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    MUDANÇAS NO CONSUMO ALIMENTAR E NAS CONDIÇÕES PSICOSSOCIAIS GERADAS PELA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL

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    As Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) são distúrbios inflamatórios intestinais crônicos, cuja atividade gera impactos em vários âmbitos da vida do paciente, como no consumo alimentar e no estado psicológico. O presente trabalho avaliou as mudanças no consumo alimentar e nas condições psicossociais geradas pelo desenvolvimento da DII. Foi realizado um estudo transversal e descritivo, por meio da aplicação de um formulário aos pacientes assistidos em um Ambulatório Interdisciplinar do município de Itajaí – Santa Catarina, contendo perguntas abertas e fechadas, sobre o consumo de alimentos, as restrições alimentares e as alterações psicossociais que possam ter sido gerados pela doença em decorrência dos sintomas. Dos 65 pacientes avaliados, 90,8% restringem algum alimento/bebida, sendo os mais evitados: álcool, refrigerante, leite e derivados e alimentos gordurosos; e 89,2% sofreram alguma modificação psicossocial após o desenvolvimento da doença. Diante disto, as mudanças alimentares e psicossociais parecem iminentes ao diagnóstico de DII. A doença ainda parece ter gerado impacto em âmbitos socioemocional e profissional na vida desses pacientes. Dessa forma, faz-se necessário um atendimento interdisciplinar, além de um olhar humanizado e integral por parte dos profissionais para esse paciente, que perpassa por modificações muito além das biológicas

    Prevalence of and variables related to smoking among medical students at a university in the city of Passo Fundo, Brazil

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    Objetivo: Verificar a prevalência e fatores associados ao tabagismo entre os acadêmicos de medicina e avaliar o perfil desse grupo. Métodos: Responderam a um questionário autoaplicável, contendo perguntas sobre consumo e atitudes relacionadas ao tabagismo, 316 acadêmicos de medicina (98,7% do total) da Universidade de Passo Fundo. Segundo recomendações da Organização Mundial da Saúde, os estudantes foram classificados em fumantes diários, fumantes ocasionais, ex-fumantes ou não-fumantes, sendo considerados fumantes ativos os nas duas primeiras categorias. Resultados: Observou-se que 16,5% dos acadêmicos eram fumantes ativos (5,4% diários e 11,1% ocasionais) e 3,5% eram ex-fumantes. A média de idade foi 22,2 ± 2,4 anos. (Continuatiação) Os fatores significativamente associados ao tabagismo (p < 0,05) foram sexo masculino, pai fumante, uso regular de bebidas alcoólicas e uso de antidepressivos ou ansiolíticos. Verificou-se que 69,2% dos fumantes iniciaram o tabagismo entre 15 e 19 anos, tendo como principais motivações a vontade própria e/ou a influência de amigos. A conceituação do tabagismo como doença foi significativamente maior entre os não-fumantes. Quanto à carga tabágica, 70,6% dos fumantes consumiam 1-10 cigarros por dia. Entre os fumantes, 67,3% já tentaram parar de fumar, 96,0% acreditam serem capazes de fazê-lo e 87,2% pretendem deixar de fumar, ao passo que 92,3% admitiram que o cigarro faz mal à saúde. Conclusões: A prevalência do tabagismo ainda é significativa entre os acadêmicos de medicina, sendo fundamental estabelecer estratégias preventivas e de cessação mais efetivas a fim de se tentar reduzir o número de fumantes entre os futuros médicos.Objective: To determine the prevalence of and factors associated with smoking among medical students, as well as to evaluate the profile of this group. Methods: A total of 316 medical students (98.7% of the total) at the University of Passo Fundo, in the city of Passo Fundo, Brazil, completed a self-report questionnaire with questions on tobacco intake and on attitudes related to smoking. In accordance with the World Health Organization guidelines, the students were classified as daily smokers, occasional smokers, former smokers or nonsmokers, those in the two first categories being considered active smokers. Results: We found that 16.5% of the students were active smokers (daily smokers, 5.4%; occasional smokers, 11.1%) and that 3.5% were former smokers. The mean age was 22.2 ± 2.4 years. Factors significantly associated with the smoking habit (p < 0.05) were male gender, paternal smoking, regular alcohol consumption and use of antidepressants or anxiolytics. For the majority (69.2%) of the smokers, the age at smoking onset was 15-19 years of age, and the main motivations to start smoking were selfinitiative and influence of friends. The conceptualization of smoking as an illness was significantly higher among the nonsmokers. In 70.6% of the smokers, tobacco intake was 1-10 cigarettes a day. Among the smokers, 92.3% agreed that smoking is harmful to health, 67.3% had tried to quit smoking, 96.0% believed themselves able to do so, and 87.2% intended to quit smoking. Conclusions: The prevalence of smoking remains significant among medical students. Therefore, it is fundamental that we develop more effective strategies for smoking prevention and cessation in order to reduce the number of smokers among future doctors

