1,296 research outputs found

    Laying foundations for successful customer relationship management - the case of landing jobs

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    The purpose of this study is to lay the foundations forLanding.jobs tobuildsuccessful customer relationship strategies, dueto the need for automation in dealing with customersrecently created by the company’s expansion.After reviewing Customer Relationship Management (CRM) literature focused on success factors and challenges of implementing CRM strategies, a descriptive analysis of Landing.jobs’ user base was performed, as well as an in-depth review of its customer journey and assessment of pains, finalized with an online survey to gather talent insights. Overall, Landing.jobs needs focusing on gathering quality knowledge on talent, which was concluded to be eased by implementing a CRM software to manage more efficiently the relationship with the customer base

    Vacinação antigripal da população portuguesa, em 2011-2012: cobertura e características do acto vacinal

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    Introdução: Dando continuidade ao trabalho desenvolvido desde a época de 1998-1999, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, através do Departamento de Epidemiologia, estudou a cobertura da vacinação anti-gripal na época de 2011-2012. Objectivo: i) Estimar a cobertura vacinal contra a gripe sazonal (VAGS) na época gripal de 2011-2012, na população do Continente; ii) Caracterizar a prática da VAGS, relativamente a alguns factores, nomeadamente, iniciativa de vacinação, local de vacinação, calendário de vacinação, atitude face à vacina; Metodologia: O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica à amostra de famílias ECOS, em Março-Abril 2012. Esta amostra é aleatória e constituída por 1068 Unidades de Alojamento (UA), contactáveis por telefone fixo e móvel, estratificada por Região NUT II do Continente, com alocação homogénea. Estas unidades de alojamento representaram 3182 indivíduos. Em cada agregado, foi inquirido apenas um elemento com 18 ou mais anos que prestou informação sobre si próprio e sobre os restantes elementos do agregado. A recolha de dados foi feita através da aplicação de um questionário de 12 perguntas. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, nomeadamente, no que diz respeito à i) VAGS na época 2011-2012: iniciativa, mês de vacinação, local, motivos para não vacinação, percepção dos não vacinados face à vacina; ii) morbilidade por “gripe” auto-declarada e sintomas e sinais. As questões referentes à cobertura da VAGS foram semelhantes às utilizadas nos questionários aplicados nas épocas anteriores, a fim de se poder comparar resultados. Resultados: Obtiveram-se 821 questionários válidos, o que corresponde a uma taxa de resposta de 76,9%. Através dos respondentes, um por alojamento, obtiveram-se dados sobre 2395 indivíduos residentes naquelas UA, correspondendo a 75,3% do total de indivíduos existentes nas UA da amostra. A cobertura da VAGS na época de 2011-2012 atingiu o valor de 16,4% (IC95%: 13,6%; 19,6%). A cobertura nos grupos de risco foi: 43,4% (IC95%: 35,5%-55,7%), nos indivíduos de 65 anos; 30,9% (IC95%: 25,2%-37,2%), nos portadores de pelo menos uma doença crónica. A vacinação antigripal sazonal ocorreu, quase totalmente, até final de Novembro: (97,6%: IC95%: 94,0%-99,1%), fundamentalmente, por indicação do Médico de Família: 55,8% (IC95%: 45,9%-65,2%); para se vacinarem utilizam essencialmente a farmácia: 55,1% (IC95%: 43,0%-66,7%), seguida do Centro de Saúde: 21,2% (IC95%: 13,4%-31,8%). O principal conjunto de razões invocadas para a recusa da vacinação sazonal relaciona-se com mecanismos de desvalorização/negação da importância da doença: 55,2% (IC95%: 49,4%-60,9%). Discussão/conclusões: Afigura-se importante rever as estratégias de promoção vacinal fundamentalmente, dos indivíduos com 65 anos e mais. Com efeito, é o segundo ano consecutivo em que se verificou diminuição da estimativa percentual de vacinados neste grupo alvo (Portugal assumiu a meta de 75% de cobertura da população idosa e de risco de complicações, para a época 2014-15), assim como no grupo de indivíduos portadores de alguma doença crónica para a qual se recomenda a vacinação

