8 research outputs found

    A depressão à prova no BDI-II: Estudo das características psicométricas do instrumento numa amostra de estudantes universitários

    Get PDF
    O presente estudo providencia dados psicométricos do Beck Depression Inventory – Second Edition (BDI-II), uma das medidas de auto-descrição mais usadas a nível mundial na avaliação da severidade da depressão, numa amostra de estudantes universitários. Para tal, participaram 670 alunos do ISPA, que preencheram não só o BDI-II, mas também o State-Trait Anxiety Inventory (STAI) e o Inventário de Avaliação Clínica da Depressão (IACLIDE). Neste estudo, o BDI-II revelou ter uma boa consistência interna. No entanto, em relação à sensibilidade dos itens, constatou-se que quase metade deles tem dificuldades na discriminação entre indivíduos com scores elevados e indivíduos com scores baixos. No que diz respeito à validade, todos os dados convergiram para a sua comprovação. O BDI-II mostrou-se altamente correlacionado com o IACLIDE, evidenciando uma boa validade concorrente e convergente, e moderadamente correlacionado com o STAI, revelando desta forma uma boa validade discriminante. Através da análise factorial confirmatória e exploratória, não foi encontrada uma estrutura factorial comparável à reportada para a população académica norte americana, tendo-se revelado que o modelo factorial que melhor se adequa a esta população é constituído por quatro dimensões. Duma maneira geral, conclui-se que o BDI-II apresenta fiabilidade e validade adequadas, pelo que pode ser usado com confiança para a avaliação da depressão.ABSTRACT: This study provides psychometric data of Beck Depression Inventory - Second Edition (BDI-II), one of the self-report measures most used worldwide in assessing the severity of depression, in a sample of university students. To do so, 670 students of ISPA participated, which not only completed the BDI-II, but also the State-Trait Anxiety Inventory (STAI) as well as the Inventory of Clinical Depression Evaluation (IACLIDE). In this study, the BDI-II appeared to have a good internal consistency. However, in relation to the items sensitivity, it was found that almost half of them showed difficulties in discriminating between individuals with high and low scores. With regard to validity, all data converged to confirm it. The BDI-II was highly correlated with the IACLIDE, showing a good concurrent and convergent validity, and moderately correlated with the STAI, thus revealing a good discriminant validity. Through confirmatory and exploratory factor analysis, a factor structure comparable to the one reported to academic population in the US was not found, and it was revealed that the factor model that best fits this population consists of four dimensions. In general, one can conclude that the BDI-II has adequate reliability and validity; therefore, it can be used with confidence in the assessment of depression

    Boas práticas ao Serviço do Utente - Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE

    No full text
    O CHTS pretende e ambiciona na literacia em saúde, na vertente do cidadão, que haja mais igualdades em saúde e que, este cidadão perante a necessidade de tomar decisões de forma autónoma (muitas vezes de elevada complexidade), sobre a promoção de saúde, prevenção das doenças ou seu tratamento, esteja informado e com conhecimentos para o fazer. Pretende que o cidadão seja capaz de obter melhor acesso aos cuidados de saúde, usar e usufruir da forma mais adequada e, de forma intencional e consciente, possa obter os maiores benefíciospara a manutenção do seu estado de saúde. A OMS, define Literacia em Saúde como “o grau em que os indivíduos têm a capacidade de obter, processar e entender as informações básicas de saúde para utilizarem os serviços e tomarem decisões adequadas de saúde”, ou seja, a literacia em saúde contempla um conjunto de conhecimentos, atitudes, habilidades e até competências que capacitam a pessoa no acesso, compreensão das informações para que possa avaliar de forma critica a sua relevância no uso responsável desse conhecimento. Foi, neste contexto, que surgiu no CHTS uma nova ótica de leitura e de intervenção das suas equipas multidisciplinares, na consecução de projetos e ações que visam reforçar os níveis de literacia, de forma multidimensional e colaborativa, aproximando-se cada vez mais da centralidade no cidadão, bem como de uma maior eficiência e eficácia dos serviços, qualidade assistencial e satisfação do cidadão e profissional. Deve-se muito à capacidade dos profissionais de saúde, mesmo com diferenças de uns para outros, em identificar as necessidades das pessoas, em estarem disponíveis para promover mudança, a avaliar diariamente o nível de compreensão, capacidades para realizar tarefas prescritas, motivação e nível de mudança comportamental do cidadão, tendo em conta a sua idade e o seu estado de saúde. José Ribeiro Nunes, Enf. Diretor, Prefácioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Ciência, Crise e Mudança. 3.º Encontro Nacional de História das Ciências e da Tecnologia. ENHCT2012

