63 research outputs found

    Institui????es de longa perman??ncia para idosos: um estudo sobre a necessidade de vagas

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    Trata-se de notas de pesquisa acerca do aumento da participa????o relativa dos idosos na popula????o e, por essa raz??o, a necessidade de atendimento de novos tipos de demandase, com isso, a cria????o de vagas em determinados servi??os p??blicos

    Enfim s??: um olhar sobre o universo de pessoas idosas que moram sozinhas no munic??pio de Belo Horizonte (MG), 2007

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    Este estudo teve como objetivo investigar diferentes aspectos que condicionam a vida de idosos que moram sozinhos. Para isto, foram realizadas 40 entrevistas em profundidade, contando com a participa????o de idosos residentes nas diversas regi??es do munic??pio de Belo Horizonte, pertencentes a diferentes grupos socioecon??micos. A escolha de Belo Horizonte se justifica pela possibilidade de contrastar o estilo de vida de uma grande metr??pole brasileira com caracter??sticas da tradicional fam??lia mineira na qual a popula????o idosa atual parece ainda se sustentar. A utiliza????o de entrevistas em profundidade permitiu que o leque de investiga????o fosse al??m do foco nos fatores associados ?? decis??o de morar sozinho. Com isto, ?? poss??vel ir al??m da identifica????o dos fatores associados ?? op????o por morar sozinho, para focalizar, sobretudo, os mecanismos que norteiam a forma????o desse tipo de arranjo domiciliar. Para garantir a confiabilidade das entrevistas foi ministrado a todos os entrevistados o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), que avalia o estado cognitivo do respondente. Este procedimento permitiu que fossem inclu??dos na amostra apenas aqueles indiv??duos que n??o apresentavam d??ficits cognitivos. Dada a import??ncia do bem-estar psicol??gico nas respostas fornecidas pelos entrevistados, foi tamb??m ministrada aos idosos selecionados a vers??o brasileira da Escala de Depress??o Geri??trica (EDG) reduzida. Entre os idosos entrevistados, quase metade come??ou a viver sozinho antes de completar 60 anos de idade, indicando que se trata mais de uma op????o do que uma imposi????o contingenciada pela redu????o de alternativas de recompor as perdas por morte ou separa????o. Como era de se esperar, a grande maioria dos idosos entrevistados foi constitu??da por mulheres, j?? que elas comp??em a maior parte do universo das pessoas com 60 anos ou mais. Ainda assim, observou-se diferencial por sexo nos relatos que descrevem os desafios vivenciados no in??cio da vida sozinho. Em conson??ncia com o estere??tipo que pontua as rela????es de g??nero, ao decidirem morar sozinhos, os homens reclamam ter que assumir pap??is dito femininos, como cuidar de afazeres dom??sticos. Na mesma linha, as mulheres apontam as dificuldades em assumir responsabilidades ditas masculinas, como fazer movimenta????es banc??rias e ordenar e aferir a presta????o de servi??os. Ainda que pautado, em maior ou menor medida, pelo relato de adversidades, o tom das entrevistas esteve muito longe de poder ser considerado nost??lgico ou triste. Os idosos entrevistados dizem n??o se sentirem sozinhos ou n??o ficarem sozinhos e advertem, com veem??ncia, que n??o desejam ficar ou se sentirem sozinhos. Os relatos revelam a inconteste tentativa desses idosos de buscar e conseguir interlocu????o com parentes e amigos n??o apenas quando se sentem impotentes, como diante de epis??dio de doen??as. Diferentemente da t??nica vigente nos anos 1980 e 1990, eles n??o disseram serem vistos como trapo ou como pessoas in??teis. Ao contr??rio, foram quase un??nimes em destacar que, mesmo vivendo sozinhos, se sentem amparados por parentes ou amigos, o que lhes garante uma condi????o diferente daquela de se sentirem s??s. O discurso que deles pareceu ecoar foi que n??o existiam idosos isolados, mas sim formas distintas de se relacionarem com familiares e amigos. Distintas porque n??o marcadas apenas por trocas financeiras, mas tamb??m, e principalmente, por trocas de carinho. Para a maioria dos idosos entrevistados esse sentimento de solid??o teria lugar se, um dia, que eles esperam ou desejam que nunca chegue, se virem obrigados a residir em asilo ou abrigo fora do ambiente familiar. Fora desse ambiente, n??o enxergam luz no final do t??nel

    Estimativas de expectativa de vida livre de e com incapacidade funcional: uma aplica????o de m??todo de Sullivan para idosos paulistanos