    Uma observação sobre a utilização de “cuidados preventivos” pelo homem, em Portugal Continental

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    O Observatório Nacional de Saúde realizou um estudo com o objectivo de estimar a percentagem de homens da população portuguesa (Continente) com “práticas” relacionadas com medicina preventiva e que abaixo se discriminam. O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica, no último trimestre de 2006. Foi utilizada uma amostra aleatória constituída por 1061 indivíduos do sexo masculino com ≥ 25 anos. Destes indivíduos, 969 foram recrutados na amostra ECOS, constituída por unidades de alojamento (UA), com telefone fixo, estratificada por Região de Saúde do Continente, com alocação homogénea e na qual foram seleccionadas as UA com pelo menos um elemento com aquelas características; 92 pertenciam ao conjunto de elementos de uma nova amostra ECOS-móvel, amostra de famílias, cujos elementos foram recrutados e entrevistados por telemóvel. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, nomeadamente, no que diz respeito às “práticas preventivas” em estudo. Obtiveram-se 625 questionários válidos. As percentagens estimadas foram as seguintes: Ter médico assistente - 93%, nos indivíduos de ≥25 anos (623); Exame periódico de saúde há um ano ou menos - 54%, nos indivíduos de ≥50 anos (404); Reforço da vacina antitetânica há 10 ou menos anos - 62%, nos indivíduos de ≥25 anos (624); Teste para o HIV/SIDA - 34%, nos indivíduos de 25-64 anos (420); Medir a tensão arterial há dois ou menos anos - 96%, nos indivíduos de ≥25 anos que declararam não ter TA elevada (417); Doseamento da glicemia há três ou menos anos - 83%, nos indivíduos de ≥45 anos que declararam não ter diabetes (380); Doseamento da colesterolemia há cinco ou menos anos - 81%, nos indivíduos de ≥30 anos que declararam não ter colesterol elevado (366); Toque rectal há um ano ou menos - 18%, nos indivíduos de 50-74 anos que declararam não ter doença da próstata (256); Teste PSA (antigénio específico da próstata) há um ano ou menos - 57%, nos indivíduos de 50-74 anos que declararam não ter doença da próstata (256); Pesquisa de sangue oculto nas fezes há dois anos ou menos - 17%, nos indivíduos de 50-74 anos que declararam não ter cancro colo–rectal (324) Apesar das limitações metodológicas e da eventual imprecisão de alguns valores, estes resultados podem constituir indicadores de referência, úteis na fundamentação de programas de prevenção/intervençã

    Vacinação antigripal da população portuguesa, em 2008-2009: cobertura e algumas características do acto vacinal

