9 research outputs found

    Hypertensive patients with and without kidney disease: assessment of risk factors

    Get PDF
    Objetivo Comparar pacientes hipertensivos con y sin enfermedad renal e identificar factores asociados relacionados a la condición clínica y tratamiento anti-hipertensivo. Método Estudio trasversal con pacientes en clínica médica de un hospital universitario de São Paulo. Los datos fueron recolectados mediante análisis de archivo. Valores de pObjective To compare hypertensive patients with and without chronic kidney disease and identify factors associated with their clinical condition and antihypertensive treatment. Method This was a cross-sectional study conducted with patients hospitalized in a general medical ward at a university hospital in the city of São Paulo, Brazil. Data were collected from medical records. Significance was set at pObjetivo Comparar pacientes hipertensos com e sem doença renal e identificar fatores associados à condição clínica e tratamento anti-hipertensivo. Método Estudo transversal realizado com pacientes admitidos em clínica médica de um hospital universitário da cidade de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de análise do prontuário. Valores de

    Factors associated with chronic kidney disease among hospitalized patients in a university hospital in the city of São Paulo

    No full text
    Introdução: a doença renal crônica constitui importante problema de saúde pública mundial. Contudo, pouco se sabe sobre suas características em nosso meio. Objetivo: identificar os fatores associados à doença renal crônica em pacientes internados em um hospital universitário. Método: foram selecionados, aleatoriamente, 386 pacientes que constituíram dois grupos: com e sem doença renal crônica. A doença renal crônica foi definida pela presença de diagnóstico médico ou antecedente pessoal. Os dados foram obtidos do prontuário do paciente. Foram comparados os grupos com e sem doença renal crônica e os hipertensos com e sem doença renal crônica, mediante as variáveis de estudo. Estimou-se a taxa de filtração glomerular (eTFG) dos pacientes sem doença renal a partir das equações Modification of Diet in Renal Disease abreviada (MDRD4) e Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration (CKD-EPI). Verificou-se a associação da eTFG <90 mL/min/1,73m², pela MDRD4, com dados biossociais e comorbidades. O nível de significância foi de p<0,05. Resultados: a amostra foi 50,5% homens, 64,4% brancos, 50,7% com companheiro e idade de 58,2±18,6 anos. Os pacientes com doença renal crônica se distinguiram daqueles sem a doença (p<0,05) em relação a: viverem com companheiro (59,8% vs 47,3%); idade mais elevada (65,8±15,6 vs 55,3±18,9 anos); menor frequência de fumantes (11,1% vs 29,7%); terem antecedente pessoal de hipertensão arterial (75,2% vs 46,3%), diabetes (49,5% vs 22,4%), dislipidemia (23,8% vs 14,9%), infarto agudo do miocárdio (14,3% vs 6,0%) e insuficiência cardíaca congestiva (18,1% vs 4,3%); evolução a óbito (12,4% vs 1,4%); e maior tempo de internação (11 (818) vs 9 (612) dias); além dos exames laboratoriais, exceto glicemia e perfil lipídico. A análise de regressão logística indicou associação independente da doença renal crônica com as seguintes variáveis (OR, odds ratio; IC, intervalo de confiança de 95%): idade (OR 1,019, IC 1,003-1,036); hipertensão arterial (OR 2,032, IC 1,128-3,660), diabetes (OR 2,097, IC 1,232-3,570) e insuficiência cardíaca congestiva (OR 2,665, IC 1,173-6,056). Os hipertensos com e sem doença renal crônica foram distintos (p<0,05) em relação a: possuíam companheiro (64,3% vs 50,7%); uso de maior número de medicamentos (4,0 (2,05,0) vs 2,0 (0,5 4,0)), não fumantes (9,9% vs 25%); terem antecedentes pessoais para diabetes (53,5% vs 36,4%) e insuficiência cardíaca congestiva (19,8% vs 7,0%); uso de medicamentos anti-hipertensivos (79,1% vs 66,4%,); tratamento