15 research outputs found

    Toxoplasmose disseminada sepse símile em dois pacientes com AIDS

    Get PDF
    O presente relato descreve dois pacientes que apresentaram toxoplasmose aguda, disseminada e grave como primeira manifestação oportunista da síndrome da imunodeficiência adquirida. Os achados clínicos e laboratoriais foram similares aos de sepse ou choque séptico e, em ambos os casos houve evolução rápida para óbito. À necropsia, foi observada reação inflamatória e presença de taquizoítos e cistos de Toxoplasma gondii na maioria dos órgãos examinados.This report describes two patients who presented acute disseminated and severe toxoplasmosis as the first opportunistic disease related to acquired immunodeficiency syndrome. At admission, clinical and laboratory findings were similar to sepsis or septic shock and a fast evolutive course to death occurred in both cases. At necropsy, an inflammatory reaction and presence of a great number of Toxoplasma gondii cysts and tachyzoites were observed in most organs examined

    Omecamtiv mecarbil in chronic heart failure with reduced ejection fraction, GALACTIC‐HF: baseline characteristics and comparison with contemporary clinical trials

    Get PDF
    Aims: The safety and efficacy of the novel selective cardiac myosin activator, omecamtiv mecarbil, in patients with heart failure with reduced ejection fraction (HFrEF) is tested in the Global Approach to Lowering Adverse Cardiac outcomes Through Improving Contractility in Heart Failure (GALACTIC‐HF) trial. Here we describe the baseline characteristics of participants in GALACTIC‐HF and how these compare with other contemporary trials. Methods and Results: Adults with established HFrEF, New York Heart Association functional class (NYHA) ≥ II, EF ≤35%, elevated natriuretic peptides and either current hospitalization for HF or history of hospitalization/ emergency department visit for HF within a year were randomized to either placebo or omecamtiv mecarbil (pharmacokinetic‐guided dosing: 25, 37.5 or 50 mg bid). 8256 patients [male (79%), non‐white (22%), mean age 65 years] were enrolled with a mean EF 27%, ischemic etiology in 54%, NYHA II 53% and III/IV 47%, and median NT‐proBNP 1971 pg/mL. HF therapies at baseline were among the most effectively employed in contemporary HF trials. GALACTIC‐HF randomized patients representative of recent HF registries and trials with substantial numbers of patients also having characteristics understudied in previous trials including more from North America (n = 1386), enrolled as inpatients (n = 2084), systolic blood pressure < 100 mmHg (n = 1127), estimated glomerular filtration rate < 30 mL/min/1.73 m2 (n = 528), and treated with sacubitril‐valsartan at baseline (n = 1594). Conclusions: GALACTIC‐HF enrolled a well‐treated, high‐risk population from both inpatient and outpatient settings, which will provide a definitive evaluation of the efficacy and safety of this novel therapy, as well as informing its potential future implementation

    MANIFESTAÇÃO OCULAR DO DENGUE – UM RELATO DE CASO

    No full text
    A dengue é uma arbovirose de grande importância, variando desde oligossintomáticas até quadros graves. Será descrito caso clinico e discutidas manifestações oculares da dengue. Paciente feminino, hígida, iniciou quadro de mialgia, cefaleia, exantema, náuseas e dor abdominal, negava sinais de alarme. Sintomas duraram 3 dias, com melhora após dipirona. Porém após 7 dias notou baixa acuidade visual e “pontos brancos” sendo encaminhada para Hospital. No primeiro exame, visto hiperemia e petéquias em membros e tronco. Na fundoscopia, hemorragia ponto borrão perifoveal inferior em olho direito (OD) e hemorragias pré-retinianas perifoveal e na fóvea com edema macular no olho esquerdo (OE). Optado por internação. Evoluiu com prurido em regiões plantares/palmares e melhora parcial da turvação visual. Nos laboratoriais, provas de coagulação sem alterações e, no hemograma, Hematócrito (Ht) 44,4%, Hemoglobina (Hb) 15,2g/dL, leucócitos 4.950mm3 e plaquetas 91.000mm3. Iniciado anti-histamínico. Refeito avaliação após 4 dias com mesma descrição anterior. Na tomografia de coerência óptica (OCT) presença de edema intraretiniano em OE. Prescrito colírio Cetorolaco. No último hemograma, Ht 40,2%, Hb 13,9g/dL, leucócitos 5.550mm3 e plaquetas 153.000mm3. Confirmação diagnóstica por sorologia para dengue IgM positiva. Devido boa evolução, recebeu alta. Na consulta pós alta, em OD mantinha hemorragia inferior, exsudatos e hemorragias retinianas perifoveal e na fóvea, e, no OE, edema macular, hemorragia em reabsorção. Mantido colírio e prescrito prednisona (desmame a cada 5 dias). Refeito OCT e visualizado ausência de edema macular e intraretiniano. Na fundoscopia do OD, hemorragia em reabsorção em polo posterior e exsudatos em maior quantidade. No OE, hemorragia retiniana em reabsorção associado a exsudatos. Mantido colírio e prednisona. No caso, a paciente realizou exames na fase de convalescência, com plaquetas em ascensão. Após corticoide oral, houve regressão das lesões. Em revisão da literatura, há controvérsias sobre a fisiopatologia. Sugere-se tanto lesão viral direta quanto inflamação imunomediada. Os mecanismos são: hemoconcentração, vasculite e distúrbios de coagulação. Os principais sintomas relatados são: diminuição da acuidade visual, escotoma central, moscas volantes, hemorragia subconjuntival e dor retrobulbar. A maculopatia é a principal manifestação retiniana. O prognóstico é favorável com recuperação espontânea ou se necessário com uso corticoterapia

