356 research outputs found

    Dificuldade de aprendizagem: um conceito oriundo da educação bancária

    Get PDF
    O presente trabalho discorre sobre as bases que sustentam a origem da ideia de dificuldade de aprendizagem. Emblemática, a dificuldade de aprendizagem converge todos os olhares para o aluno e busca no diagnóstico uma explicação para a sintomatologia. Quando a escola indica o aluno como o único responsável pela dificuldade para aprender, ela se esquiva de sua responsabilidade no processo de ensino-aprendizagem. Com o intuito de compreender o cenário que dá forma a essa expressão, procedemos a um exame de textos da literatura acadêmica que tratam do assunto. Verificamos divergências quanto ao entendimento do significado de dificuldade de aprendizagem, divergências essas que repercutem nas ações pedagógicas. A partir daí, fomos a campo para buscar apreender como alguns profissionais aplicavam essa ideia na realização de seu trabalho. Contamos com a participação de especialistas na área de educação, coordenadores pedagógicos e psicopedagogos clínicos. O que constatamos foi o emprego aleatório da ideia, abrangendo todo aluno que não responde satisfatoriamente às práticas educativas impostas. Essa generalização irrefletida proporcionou a emergência de uma cultura da prática do diagnóstico e a mantém viva. A análise dos discursos dos entrevistados e de todo o material bibliográfico foi feita sob a luz da teoria histórico–cultural de Vigotski que critica veementemente a ideia de dificuldade de aprendizagem admitindo, em seu lugar, a existência de diversidade de modos de desenvolvimento psicológico. Concluímos que, na verdade, a ideia de dificuldade de aprendizagem torna-se possível em função de um modo particular de organização da escola contemporânea, que tem como característica a educação bancária

    Dificuldade de aprendizagem: um conceito oriundo da educação bancária

    Get PDF
    O presente trabalho discorre sobre as bases que sustentam a origem da ideia de dificuldade de aprendizagem. Emblemática, a dificuldade de aprendizagem converge todos os olhares para o aluno e busca no diagnóstico uma explicação para a sintomatologia. Quando a escola indica o aluno como o único responsável pela dificuldade para aprender, ela se esquiva de sua responsabilidade no processo de ensino-aprendizagem. Com o intuito de compreender o cenário que dá forma a essa expressão, procedemos a um exame de textos da literatura acadêmica que tratam do assunto. Verificamos divergências quanto ao entendimento do significado de dificuldade de aprendizagem, divergências essas que repercutem nas ações pedagógicas. A partir daí, fomos a campo para buscar apreender como alguns profissionais aplicavam essa ideia na realização de seu trabalho. Contamos com a participação de especialistas na área de educação, coordenadores pedagógicos e psicopedagogos clínicos. O que constatamos foi o emprego aleatório da ideia, abrangendo todo aluno que não responde satisfatoriamente às práticas educativas impostas. Essa generalização irrefletida proporcionou a emergência de uma cultura da prática do diagnóstico e a mantém viva. A análise dos discursos dos entrevistados e de todo o material bibliográfico foi feita sob a luz da teoria histórico–cultural de Vigotski que critica veementemente a ideia de dificuldade de aprendizagem admitindo, em seu lugar, a existência de diversidade de modos de desenvolvimento psicológico. Concluímos que, na verdade, a ideia de dificuldade de aprendizagem torna-se possível em função de um modo particular de organização da escola contemporânea, que tem como característica a educação bancária

    A FANTASIA DO REAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL: DESCOBRINDO SENTIDOS E SIGNIFICADOS PARA UMA EDUCAÇÃO DIFERENCIADA

