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O tempo presente: diálogo sobre a pós-modernidade
Diversos teóricos dedicam seus estudos ao tempo presente: sociólogos, filósofos e críticos culturais, em uma perspectiva transdisciplinar, buscam caracterizações que viabilizem uma melhor compreensão da atualidade. Hipermodernidade, modernidade líquida ou pós-modernidade são algumas das nomenclaturas que Guy Debord, Jean-François Lyotard, Michel Maffesoli, Fredric Jameson, Zygmunt Bauman e Gilles Lipovetsky utilizam para discutir o período que vem se configurando a partir de 1950 nos países ocidentais. Este artigo expõe e aproxima os olhares de tais pensadores a fim de entender a sociedade contemporânea – uma sociedade baseada no capitalismo globalizado, no presente e na coexistência de pluralidades. O intuito é, com esses teóricos reunidos e suas ideias justapostas, traçar similaridades e disparidades entre suas percepções para ampliar o conhecimento sobre o momento imediato. O trabalho salienta, ainda, a importância da arte nesse contexto dada a sua capacidade de refletir e abarcar discursos heterogêneos, oportunizando ao homem sintonizar-se com a metamorfose que se desenvolve atualmente
Burke, Kant e Lyotard: reflexões acerca do sublime
O tema do sublime vem sendo desenvolvido por estudiosos desde o século XVIII na tentativa de buscar uma teoria artística a respeito desta categoria estética. Em 1757, Edmund Burke escreveu Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas ideias do sublime e do belo; em 1790, Immanuel Kant publicou a Crítica da Faculdade Juízo; e em 1982, Jean-François Lyotard reativou o tema com a produção de O sublime e a vanguarda (entre outros escritos que lançaria posteriormente). O presente artigo propõe-se a apresentar as conceituações e discussões exprimidas por estes três autores acerca do belo e, principalmente, do sublime, já que Kant foi influenciado pelas ideias estéticas de Burke e Lyotard utiliza definições dos dois anteriores para formular uma nova ideia de sublime que justifica as artes de vanguarda. Para o embasamento, além dos autores citados, foram usados estudos de pesquisadores como José Thomaz Brum, Wilson Coutinho, Rodrigo Duarte, Valerio Rohden, Márcia Tiburi, e outros.Palavras-chave: Comunicação; Filosofia; Estética, belo; Sublime.DOI: 10.5965/217523460612201402
A INDÚSTRIA CULTURAL APLICADA À REVISTA BRAVO!
Uma indústria que propaga a ideologia das classes dominantes; reproduz a estrutura da sociedade capitalista; transforma a cultura em mercadoria; e padroniza e cria estereótipos ao mesmo tempo em que sente necessidade de produtos novos e individualistas. Este trabalho pretende estudar o fenômeno da indústria cultural no jornalismo de arte brasileiro, a partir de conceituações desenvolvidas pelos teóricos da Escola de Frankfurt, principalmente Theodor Adorno e Max Horkheimer, e pelo sociólogo francês Edgar Morin. Para tal, propõe-se um estudo de caso em que, através da análise de conteúdo, será explorada uma edição da revista BRAVO! com o objetivo de identificar a presença da indústria cultural na publicação