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    Introdução: A gripe é uma doença infecciosa que anualmente é responsável por epidemias sazonais que atingem entre 5 a 20% da população. Até à data, a principal medida de prevenção da infecção gripal e das complicações que lhe estão associadas é a vacinação. Dando continuidade ao trabalho desenvolvido desde a época de 1998-1999, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, através do Departamento de Epidemiologia, estudou a vacinação anti-gripal, nomeadamente a cobertura da vacinal na época gripal de 2008-2009. Objectivo: Estimar a cobertura da VAG na população portuguesa do Continente e caracterizar a prática da vacinação relativamente a alguns factores, nomeadamente, iniciativa de vacinação, local de vacinação, calendário de vacinação praticado, atitude face à vacina. Metodologia: O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica, em Janeiro de 2009, a um dos elementos de 18 e mais anos, residente nas unidades de alojamento (UA) que integram a amostra de famílias ECOS. Esta amostra é aleatória e constituída por 870 UA, com telefone fixo, estratificada por Região de Saúde do Continente, com alocação homogénea. Estas unidades de alojamento representaram 2563 indivíduos. Em cada agregado, foi inquirido apenas um elemento com 18 ou mais anos que prestou informação sobre si próprio e sobre os restantes elementos do agregado. A recolha de dados foi feita através da aplicação de um questionário de 18 perguntas. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, nomeadamente, no que diz respeito à vacinação antigripal na época passada e na época actual, aconselhamento, local, calendário de vacinação, percepção dos não vacinados relativamente à vacina. As questões referentes à cobertura da vacinação antigripal foram semelhantes às utilizadas nos questionários aplicados nas épocas anteriores, afim de se poder comparar resultados. Resultados: Obtiveram-se 756 questionários válidos, o que corresponde a uma taxa de resposta de 86,9%. Através dos respondentes, um por alojamento, obteve-se, ainda, dados sobre 2192 indivíduos residentes naquelas UA, correspondendo a 85,5% do total de indivíduos existentes nas UA da amostra. A cobertura da vacina anti-gripal (VAG) na época de 2008-2009 atingiu o valor de 18,3% (IC95%: 16,6%; 20,1%) o que correspondeu a 384 indivíduos vacinados. A cobertura nos grupos de risco foi: 53,3% (IC95%: 47,9%-58,6%), nos indivíduos de 65 anos; 31,3 (IC95%: 28,2%-34,6%) nos portadores de pelo menos uma doença crónica. A vacinação ocorreu, quase totalmente, até final de Novembro: 96,6% (IC95%: 93,9%-98,1%); fundamentalmente, por indicação do Médico de Família: 64,3% (IC95%: 59,1%-69,2%); utilizam o Centro de Saúde para a administração da vacina: 42,8% (IC95%: 35,2%-50,8%). O principal conjunto de razões invocadas para a recusa da vacinação relaciona-se com mecanismos de desvalorização/negação da importância da doença: 59,1%(IC95%: 54,6%-63,5%). Discussão/conclusões: Afigura-se importante continuar a promover uma maior cobertura com a vacina antigripal dos indivíduos com 65 anos e mais (Portugal assumiu a meta de 75% de cobertura da população idosa, em 2010), assim como no grupo de indivíduos portadores de alguma doença crónica para a qual se recomenda a vacinação

    Sinais de Alarme de Enfarte Agudo do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral: uma observação sobre conhecimentos e atitudes

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    O Departamento de Epidemiologia realizou um estudo com o objectivo de avaliar o grau de conhecimento que a população portuguesa do Continente, com telefone fixo, tem dos sinais de alarme do Enfarte Agudo do Miocárdio e do Acidente Vascular Cerebral. O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica, no segundo trimestre de 2008, a um dos elementos de 18 e mais anos, residente nas unidades de alojamento (UA) que integram a amostra de famílias ECOS. Esta amostra é aleatória e constituída por 1033 UA, com telefone fixo, estratificada por Região de Saúde do Continente, com alocação homogénea. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, nomeadamente, no que diz respeito: à “experiência” sobre EAM e AV; ao reconhecimento de sinais de alarme do Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) e Acidente Vascular Cerebral (AVC); ao comportamento adoptado perante a ocorrência de um Enfarte ou AVC; e conhecimento sobre a campanha “Seja mais rápido que um Enfarte/AVC”. Obtiveram-se 732 questionários válidos. Os resultados permitem concluir: a percentagem de respondentes (≥18 anos) que: -Identificaram «dor no peito, sensação de desconforto/opressão/peso/ardor no meio do peito» como sinal de alarme de Enfarte Agudo do Miocárdio foi de 84%; -Identificaram «encher-se de suores frios com sintoma de náusea e vómitos» como sinal de alarme de Enfarte Agudo do Miocárdio foi de 48%; -Identificaram «dor no peito, sensação de desconforto/opressão/peso/ardor no meio do peito» e «encher-se de suores frios com sintoma de náusea e vómitos» como sinais de alarme de Enfarte Agudo do Miocárdio foi de 45%; -Identificaram «ficar confuso ou com dificuldade na fala, subitamente» como sinal de alarme de Acidente vascular Cerebral foi de 85%; -Identificaram «adormecimento, falta de força da face (boca ao lado), braço ou perna, especialmente só de um lado» como sinal de alarme de Acidente Vascular Cerebral foi de 93%; -Identificaram «ficar confuso ou com dificuldade na fala, subitamente» e «adormecimento, falta de força da face (boca ao lado), braço ou perna, especialmente só de um lado» como sinais de alarme de Acidente Vascular Cerebral foi de 82%; -Perante a ocorrência de um Enfarte Agudo do Miocárdio ou de um Acidente Vascular Cerebral, o que fariam em primeiro lugar, seria «Ligar 112» foi de 82%; -Identificaram «dor no peito, sensação de desconforto/opressão/peso/ardor no meio do peito» e «encher-se de suores frios com sintoma de náusea e vómitos» como sinais de alarme de Enfarte Agudo do Miocárdio e ligariam 112, em primeiro lugar, na eventualidade de uma ocorrência de EAM foi de 40%; -Identificaram «ficar confuso ou com dificuldade na fala, subitamente» e «adormecimento, falta de força da face (boca ao lado), braço ou perna, especialmente só de um lado» como sinais de alarme de Acidente Vascular Cerebral e ligariam 112, em primeiro lugar, na eventualidade de uma ocorrência de AVC foi de 68%; Já tinha ouvido falar da campanha «Seja mais rápido que um Enfarte ou AVC» foi de 24%. Finalmente, não será demais realçar que os resultados apresentados não devem ser aferidos acriticamente para a população do Continente. Apesar das limitações metodológicas, espera-se que as conclusões do estudo possam ser úteis para a adopção de medidas a implementar e contributo para a avaliação de programas de intervenção já em curso

