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Fatores associados ao reganho de peso após cirurgia bariátrica/ Factors associated with weight regain after bariatric surgery
A frequência da realização de cirurgias bariátricas aumentou bastante nos últimos anos. Entretanto, apesar da eficácia do tratamento cirúrgico, alguns indivÃduos apresentam recidiva de aumento de peso. Objetivos: Identificar as variáveis associadas ao reganho de peso em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica; avaliar o impacto do peso na qualidade de vida; avaliar percepção e satisfação da imagem corporal; avaliar sintomas de ansiedade e depressão e comparar os grupos: reganho de peso versus não reganho de peso. Método: Estudo do tipo descritivo / transversal. Participaram 43 indivÃduos, de ambos os sexos, com idade entre 28 e 63 anos que foram submetidos à cirurgia bariátrica por intervenção cirúrgica restritiva há pelo menos cinco anos (entre 2008 – 2012). Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário sócio demográfico; Questionário Impacto do peso na qualidade de vida (IWQOL-Lite); Escala de Figuras de Silhuetas (EFS) e Escala HAD (Hospital Anxiety and Depression Scale). Resultados: Do total de participantes, observou-se que (31) 72,1% ainda apresentam obesidade e (11) 25,6% estão com sobrepeso, apenas (1) 2,3% atingiu a eutrofia. Em relação ao reganho de peso, (30) 69,8% apresentaram reganho acima de 15% do peso perdido. Comparando os dois grupos observou-se que há uma maior prevalência de sedentarismo no GRP. Sintomas de depressão foram encontrados em (4) 13,3% do GRP. Conclusões: O reganho de peso não impactou na qualidade de vida em nenhum dos cinco domÃnios avaliados; encontramos alto Ãndice de insatisfação com a imagem corporal; há grande prevalência de distorção da imagem corporal, com predominância para superestimação do tamanho do próprio corpo e a amostra apresentou baixos Ãndices de depressão e ansiedade
Fibromialgia: atividade fÃsica, depressão e qualidade de vida
Fibromyalgia (FM) is a disease characterized by widespread musculoskeletal pain that can be accompanied by several other symptoms not related to the musculoskeletal system and its predominance in Brazil is of 2,5%. Objective: Evaluate the performance in physical activity, symptoms of depression and life quality in patients with FM. Type of study: Retrospective observational study. Method: fifty adult patients that were diagnosed with FM according to the American College of Rheumatology (ACR) criteria. Patients who presented comorbidities were excluded of the study. After the project being approved by the research ethics committee, patients with fibromyalgia that attended a routine doctor’s visit in a private rheumatologic office and met the inclusion criteria were invited to take part in the study. The data analysis was done with the Kruskal–Wallis test, Mann-Whitney e coefficient and correlation Person test. Values of P< 0,05 were considered significant. Results: Female predominance, white ethnicity, average age of 47 (±13) years old, married, and with children. Physical activity (56% of participants), physical activity measured by IPAQ short version showed that 24% of participants presented low level, 42% moderate and 24% high. VAS varied score between 0 (n=9) and 8 (n=6). Significant statistic (p=0,44) was not observed when compared with VAS and IPAQ. The FIQ score varied between 0 and 86,7. The total BDI score varied between 0 and 26. The Affective-cognitive subscale (BDI-13) varied between 0 and 22. Statistic difference was not observed when compared with BDI total and BDI-13 with IPAQ. There was positive correlation of BDI-13 score with the total FIQ and the BDI13 with VAS score. Conclusion: Benefit of physical activity was not demonstrated in the symptoms of pain relief, neither life quality nor depression in patients with fibromyalgia. This result might be related to the inaccuracy of the IPAQ method used to quantify the intensity of physical activity self-reported by the patients.A fibromialgia (FM), doença caracterizada por dor musculoesquelética difusa acompanhada de outros sintomas não relacionados ao aparelho locomotor, apresenta prevalência no Brasil de 2,5%. Objetivo: avaliar a prática de atividade fÃsica, os sintomas de depressão e a qualidade de vida em pacientes com FM. Tipo de estudo: Estudo observacional retrospectivo. Método: Participaram do estudo 50 pacientes adultos com diagnóstico de FM de acordo com os critérios de classificação do American College of Rheumatology (ACR), sendo excluÃdos os que apresentaram comorbidades. Após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa, pacientes que compareceram à consulta de rotina em consultório privado de reumatologia e atenderam aos critérios de inclusão foram convidados a participar do estudo. A análise dos dados foi realizada por meio dos testes Kruskal-Wallis, Mann-Whitney e coeficiente de correlação de Pearson. Valores de P<0,05 foram considerados significantes. Resultados: Houve predominância do sexo feminino, idade média de 47 anos, etnia branca, estado civil casado e com filhos. O resultado da EVA variou entre 0 (n=9) a 8 (n=6). O FIQ variou entre 0 e 86,7 e o BDI total entre 0 e 26. A BDI-13 variou entre 0 e 22. Houve correlação positiva do escore do BDI-13 com o FIQ-total e do BDI-13 com o escore EVA. Conclusão: Os dados não sugerem impacto significativo da atividade fÃsica na melhora dos sintomas de dor, qualidade de vida e depressão em pacientes com fibromi