    Prevalence of and variables related to smoking among medical students at a university in the city of Passo Fundo, Brazil

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    Objetivo: Verificar a prevalência e fatores associados ao tabagismo entre os acadêmicos de medicina e avaliar o perfil desse grupo. Métodos: Responderam a um questionário autoaplicável, contendo perguntas sobre consumo e atitudes relacionadas ao tabagismo, 316 acadêmicos de medicina (98,7% do total) da Universidade de Passo Fundo. Segundo recomendações da Organização Mundial da Saúde, os estudantes foram classificados em fumantes diários, fumantes ocasionais, ex-fumantes ou não-fumantes, sendo considerados fumantes ativos os nas duas primeiras categorias. Resultados: Observou-se que 16,5% dos acadêmicos eram fumantes ativos (5,4% diários e 11,1% ocasionais) e 3,5% eram ex-fumantes. A média de idade foi 22,2 ± 2,4 anos. (Continuatiação) Os fatores significativamente associados ao tabagismo (p < 0,05) foram sexo masculino, pai fumante, uso regular de bebidas alcoólicas e uso de antidepressivos ou ansiolíticos. Verificou-se que 69,2% dos fumantes iniciaram o tabagismo entre 15 e 19 anos, tendo como principais motivações a vontade própria e/ou a influência de amigos. A conceituação do tabagismo como doença foi significativamente maior entre os não-fumantes. Quanto à carga tabágica, 70,6% dos fumantes consumiam 1-10 cigarros por dia. Entre os fumantes, 67,3% já tentaram parar de fumar, 96,0% acreditam serem capazes de fazê-lo e 87,2% pretendem deixar de fumar, ao passo que 92,3% admitiram que o cigarro faz mal à saúde. Conclusões: A prevalência do tabagismo ainda é significativa entre os acadêmicos de medicina, sendo fundamental estabelecer estratégias preventivas e de cessação mais efetivas a fim de se tentar reduzir o número de fumantes entre os futuros médicos.Objective: To determine the prevalence of and factors associated with smoking among medical students, as well as to evaluate the profile of this group. Methods: A total of 316 medical students (98.7% of the total) at the University of Passo Fundo, in the city of Passo Fundo, Brazil, completed a self-report questionnaire with questions on tobacco intake and on attitudes related to smoking. In accordance with the World Health Organization guidelines, the students were classified as daily smokers, occasional smokers, former smokers or nonsmokers, those in the two first categories being considered active smokers. Results: We found that 16.5% of the students were active smokers (daily smokers, 5.4%; occasional smokers, 11.1%) and that 3.5% were former smokers. The mean age was 22.2 ± 2.4 years. Factors significantly associated with the smoking habit (p < 0.05) were male gender, paternal smoking, regular alcohol consumption and use of antidepressants or anxiolytics. For the majority (69.2%) of the smokers, the age at smoking onset was 15-19 years of age, and the main motivations to start smoking were selfinitiative and influence of friends. The conceptualization of smoking as an illness was significantly higher among the nonsmokers. In 70.6% of the smokers, tobacco intake was 1-10 cigarettes a day. Among the smokers, 92.3% agreed that smoking is harmful to health, 67.3% had tried to quit smoking, 96.0% believed themselves able to do so, and 87.2% intended to quit smoking. Conclusions: The prevalence of smoking remains significant among medical students. Therefore, it is fundamental that we develop more effective strategies for smoking prevention and cessation in order to reduce the number of smokers among future doctors

    Nutritional status and consumption of inflammatory and anti-inflammatory foods by patients with inflammatory bowel diseases

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    Objective: Evaluation of nutritional status and consumption frequency of inflammatory and anti-inflammatory food by patients with inflammatory bowel diseases. Methods: An observational study of the patients assisted by the interdisciplinary inflammatory bowel diseases ambulatory of UNIVALI-SC. The nutritional status of patients was evaluated and each patient was categorized according to his/her body max index and also through a research questionnaire of the individual social-economy situation, life habits, and inflammatory and anti-inflammatory food consumption in a determinate period of time. Results: Out of the 65 patients, 57% had Crohn’s disease and 43% had ulcerative colitis. According to the disease activity, 71% were in remission and 29% in activity. Of the sample, 57% were classified as overweight. It was not possible to correlate nutritional status and type of inflammatory bowel diseases, nutritional status and income or nutritional status and level of education. The most inflammatory foods were beef (65%) and coffee (60%), while the anti-inflammatory ones were garlic (75%), olive oil (54%), and sweet potatoes (23%). There was no association between the most consumed inflammatory and anti-inflammatory food and body max index. Conclusion: According to the results, most of the patients were overweight. The most commonly consumed inflammatory foods were beef and coffee and the anti-inflammatory ones were garlic, olive oil, and sweet potatoes. Resumo: Objetivo: Avaliar o estado nutricional e a frequência de consumo de alimentos inflamatórios e anti-inflamatórios por portadores de doenças inflamatórias intestinais. Metodologia: Estudo transversal com indivíduos assistidos pelo ambulatório interdisciplinar de doenças inflamatórias intestinais da UNIVALI-SC. Avaliados por meio do estado nutricional e classificados de acordo com o índice de massa corporal, bem como através de um questionário contendo dados socioeconômicos, hábitos de vida e frequência do consumo de alimentos inflamatórios e anti-inflamatórios. Resultados: Dos 65 pacientes, 57% eram portadores de doença de Crohn e 43% de retocolite ulcerativa. De acordo com a atividade da doença, 71% encontravam-se em remissão e 29% em atividade. Da amostra, 57% foram classificados como acima do peso. Não foi possível correlacionar estado nutricional e o tipo de doenças inflamatórias intestinais, estado nutricional e renda ou estado nutricional e escolaridade. Os alimentos inflamatórios mais consumidos foram carne de gado (65%) e café (60%), já os anti-inflamatórios foram alho (75%), azeite de oliva (54%) e batata doce (23%). Não houve associação entre os alimentos inflamatórios e anti-inflamatórios mais consumidos e o índice de massa corporal. Conclusão: Segundo os resultados, observou-se que a maioria dos pacientes apresentava excesso de peso. Os alimentos inflamatórios mais consumidos foram carne de gado e café e os anti-inflamatórios foram alho, azeite de oliva e batata doce