    Vacinação antigripal da população portuguesa, em 2010-2011: cobertura e algumas caracterísitcas do acto vacinal

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    Introdução: Dando continuidade ao trabalho desenvolvido desde a época de 1998-1999, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, através do Departamento de Epidemiologia, estudou a cobertura da vacinação anti-gripal na época de 2010-2011. Objectivo: i) Estimar a cobertura vacinal contra a gripe sazonal (VAGS) na época gripal de 2010-2011, na população do Continente; ii) Caracterizar a prática da VAGS, relativamente a alguns factores, nomeadamente, iniciativa de vacinação, local de vacinação, calendário de vacinação, atitude face à vacina; Metodologia: O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica à amostra de famílias ECOS, em Fevereiro 2011. Esta amostra é aleatória e constituída por 1074 Unidades de Alojamento (UAs), contactáveis por telefone fixo e móvel, estratificada por Região NUT II do Continente, com alocação homogénea. Estas unidades de alojamento representaram 3208 indivíduos. Em cada agregado, foi inquirido apenas um elemento com 18 ou mais anos que prestou informação sobre si próprio e sobre os restantes elementos do agregado. A recolha de dados foi feita através da aplicação de um questionário de 12 perguntas. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, nomeadamente, no que diz respeito à i) VAGS na época 2010-2011: iniciativa, mês de vacinação, local, motivos para não vacinação, percepção dos não vacinados face à vacina; ii) morbilidade por “gripe”: auto-declarada, sintomas e sinais, confirmação laboratorial As questões referentes à cobertura da VAGS foram semelhantes às utilizadas nos questionários aplicados nas épocas anteriores, afim de se poder comparar resultados. Resultados: Obtiveram-se 903 questionários válidos, o que corresponde a uma taxa de resposta de 84,1%. Através dos respondentes, um por alojamento, obtiveram-se dados sobre 2710 indivíduos residentes naquelas UA, correspondendo a 84,5% do total de indivíduos existentes nas UA da amostra. A cobertura da VAGS na época de 2010-2011atingiu o valor de 17,5% (IC95%: 15,1%; 20,3%). A cobertura nos grupos de risco foi: 48,3% (IC95%: 40,9%-55,7%), nos indivíduos de 65 anos; 28,8% (IC95%: 24,8%-33,2%), nos portadores de pelo menos uma doença crónica. A vacinação antigripal sazonal ocorreu, quase totalmente, até final de Novembro: (95,9%: IC95%: 89,7%-98,5%); fundamentalmente, por indicação do Médico de Família: 67,7% (IC95%: 59,6%-74,9%); para se vacinarem utilizam essencialmente a farmácia: 42,4% (IC95%: 31,9%-53,5%), seguida do Centro de Saúde: 25,8% (IC95%: 17,5%-36,2%). O principal conjunto de razões invocadas para a recusa da vacinação sazonal relaciona-se com mecanismos de desvalorização/negação da importância da doença: 52,8% (IC95%: 47,8%-57,8%). Discussão/conclusões: Afigura-se importante continuar a promover uma maior cobertura com a vacina antigripal dos indivíduos com 65 anos e mais (Portugal assumiu a meta de 75% de cobertura da população idosa e de risco de complicações, para a época 2014-15), assim como no grupo de indivíduos portadores de alguma doença crónica para a qual se recomenda a vacinação

