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    Outcome and quality of life after aorto-bifemoral bypass surgery

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    <p>Abstract</p> <p>Background</p> <p>Aorto-bifemoral bypass (AFB) is commonly performed to treat aorto-iliac disease and a durable long-term outcome is achieved. Most studies documenting beneficial outcomes after AFB have been limited to mortality and morbidity rates, costs and length of hospital stay (LOS). Few studies have examined the dependency of patients and how their perception of their own health changes after surgery. The aim of the present study was to evaluate outcome after AFB and to study its determinants.</p> <p>Methods</p> <p>This retrospective study was carried out in the multidisciplinary Post-Anaesthesia Care Unit (PACU) with five intensive care beds. Out of 1597 intensive care patients admitted to the PACU, 75 were submitted to infrarenal AFB and admitted to these intensive care unit (ICU) beds over 2 years. Preoperative characteristics and outcome were evaluated by comparing occlusive disease with aneurysmatic disease patients. Six months after discharge, the patients were contacted to complete a Short Form-36 questionnaire (SF-36) and to have their dependency in Activities of Daily Living (ADL) evaluated. Patient's characteristics and postoperative follow-up data were compared using Mann-Whitney U test, t test for independent groups, chi-square or Fisher's exact test. Patient preoperative characteristics were evaluated for associations with mortality using a multiple logistic regression analysis.</p> <p>Results</p> <p>The mortality rate was 12% at six months. Multivariate analysis identified congestive heart disease and APACHE II as independent determinants for mortality. Patients submitted to AFB for occlusive disease had worse SF-36 scores in role physical and general health perception. Patients submitted to AFB had worse SF-36 scores for all domains than a comparable urban population and had similar scores to other PACU patients. Sixty-six percent and 23% of patients were dependent in at least one activity in instrumental and personal ADL, respectively, but 64% reported having better general health.</p> <p>Conclusion</p> <p>This study shows that congestive heart disease and APACHE II were risk factors for mortality after AFB surgery. Survivors who have undergone AFB perceive an improved quality of life although they are more dependent in ADL tasks and have worse scores in almost all SF-36 than the population to which they belong.</p

    Delirium pós-operatório em pacientes críticos: fatores de risco e resultados

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O delirium pós-operatório (DPO) em pacientes cirúrgicos em terapia intensiva é um resultado independente importante e determinante. O objetivo do nosso estudo foi avaliar a incidência e os determinantes do DPO. MÉTODOS: Estudo prospectivo de coorte realizado durante um período de 10 meses em uma unidade de recuperação pós-anestesia (URPA) com cinco leitos especializados em terapia intensiva. Todos os consecutivos pacientes adultos submetidos à cirurgia de grande porte foram incluídos. Os dados demográficos, as variáveis perioperatórias, o tempo de internação (TI) e a mortalidade na URPA, no hospital e nos 6 meses de acompanhamento foram registrados. Delirium pós-operatório foi avaliado utilizando o Checklist para triagem de delirium em terapia intensiva (Intensive Care Delirium Screening Checklist - ICDSC). Análises descritivas foram realizadas e o teste de Mann-Whitney, qui-quadrado ou teste exato de Fisher foram usados para comparações. Análise de regressão logística avaliou os fatores determinantes do DPO com o cálculo da razão de chances (RC) e seu intervalo de confiança de 95% (IC 95%). RESULTADOS: Houve admissão de 775 pacientes adultos na URPA e 95 pacientes não atenderam aos critérios de inclusão. Dos 680 pacientes restantes, 128 (18,8%) desenvolveram DPO. Os determinantes independentes de DPO identificados foram a idade, ASA-PS, cirurgia de emergência e a quantidade total de plasma fresco congelado (PFC) administrada durante a cirurgia. Os pacientes com delirium tiveram taxas mais elevadas de mortalidade, estavam mais gravemente doente e permaneceram mais tempo na URPA e no hospital. DPO foi um fator de risco independente para mortalidade hospitalar. DISCUSSÃO: A incidência de delirium foi elevada nos pacientes cirúrgicos em terapia intensiva. DPO foi associado a uma pior pontuação de gravidade da doença, tempo de permanencia mais longo no hospital e na URPA e a taxas mais elevadas de mortalidade. Os fatores de risco independentes para DPO foram a idade, ASA-PS, cirurgia de emergência e quantidade de plasma administrado durante a cirurgia
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