    ESQUISTOSSOMOSE HEMATÓBICA: RELATO DE CASO DE IMIGRANTES NO BRASIL

    No full text
    A Esquistossomose hematóbica (EH) é uma doença negligenciada, causada pelo parasita Schistosoma haematobium, que infecta o trato urinário, endêmico da África, pela disponibilidade do hospedeiro intermediário do parasita, moluscos do gênero Bulinus em tal continente. No contexto da imigração pode-se apresentar em países não endêmicos, se tornando desafio ao diagnóstico. Relato: Paciente 11 anos, natural da Costa do Marfim, residindo em Minas Gerais há 6 meses. Procurou atendimento com relato de há 1 ano, apresenta quadro de hematúria macroscópica, indolor, ao final da micção, mesmo quadro apresentado pelo irmão de 14 anos de idade também residindo no Brasil há 6 meses. Durante investigação, realizado ultrassonografia de vias urinárias evidenciando pólipos vesicais, sendo então encaminhados ao serviço de urologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC UFTM). Durante avaliação paciente não apresentava alterações ao exame físico, sendo então encaminhado à cistoscopia onde foram identificadas lesões polipóides em assoalho e parede lateral direita da bexiga, as quais foram coletados fragmentos de biopsia. Mesmo procedimento realizado pelo irmão de 14 anos. Tais biopsias evidenciaram quadro histológico compatível com “cistite eosinofílica”. O paciente retornou em seguimento com relato de manutenção de quadro de hematúria, sendo então encaminhado para cistectomia parcial, juntamente com o irmão de 14 anos, sendo realizado procedimento do paciente de 11 anos no HC UFTM e encaminhado material novamente a análise histopatológica. Na avaliação do segundo material evidenciado intensa inflamação crônica granulomatosa rica em eosinófilos com estruturas por vezes calcificadas e circundadas por fibrose compatíveis com Schistossoma sp na parede da bexiga. Após tal resultado paciente foi encaminhado à infectologia juntamente com irmão que ainda não havia realizado cistectomia parcial. No ambulatório de infectologia foi solicitado pesquisa de ovos de Schistossoma no exame de rotina de urina, sendo identificados ovos de S. haematobium. Os pacientes foram então notificados e tratados com praziquantel nas doses adequadas para peso, cancelado procedimento cirúrgico do paciente de 14 anos. Mantiveram seguimento no ambulatório, com melhora da hematúria, sem recorrência do quadro. Em virtude do aumento de imigração e refugiados, nosso relato auxiliará na identificação da EH, não endêmica do Brasil, evitando intervenções invasivas como as do caso

    “Deixo ela no canto e vou tocar minha vida”: significados de viver com HIV para homens com adesão irregular à terapia antirretroviral