    Uma observação sobre o consumo de Genéricos

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    O Departamento de Epidemiologia realizou um estudo com o objectivo de avaliar a dificuldades de acesso a medicamentos devidas a restrições económicas das famílias e a utilização dos medicamentos genéricos pela população portuguesa do Continente. O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica, no quarto trimestre de 2008, a um dos elementos de 18 e mais anos, residente nas unidades de alojamento (UA) que integram a amostra de famílias ECOS. Esta amostra é aleatória e constituída por 1026 UA, com telefone fixo, estratificada por Região de Saúde do Continente, com alocação homogénea. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, nomeadamente, no que diz respeito: à capacidade de aquisição de medicamentos prescritos no ano 2008, ao conhecimento, atitudes e utilização de genéricos. Obtiveram-se 752 questionários válidos. Os resultados permitem concluir relativamente aos respondentes (≥18 anos): • A percentagem de respondentes com dificuldade de acesso a medicamentos prescritos por razões económicas, em 2008: 8,4%; • A percentagem de respondentes questionados, alguma vez, pelo médico sobre a capacidade económica para comprar determinado medicamento: 7,5% • A percentagem de respondentes que referiu saber o que é um medicamento genérico: 95,0%; • A percentagem de respondentes que referiu saber onde procurar informação sobre genéricos: 80,0%, dos quais 50,7% referiram utilizar a farmácia como principal fonte de informação; • A percentagem de respondentes (≥18 anos) que referiu saber o que é Sistema de Preços de Referência: 18,7%; • A percentagem de respondentes que, por iniciativa própria, procuraram junto do médico saber se haveria um genérico que substituísse o medicamento de marca prescrito: 29,3%; • A percentagem de respondentes que, por iniciativa própria, procuraram junto do farmacêutico saber se haveria um genérico que substituísse o medicamento de marca prescrito: 32,2%; • A percentagem de respondentes que não mudaria, por sua vontade, o medicamento de marca por um genérico, independentemente do nível de poupança que teriam com a substituição: 12,1%; • A percentagem de respondentes que mudaria, por sua vontade, o medicamento de marca por um genérico, bastando para isso obter qualquer nível de poupança até 10€: 67,8%; • A percentagem de respondentes que mudaria, por sua vontade, o medicamento de marca por um genérico, só a partir de um nível de poupança de 10€ ou mais: 20,1%; • A percentagem de respondentes que referiu já ter sido medicada com genérico: 78,0%; • A percentagem de respondentes que referiu ter-lhe sida sugerida, por iniciativa do médico, a substituição de medicamento de marca por genérico: 15,1%; • A percentagem de respondentes (≥18 anos) que referiu ter-lhe sido sugerida, por iniciativa do farmacêutico, a substituição de medicamento de marca por genérico: 20,4%, destes, 79,7% seguiu a sugestão. Finalmente, não será demais realçar que os resultados apresentados não devem ser aferidos acriticamente para a população do Continente. Apesar das limitações metodológicas, espera-se que as conclusões do estudo possam ser úteis no âmbito da organização da prestação de Cuidados de Saúde