com insulina (24,4% vs 7,0%); além dos exames laboratoriais, exceto glicemia, perfil lipídico e ácido úrico. Houve boa concordância da classificação da eTFG de pacientes sem doença renal crônica pelas equações MDRD4 e CKD-EPI (kappa 0,854). De acordo com a equação MDRD4, 54,4% tinham eTFG 90 mL/min/1,73m²; 37,7%, eTFG 60-89 mL/min/1,73m²; e 7,8%, eTFG <60 mL/min/1,73m². Pacientes com eTFG <90 mL/min/1,73m² se destacaram (p<0,05) por apresentar maior frequência de hipertensão arterial (63,3% vs 32,0%), diabetes (29,7% vs 16,3%) e dislipidemia (24,2% vs 7,2%) em relação a pacientes com eTFG 90 mL/min/1,73m². Conclusão: a doença renal crônica esteve associada a fatores de risco cardiovascular, em sua maioria, modificáveis.Introduction: chronic kidney disease is an important public health problem worldwide. Nevertheless, little is known about its features in our setting. Objective: identify factors associated with chronic kidney disease among hospitalized patients in a university hospital. Method: 386 patients were randomly selected and divided in two groups: with and without chronic kidney disease. Chronic kidney disease was defined by the presence of medical diagnosis or personal history. Data was acquired from medical records. Patients with and without chronic kidney disease, as well as hypertensive patients with and without chronic kidney disease, were compared with regard to the variables under study. Glomerular filtration rate (eGFR) of patients without chronic kidney disease was estimated using abbreviated Modification of Diet in Renal Disease (MDRD4) and Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration (CKD-EPI) equations. The association between eTFG <90/mL/min/1,73m² and biosocial data and comorbidities was assessed. Significance level was p<0,05. Results: the study sample was 50,5% male, 64,4% white, 50,7% living with partner, and 58,2±18,6 years-old. Patients with chronic kidney disease differed (p<0,05) from patients without, regarding to: living with partner (59,8% vs 47,3%); older age (65,8±15,6 vs 55,3±18,9 years-old); no smokers (11,1% vs 29,7%); personal history of hypertension (75,2% vs 46,3%), diabetes (49,5% vs 22,4%), dyslipidemia (23,8% vs 14,9%), acute myocardial infarction (14,3% vs 6,0%) and congestive heart failure (18,1% vs 4,3%); occurrence of death (12,4% vs 1,4%); and length of hospitalization (11 (818) vs 9 (612) days), as well as laboratory tests, excepted blood glucose level and lipidemic profile. Logistic regression indicated independent association of chronic kidney disease for the following variables (OR, odds ratio; CI, confidence interval at 95%): age (OR 1,019, CI 1,003-1,036); hypertension (OR 2,032, CI 1,128-3,660), diabetes (OR 2,097, CI 1,232-3,570) and congestive heart failure (OR 2,665, CI 1,173-6,056). Hypertensive patients with and without chronic kidney disease were different (p<0,05) regarding to: living with partner (64,3% vs 50,7%); greater number of continuous-use medication (4,0 (2,05,0) vs 2,0 (0,5 4,0)); no smokers (9,9% vs 25%); personal history of diabetes (53,5% vs 36,4%) and congestive heart failure (19,8% vs 7,0%); use of antihypertensive drugs (79,1% vs 66,4%); insulin therapy (24,4% vs 7,0%); as well as laboratory tests, excepted blood glucose level, lipidemic profile and uric acid. Relevant agreement was shown between eGRF classification by MDRD4 and CKD-EPI equations for patients without kidney disease (kappa 0,854). According to MDRD4 equation, 54,4% had eGRF 90 mL/min/1,73m²; 37,7%, eGFR 60-89 mL/min/1,73m²; and 7,8%, eGFR <60 mL/min/1,73m². Patients with eGFR <90 mL/min/1,73m² stood out (p<0,05) from those with eGFR 90 mL/min/1,73m² as presenting higher frequencies of hypertension (63,3% vs 32,0%), diabetes (29,7% vs 16,3%) and dyslipidemia (24,2% vs 7,2%). Conclusion: chronic kidney disease showed association with cardiovascular risk factors, most of which modifiable

