23 research outputs found

    Audiodescrição didática

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    In today's society of knowledge, in which images came to occupy a privileged place in the dissemination of knowledge, with visualization resources increasingly present, it is necessary to find a way of inclusion for blind people so that they can exercise their right to know and grasp reality. In a country with about 19% of its population being visually impaired, more than 543,000 blind people, the access to this kind of visual material suffers great loss if adequate accessibility features are not adopted. An assistive technology called audio description is presented as one of the possibilities for such an access. This research, from the perspective of the theory of enaction and externalization of knowledge, aims to find whether these accessibility features are able to give these learners conditions to grasp the visual content and share of the knowledge served in them in the learning context. With qualitative research, interpretivist, we value the experience and the subjectivity of the subject, which may provide enough information for the drawing up of recommendations for the presentation of material for visualizing knowledge towards learning when shared with blind people. With the research question "How should one characterize audio description of school material that allows the blind learner to access visual educational content in the classroom context?" We propose a set of recommendations for the development of audio description scripts with didactic purposes of images that convey knowledge to blind learners, with the intention of enabling shared learning to these subjects. It was noticed that the didactic audio description used with the intention of helping students to learn content from an image, going beyond mere objective visual translation of this image; abandons the supposedly neutral language and assume its role as a teaching tool in the hands of the teacher-audio descriptor becomes itself a teaching resource not limited to mediating tool.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESNa atual sociedade do conhecimento, em que as imagens passaram a ocupar um lugar privilegiado na disseminação do conhecimento, com recursos de visualização cada vez mais presentes, é necessário encontrar um caminho de inclusão para os cidadãos cegos, a fim de que possam exercer seu direito de conhecer e apreender a realidade. Em um país onde cerca de 19% da população tem deficiência visual, com mais de 543 mil pessoas cegas, o acesso a esse tipo de material visual fica bastante prejudicado se não forem adotados recursos de acessibilidade adequados. A tecnologia assistiva chamada audiodescrição apresenta-se como possibilidade para esse acesso. Esta pesquisa, sob a ótica da teoria da enação e da externalização do conhecimento, busca verificar se tais recursos de acessibilidade são capazes de dar a esses aprendizes condições para apreenderem os conteúdos visuais e compartilharem o conhecimento neles veiculados, no contexto de aprendizagem. Com uma pesquisa qualitativa, interpretativista, valoriza-se a experiência e a subjetividade dos sujeitos, que poderão oferecer subsídios suficientes para que sejam elaboradas recomendações para apresentação de material de visualização do conhecimento para o aprendizado compartilhado com pessoas cegas. Com a questão de pesquisa “Como deve caracterizar-se a audiodescrição dos materiais escolares que permita ao aprendiz cego o acesso ao conteúdo didático visual no contexto de sala de aula?”, propõe-se um conjunto de recomendações para a elaboração de roteiros de audiodescrição com fins didáticos de imagens que veiculam conhecimento, para aprendizes cegos, com a intenção de possibilitar o aprendizado compartilhado desses sujeitos. Percebeu-se que a audiodescrição didática, utilizada com a intenção de auxiliar o aluno a aprender um conteúdo a partir de uma imagem, vai além da mera tradução visual objetiva dessa imagem; abandona a linguagem pretensamente neutra e assume seu papel de ferramenta de ensino nas mãos do professor audiodescritor, torna-se, ela mesma, um recurso didático não limitado à ferramenta intermediadora

    Audioteca Virtual de Letras: tecnologia para inclusão

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    O projeto Audioteca Virtual de Letras, da Universidade Federal de Pelotas, utiliza-se das facilidades criadas pelas novas tecnologias voltadas para educação a fim de disponibilizar, via internet, arquivos de áudio com obras ou trechos de obrasliterárias para que pessoas com deficiência visual possam ter acesso fácil e gratuito a este material. Os arquivos são gravados em um pequeno estúdio caseiro, montado emantido pelo professor responsável. As gravações são realizadas com a colaboração de alunos da Faculdade de Letras que trabalham de forma voluntária, lendo textos emportuguês e espanhol. Os textos são gravados e editados por meio de um microcomputador e disponibilizados em um espaço virtual na internet. Além de pessoas cegas, o projeto beneficia também a professores, estudantes e fãs da literatura em geral. Em breve, o projeto será expandido, por meio de uma nova Audioteca Virtual, que contemplará o Curso de Licenciatura de Matemática a Distância, disponibilizando textos didáticos e artigos da área para estudantes com deficiência visual

    Introdução à audiodescrição didática

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    Este relatório é resultado da experiência dos autores no curso de extensão: Introdução à audiodescrição didática. O curso serviu para coleta de dados para pesquisa da equipe. Os autores atuaram como ministrantes, tutores e colaboradores no projeto. O objetivo foi oferecer aos professores da rede pública de Pelotas instrumentos para a elaboração de materiais didáticos visuais acessíveis para a inclusão de alunos cegos e/ou com baixa visão severa/profunda nas atividades didáticas de sala de aula, através da tecnologia assistiva audiodescrição como recurso de acessibilidade visual. A proposta de uma audiodescrição com fins didáticos é inovadora e avança sobre os padrões atuais, tornando-se uma ferramenta à disposição do professor. Durante o curso, os participantes puderam conhecer a audiodescrição didática e aplicá-la na criação e gravação de roteiros descritivos de materiais didáticos visuais. Considera-se importante compartilhar com educadores esse recurso de inclusão de alunos com deficiência visual na sala de aula comum.Sem bols