    Lisbon - between resilience and change: from the 1755 earthquake to the 1988 Chiado fire

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    With this paper, we intend to emphasize the resilient role of the city of Lisbon destroyed by the appalling Earthquake on 1 November 1755. Reconstructed in the eighteenth century by order of the Marquis of Pombal, it was one of the earliest cities transformed under the aegis of the Enlightenment through a complete modern plan.Contemporary Lisbon identity is defined through the contrast between the rationality of Pombal´s plan - characterized by an orthogonal grid and a regular and homogeneous architecture - and the organic character that remained in the neighbourhoods resistant to the earthquake as well. With urban expansion to north, this identity consolidates in the nineteenth and twentieth centuries, through the opening of new streets and avenues and the creation of new neighbourhoods. On 25 August 1988, the center of Lisbon is once again strucked by a major disaster: a devastating fire destroyed Chiado, one of the most city’s distinctive areas of the. In the aftermath of Postmodernism debates, the period during which the municipal authorities reflected upon the best approach, several personalities related to architecture and culture as well civil community discussed the future of the affected area. Such a debate was polarized by two opposing views: the rebuilding of the destroyed buildings as they originally, or alternatively, the construction of new buildings with a new design expressing their own time and refusing a historicist pastiche.The assignment of the project to Álvaro Siza Vieira put an end to the debate and gave rise to a new controversy. Siza proposed neither the full reconstruction of the pre-existing buildings nor a radical break with the past. He proposed instead a compromise solution based on the thesis that the affected area integrates a larger unit – the so called Baixa, the lower part of the city reconstructed under Pombal´s orders – which, as a "big building", should be "repaired" in order to preserve its identity.Siza addressed a very personal interpretation of Lisbon. His plan rests upon on a thorough study of the Pombaline building system that ranges from the urban layout to the composition of facades, not to mention the details of doors and windows. Although there was not a guarantee for the success of the operation and the risk of urban mischaracterization was real, after the early years marked by uncertainty, Chiado was reborn to become one of the liveliest and vital areas of Lisbon.Through multidisciplinary approach, we do not only intend to reflect on the urban history of Lisbon, but also to demonstrate that Siza´s reconstruction, which started in 1988, managed to reinterpret and to continue the 1755 plan, which has ensured the resilience of Lisbon´s identity facing an increasingly globalized world

    Cuidados paliativos : caracterização assistencial e identificação de necessidades num serviço de medicina interna

