editora Tempo Brasileiro, referência nuclear para a cultura brasileira. Tomava o conceito de educação no sentido literal (cf. latim: educere, conduzir para fora) e dava-lhe aplicação prática imediata, levando seus discípulos para fora de si mesmos, convidando-os incessantemente a ingressar num mundo outro. Eduardo Portella era anfitrião e guia nessa transição do não-saber para o saber. Amava a Espanha em que morou e os espanhóis com quem tanto conviveu e aprendeu. Sabia de cor passagens de Cervantes, Camões, Quevedo, Teresa D’Ávila, João da Cruz, Calderón, Vieira e outros tantos gigantes do Siglo de Oro ibérico. Mas sua maior afinidade parecia estar com os membros da Generación de 98; Menéndez Pidal, Pío Baroja, Juan Ramón Giménez e Miguel de Unamuno estavam entre seus favoritos. Identificava-se com Marcelino de Menéndez Pelayo e foi discípulo digno de José de Ortega y Gasset, seguramente uma das inteligências mais luminosas do século XX. É quase certo haver sementes orteguinas na informalidade do estilo literário e didático de Portella. Para os negócios e a administração de empresas não era dotado, costumava admitir. Eduardo Portella foi duramente atingido pela morte de Franco Portella, seu irmão e braço direito na Tempo Brasileiro, ocorrida há uns cinco anos. É sentença sua: “Não nasci para vender livros; nasci para escrevê-los e dá-los”. Generoso, Portella adotou o hábito partilhar o muito que tinha; dava-nos incessantemente fatias pródigas de sua alegria inabalável, do seu tempo, do seu saber e não se cansava de presentear-nos com livros seus e de outros autores editados pela Tempo Brasileiro (José Guilherme Merquior, Lévy-Strauss, Habermas e tutti quanti). Referência obrigatória nos estudos de Teoria Literária, Portella foi, também, um grande comentador. É dele um dos estudos mais consistentes já feitos sobre a vida e a obra do Padre José de Anchieta (1534-1597), espanhol de nascimento e brasileiro por escolha própria – primeiro santo do Brasil e pioneiro da Literatura nacional, com suas peças teatrais, seus poemas e sua epopeia. Membro da UNESCO, Portella conviveu com personagens do calibre de Octavio Paz e Miguel León-Portilla (com quem era frequentemente confundido pelo correio internacional). Espera-se que a conferência proposta valha como estímulo para pesquisas mais aprofundadas sobre a vida e a obra deste gigante da UFRJ e da própria cultura nacional que foi o baiano Eduardo Mattos Portella.   Palavras-chave: Eduardo Portella, UFRJ, cultura naciona

    Acessibilidade na UFRJ: desafios e perspectivas

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    É louvável que nossa universidade se torne mais acessível aos deficientes, e isso nas três categorias que compõem o corpus universitarium: estudantes, funcionários e docentes. Claro está que as iniciativas e medidas viabilizadoras do acesso dos deficientes à UFRJ precisam ocorrer não apenas no sentido físico, mas também no imaterial da convivência humana. Ambas as instâncias requerem adaptações. Trata-se de incluir o deficiente, o que significa que a sociedade em geral precisa se adaptar a ele (e.g., adaptações urbanísticas e arquitetônicas no campus, que favoreçam a locomoção do cego usuário de bengala); conta-se, obviamente, com a recíproca, que é a da integração: o próprio deficiente esforça-se para adaptar-se à sociedade em geral (e.g., o aprendizado do uso da bengala por parte do cego). No caso particular da UFRJ, entendo, salvo melhor juízo, que todo e qualquer projeto de acessibilidade deve ter como pré-requisito a segurança interna do campus, que tem deixado muito a desejar. Também é preciso que tais projetos concentrem-se essencialmente nas coisas a realizar; de que vale a utilização de um vocabulário adocicado para tratar da deficiência (e.g., “portador de deficiência”, pessoa com deficiência”, PPD etc.) se a realidade do deficiente continua amarga nos mais diversos aspectos da vida? Longe de beneficiar o deficiente, o vocabulário politicamente correto anestesia a consciência coletiva, dando a impressão de que, evitando certas palavras em prol de outras, cada um “já fez a sua parte”. Na Espanha, por exemplo, o vocabulário politicamente correto não tem vez; em contrapartida, o deficiente é respeitado e as leis em seu favor são cumpridas. Em vez de “discutirmos palavras”, entendo, salvo melhor juízo, que é hora de fazer coisas concretas em prol do deficiente. Aproveitando o contexto, penso também ser mais do que hora de investirmos no sentido originário da palavra universidade, descendente do termo latino universalia, por sua vez derivado da expressão unus versus alia: “um em relação aos outros”, ou, se preferirmos, “um por todos e todos por um”
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