    Prevalência e fatores associados ao tabagismo em estudantes de medicina de uma universidade em Passo Fundo (RS) Prevalence of and variables related to smoking among medical students at a university in the city of Passo Fundo, Brazil

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    OBJETIVO: Verificar a prevalência e fatores associados ao tabagismo entre os acadêmicos de medicina e avaliar o perfil desse grupo. MÉTODOS: Responderam a um questionário autoaplicável, contendo perguntas sobre consumo e atitudes relacionadas ao tabagismo, 316 acadêmicos de medicina (98,7% do total) da Universidade de Passo Fundo. Segundo recomendações da Organização Mundial da Saúde, os estudantes foram classificados em fumantes diários, fumantes ocasionais, ex-fumantes ou não-fumantes, sendo considerados fumantes ativos os nas duas primeiras categorias. RESULTADOS: Observou-se que 16,5% dos acadêmicos eram fumantes ativos (5,4% diários e 11,1% ocasionais) e 3,5% eram ex-fumantes. A média de idade foi 22,2 ± 2,4 anos. Os fatores significativamente associados ao tabagismo (p < 0,05) foram sexo masculino, pai fumante, uso regular de bebidas alcoólicas e uso de antidepressivos ou ansiolíticos. Verificou-se que 69,2% dos fumantes iniciaram o tabagismo entre 15 e 19 anos, tendo como principais motivações a vontade própria e/ou a influência de amigos. A conceituação do tabagismo como doença foi significativamente maior entre os não-fumantes. Quanto à carga tabágica, 70,6% dos fumantes consumiam 1-10 cigarros por dia. Entre os fumantes, 67,3% já tentaram parar de fumar, 96,0% acreditam serem capazes de fazê-lo e 87,2% pretendem deixar de fumar, ao passo que 92,3% admitiram que o cigarro faz mal à saúde. CONCLUSÕES: A prevalência do tabagismo ainda é significativa entre os acadêmicos de medicina, sendo fundamental estabelecer estratégias preventivas e de cessação mais efetivas a fim de se tentar reduzir o número de fumantes entre os futuros médicos.<br>OBJECTIVE:To determine the prevalence of and factors associated with smoking among medical students, as well as to evaluate the profile of this group. METHODS: A total of 316 medical students (98.7% of the total) at the University of Passo Fundo, in the city of Passo Fundo, Brazil, completed a self-report questionnaire with questions on tobacco intake and on attitudes related to smoking. In accordance with the World Health Organization guidelines, the students were classified as daily smokers, occasional smokers, former smokers or nonsmokers, those in the two first categories being considered active smokers. RESULTS: We found that 16.5% of the students were active smokers (daily smokers, 5.4%; occasional smokers, 11.1%) and that 3.5% were former smokers. The mean age was 22.2 ± 2.4 years. Factors significantly associated with the smoking habit (p < 0.05) were male gender, paternal smoking, regular alcohol consumption and use of antidepressants or anxiolytics. For the majority (69.2%) of the smokers, the age at smoking onset was 15-19 years of age, and the main motivations to start smoking were selfinitiative and influence of friends. The conceptualization of smoking as an illness was significantly higher among the nonsmokers. In 70.6% of the smokers, tobacco intake was 1-10 cigarettes a day. Among the smokers, 92.3% agreed that smoking is harmful to health, 67.3% had tried to quit smoking, 96.0% believed themselves able to do so, and 87.2% intended to quit smoking. CONCLUSIONS: The prevalence of smoking remains significant among medical students. Therefore, it is fundamental that we develop more effective strategies for smoking prevention and cessation in order to reduce the number of smokers among future doctors
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