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    A popula????o idosa tende a apresentar, proporcionalmente, um maior n??mero de doen??as cr??nicas que, conseq??entemente, levam a maior preval??ncia de incapacidade funcional e depend??ncia. Considerando esta realidade, o objetivo do presente estudo foi medir, para os idosos da cidade de S??o Paulo, em 2000, por sexo e idade, a expectativa de vida livre de e com incapacidade funcional. No ??ltimo caso, foram mensurados os anos a serem vividos com e sem depend??ncia. Para estimar a expectativa de vida em cada condi????o de sa??de, foi utilizado o m??todo de Sullivan, combinando a t??bua de vida, com experi??ncia de mortalidade corrente na popula????o em 2000, e a preval??ncia de incapacidade funcional e de depend??ncia. As informa????es empregadas foram obtidas a partir de tr??s fontes de dados: Projeto SABE, Funda????o SEADE e Censo Demogr??fico. Os resultados indicaram que, em 2000, ao atingir os 60 anos, os homens paulistanos podiam esperar viver, em m??dia, 17,6 anos, dos quais 14,6 (83%) seriam vividos livres de incapacidade funcional. J?? entre as mulheres, apenas 16,4 anos (73,7%), dos 22,2 anos remanescentes, seriam vividos livres de incapacidade funcional. Nesse mesmo contexto, entre os homens, 1,55 ano (8,8%) seria vivido com incapacidade funcional e depend??ncia contra 2,5 anos (11,1%) das mulheres. Adicionalmente, pode-se observar que, apesar de em termos absolutos a diferen??as entre os sexos diminu??rem com o avan??ar da idade, em termos relativos as diferen??as se ampliam, com maior desvantagem feminina. Concluiu-se este trabalho ressaltando que, apesar das mulheres idosas paulistanas apresentarem maior expectativa de vida, em rela????o aos homens, a propor????o de anos vividos livre de incapacidade funcional ?? menor. Al??m disso, nas idades mais avan??adas, essas passar??o um n??mero maior de anos com incapacidade funcional e depend??ncia

    Gender and education inequalities in dynapenia-free life expectancy: ELSI-Brazil

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    OBJECTIVE: To estimate the dynapenia-free life expectancy among community-dwelling older Brazilian adults and evaluate gender-related and educational differences. METHODS: This is a cross-sectional study. The data were obtained from the Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brazil – Brazilian Longitudinal Study of Aging), conducted from 2015 to 2016 in Brazil. Dynapenia is defined as low muscle strength (< 27kg for men and < 16kg for women), measured with a handgrip dynamometer. The dynapenia-free life expectancy was estimated using the Sullivan method based on the standard period life table and dynapenia prevalence, stratified by age groups, gender, and schooling. RESULTS: A total of 8,827 participants, aged 50 and over (53.3% women), were investigated. The prevalence of dynapenia was 17.7% among men and 18.5% among women. The women live longer and with more years free of dynapenia than men. Those in the higher education category (4 or more years) presented an advantage in the dynapenia-free life expectancy estimates. Conclusions – The results of this study suggest the substantial impact of dynapenia on longer dynapenia-free life expectancy among older people. Understanding dynapenia prevalence and dynapenia-free life expectancy could assist in predicting care needs, as well as targeting efforts to delay the onset of complications related to it at older ages. Without the implementation of policy regarding dynapenia prevention, inequalities in health due to gender and socioeconomic status may continue to increase

    Sex differences in healthy life expectancy from self-perceived assessments of health in the City of S??o Paulo

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    Quer a vida seja vivida de forma saud??vel ou n??o, ambas as op????es influem no uso de servi??os de sa??de. Sabe-se que a expectativa de uma vida saud??vel mediana ?? diferida pelo g??nero. Essa pesquisa reporta as estima????es de vida saud??vel ou n??o saud??vel na velhice utilizando auto avalia????es de sa??de da cidade de S??o Paulo, Brasil, em 2000/2001. Os dados foram obtidos atrav??s da Pesquisa da Sa??de, Bem-estar, e Envelhecimento na Am??rica Latina e Caribe (SABE), e atrav??s do censo populacional, e taxa de mortalidade. O m??todo Sullivan de estima????o foi utilizado. Ele combina a idade espec??fica das atuais probabilidades de morte com a preval??ncia da auto avalia????o de ???boa??? ou ???p??ssima??? sa??de. A pesquisa tamb??m reporta an??lises multivariadas dos fatores associados com varia????es por faixa et??ria e g??nero nas auto avalia????es. As descobertas revelam que, em todas as idades, o sexo feminino vive mais tempo que o masculino em um modo de vida saud??vel. Os homens, com idade de 60, 65 e 70 anos eram esperados de viver uma porcentagem maior que as mulheres em um modo de vida saud??vel, mas entre os de idade de 75, 80 e 85, o contr??rio ocorreu. Entre as mulheres, a porcentagem dos anos remanescentes que n??o eram saud??veis n??o aumentava ao mesmo tempo em que a idade aumentava, o que difere dos achados anteriores. A an??lise multivariada mostrou que com o aumento da idade, para as mulheres, o numero de doen??as cr??nicas diminuiu, mas a depend??ncia aumentou, o que para os homens, ocorreu o oposto. Esse achado indicou que a porcentagem da vida gasta em p??ssima sa??de prediz de forma mais precisa a mortalidade em homens do que em mulheres