    Biblioteca Virtual de Letras

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    O presente artigo pretende mostrar o estado atual da Biblioteca Virtual de Letras, projeto depesquisa do Curso de Letras da UFPel, que visa a disponibilizar, através de um site na web, obras daárea, especialmente da literatura universal, de forma gratuita e rápida, integrando tecnologia eeducação, Ao mesmo tempo em que serve de campo de aprendizagem para os participantes do projeto,presta excelente serviço aos seus usuários. Através da análise dos dados obtidos pelas estatísticas do site,enquetes on-line, bem como pela apreciação das mensagens recebidas por e-mail, pode-se avaliar aimportância de tal iniciativa, o que tem levado a equipe à ampliação e refinamento dos serviçosoferecidos. Pretende-se aqui, ainda, apresentar a forma como se constituiu o site e as perspectivas deampliação

    A audiodescrição binaural na produção de materiais didáticos acessíveis

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    A educação inclusiva é um desafio social. Na modalidade de ensino a distância, a inclusão deve estar presente como desafio a ser vencido, eliminando barreiras que impedem o acesso às pessoas com deficiência aos materiais didáticos de cursos em ambientes virtuais de ensino aprendizagem. Neste artigo, relata-se um estudo sobre a possibilidade de aplicação da audiodescrição binaural na construção de objetos de aprendizagem acessíveis, preparados com foco no público alvo com deficiência visual, normalmente distanciado de conteúdos que necessitem visualização espacial

    Busca de um modelo de Avaliação no Curso de Licenciatura em Matemática a Distância

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    O sistema educativo brasileiro ainda está fortemente atrelado àpresencialidade, e suas formas de avaliação ainda pressupõem o contato direto entre aluno e avaliador. Trata-se evidentemente de uma avaliação que visa a imputar notas. Neste trabalho propõe-se um modelo de avaliação possível para os cursos a distância, onde os recursos informáticos podem subsidiar professores para uma avaliação de cunho pedagógico, menos burocrática, e mais permanente porque dinâmic

    Curso de Licenciatura em Matemática a Distância Uma Síntese do Projeto Pedagógico

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    A proliferação de ofertas de cursos a distância no Brasil, em nível de pósgraduaçãoem instituições públicas e diversos cursos de graduação em instituiçõesprivadas, levou o Ministério da Educação a estabelecer regras para o credenciamentode instituições para a oferta de cursos a distância com diploma reconhecido. Estecredenciamento não é dado genericamente à Instituição, mas com base na avaliação deoferta em cursos concretos na graduação. A UFPel recebeu seu credenciamento nofinal de 2004 com base no Projeto Pedagógico e oferta do Curso de Licenciatura emMatemática a Distância, cujo início está previsto para o segundo semestre letivo de2005. Neste trabalho, apresentamos o Projeto deste Curso e suas peculiaridades.Trata-se de uma iniciativa de uma equipe de professores que aceitou o desafio impostopela demanda social da região sul do Rio Grande do Sul, bem como da nova realidadeda educação em nosso país e no mundo. A Universidade precisa assumir seu papel defacilitadora do acesso ao conhecimento científico a todos, e buscar diferentes formas dealcançar esse propósito. O Curso de Licenciatura em Matemática a Distância é umaresposta dada para essa realidade

    ENSINO A DISTÂNCIA: Novos conceitos pedagógicos são necessários ou os conceitos que já existem são suficientes?

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    Neste artigo, através da análise dos discursos de alguns pensadores dasáreas de Educação (em geral) e de Ensino a Distância, mostramos que, conquanto oEnsino a Distância apresente novos desafios aos professores, o que está por trás de boaparte desses desafios é a necessidade do rompimento com velhas concepções de ensino,o que já é necessário no ensino presencial, como a de entender o processo de ensinocomo uma transmissão de conhecimentos. Nessa direção, apontamos algumas relaçõesque aparecem em evidência (e algumas subjacentes) nos diferentes discursos dospensadores dessas duas áreas. Entendemos, a partir dessa análise, que os fundamentosdo processo educativo do Ensino a Distância são os mesmos do ensino presencial.Assim, defendemos que, longe de apresentar barreiras intransponíveis à adequadaaprendizagem, o Ensino a Distância apresenta oportunidades de aprendizagem para ospróprios educadores que com ele se envolverem, uma vez que, por suas característicasespeciais, muitos aspectos do processo de ensino-aprendizagem que se mascaram noensino presencial (mas que a ele são inerentes) salientam-se no Ensino a Distância,como os relacionados às dificuldades nas comunicações entre alunos e professores

    Construção de objetos de aprendizagem acessível: foco na aprendizagem significativa

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    Com objetivo de elencar conceitualmente parâmetros para a elaboração de objetos de aprendizagem inclusivos, no âmbito do projeto WebGD, este artigo aborda aspectos sobre a construção desses objetos acessíveis, de maneira que seu conteúdo possa ser tratado de forma a não restringir o acesso a usuários com deficiência auditiva ou visual e aos sem deficiência. Para isso, realizou-se um estudo teórico sobre a problemática do tema e confecção de uma proposta de adequação desses conceitos ao projeto indicado. Identificou-se que, em virtude da disponibilidade de tecnologias para acessibilidade, quando os objetos de aprendizagem forem pensados e construídos, independentemente de sua complexidade, devem incrementar adaptações que possibilitem o acesso também a usuários surdos e cegos
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