    O controle da hipertensão arterial em publicações brasileiras

    No full text
    A hipertensão arterial é um importante problema de saúde pública em virtude de sua alta prevalência e de suas complicações cardiovasculares. O tratamento da hipertensão tem como objetivo a redução da morbimortalidade cardiovascular e a meta de controle é de níveis inferiores a 140/90 mmHg. Considera-se que o controle da hipertensão no Brasil seja baixo, e índices de abrangência nacional são desconhecidos. O objetivo dessa revisão foi descrever o panorama do controle da hipertensão arterial no Brasil com base nas publicações existentes em uma base de dados. Foram identificadas 45 publicações. Nos estudos de base populacional, o índice mais elevado de controle (57,6%) foi de um estudo multicêntrico em 100 municípios e na cidade de São José do Rio Preto (52,4%), SP, e os menores percentuais, em torno de 10%, foram identificados em microrregiões do Rio Grande do Sul e no município de Tubarão, SC. Concluiu-se que os estudos analisados apontaram para uma ampla variação nas taxas de controle da hipertensão. Cabe destacar que a comparação entre os estudos foi um grande fator limitante em função dos diferentes métodos adotados

    Hipertensos com e sem doença renal: avaliação de fatores de risco

    Get PDF
    RESUMO Objetivo Comparar pacientes hipertensos com e sem doença renal e identificar fatores associados à condição clínica e tratamento anti-hipertensivo. Método Estudo transversal realizado com pacientes admitidos em clínica médica de um hospital universitário da cidade de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de análise do prontuário. Valores de p<0,05 foram considerados significantes. Resultados Dos 386 pacientes avaliados, 59,3% eram hipertensos e destes 37,5% tinham doença renal crônica. Houve associação independente da presença de doença renal crônica para antecedentes de diabetes (OR 1,86; IC 1,02-3,41) e de insuficiência cardíaca congestiva (OR 3,42; IC 1,36-9,03); além do fato de viver com companheiro (OR 1,99; IC 1,09-3,69). Quanto ao tratamento anti-hipertensivo, houve diferença (p<0,05) entre os hipertensos com e sem doença renal em relação a fazer acompanhamento de saúde (93,2%vs 77,7%); uso contínuo de medicamentos anti-hipertensivos, (79,1% vs 66,4%); maior número de medicamentos anti-hipertensivos; uso de bloqueadores beta-adrenérgicos (34,9% vs 19,6%), bloqueadores dos canais de cálcio (29,1%vs 11,2%), diuréticos de alça (30,2%vs 10,5%) e vasodilatadores (9,3% vs2,1%). Conclusão Os hipertensos com doença renal crônica apresentaram perfil clínico mais comprometido, porém em relação ao tratamento anti-hipertensivo as atitudes foram mais positivas do que os sem doença renal

    Conservative Kidney Management Practice Patterns and Resources in the United States: A Cross-Sectional Analysis of CKDopps (Chronic Kidney Disease Outcomes and Practice Patterns Study) Data

