9 research outputs found

    Macacos-prego usam somente protoferramentas para quebrar frutos de jatobá em ambiente urbano

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    The goal of this study was to describe a nut-cracking behavior by six adult bearded capuchin monkeys of a group living on an urban protected area called Bosque Bougainville in the city of Goiânia, central Brazil. The nut-cracking events, occurring with jatobá (Hymenaea stygonocarpa Mart.), were recorded in digital video and classified in terms of behavioral categories of nut-cracking: proto-tool use and tool-use. The nut-cracking behavior was also quantified and analyzed by means of TOTE motor unit categories. All jatobá nut-cracking events records were of the proto-tool use category. The successful jatobá nut-cracking (complete TOTE motor units) occurred in most of the recorded events for all animals. The absence of tool-use records was explained by the ecological circumstances at the Bosque Bougainville and by the high level of efficacy of proto-tool used in jatobá nut-cracking.Keywords: foraging, tools, motor control, animal cognition.O objetivo deste estudo foi descrever o comportamento de quebra de frutos por seis macacos-prego adultos de um grupo habitando uma área urbana de proteção ambiental denominada Bosque Bougainville, na cidade de Goiânia, Centro-oeste, Brasil. Os eventos de quebra de frutos, que ocorreram com jatobá (Hymenaea stygonocarpa Mart.), foram registrados em vídeo digital e classificados em termos de categorias comportamentais de quebra de frutos: protoferramenta e ferramenta. O comportamento de quebra de frutos também foi quantificado e analisado por meio de categorias de unidades motoras TOTE. Todos os eventos de quebra de fruto de jatobá registrados foram da categoria protoferramenta. A quebra bem-sucedida (unidades motoras TOTE completas) de frutos de jatobá ocorreu na maioria dos eventos registrados para todos os animais. A ausência de registros de uso de ferramentas é tentativamente explicada pelas circunstâncias ecológicas do Bosque Bougainville e pelo alto nível de eficácia do comportamento de quebra de fruto de jatobá por meio do uso de protoferramenta.Palavras-chave: forrageio, ferramentas, controle motor, cognição animal

    Influência da indução de dor sobre o comportamento exploratório de camundongos albinos (Mus musculus) no labirinto em cruz elevado

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    Há na literatura controvérsia quanto ao efeito da estimulação nociceptiva pelo ácido acético sobre o comportamento exploratório do camundongo no LCE. Desse modo, o objetivo principal do presente estudo foi avaliar o efeito da indução experimental de dor pelo ácido acético sobre a expressão do comportamento exploratório de camundongos albinos submetidos ao LCE. 23 animais experimentais, Mus musculus albinos adultos, foram distribuídos em dois grupos: ACA (n=11) e SAL (n=12). No grupo ACA os animais foram tratados com 0,1 ml/10g de ácido acético 0,6% i.p. No grupo SAL, os animais receberam injeção i.p. de salina. Uma hora depois, os animais foram expostos, individualmente, ao LCE por cinco minutos. Registrou-se o tempo de permanência nos braços abertos e fechados do LCE. Observou-se diferença estatisticamente significativa (F1,12=57,09, p<0,05) na duração média dos tempos de permanência nos compartimentos do LCE entre os animais dos dois grupos. Os sujeitos do grupo ACA exploraram os braços abertos por mais tempo do que os sujeitos do grupo SAL. Acredita-se que as contorções resultantes da administração do ácido acético poderiam interferir no tigmotatismo mediado pelos movimentos das vibrissas mistaciais. Concluiu-se que a indução de dor aumenta a duração do comportamento exploratório do camundongo no LCE. Sugere-se a realização de novos estudos que: 1) avaliem o efeito da exposição crônica a estímulos dolorosos na expressão da ansiedade; e 2) investiguem empiricamente a hipótese de influência das contorções resultantes da administração do ácido acético no tigmotatismo e, consequentemente, no comportamento exploratório de camundongos expostos ao LC

    Teste de constrição abdominal não apresenta efeito sobre o comportamento exploratório de camundongos albinos (mus musculus) no labirinto em cruz elevado