    Get PDF
    Este artigo expõe resultados de uma pesquisa de Iniciação Científica realizada em algumas salas de Educação Infantil de uma escola periférica de um município do interior paulista. Com o objetivo de estimular a imaginação infantil e ampliar o repertório lúdico das crianças e das professoras utilizou-se brincadeiras; histórias; personagens imaginários; fotos; observações; anotações no diário de campo; diálogos, questionários e entrevista com as crianças e as professoras. De natureza qualitativa e fundamentada na Sociologia da Infância, adotou-se a metodologia da pesquisa-intervenção, com vista a levantar reflexões teóricas e práticas que colaborassem com transformações na realidade. Como resultados destacam-se uma efetiva participação das crianças nas brincadeiras e atividades; avanços nas relações com a pesquisadora e com os pares infantis; a maior valorização do espaço educativo e das culturas infantis pelos envolvidos na pesquisa e a solicitação de crianças e de adultos para que a pesquisa se ampliasse a outras seriações

    ESCOLA, FAMÍLIA, INFÂNCIA E FANTASIA: CRIANÇAS E ADULTOS CONSTRUINDO VÍNCULOS DE CONFIANÇA

    Get PDF
    Esta pesquisa surgiu a partir da necessidade de ampliação dos saberes acerca do imaginário infantil por professores, pais e responsáveis, assim como a aproximação entre esses adultos e as crianças. O estudo foi desenvolvido em duas instituições de Educação Infantil do oeste paulista dentro de uma investigação sobre a fantasia das crianças. A pesquisa teve como objetivo principal a construção de vínculos de confiança entre os adultos e crianças investigados por meio do desenvolvimento de jogos de fantasia e atividades de aproximação entre os sujeitos. A investigação-ação foi a metodologia utilizada, como modo de garantir o desenvolvimento de brincadeiras e jogos de fantasia, assim como a implementação de um processo de investigação da própria prática para qualificação da abordagem pedagógica das professoras e da relação dos pais e responsáveis com as crianças. A Sociologia da Infância e os estudos de Paul L. Harris foram os principais referenciais teóricos desta investigação, tendo em vista o conceito de criança como sujeito social de estatuto próprio e a imaginação como uma linguagem humana primordial, desenvolvida ao longo de toda a vida humana. Os dados foram coletados por meio de um estreito acompanhamento das crianças das turmas de Educação Infantil das duas instituições investigadas, uso de gravadores, câmera de imagem e vídeo, entrevistas e diários de campo. Identificamos, sobretudo, que houve a qualificação das relações entre os adultos e as crianças participantes e que esta aproximação foi benéfica para todos os sujeitos. Esperamos contribuir com outros estudos e convencer sobre a pertinência do tema

    IMAGINAÇÃO E PROTAGONISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONSTRUÇÃO DE VÍNCULOS ENTRE ADULTOS E CRIANÇAS

    Get PDF
    Esta investigação foi desenvolvida junto ao Programa de Pós Graduação em Educação da FCT/UNESP. O estudo foi realizado em duas instituições de Educação Infantil de dois municípios do estado de São Paulo e surgiu a partir de uma pesquisa-ação que comprovou a falta de valorização e compreensão do imaginário infantil pelas profissionais dessas instituições. O referencial teórico foi composto pela Sociologia da Infância e os estudos de Paul L. Harris. A investigação teve como objetivo principal a promoção de uma maior compreensão da linguagem imaginativa das crianças por parte dos sujeitos envolvidos e utilizou a investigação-ação como metodologia. Entre os resultados podemos destacar a produção de saberes sobre o imaginário infantil e a ampliação da experiência imaginativa das crianças participantes. Esperamos por meio deste estudo, motivar outras investigações e contribuir para que a educação para imaginação seja uma realidade permanente nas escolas e um compromisso de toda a sociedade

