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    O Memorando de Entendimento sobre Educação/1997 e a hegemonia estadunidense

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    O presente artigo teve como tema os Acordos Bilaterais Brasil/EUA no campo da educação e partiu do seguinte problema: de que forma o Memorando de Entendimento sobre Educação/1997 remete a uma concepção hegemônica neoliberal de educação, contribuindo para a perpetuação do modelo capitalista de produção vigente na Sociedade? O objetivo constituiu-se em analisar o citado Memorando na perspectiva do modelo de educação proposto no texto do Acordo estabelecido entre os dois países signatários. O estudo apresenta-se, então em duas seções. A primeira, intitulada Discutindo categorias essenciais busca verificar de que forma as categorias hegemonia, pedagogia da hegemonia e Terceira Via, a partir dos estudos de Gramsci (2001); Martins e Neves (2010) e Lima e Martins (2005), estão relacionadas com os termos do Acordo celebrado entre Brasil e EUA, que resultaram no documento “Memorando de Entendimento sobre educação/1997.” A segunda seção chamada Acordo bilateral Brasil/EUA: análise do Memorando de Entendimento sobre Educação/1997, em uma perspectiva hegemônica, discute os termos do citado Memorando, à luz das categorias e autores indicados na primeira seção, bem como, dialogando com outros autores como Tragtenberg (2012), o qual levanta discussões sobre a educação como recurso do Estado para fortalecer relações desiguais de poder necessárias à manutenção do sistema capitalista. Verificou-se no estudo o Memorando de Entendimento sobre Educação Brasil/EUA, apesar de constituir um Acordo que pode trazer elementos positivos, deixou claro que o modelo proposto está eivado de concepções educacionais direcionadas aos interesses dos ditos “países desenvolvidos,” revelando o interesse de manter a hegemonia estadunidense sobre o Brasil no campo da educação

    O reflexo das políticas de educação em direitos humanos na formação do policial militar

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    O texto em tela reúne algumas discussões preliminares de uma pesquisa de campo desenvolvida na perspectiva de uma abordagem qualitativa com policiais que ingressaram na Polícia Militar do Estado do Amapá desde o ano de 1990 como soldados e teve como objetivo analisar o processo de formação do policial militar no Estado do Amapá e sua repercussão na atuação profissional de não violação dos direitos humanos em face aos resultados da implantação da disciplina correlata no seu curso de formação. Nessa perspectiva, o trabalho faz uma análise retrospectiva sobre a questão dos direitos humanos desde os seus primórdios até a Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Organização das Nações Unidas em 1948. Além disso, procura refletir sobre o processo autoritário vivido no Brasil com a ditadura militar e discorre sobre a herança deixada por esse período, principalmente nas instituições policiais, remetendo ao entendimento de que o processo de consolidação democrática passa fundamentalmente pela educação, elemento introduzido na formação dos profissionais da segurança pública com a criação da Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP e o lançamento da Bases Curriculares para a Formação dos Profissionais da Área de Segurança do Cidadão, estabelecendo um debate com autores como Tosi (2005), Viola (2010), Sousa (2012), Balestreri (1998), Sandes (2012), entre outros, no qual esta produção se propõe a discutir os reflexos das políticas de educação em direitos humanos e os principais entraves na sua entronização na formação dos policiais do Estado do Amapá

    O PROUNI na educação superior brasileira:: indicadores de acesso e permanência

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    O estudo avalia em que medida o PROUNI expande o acesso à Educação Superior, identificando as condições de ingresso, matrícula, custo-aluno e permanência por meio do Índice de Conclusão de Curso, numa escala nacional. A abordagem foi quanti-qualitativa, com levantamento documental no Portal INEP, Sisprouni e dados da Receita Federal. Os resultados apontam que o PROUNI foi responsável por aumentar as matrículas no setor privado em uma média anual de 5,15%. O custo-aluno foi em média R3.381,43/anualouR 3.381,43/anual ou R 281,78/mês por bolsista. A ociosidade das bolsas foi em média de 30% e a evasão foi na ordem de 10,4%, provavelmente em função das restrições econômicas dos estudantes

    O PROUNI na educação superior brasileira: indicadores de acesso e permanência

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    Resumo: O estudo avalia em que medida o PROUNI expande o acesso à Educação Superior, identificando as condições de ingresso, matrícula, custo-aluno e permanência por meio do Índice de Conclusão de Curso, numa escala nacional. A abordagem foi quanti-qualitativa, com levantamento documental no Portal INEP, Sisprouni e dados da Receita Federal. Os resultados apontam que o PROUNI foi responsável por aumentar as matrículas no setor privado em uma média anual de 5,15%. O custo-aluno foi em média R3.381,43/anualouR 3.381,43/anual ou R 281,78/mês por bolsista. A ociosidade das bolsas foi em média de 30% e a evasão foi na ordem de 10,4%, provavelmente em função das restrições econômicas dos estudantes
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