    No full text
    International audienceRationale & Objective: Conservative kidney management (CKM) is a viable treatment option for many patients with chronic kidney disease. However, CKM practices and resources in the United States are not well described. We undertook this study to gain a better understanding of factors influencing uptake of CKM by describing: (1) characteristics of patients who choose CKM, (2) provider practice patterns relevant to CKM, and (3) CKM resources available to providers. Study Design: Cross-sectional study. Setting & Participants: This study is a cross-sectional analysis of data from US nephrology clinics enrolled in the chronic kidney disease Outcomes and Practice Patterns Study (CKDopps) collected between 2014 and 2020. Data for this study includes chart-abstracted characteristics of patients with an estimated glomerular filtration rate ≤30mL/min/1.73m2 (n=1018) and available information on whether a decision had been made to pursue CKM at the time of kidney failure, patient (n=407) reports of discussions about forgoing dialysis, and provider (n=26) responses about CKM delivery and available resources in their health systems. Analytical Approach: Descriptive statistics were used to report patient demographics, clinical information, provider demographics, and clinic characteristics. Results: Among data from 1018 patients, 68 (7%) were recorded as planning for CKM. These patients were older, had more comorbidities, and were more likely to require assistance with transfers. Of the 407 patient surveys, 18% reported a conversation about forgoing dialysis with their nephrologist. A majority of providers felt comfortable discussing CKM; however, no clinics had a dedicated clinic or protocol for CKM. Limitations: Inconsistent survey terminology and unlinked patient and provider responses. Conclusions: Few patients reported discussion of forgoing dialysis with their providers and even fewer anticipated a choice of CKM on reaching kidney failure. Most providers were comfortable discussing CKM, but practiced in clinics that lacked dedicated resources. Further research is needed to improve the implementation of a CKM pathway. Plain-Language Summary: For older comorbid adults with kidney failure, conservative kidney management (CKM) can be an appropriate treatment choice. CKM is a holistic approach with treatment goals of maximizing quality of life and preventing progression of chronic kidney disease (CKD) without initiation of dialysis. We investigated US CKM practices and found that among 1018 people with CKD, only 7% were planning for CKM. Of 407 surveyed patients, 18% reported a conversation with their provider about forgoing dialysis. In contrast, most providers felt comfortable discussing CKM; however, none reported working in an environment with a dedicated CKM clinic or protocol. Our data show the need for further CKM education in the United States as well as dedicated resources for its delivery

    Hipertensión arterial en la ciudad de São Paulo: prevalencia referida por contacto telefónico