    Os caminhos dos cuidadores informais na atenção domiciliar / The paths of informal caregivers in home care

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    O envelhecimento populacional, ou seja, o aumento do peso relativo das pessoas idosas na população total, foi um dos principais eventos demográficos do século XX e, certamente, terá sua importância mantida no século XXI. O aumento de idosos na população, associado ao crescimento da longevidade, lançam desafios em relação às políticas de cuidado voltadas à população que envelhece. Entre essas destaca-se a Política de Atenção Domiciliar (AD). Na AD, as relações cuidador- equipe- indivíduo - família são fundamentais na implementação do cuidado no domicílio e na melhoria do indivíduo, reafirmando a importância das tecnologias leves. Esse estudo teve por objetivo conhecer o cotidiano dos cuidadores informais de idosos atendidos pelo Programa de Internação Domiciliar (PID) do município de Betim – MG e identificar os desafios enfrentados no cuidado a pessoas idosas dependentes de tecnologias para manutenção de vida. Acredita-se que essa foi uma forma de avaliar o Programa de Internação Domiciliar do município. Afinal, a opinião do usuário, aqui representado pelo cuidador informal, fornece elementos para entender como o programa funciona na prática, levantando possíveis lacunas e potencialidades. Esse estudo, de natureza exploratória e descritiva, foi realizado por meio de abordagem qualitativa com a realização de entrevistas semiestruturadas. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas por meio da técnica de análise de conteúdo temática. Os resultados apontaram lacunas no que tange à estruturação da Rede de Atenção à Saúde em Betim. Por meio dos relatos dos cuidadores entrevistados no PID, foi possível evidenciar fatores relevantes para a estruturação da AD como o acesso, a integralidade, a resolutividade, a universalidade e a organização dos serviços. Salienta-se o distanciamento entre a portaria que regulamenta a AD e a realidade no que tange aos fluxos de encaminhamentos e fornecimentos de insumos, evidenciados por meio das entrevistas com os cuidadores dos idosos. Uma vez levantados os trajetos percorridos pelos cuidadores em busca de atendimento à saúde, foi identificada a necessidade de interdependência e complementaridade entre os serviços que compõem a Rede de Atenção à Saúde com vistas a garantir a integralidade do cuidado. Também foram observados aspectos relacionados aos desafios e oportunidades inerentes à articulação em rede, dentre os quais destacam-se: a dificuldade de articulação com a atenção primária, desresponsabilização dos serviços e desconhecimento das pessoas sobre a oferta de serviços da rede de saúde e deficiência de comunicação entre os serviços. Entre as oportunidades, evidenciaram-se práticas de referência e contrarreferência. Considera-se que a atenção domiciliar representa um importante espaço no reordenamento do trabalho em saúde e na reorganização da atenção à saúde. Ressalta-se que iniciativas de envolvimento, articulação, interação e integração com outros serviços de saúde são fundamentos primordiais para se alcançar os pressupostos da Rede de Atenção à Saúde

    Osteoporose nas regiões Norte e Nordeste do Brasil: estimativas do número de anos vividos com essa enfermidade pelos idosos/ Osteoporosis in the North and Northeast regions of Brazil: estimates of the number of years lived with this disease by the elderly