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    Tese de mestrado, Cuidados Paliativos, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2012Os Cuidados Paliativos (CP) são um elemento fundamental dos Sistemas de Saúde. Não existem em Portugal estudos detalhados sobre CP em Serviços de Medicina Interna. O presente trabalho visou caracterizar as necessidades em CP num Serviço de Medicina Interna de um Hospital Central Universitário, definir o perfil dos doentes, determinar as suas necessidades assistenciais e avaliar a adequação dos cuidados prestados. Na primeira parte da Tese procede-se a um breve enquadramento teórico sobre as perspectivas actuais dos CP e a revisão bibliográfica sobre a recente inclusão dos doentes não oncológicos na população com necessidade deste tipo de cuidados. Procede-se ainda a uma análise de estudos sobre uma abordagem da agonia como período privilegiado na prestação de CP, onde se destaca que a melhoria da abordagem paliativa dos doentes agónicos exige o reconhecimento do início da agonia, permitindo por sua vez a limitação de terapêuticas agressivas ou desnecessárias, a implementação de um plano de cuidados de conforto e controlo sintomático atempado no decurso do internamento e o apoio psicológico espiritual/religioso ao doente e à família. Na segunda parte da Tese apresenta-se um estudo prospectivo observacional englobando 670 doentes internados num Serviço de Medicina Interna de um Hospital Central Universitário num período de 9 semanas consecutivas, seleccionando-se os doentes com necessidade de CP (com base na definição da OMS). Foi aplicado a esses doente um questionário e procedeu-se à revisão dos processos clínicos no sentido da obtenção de múltiplas variáveis, nomeadamente doença motivadora de CP, motivos de internamento, performance status, sintomas/medidas de controlo sintomático e cuidados na agonia. Resultados: Determinou-se a necessidade de CP em 15% dos doentes (54 oncológicos e 48 não oncológicos), que apresentavam sintomas diversos e intensos, requerendo terapêuticas complexas e múltiplos cuidados de enfermagem. Apesar da melhoria da maioria dos sintomas, verificou-se um controlo sintomático insuficiente, particularmente da anorexia, cansaço, depressão e ansiedade. Constatou-se também dificuldade no reconhecimento da agonia (identificada em apenas 1/3 dos doentes) e manutenção de terapêutica fútil. A mortalidade foi de 31.3% e, dos doentes que tiveram alta, apenas 3 foram transferidos para Unidades de CP. Conclusão: Este estudo ilustra de uma forma objectiva as necessidade de CP nos Serviços de Medicina Interna e aponta para a importância de formação específica dos internistas nesta área.Palliative Care (PC) should be a fundamental part of health systems. In Portugal no studies have objectively analysed the prevalence of these patients in Internal Medicine wards. This study aimed to characterize the needs in PC in Internal Medicine wards of a Central/University Hospital, define the profile of patients, determine their needs and assess the adequacy of care. A brief theoretical summary is done in the present master thesis, regarding the current perspectives of the palliative care and a bibliographic review on the recent inclusion of non oncologic patients in the group of patients with need for palliative care. An approach to agony as a privileged period for the ministration of palliative care is also done, reinforcing that end-of-life care begins with the recognition of the initiation of the agony, allowing limitation of aggressive or unnecessary treatments and early implementation of a plan of comfort measures and of symptomatic control during hospitalization, as well as with the supply of psychological or spiritual/religious support to the patient and the family. In the second part of this thesis a prospective and observational study is presented, including the 670 patients admitted to an Internal Medicine ward of a Central/University Hospital in a period of 9 consecutive weeks. Selection of the patients with PC needs (using the WHO definition) was done and a questionary was applied to these patients. Moreover clinical files were reviewed with the objective of studying several variables, namely, disease that determined PC needs, admission motives, performance status, symptoms/symptom control measures and special care made available in agony. Results: The study showed that 15% of the hospitalized patients had Palliative Care needs (54 cancer patients and 48 non cancer patients). They presented multiple and intense symptoms, requiring complex therapeutics and extensive nursing care. Although most symptoms have improved there was insufficient symptomatic control, especially of anorexia, fatigue, depression and anxiety. There was also difficulty in the recognition of agony (achieved in only 1/3 of patients) and institution of the appropriate attitudes and therapeutic measures, with maintenance of futile therapy. Mortality was 31.3%. Of the patients discharged from the hospital only 3 were admitted in PC units. Conclusion: This study illustrates in an objective way PC needs in Internal Medicine wards and points to the importance of specific training of Internists in this particular area

    Vacinação antigripal da população portuguesa, em 2009-2010: cobertura e algumas características do acto vacinal