    A FANTASIA DO REAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTI: ENTRE SONHOS E POSSIBILIDADES DE TRANFORMAÇÃO

    Get PDF
    Esta pesquisa surgiu a partir da constatação de que há uma carência de saberes sólidos em relação ao imaginário infantil, sobretudo, na perspectiva educacional. Os professores desconhecem a real importância da fantasia da criança e as maneiras de se trabalhar essa linguagem. O objetivo desta investigação consistiu em levantar dados sobre a fantasia do real, que representa a linguagem imaginária da criança, e ainda encontrar caminhos para sua contemplação no âmbito da Educação Infantil. A pesquisa teve natureza qualitativa e utilizou como método a Pesquisa-intervenção, tendo em vista a necessidade de introduzir as atividades imaginativas na realidade da instituição e comprovar as hipóteses de acordo com as experiências vividas e observadas. Os dados foram coletados por meio de um estreito acompanhamento de uma turma de crianças de Pré II em uma instituição de Educação Infantil do município de Presidente Prudente –SP, contando com a participação de outros sujeitos. A Sociologia da Infância representa o principal respaldo teórico desta investigação. Os resultados gerados representam a transformação de concepções a cerca da fantasia infantil, a obtenção de caminhos para sua valorização dentro da prática pedagógica e a comprovação da importância das experiências imaginárias na vida e educação das crianças da instituição investigada

    ESCOLA, FAMÍLIA, INFÂNCIA E FANTASIA: CRIANÇAS E ADULTOS CONSTRUINDO VÍNCULOS DE CONFIANÇA

    Get PDF
    Esta pesquisa surgiu a partir da necessidade de ampliação dos saberes acerca do imaginário infantil por professores, pais e responsáveis, assim como a aproximação entre esses adultos e as crianças. O estudo foi desenvolvido em duas instituições de Educação Infantil do oeste paulista dentro de uma investigação sobre a fantasia das crianças. A pesquisa teve como objetivo principal a construção de vínculos de confiança entre os adultos e crianças investigados por meio do desenvolvimento de jogos de fantasia e atividades de aproximação entre os sujeitos. A investigação-ação foi a metodologia utilizada, como modo de garantir o desenvolvimento de brincadeiras e jogos de fantasia, assim como a implementação de um processo de investigação da própria prática para qualificação da abordagem pedagógica das professoras e da relação dos pais e responsáveis com as crianças. A Sociologia da Infância e os estudos de Paul L. Harris foram os principais referenciais teóricos desta investigação, tendo em vista o conceito de criança como sujeito social de estatuto próprio e a imaginação como uma linguagem humana primordial, desenvolvida ao longo de toda a vida humana. Os dados foram coletados por meio de um estreito acompanhamento das crianças das turmas de Educação Infantil das duas instituições investigadas, uso de gravadores, câmera de imagem e vídeo, entrevistas e diários de campo. Identificamos, sobretudo, que houve a qualificação das relações entre os adultos e as crianças participantes e que esta aproximação foi benéfica para todos os sujeitos. Esperamos contribuir com outros estudos e convencer sobre a pertinência do tema

    A FANTASIA DO REAL NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INFANTI: ENTRE SONHOS E POSSIBILIDADES DE TRANFORMAÇÃO

    Get PDF
    Esta pesquisa surgiu a partir da constatação de que há uma carência de saberes sólidos em relação ao imaginário infantil, sobretudo, na perspectiva educacional. Os professores desconhecem a real importância da fantasia da criança e as maneiras de se trabalhar essa linguagem. O objetivo desta investigação consistiu em levantar dados sobre a fantasia do real, que representa a linguagem imaginária da criança, e ainda encontrar caminhos para sua contemplação no âmbito da Educação Infantil. A pesquisa teve natureza qualitativa e utilizou como método a Pesquisa-intervenção, tendo em vista a necessidade de introduzir as atividades imaginativas na realidade da instituição e comprovar as hipóteses de acordo com as experiências vividas e observadas. Os dados foram coletados por meio de um estreito acompanhamento de uma turma de crianças de Pré II em uma instituição de Educação Infantil do município de Presidente Prudente –SP, contando com a participação de outros sujeitos. A Sociologia da Infância representa o principal respaldo teórico desta investigação. Os resultados gerados representam a transformação de concepções a cerca da fantasia infantil, a obtenção de caminhos para sua valorização dentro da prática pedagógica e a comprovação da importância das experiências imaginárias na vida e educação das crianças da instituição investigada

    A INTERACTIVIDADE COMO FOMENTADORA DA LUDICIDADE: EM BUSCA DE CAMINHOS E SENTIDOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