    Get PDF
    Objective: To describe and analyze the meanings of living with the Human Immunodeficiency Virus (HIV) for men with irregular adherence to Antiretroviral Therapy (ART). Methods: Qualitative research conducted at an ambulatory of a school hospital in Minas Gerais, Brazil, with 10 men. Data was collected from May to September 2011 through semi-structured interview and submitted to content analysis, resulting in the categories “Discovering the HIV infection” and “Living with HIV”. Results: The meanings of living with HIV are distinguished by the coexistence of some misconceptions about HIV/AIDS, consolidated in the epidemic onset, with new perceptions, derived from the gains resulting from use of ART, associated to the valuation of features that bring a sense of non-vulnerability to the man. These aspects can be understood as factors that are directly reflected in the way that the participant men adhere (or not) to ART. Moreover, the limitations imposed by the real conditions of the individuals’ life are highlighted, especially concerning the socioeconomic and cultural context. Conclusion: The process of living with HIV is characterized by complexity, which indicates the planning of health actions from a gender perspective to address the specificities of the masculine universe. doi: http://dx.doi.org/10.5020/18061230.2013.p480Objetivo: Describir y analizar los significados de vivir com el virus de inmunodeficiencia humana (VIH) en hombres con adhesión irregular a la terapia antiretroviral (TARV). Métodos: Investigación cualitativa realizada en un ambulatório de un hospital universitario en un pueblo de Minas Gerais com participación de 10 hombres. Los datos fueron recogidos entre mayo y septiembre de 2011 a través de entrevista semi-estructurada y sometidos al análisis de contenido resultando en las categorias temáticas “Descubriendo la contaminación por el VIH” y “(Con) Viviendo con el VIH”. Resultados: Los significados de vivir com el VIH son marcados por la coexistencia de algunas concepciones equivocadas sobre VIH/SIDA consolidadas en el inicio de La epidemia con nuevas percepciones provenientes de las ganâncias advenidas de la utilización de la TARV asociadas a la valorización de características que traen una percepción de invulnerabilidad del hombre. Eses aspectos pueden ser comprendidos como factores que se reflejan directamente en la forma como los sujetos adhieren o no a la TARV. Además, se destaca también las limitaciones impuestas por las condiciones concretas de vida de los sujetos, principalmente en lo que se refiere al ámbito socioeconómico y cultural. Conclusión: El proceso de vivir con VIH se caracteriza por la complejidad, lo que suscita el planeamiento de acciones en salud en una perspectiva de género que atienda a lãs especificidades del universo masculino. doi: http://dx.doi.org/10.5020/18061230.2013.p480Objetivo: Descrever e analisar os significados de viver com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) para homens com adesão irregular à terapia antirretroviral (TARV). Métodos: Pesquisa qualitativa, realizada em um ambulatório de um hospital universitário no interior de Minas Gerais, com participação de 10 homens. Os dados foram coletados entre maio e setembro de 2011 através de entrevista semiestruturada e submetidos à análise de conteúdo, resultando nas categorias temáticas “Descobrindo a contaminação pelo HIV” e “(Com)Vivendo com o HIV”. Resultados: Os significados de viver com HIV são marcados pela coexistência de algumas concepções equivocadas sobre HIV/AIDS, consolidadas no início da epidemia, com novas percepções, provenientes dos ganhos advindos da utilização da TARV, associadas à valorização de características que trazem uma percepção de invulnerabilidade pelo homem. Esses aspectos podem ser compreendidos como fatores que se refletem diretamente na forma como os sujeitos aderem ou não à TARV. Além disso, destacam-se também as limitações impostas pelas condições concretas de vida dos sujeitos, principalmente no que se refere ao âmbito socioeconômico e cultural. Conclusão: O processo de viver com HIV caracteriza-se pela complexidade, o que suscita o planejamento de ações de saúde, numa perspectiva de gênero que atenda às especificidades do universo masculino. doi: http://dx.doi.org/10.5020/18061230.2013.p48

    Aureobasidium pullulans infection in a patient with chronic lymphocytic leukemia

    No full text
    Saprophytic fungi are being increasingly recognized as etiologic agents of mycoses in immunosuppressed patients. We report a case of subcutaneous infiltration by Aureobasidium pullulans, likely due to traumatic inoculation, in a neutropenic patient during chemotherapy for chronic lymphocytic leukemia. The patient was treated with amphotericin B deoxycholate but was subsequently switched to itraconazole, which improved the lesion. This case highlights the importance of considering unusual fungal infections in critically ill patients such as those who are immunosuppressed due to chemotherapy. Diagnostic techniques and effective antifungal therapy have improved the prognosis of these cases

    Hepatitis C and cutaneous alterations

    No full text
    While most of those infected with hepatitis C virus (HCV) are asymptomatic or only develop liver manifestations, a significant percentage evolves with autoimmune and lymphoproliferative disorders, resulting in a clinical condition called HCV syndrome. This work involving case studies of six patients with hepatitis C and varied skin manifestation aimed to report skin lesions occurring with HCV infection and its treatment. Skin manifestations in hepatitis C have been based on epidemiological studies. This justifies the need for studies that correlate HCV infection and its treatment with skin manifestations
    corecore