    No full text
    FUNDAMENTO: Pouco se conhece sobre a prevalência da hipertensão arterial na cidade de São Paulo, SP, Brasil. OBJETIVO: Identificar a prevalência da hipertensão referida na cidade de São Paulo. MÉTODOS: Realizaram-se 613 entrevistas por telefone, a partir das listas residenciais do sistema de telefonia fixa. A amostra foi calculada com prevalência estimada de hipertensão em 20,0%. RESULTADOS: A prevalência referida de hipertensão foi de 23,0% e 9,0% dos entrevistados referiram que o valor de sua última medida da pressão foi maior que 140/90 mmHg, porém não tinham conhecimento de que eram hipertensos, totalizando uma prevalência de 32,0%. Os hipertensos referiram que: 89,0% fazem tratamento e 35,2% estavam controlados; 27,0% faltam às consultas; 16,2% deixam de tomar os remédios; 14,8% apresentam história de acidente vascular encefálico, 27,8% cardiopatia e 38,7% hipercolesterolemia; 71,2% receberam orientação para diminuir sal, 64,6% para realizar atividade física, 60,0% para perder peso e 26,2% para controlar estresse; e 78,9% mediam a pressão regularmente. Houve relação estatisticamente significante (p < 0,05) para: 1) faltar às consultas com maior tempo de tratamento e acompanhamento irregular de saúde; 2) deixar de tomar os remédios com tabagismo, etilismo e a não realização de acompanhamento de saúde; 3) realizar tratamento para hipertensão com dislipidemia, idade mais elevada e maior tempo de uso de anticoncepcional, no caso das mulheres; e 4) índice de massa corporal alterado com presença de diabete, hipercolesterolemia, pressão sistólica não controlada e uso de mais de um anti-hipertensivo. CONCLUSÃO: A prevalência referida de hipertensão na cidade de São Paulo assemelha-se à prevalência identificada em outros estudos.BACKGROUND: Little is known about the prevalence of hypertension in São Paulo, Brazil. OBJECTIVE: To identify the prevalence of self-reported hypertension in the city of São Paulo. METHODS: There were 613 telephone interviews using directories of household landlines. The sample was calculated with an estimated prevalence of hypertension in 20.0%. RESULTS: The prevalence of self-reported hypertension was 23.0% and 9.0% of respondents reported that the value of their last pressure measurement was greater than 140/90 mmHg, but they were unaware that they were hypertensive, with a total prevalence 32.0%. Hypertensive patients reported that: 89.0% were under treatment and 35.2% were controlled; 27.0% miss medical appointments; 16.2% stop taking drugs; 14.8% have a history of stroke; 27.8% had heart disease and 38.7% had hypercholesterolemia; 71.2% received advice to reduce salt, 64.6% to perform physical activity, 60.0% to lose weight loss and 26.2% to control stress; and 78.9% measured pressure regularly. There was a statistically significant relation (p < 0.05) for: 1) missing medical appointments with longer treatment and irregular health monitoring; 2) stop taking the drugs with smoking, alcohol and failure to monitore health; 3) carry out treatment for hypertension with dyslipidemia, higher age and longer use of contraceptives for women; and 4) body mass index changed with diabetes, hypercholesterolemia, uncontrolled systolic blood pressure and use of more than one anti-hypertension drug. CONCLUSION: The prevalence of self-reported hypertension in the city of São Paulo resembles the prevalence found in other studies.FUNDAMENTO: Poco se conoce sobre la prevalencia de la hipertensión arterial en la ciudad de São Paulo, SP, Brasil. OBJETIVO: Identificar la prevalencia de la hipertensión referida en la ciudad de São Paulo. MÉTODOS: Se realizaron 613 entrevistas por teléfono, a partir de las listas residenciales del sistema de telefonía fija. La muestra fue calculada con prevalencia estimada de hipertensión en 20,0%. RESULTADOS: La prevalencia referida de hipertensión fue de 23,0% y 9,0% de los entrevistados refirieron que el valor de su última medición de la presión fue mayor que 140/90 mmHg, sin embargo no sabían que eran hipertensos, totalizando una prevalencia de 32,0%. Los hipertensos refirieron que: 89,0% hacen tratamiento y 35,2% estaban controlados; 27,0% faltan a las consultas; 16,2% dejan de tomar los remedios; 14,8% presentan historia de accidente cerebro vascular, 27,8% cardiopatía y 38,7% hipercolesterolemia; 71,2% recibieron orientación de disminuir la sal, 64,6% de realizar actividad física, 60,0% para perder peso y 26,2% de controlar el stress; y 78,9% medían la presión regularmente. Hubo relación estadísticamente significativa (p < 0,05) para: 1 - faltar a las consultas con mayor tiempo de tratamiento y acompañamiento irregular de salud; 2 - dejar de tomar los remedios con tabaquismo, etilismo y la no realización de acompañamiento de salud; 3 - realizar tratamiento para hipertensión con dislipidemia, edad más elevada y mayor tiempo de uso de anticonceptivo, en el caso de las mujeres; y 4 - índice de masa corporal alterado con presencia de diabetes, hipercolesterolemia, presión sistólica no controlada y uso de más de un antihipertensivo. CONCLUSIÓN: La prevalencia referida de hipertensión en la ciudad de São Paulo se asemeja a la prevalencia identificada en otros estudios

    Hipertensão arterial na cidade de São Paulo: prevalência referida por contato telefônico Hipertensión arterial en la ciudad de São Paulo: prevalencia referida por contacto telefónico Hypertension in the city of São Paulo: self-reported prevalence assessed by telephone surveys