    No full text
    III Encontro Nacional de História das Ciências e da Tecnologia. O Centro de Estudos de História e Filosofia da Ciência, organiza o 3.º Encontro Nacional de História da Ciência e da Técnica, sob o tema «Ciência, Crise e Mudança» que tem lugar na Universidade de Évora, nos dias 26, 27 e 28 de Setembro de 2012. O Primeiro Encontro Nacional de História da Ciência teve lugar em 21 e 22 Julho de 2009, no seguimento do programa de estímulo ao de¬senvolvimento da História da Ciência em Portugal e de valorização do património cultural e científico do País, lançado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) em 31 de Janeiro desse ano. A sua organização coube a investigadores do Instituto de História Contemporânea (IHC), da FCSH da UNL, e do Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM), em cujas instalações se realizou. De en¬tre as conclusões do Encontro, destacou-se a de realizar periodicamen¬te novos Encontros Nacionais, a serem organizados de forma rotativa por diferentes centros e núcleos de investigadores. Na sequência deste Primeiro Encontro, o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (CIUHCT) organizou, entre 26 e 28 de Julho de 2010, o II Encontro, dedicado ao tema “Comunicação das Ciências e da Tecnologia em Portugal: Agentes, Meios e Audiências”. Cabe agora ao CEHFCi cumprir o que foi decidido no final deste Encontro. Na situação económica e política que hoje vivemos torna-se particularmente urgente aprofundar o estudo e o debate sobre a interação entre a Sociedade, a Ciência e a sua História. Coordenação Científica e Executiva do encontro estiveram a cargo de dois investigadores CEHFCi: Maria de Fátima Nunes, José Pedro Sousa Dia

    Resumos concluídos - Saúde Coletiva

    No full text
    Resumos concluídos - Saúde Coletiv

    Resumos concluídos - Saúde Coletiva

    No full text
    Resumos concluídos - Saúde Coletiv

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

    No full text
    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora

    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2007

    No full text
    Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Geoeconomic variations in epidemiology, ventilation management, and outcomes in invasively ventilated intensive care unit patients without acute respiratory distress syndrome: a pooled analysis of four observational studies

    No full text
    Background: Geoeconomic variations in epidemiology, the practice of ventilation, and outcome in invasively ventilated intensive care unit (ICU) patients without acute respiratory distress syndrome (ARDS) remain unexplored. In this analysis we aim to address these gaps using individual patient data of four large observational studies. Methods: In this pooled analysis we harmonised individual patient data from the ERICC, LUNG SAFE, PRoVENT, and PRoVENT-iMiC prospective observational studies, which were conducted from June, 2011, to December, 2018, in 534 ICUs in 54 countries. We used the 2016 World Bank classification to define two geoeconomic regions: middle-income countries (MICs) and high-income countries (HICs). ARDS was defined according to the Berlin criteria. Descriptive statistics were used to compare patients in MICs versus HICs. The primary outcome was the use of low tidal volume ventilation (LTVV) for the first 3 days of mechanical ventilation. Secondary outcomes were key ventilation parameters (tidal volume size, positive end-expiratory pressure, fraction of inspired oxygen, peak pressure, plateau pressure, driving pressure, and respiratory rate), patient characteristics, the risk for and actual development of acute respiratory distress syndrome after the first day of ventilation, duration of ventilation, ICU length of stay, and ICU mortality. Findings: Of the 7608 patients included in the original studies, this analysis included 3852 patients without ARDS, of whom 2345 were from MICs and 1507 were from HICs. Patients in MICs were younger, shorter and with a slightly lower body-mass index, more often had diabetes and active cancer, but less often chronic obstructive pulmonary disease and heart failure than patients from HICs. Sequential organ failure assessment scores were similar in MICs and HICs. Use of LTVV in MICs and HICs was comparable (42·4% vs 44·2%; absolute difference -1·69 [-9·58 to 6·11] p=0·67; data available in 3174 [82%] of 3852 patients). The median applied positive end expiratory pressure was lower in MICs than in HICs (5 [IQR 5-8] vs 6 [5-8] cm H2O; p=0·0011). ICU mortality was higher in MICs than in HICs (30·5% vs 19·9%; p=0·0004; adjusted effect 16·41% [95% CI 9·52-23·52]; p<0·0001) and was inversely associated with gross domestic product (adjusted odds ratio for a US$10 000 increase per capita 0·80 [95% CI 0·75-0·86]; p<0·0001). Interpretation: Despite similar disease severity and ventilation management, ICU mortality in patients without ARDS is higher in MICs than in HICs, with a strong association with country-level economic status
    corecore