    Get PDF
    Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa de mestrado realizada em uma escola de Educação Infantil situada em um bairro localizado na periferia de um município do Oeste Paulista, ao constatar que havia uma carência em compreender e em integrar a interactividade como elemento fomentador da ludicidade. A partir desse fato, os objetivos que nortearam a dissertação de mestrado foram aprofundar os conhecimentos e a compreensão acerca das relações sociais (interactividade) entre adultos/crianças, crianças/adultos e crianças/pares infantis, com vistas a fomentar a ludicidade, por meio de atividades e de recursos lúdicos que fossem diversificados e significativos às crianças. Fundamentada na Sociologia da Infância, na pesquisa qualitativa e na metodologia da investigação-ação, recorreu-se a diálogos com crianças e com as professoras; as observações; as fotos; as anotações no diário de campo. Como resultados, a partir dos estreitamentos dos laços interpessoais, destacaram-se: avanços na produção de uma pesquisa realizada com as crianças e não somente sobre elas; a ênfase na interactividade, que por meio dos relatos das crianças era visto como motivo de “alegria” por elas ou pelos personagens das histórias; e o desejo e a solicitação de crianças de outras seriações para que a pesquisa/brincadeiras se expandisse e contemplasse também o Ensino Fundamental. A interactividade e a ludicidade fundamentam os eixos estruturadores das culturas infantis e os eixos das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI) e estão presentes em diversos documentos legais. Mais do que direito, constituem especificidades infantis e devem, portanto, ser compreendidos e valorizados. Destacamos que a interactividade e ludicidade se complementam, visto que a brincadeira não é inata, mas elemento cultural que precisa ser ensinado/aprendido/recriado

    Re-cualificación del paisaje urbano del Bajo Augusta, São Paulo, Brasil. Conexiones vivas y movilidad sostenible

    Full text link
    El crecimiento urbano desordenado es una realidad en las ciudades brasileñas, agravado por la especulación inmobiliaria, que genera descalificación de los espacios públicos y vaciamiento de los centros urbanos. La calle es un organismo vivo, un espacio de apropiación pública, donde su uso puede mejorar o degradar la calidad de vida de las personas. El Bajo Augusta, área cortada por la calle Augusta, de la Avenida Paulista a la Plaza Roosevelt en el centro de São Paulo, símbolo de la ocupación urbana paulistana y escenario de manifestaciones culturales y sociales desde 1950, sufrió profundas transformaciones urbanas de degeneración del paisaje urbano, reflejo del rápido crecimiento económico y la descentralización provocada por inversiones de capital privado y de recursos de infraestructura pública, creando nuevos puntos de centralidad. La investigación objetiva la recalificación del paisaje urbano del Bajo Augusta basada en cinco ejes estructuradores: accesibilidad urbana, movilidad sostenible, identidad cultural, vivienda social y preservación ambiental; y en la legislación urbana vigente. Para que esta área sea eficiente y accesible, nuevos escenarios urbanos se propusieron con conexiones vivas entre personas, lugares y actividades - valorización de la identidad cultural, uso compacto y diversificado, y nueva movilidad sostenible; un transporte de masa compacto a la demanda local y conectado a los diferentes modales, reduciendo la necesidad de desplazamientos. Esta propuesta pretende establecer espacios públicos llenos de vitalidad, nuevas oportunidades de trabajo, ocio y cultura, privilegiando la escala humana, regenerar las cualidades socioambientales y colaborar con el desarrollo sostenible del municipio de São Paulo.Sanches Ximenes, DS.; Lima Malheiros, DG.; Moreira Manente, FC. (2020). Re-cualificación del paisaje urbano del Bajo Augusta, São Paulo, Brasil. Conexiones vivas y movilidad sostenible. En III Congreso Internacional ISUF-H. CIUDAD COMPACTA VS. CIUDAD DIFUSA. Editorial Universitat Politècnica de València. (20-05-2020):367-373. https://doi.org/10.4995/ISUFh2019.2019.9643OCS36737320-05-202
    corecore