    No full text
    FUNDAMENTO: Pouco se conhece sobre a prevalência da hipertensão arterial na cidade de São Paulo, SP, Brasil. OBJETIVO: Identificar a prevalência da hipertensão referida na cidade de São Paulo. MÉTODOS: Realizaram-se 613 entrevistas por telefone, a partir das listas residenciais do sistema de telefonia fixa. A amostra foi calculada com prevalência estimada de hipertensão em 20,0%. RESULTADOS: A prevalência referida de hipertensão foi de 23,0% e 9,0% dos entrevistados referiram que o valor de sua última medida da pressão foi maior que 140/90 mmHg, porém não tinham conhecimento de que eram hipertensos, totalizando uma prevalência de 32,0%. Os hipertensos referiram que: 89,0% fazem tratamento e 35,2% estavam controlados; 27,0% faltam às consultas; 16,2% deixam de tomar os remédios; 14,8% apresentam história de acidente vascular encefálico, 27,8% cardiopatia e 38,7% hipercolesterolemia; 71,2% receberam orientação para diminuir sal, 64,6% para realizar atividade física, 60,0% para perder peso e 26,2% para controlar estresse; e 78,9% mediam a pressão regularmente. Houve relação estatisticamente significante (p FUNDAMENTO: Poco se conoce sobre la prevalencia de la hipertensión arterial en la ciudad de São Paulo, SP, Brasil. OBJETIVO: Identificar la prevalencia de la hipertensión referida en la ciudad de São Paulo. MÉTODOS: Se realizaron 613 entrevistas por teléfono, a partir de las listas residenciales del sistema de telefonía fija. La muestra fue calculada con prevalencia estimada de hipertensión en 20,0%. RESULTADOS: La prevalencia referida de hipertensión fue de 23,0% y 9,0% de los entrevistados refirieron que el valor de su última medición de la presión fue mayor que 140/90 mmHg, sin embargo no sabían que eran hipertensos, totalizando una prevalencia de 32,0%. Los hipertensos refirieron que: 89,0% hacen tratamiento y 35,2% estaban controlados; 27,0% faltan a las consultas; 16,2% dejan de tomar los remedios; 14,8% presentan historia de accidente cerebro vascular, 27,8% cardiopatía y 38,7% hipercolesterolemia; 71,2% recibieron orientación de disminuir la sal, 64,6% de realizar actividad física, 60,0% para perder peso y 26,2% de controlar el stress; y 78,9% medían la presión regularmente. Hubo relación estadísticamente significativa (p BACKGROUND: Little is known about the prevalence of hypertension in São Paulo, Brazil. OBJECTIVE: To identify the prevalence of self-reported hypertension in the city of São Paulo. METHODS: There were 613 telephone interviews using directories of household landlines. The sample was calculated with an estimated prevalence of hypertension in 20.0%. RESULTS: The prevalence of self-reported hypertension was 23.0% and 9.0% of respondents reported that the value of their last pressure measurement was greater than 140/90 mmHg, but they were unaware that they were hypertensive, with a total prevalence 32.0%. Hypertensive patients reported that: 89.0% were under treatment and 35.2% were controlled; 27.0% miss medical appointments; 16.2% stop taking drugs; 14.8% have a history of stroke; 27.8% had heart disease and 38.7% had hypercholesterolemia; 71.2% received advice to reduce salt, 64.6% to perform physical activity, 60.0% to lose weight loss and 26.2% to control stress; and 78.9% measured pressure regularly. There was a statistically significant relation (p < 0.05) for: 1) missing medical appointments with longer treatment and irregular health monitoring; 2) stop taking the drugs with smoking, alcohol and failure to monitore health; 3) carry out treatment for hypertension with dyslipidemia, higher age and longer use of contraceptives for women; and 4) body mass index changed with diabetes, hypercholesterolemia, uncontrolled systolic blood pressure and use of more than one anti-hypertension drug. CONCLUSION: The prevalence of self-reported hypertension in the city of São Paulo resembles the prevalence found in other studies

    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

    No full text
    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data
    corecore