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    Mercado de trabalho e salário mínimo na China

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    Este artigo analisa a evolução da política de salário mínimo na China desde o estabelecimento da “sociedade harmoniosa” do ex-presidente Hu Jintao e durante o atual “sonho chinês” de Xi Jinping, examinando-a no contexto geral de funcionamento do mercado de trabalho chinês. A elevada heterogeneidade no desenvolvimento socioeconômico do país está por trás da relativa complexidade da política de salários mínimos na China, onde não existe um dado oficial de mínimo nacional tal como no Brasil. Diante disso, esse artigo contribui empiricamente para o debate ao desenvolver um cálculo próprio do salário mínimo nacional na China de forma a analisar o comportamento do salário mínimo em relação ao salário médio, discutindo sua variação regional e seus potenciais efeitos na distribuição de renda nacional

    Apresentação

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    Apresentação à edição especial temática sobre "Economia Política do Desenvolvimento da China

    Acumulação, Distribuição e Estratégia sob Mao: Legados do maoísmo para o desenvolvimento da China

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    The purpose of this article is to expose and systematize the main paradoxes of China’s accumulation regime between 1949 and 1976 in order to outline the Maoist legacy for China’s recent economic development. We problematize the dominant narrative that the Chinese economic boom begins only after the post-1978 reforms, which, many argue, would have broken with a supposedly deep economic backwardness during the decades under Mao. In this article, it is argued that the Maoist period is marked by great paradoxes, which left a determining legacy to China’s trajectory today. Among these paradoxes, we will explore: the rapid process of industrialization and structural transformation without urbanization; the military strategy for war, which led to industrialization to remote regions of the country but without specialization or productive autonomy; the improvement in well-being indicators accompanied by stagnation in agricultural productivity and by the consolidation of the urban-rural gap.O objetivo deste artigo é expor e sistematizar os principais paradoxos do regime de acumulação chinês, entre 1949 e 1976, a fim de traçar as linhas gerais do legado maoísta para o desenvolvimento recente da China. Problematiza-se, assim, a narrativa dominante de que o boom econômico chinês se inicia apenas a partir das reformas pós-1978, que teriam rompido com um suposto profundo atraso econômico durante as décadas sob Mao. Neste artigo, argumenta-se que o período maoísta é marcado por grandes paradoxos, que deixaram um legado determinante para a atual trajetória da China, dentre os quais exploraremos: o rápido processo de industrialização e transformação estrutural sem urbanização;  a estratégia militar para a guerra, que levou a industrialização para regiões remotas do país, mas sem especialização ou autonomia produtiva; a melhora nos indicadores de bem-estar com concomitante estagnação na produtividade agrícola e consolidação do gap urbano-rural

    Depois da ruptura hegemônica

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    The role played by exotic plants in urban ecosystems: comments on Spennemann, 2019

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    The article written by Dirk HR Spennemann, and published in the European Journal of Ecology, addresses the role played by a palm tree species native to the Canary Islands as food source for several frugivore species found in Australian cities. This palm tree bears fruit throughout the year; therefore, it is a reliable food source in winter and helps increasing wildlife support. Spennemann avoids the native versus exotic dogmatic simplism; instead, he assesses the palm tree species based on its positive environmental impact

    O Sudeste Asiático entre Estados Unidos e China: “arquipélago de economias de mercado” ou palco da competição interestatal capitalista?

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    Este artigo examina a projeção da China sobre o Sudeste (SE) Asiático a partir de três ciclos recentes: 1990-1997, 1997-2008, e de 2008 até hoje. Tem-se como hipótese que o SE Asiático tem se tornado um palco de grande relevância no jogo de poder e riqueza entre EUA e China desde 2008, e se afastado do cenário proposto por Giovanni Arrighi e Beverly Silver de formação de um “arquipélago de economias de mercado”, no qual as disputas por poder estariam subordinadas a ganhos coletivos por meio da interdependência econômica. Com foco na relação histórica SE Asiático-China, argumenta-se que apesar do esforço diplomático deste país, o terceiro ciclo de relações com a região é mais agressivo e tem elevado as assimetrias nas esferas comercial, financeira e político-militar. Somando-se isto ao pivô estratégico da administração Obama, concluímos que o acirramento da disputa entre as potências é um cenário provável

    Caos e governabilidade no moderno sistema mundial

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