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    Introdução: A gripe é uma doença infecciosa que anualmente é responsável por epidemias sazonais que atingem entre 5 a 15% da população. Até à data, a principal medida de prevenção da infecção gripal e das complicações que lhe estão associadas é a vacinação. Dando continuidade ao trabalho desenvolvido desde a época de 1998-1999, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, através do Departamento de Epidemiologia, estudou a cobertura da vacinação anti-gripal na época de 2009-2010. Objectivo: i) Estimar a cobertura vacinal contra a gripe sazonal (VAGS) na época gripal de 2009-2010, na população do Continente; ii) Caracterizar a prática da VAGS, relativamente a alguns factores, nomeadamente, iniciativa de vacinação, local de vacinação, calendário de vacinação, atitude face à vacina; ii) Caracterizar atitudes e prática de vacinação antigripal pandémica [gripe A (H1N1)v] (VAGP), nomeadamente quanto aos motivos de não vacinação. Metodologia: O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica à amostra de famílias ECOS, em Abril de 2010. Esta amostra é aleatória e constituída por 1078 Unidades de Alojamento (UAs), contactáveis por telefone fixo e móvel, estratificada por Região NUT II do Continente, com alocação homogénea. Estas unidades de alojamento representaram 3227 indivíduos. Em cada agregado, foi inquirido apenas um elemento com 18 ou mais anos que prestou informação sobre si próprio e sobre os restantes elementos do agregado. A recolha de dados foi feita através da aplicação de um questionário de 23 perguntas. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, nomeadamente, no que diz respeito à i) VAGS na época 2009-2010: iniciativa, mês de vacinação, local, motivos para não vacinação, percepção dos não vacinados face à vacina; ii) VAGP no período pandémico de 2009-2010: pertença a um grupo elegível para vacinação com confirmação clínica, motivos para não vacinação, atitude perante indicação para vacinação; iii) morbilidade por “gripe”: auto-declarada, sintomas e sinais, confirmação laboratorial As questões referentes à cobertura da VAGS foram semelhantes às utilizadas nos questionários aplicados nas épocas anteriores, afim de se poder comparar resultados. Resultados: Obtiveram-se 969 questionários válidos, o que corresponde a uma taxa de resposta de 89,9%. Através dos respondentes, um por alojamento, obtiveram-se dados sobre 2893 indivíduos residentes naquelas UA, correspondendo a 88,3% do total de indivíduos existentes nas UA da amostra. A cobertura da VAGS na época de 2009-2010 atingiu o valor de 19,5% (IC95%: 17,6%; 21,6%). A cobertura nos grupos de risco foi: 52,2% (IC95%: 45,6%-58,7%), nos indivíduos de 65 anos; 31,0% (IC95%: 27,2%-35,1%), nos portadores de pelo menos uma doença crónica. A vacinação antigripal sazonal ocorreu, quase totalmente, até final de Novembro: 96,7%: (IC95%: 93,7%-98,3%); fundamentalmente, por indicação do Médico de Família: 70,3% (IC95%: 64,7%-75,3%); para se vacinarem utilizam essencialmente a farmácia: 43,2% (IC95%: 32,5%-54,5%) e o Centro de Saúde: 22,1% (IC95%: 14,7%-32,0%). O principal conjunto de razões invocadas para a recusa da vacinação sazonal relaciona-se com mecanismos de desvalorização/negação da importância da doença: 60,9% (IC95%: 56,2%-65,5%). Dos respondentes (969), 13,0% (IC95%: 10,5%-16,0%) declarou pertencer a um grupo elegível para receber a VAGP; 3,6% (IC95%: 2,4%-5,3%) referiram terem feito a VAGP; os indivíduos que se identificaram elegíveis para vacinação, na sua maioria, não se vacinaram (83,4%, IC95%: 75,3%-89,2%); o motivo mais invocado para a não vacinação por parte daqueles que se identificaram como pertencendo a um grupo elegível teve a ver com a credibilidade na vacina (42,4%, IC95%: 30,7%-55,1%); cerca de metade destes (48,6%, IC95%: 35,4%-62,0%) estaria disponível para mudar de atitude acerca da VAGP. Esta mudança de atitude dever-se-ia, primeiramente, a um aconselhamento médico (39,6%, IC95%: 24,0%-57,7%), logo seguida de uma valorização da doença em termos de impacto na comunidade (38,6%, IC95%: 23,7%-56,0%). Se existisse uma recomendação da vacinação alargada a outros grupos-alvo ou até mesmo a toda a população, por parte das entidades oficiais, um pouco mais de metade revelou que tomaria uma atitude favorável à vacinação (59,0%, IC95%: 54,3%-63,5%). Discussão/conclusões: Afigura-se importante continuar a promover uma maior cobertura com a vacina antigripal dos indivíduos com 65 anos e mais (Portugal assumiu a meta de 75% de cobertura da população idosa, em 2010), assim como no grupo de indivíduos portadores de alguma doença crónica para a qual se recomenda a vacinação
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