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    Apesar da realização de vários trabalhos sobre os efeitos antinoceptivos do confinamento de camundongos nos braços abertos do labirinto em cruz elevado (LCE), poucos estudos investigaram o efeito da estimulação nociceptiva sobre o comportamento exploratório propriamente dito. Além, não há consenso na literatura acerca da influência da estimulação nociceptiva sobre o comportamento exploratório do camundongo no LCE. Portanto, o objetivo deste trabalho foi investigar o efeito do teste de constrição abdominal sobre o comportamento exploratório de camundongos albinos no LCE. Camundongos albinos (Mus musculus) adultos foram distribuídos em dois grupos: ACA (n=05) e SAL (n=05). No grupo ACA, os animais foram tratados com 0,05 ml/kg de ácido acético 0,6% i.p. No grupo SAL, os animais receberam injeção i.p. de salina. Uma hora depois, os animais foram expostos, individualmente, ao LCE por cinco minutos. Registrou-se o tempo de permanência nos braços abertos do LCE. Não foi observada diferença estatisticamente significativa (t=-0,21999, p<0,001) na duração média dos tempos de permanência nos compartimentos do LCE entre os animais dos dois grupos. . Devido à influência ativadora da dor sobre a resposta fisiológica ao estresse, esperava-se que os sujeitos do grupo ACA permanecessem menos tempo nos braços abertos do LCE do que os do grupo SAL. Os presentes resultados indicaram que a dor resultante do teste de constrição abdominal parece não influenciar no comportamento exploratório de camundongos no LCE

    Alocação temporal vespertina das atividades de ratas albinas (Rattus norvegicus) de linhagem wistar lactantes em situação de biotério

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    O presente estudo teve como objetivo descrever a alocação temporal vespertina das atividades de ratas albinas lactantes em situação de biotério. Foram observadas 13 ratas albinas lactantes e acompanhadas de prole submetidas a ciclo claro-escuro natural. As observações dos comportamentos dos animais foram realizadas em duas fases distintas: assistemática (“ad libitum”) e sistemática (“scan sampling” ou varredura instantânea). As categorias comportamentais definidas ao final da fase de observação assistemática foram: sono/dormir, limpeza, bebida, exploração, forrageio/alimentação, cuidado parental, descanso, indefinido/outros. A categoria “Sono” (34,96%, n=359) predominou sobre todas as demais na fase assistemática. Já na fase de observação sistemática a maior proporção de registros instantâneos esteve relacionada à categoria “Sono”. Apenas nos intervalos 18:50-19:15 e 19:20-19:45 a maior proporção dos registros correspondeu à categoria “Forrageio/alimentação” (30,08% e 35,54%, respectivamente para cada intervalo de tempo). Os resultados estão de acordo com a literatura e foram analisados em termos de ritmicidade circadiana e da característica predominantemente notívaga do Rattus norvegicus

    Alocação temporal vespertina das atividades de ratas albinas (Rattus norvegicus) de linhagem wistar lactantes em situação de biotériodoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrv.2013.111.427432

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    O presente estudo teve como objetivo descrever a alocação temporal vespertina das atividades de ratas albinas lactantes em situação de biotério. Foram observadas 13 ratas albinas lactantes e acompanhadas de prole submetidas a ciclo claro-escuro natural. As observações dos comportamentos dos animais foram realizadas em duas fases distintas: assistemática (“ad libitum”) e sistemática (“scan sampling” ou varredura instantânea). As categorias comportamentais definidas ao final da fase de observação assistemática foram: sono/dormir, limpeza, bebida, exploração, forrageio/alimentação, cuidado parental, descanso, indefinido/outros. A categoria “Sono” (34,96%, n=359) predominou sobre todas as demais na fase assistemática. Já na fase de observação sistemática a maior proporção de registros instantâneos esteve relacionada à categoria “Sono”. Apenas nos intervalos 18:50-19:15 e 19:20-19:45 a maior proporção dos registros correspondeu à categoria “Forrageio/alimentação” (30,08% e 35,54%, respectivamente para cada intervalo de tempo). Os resultados estão de acordo com a literatura e foram analisados em termos de ritmicidade circadiana e da característica predominantemente notívaga do Rattus norvegicus

