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Do Araguaia à Democracia. O Estado Brasileiro e a Violência Política no Pará
O objetivo deste artigo é propor uma interpretação sobre elementos de continuidade – bem como algumas inflexões importantes – na atuação do Estado brasileiro para fomentar violência política desde a época de combate à guerrilha do Araguaia, nos conflitos de terra e em outras lutas sociais subsequentes no Sul do Pará, até os anos de vigência do Estado democrático de direito. Se, nas operações para a eliminação dos militantes comunistas, forjou-se um aparato de repressão política, os anos seguintes inauguram um novo ciclo de monitoramento, tortura e assassinato na região que acompanha e sustenta o desenvolvimento capitalista na Amazônia. Além dessa estrutura de perseguição ganhar controle político e da entrada em cena de novos atores, camponeses, posseiros, religiosos e indígenas passam a ser considerados inimigos da nação
Pablo González Casanova (1922-2023), um grande latino-americanista
 
The Bolivian political crisis and the indigenous autonomy
Neste trabalho, parto da última crise política boliviana para mostrar como a forte mobilização social, entre os anos de 2000 e 2005, rompeu com as fronteiras do campo da política institucional. Apesar da ascensão de representantes dos setores indígenas e camponeses, em 2006, a crise política não chegou ao fim. Ela adquiriu novas características. A partir de 2006, os papéis se inverteram: aqueles que haviam sido deslocados do controle do poder político nacional buscavam a desestabilização institucional; enquanto os movimentos sociais, que haviam levado à desestabilização dos governos anteriores, colocavam-se como defensores da nova ordem. Com a superação da crise e o retorno à conjuntura ordinária, as fronteiras do campo foram redefinidas e novos espaços de participação foram criados para os atores indígenas. A redefinição do campo da política institucional veio acompanhada do projeto de criação do Estado Plurinacional, que aponta para o reconhecimento de distintas formas de organizações sociais e políticas existentes dentro do território boliviano. Este trabalho procura explicar igualmente como a rearticulação do campo da política institucional influenciou na reestruturação estatal anunciada. Para tanto, analiso os debates sobre as autonomias indígenas e a criação da autonomia guarani no município de CharaguaThe last Bolivian political crisis and the important associated social mobilization, between the years of 2000 and 2005, rendered the boundaries of the institutional politics field fluid. Despite the rising of indigenous and peasants groups in 2006, the political crisis was not overcome. Since 2006, the long standing roles in Bolivian politics have changed: those who had been replaced in control of national political power now tried to disrupt institutional power; the social movements, whose actions worked to destabilize previous governments, now became the defenders of the new order. Once the political crisis of those years was overcome, the boundaries of the field were restructured and new spaces for the participation of indigenous actors were created. The redefinition of the institutional politics field resulted in the creation of the Plurinational State of Bolivia, where different forms of social and political organization that operate in Bolivia are given recognition in the redefinition of the state. This work also aims to shed light on how the reorganization of the institutional politics field has influenced the announced state restructure. With this purpose, I analyse the debates concerning the indigenous autonomies and the experience of the Guarani autonomy in Charagu
Luchas territoriales por las autonomías indígenas en Abya Yala : diálogos de saberes desde la Amazonía sur, Bolivia
Resumen: La presente publicación se enmarca en el trabajo colectivo del Grupo de Trabajo (CLACSO) “Pueblos indígenas, autonomías y derechos colectivos”, cuyo recorrido tuvo su inicio en el año 2013 a partir de la propuesta de problematizar la construcción de autonomías, poniendo énfasis en aquellas vinculadas a los procesos desplegados por organizaciones territoriales indígenas. La experiencia zapatista, el proceso constituyente boliviano, así como la gran diversidad de procesos organizativos por parte de comunidades y pueblos indígenas que luchan por su autodeterminación territorial a lo largo y ancho de Abya Yala, inspiraron y aportaron luces fundamentales en el camino de reflexión e intercambio que comenzó a transitar el grupo. Durante estos ocho años hemos realizado encuentros en diferentes países, articulando con diversas organizaciones territoriales que nos recibieron con gran calidez y con quienes compartimos experiencias de lucha y construcción autonómica.Tabla de contenidos:\nPrólogo/ Raúl Zibechi \nIntroducción / Luciana García Guerreiro y Fátima Monasterio Mercado \nPARTE I. Diálogos de saberes en el TIM (Amazonía sur, Bolivia) \nAutonomías indígenas en Bolivia. Los desafíos en la construcción de un nuevo pacto social plurinacional / Patricia Costas Monje y Pabel López \nRelatoría de nuestro viaje a Moxos: del Coloquio en Santa Cruz al Territorio Indígena Multiétnico (TIM) / Luciana García Guerreiro, Gisela Hadad, Betsy Malely Linares Sánchez y Rafaela Nunes Pannain \nDiálogos de saberes sobre autonomías y territorios en el Territorio Indígena Multiétnico de Bosque de Chimanes / Luciana García Guerreiro, Gisela Hadad y Fátima Monasterio Mercado\nPARTE II. Luchas por las autonomías en Abya Yala \nLa lucha por la autonomía de los pueblos amazónicos del Territorio Indígena Multiétnico de Bosque de Chimanes / Fátima Monasterio Mercado\nLa CONAIOC. El papel de los pueblos indígenas en la construcción de la Bolivia plurinacional / Patricia Costas Monje\nEl desprendimiento Iogys (2005-2015). Entre la fragmentación étnico-política y las prácticas autonómicas / Natalia Boffa \nReorganización comunitaria y defensa territorial del pueblo diaguita. La experiencia de la comunidad indígena \La Quebrada (Catamarca, Argentina) / Luciana García Guerreiro\nMemorias de la autonomía indígena de Cherán K ́eri / Malely Linares, Yunuén Torres, Rocelia Rojas, Rosa Isela Cleto, Mario Camarena, Juan Jerónimo y Alejandra del Ángel (integrantes de la fogata Kejtsitani) \nLa emergencia del cuarto nivel de gobierno y la lucha por el autogobierno indígena en Michoacán, México. El caso Pichátaro / \nOrlando Aragón Andrade \nFil: Guerreiro, Luciana García. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Ciencias Sociales. Instituto de Investigaciones Gino Germani; Argentina.Fil: Hadad, Gisela . Universidad de Buenos Aires. Facultad de Ciencias Sociales. Instituto de Investigaciones Gino Germani; Argentina