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    Introdução: Em decorrência de seu processo de adoecimento, a osteoporose não possui elevada mortalidade, mas sua presença tem ligação direta com quedas e fraturas, acarretando perdas para idosos, além de prejuízos no aspecto social e econômico. Objetivo: estimar a expectativa de vida com osteoporose (EVCO), aos 60 e 80 anos, para homens e mulheres, para o Brasil e as regiões Norte e Nordeste do Brasil. Métodos: Foi utilizado o método de Sullivan, combinando informações de morbidade e mortalidade. A análise foi conduzida com dados de participantes da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) e Tábuas de Vida pulicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Resultados: Aos 60 anos, em 2016, em média, os homens do Nordeste esperariam viver 2,5 anos com osteoporose e os do Norte 2,6 anos; já as mulheres viveriam 9,1 anos com osteoporose, em ambas as regiões. Aos 80 anos, as diferenças entre os sexos se mantiveram, com 3,9 contra 6,7 anos no Nordeste e 3,8 contra 8,5 anos no Norte. As estimativas também evidenciam que os homens, de 60 e 80 anos, das regiões Norte e Nordeste, apresentaram, proporcionalmente, menos anos vividos com osteoporose comparados com o Brasil. Para as mulheres não houve grandes diferenças percentuais entre as localidades em análise.   Conclusão: Conhecer o quanto tempo em média que se vive com osteoporose permite que ações efetivas possam ser tomadas para o combate a doença e tratamento adequado, respeitando as diferenças entre os sexos

    Disability life expectancy for the elderly, city of S??o Paulo, Brazil, 2000: gender and educational differences

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    Existe evid??ncia de que a ???Expectativa de Vida Saud??vel??? (numero de anos esperados a serem vivos com sa??de) difere atrav??s do status socioecon??mico. O tempo gasto ou em sa??de ou em pr??ticas n??o saud??veis s??o dois fatores muito importantes no uso de servi??os de cuidados m??dicos. O objetivo desse estudo era estimar a ???Expectativa de Vida N??o Saud??vel??? por idade, g??nero, e n??vel de educa????o dos idosos da cidade de S??o Paulo, Brasil, no ano de 2000. Os dados vieram da base de dados da SABE, do censo da popula????o, e da estat??stica da mortalidade (Funda????o SEADE). A expectativa de vida n??o saud??vel foi calculada com base no m??todo Sullivan, tendo em base a probabilidade atual de morte e predom??nio da defici??ncia por n??vel educacional. O predom??nio de pr??ticas n??o saud??veis aumentou com a idade, para ambos os sexos e ambos os n??veis de educa????o obtida. Os homens demonstraram um pequeno predom??nio de pr??ticas n??o saud??veis, em geral, e pessoas com baixo n??vel de educa????o mostraram uma maior tend??ncia a pr??ticas n??o saud??veis. Em rela????o ?? expectativa de vida, pode-se afirmar que as mulheres s??o esperadas viver mais que os homens, com ou sem pr??ticas saud??veis. Para ambos os sexos, a porcentagem da expectativa de vida com pr??ticas n??o saud??veis diminuiu com o aumento dos n??veis de escolaridade. Com o aumento dos n??veis de escolaridade, a diferen??a dos g??neros na porcentagem dos anos remanescentes a se viver com de pr??ticas n??o saud??veis aumentou para a maioria das idades. Finalmente, a porcentagem dos anos remanescentes a se viverem com pr??ticas n??o saud??veis aumentou para homens e mulheres, exceto para os homens com grande realiza????o escolar entre as idades de 70-75 e 75-80. Os resultados podem ser utilizados como guia para pol??ticas p??blicas no pa??s, j?? que os problemas de sa??de sofridos pelos idosos, como a incapacidade, s??o o resultado de um n??mero de experi??ncias passadas durante toda a sua vida, como falta de cuidado da sa??de, condi????es higi??nicas, sanit??rias, e educa????o. A educa????o influ??ncia nos cuidados da sa??de, e ?? ligada, de uma forma ou de outra, a todos esses fatores. Portanto, melhorias na educa????o dos desfavorecidos poder?? aumentar a sa??de

    Expectativa de vida saudável para idosos brasileiros, 2003

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    O objetivo do presente estudo é medir a expectativa de vida saudável para a população brasileira de 60 anos e mais, por sexo e idade, em 2003. Para isso, foi empregado o método de Sullivan, combinando a tábua de vida, com experiência de mortalidade corrente da população e suas percepções de saúde. Optou-se por utilizar a autopercepção do estado de saúde, dicotomizada em boa e ruim, como medida do estado saúde dos indivíduos idosos, com informações advindas da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD) de 2003. As estimativas mostram que as mulheres vivem mais, porém o número de anos a serem vividos por elas percebendo sua saúde como ruim é maior do que a estimativa para os idosos do sexo masculino. Os resultados chamam atenção para a necessidade de considerar as diferenças entre os sexos em relação à demanda por cuidados de saúde, assim como para a necessidade de políticas visando aumentar os anos a serem vividos pelos idosos em condições que estes considerem como de boa saúde
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