    TESTE DE CONSTRIÇÃO ABDOMINAL NÃO APRESENTA EFEITO SOBRE O COMPORTAMENTO EXPLORATÓRIO DE CAMUNDONGOS ALBINOS (Mus musculus) NO LABIRINTO EM CRUZ ELEVADOdoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1327

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    Apesar da realização de vários trabalhos sobre os efeitos antinoceptivos do confinamento de camundongos nos braços abertos do labirinto em cruz elevado (LCE), poucos estudos investigaram o efeito da estimulação nociceptiva sobre o comportamento exploratório propriamente dito. Além, não há consenso na literatura acerca da influência da estimulação nociceptiva sobre o comportamento exploratório do camundongo no LCE. Portanto, o objetivo deste trabalho foi investigar o efeito do teste de constrição abdominal sobre o comportamento exploratório de camundongos albinos no LCE. Camundongos albinos (Mus musculus) adultos foram distribuídos em dois grupos: ACA (n=05) e SAL (n=05). No grupo ACA, os animais foram tratados com 0,05 ml/kg de ácido acético 0,6% i.p. No grupo SAL, os animais receberam injeção i.p. de salina. Uma hora depois, os animais foram expostos, individualmente, ao LCE por cinco minutos. Registrou-se o tempo de permanência nos braços abertos do LCE. Não foi observada diferença estatisticamente significativa (t=-0,21999, p&lt;0,001) na duração média dos tempos de permanência nos compartimentos do LCE entre os animais dos dois grupos. . Devido à influência ativadora da dor sobre a resposta fisiológica ao estresse, esperava-se que os sujeitos do grupo ACA permanecessem menos tempo nos braços abertos do LCE do que os do grupo SAL. Os presentes resultados indicaram que a dor resultante do teste de constrição abdominal parece não influenciar no comportamento exploratório de camundongos no LCE

    Influência da indução de dor sobre o comportamento exploratório de camundongos albinos (Mus musculus) no labirinto em cruz elevadodoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrv.2013.111.610614

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    Há na literatura controvérsia quanto ao efeito da estimulação nociceptiva pelo ácido acético sobre o comportamento exploratório do camundongo no LCE. Desse modo, o objetivo principal do presente estudo foi avaliar o efeito da indução experimental de dor pelo ácido acético sobre a expressão do comportamento exploratório de camundongos albinos submetidos ao LCE. 23 animais experimentais, Mus musculus albinos adultos, foram distribuídos em dois grupos: ACA (n=11) e SAL (n=12). No grupo ACA os animais foram tratados com 0,1 ml/10g de ácido acético 0,6% i.p. No grupo SAL, os animais receberam injeção i.p. de salina. Uma hora depois, os animais foram expostos, individualmente, ao LCE por cinco minutos. Registrou-se o tempo de permanência nos braços abertos e fechados do LCE. Observou-se diferença estatisticamente significativa (F1,12=57,09, p&lt;0,05) na duração média dos tempos de permanência nos compartimentos do LCE entre os animais dos dois grupos. Os sujeitos do grupo ACA exploraram os braços abertos por mais tempo do que os sujeitos do grupo SAL. Acredita-se que as contorções resultantes da administração do ácido acético poderiam interferir no tigmotatismo mediado pelos movimentos das vibrissas mistaciais. Concluiu-se que a indução de dor aumenta a duração do comportamento exploratório do camundongo no LCE. Sugere-se a realização de novos estudos que: 1) avaliem o efeito da exposição crônica a estímulos dolorosos na expressão da ansiedade; e 2) investiguem empiricamente a hipótese de influência das contorções resultantes da administração do ácido acético no tigmotatismo e, consequentemente, no comportamento exploratório de camundongos expostos ao LC

    Análise da habilidade percepto-motora de um grupo semi-cativo de macacos-prego (sapajus libidinosus, spix, 1823)

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    O objetivo do presente estudo foi analisar a habilidade-percepto motora dos indivíduos adultos de um grupo de macacos-prego (Sapajus libidinosus). Quantificou-se uma amostra aleatória de 500 eventos de quebra de jatobá pelos animais. Verificou-se que houve uma relação inversamente proporcional entre a duração média da subfase “testar” e o número médio de subunidades “testar-operar” de unidades motoras TOTE. Os resultados foram semelhantes aos descritos em estudos anteriores com primatas humanos e não-humanos
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