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    Evolução do fenômeno de ilha de calor em cidade de médio porte na região centro-oeste do Brasil / Evolution of the heat island phenomenon in medium porte city in the central west of Brazil

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    Estudos sobre as ilhas de calor têm se mostrado uma ferramenta importante para o gerenciamento do espaço urbano, para auxiliar o processo de tomada de decisão no planejamento urbano. No entanto, a maioria dos estudos concentra-se nas grandes cidades, mas é nas cidades médias e pequenas que a detecção das causas do problema é facilitada, devido à identificação da interação entre urbanização e clima urbano. O objetivo deste artigo é relacionar a intensidade da ilha de calor na área urbana de Cuiabá-MT com o uso e cobertura do solo com ocupação máxima permitida. A metodologia utilizada é o transecto noturno móvel, passando por 19 pontos da cidade. Os resultados apontaram que o maior percentual de cobertura impermeável são aqueles em que a ocupação permitida varia entre 60 e 80% da área. Observa-se também que em ambos os transectos em 70% dos pontos a intensidade da ilha é forte, variando entre 4,1 e 5,3 °C. Portanto, este artigo corrobora com estudos de ilha de calor em cidade de médio porte com clima tropical na região Centro-Oeste, tendo em vista que poucos estudos enfocam a investigação do clima urbano na região.  

    FATOR DE VISÃO DO CÉU E SOMBREAMENTO ARBÓREO EM ÁREA VERDE URBANA DE CLIMA TROPICAL

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    O microclima em áreas urbanas é determinado pelo balanço de energia, que depende de fatores geográficos e morfológicos, como as propriedades das superfícies e as variáveis meteorológicas. O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre o Fator de Visão do Céu (FVC) e o microclima em diferentes níveis de sombreamento arbóreo em área verde urbana de clima tropical-úmido. A pesquisa foi desenvolvida por meio de monitoramento do microclima e a análise correlativa entre o FVC e as variáveis temperatura do ar, umidade relativa, temperatura da superfície e velocidade de vento. Os resultados obtidos demonstraram maior correlação (R) entre os valores do FVC e as variáveis temperatura da superfície e ventilação, comparada com os coeficientes obtidos para a temperatura do ar e umidade relativa

    ANÁLISE DE PROPOSTA ALTERNATIVA NA OBTENÇÃO DO FATOR DE VISÃO DE CÉU POR MÉTODO FOTOGRÁFICO

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    O fator de visão de céu (FVC) é apontado como uma das variáveis explicativa nas alterações microclimáticas do ambiente urbano. Neste contexto, este estudo objetivou analisar o desempenho de lentes Fisheye de baixo custo acopladas a um dispositivo móvel para obtenção do FVC por método fotográfico. O método empregado foi o levantamento das imagens hemisféricas; estimativas do FVC e análise estatística do desempenho das propostas alternativas. De acordo com os resultados alcançados, a alteração da altura do ponto de visão não reportou diferenças significativas entre os valores do FVC, porém as lentes alternativas apresentaram diferenças significativas, em comparação aos valores do FVC obtidos com o equipamento de referência

    VARIAÇÕES MICROCLIMÁTICAS DE ÁREAS URBANAS EM BIOMAS NO ESTADO DE MATO GROSSO: CUIABÁ E SINOP

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    O estado de Mato Grosso, com extensão de 906 mil km², possui importância significativa devido a variedade de biomas, entre eles, Cerrado e floresta Amazônica. Sabe-se que a vegetação tem grande influência nas características microclimáticas locais. Exposto isso, o objetivo geral deste estudo foi analisar as variações microclimáticas de áreas urbanas nesses diferentes biomas do estado de Mato Grosso. Foram obtidos dados de radiação solar, temperatura do ar e umidade relativa do ar de estações microclimáticas fixas nos municípios de Cuiabá e Sinop, distantes entre si em 500 km, no ano de 2014. As variações de radiação solar, temperatura e umidade relativa do ar entre as áreas seguem a mesma sazonalidade. As temperaturas máximas ocorrem em setembro em ambas as cidades, enquanto as temperaturas mínimas ocorrem em julho para Cuiabá e junho para Sinop. Com relação a umidade relativa do ar média mensal, ambas possuem sua máxima em abril e mínima em agosto. As diferenças de energia solar incidente nas localidades, são maiores dentre junho e agosto devido as variações de nebulosidade e aerossóis presentes na atmosfera. Portanto a urbanização intensa do município de Cuiabá influencia diretamente nas condições climáticas do local

    VARIAÇÕES MICROCLIMÁTICAS DE ÁREAS URBANAS EM BIOMAS NO ESTADO DE MATO GROSSO: CUIABÁ E SINOP

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    O estado de Mato Grosso, com extensão de 906 mil km², possui importância significativa devido a variedade de biomas, entre eles, Cerrado e floresta Amazônica. Sabe-se que a vegetação tem grande influência nas características microclimáticas locais. Exposto isso, o objetivo geral deste estudo foi analisar as variações microclimáticas de áreas urbanas nesses diferentes biomas do estado de Mato Grosso. Foram obtidos dados de radiação solar, temperatura do ar e umidade relativa do ar de estações microclimáticas fixas nos municípios de Cuiabá e Sinop, distantes entre si em 500 km, no ano de 2014. As variações de radiação solar, temperatura e umidade relativa do ar entre as áreas seguem a mesma sazonalidade. As temperaturas máximas ocorrem em setembro em ambas as cidades, enquanto as temperaturas mínimas ocorrem em julho para Cuiabá e junho para Sinop. Com relação a umidade relativa do ar média mensal, ambas possuem sua máxima em abril e mínima em agosto. As diferenças de energia solar incidente nas localidades, são maiores dentre junho e agosto devido as variações de nebulosidade e aerossóis presentes na atmosfera. Portanto a urbanização intensa do município de Cuiabá influencia diretamente nas condições climáticas do local
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