53 research outputs found
Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e Intervenção Psicológica Online
Face aos desafios actuais, nomeadamente em termos de produção, divulgação e aplicação do conhecimento científico no âmbito da pandemia de COVID-19 e dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), urge optimizar as respostas da comunidade educativa. Assim, com base na literatura e em experiências prévias de ensino (próprias e de outrém), foi desenvolvido um projecto no âmbito do 1º Ciclo de Estudos em Psicologia, tendo em mente os ODS 3, 4, 5, 10, 15 e 17. O projecto envolveu os alunos do 3º ano inscritos numa unidade curricular obrigatória em 2020/21. Pretende-se partilhar esta experiência educativa, i.e., relatar o seu enquadramento, processo e resultados. A proposta foi muito bem acolhida pelos estudantes, que desenvolveram e testaram 24 vídeos de relaxamento dirigidos a adultos Portugueses. Os resultados sugerem que esta experiência educativa estimulou o desenvolvimento de competências alinhadas com os ODS e que os materiais criados e testados têm potencial para intervenção psicológica online em contexto de pandemia de COVID-19, promovendo a alteração de cognições, afectos e comportamentos relativos à saúde
Importância e satisfação com competências de comunicação: a percepção de universitários portugueses
A comunicação eficaz é uma das “habilidades de vida” preconizadas pela OMS,
tornando-se pertinente avaliá-la.
O Questionário de Competências de Comunicação (QCC), de 26 itens, foi
administrado a 177 universitários Portugueses (n=128 mulheres; idade: M=22,18,
DP=3,70; 18-47).
A Escala de Importância (EI) apresentou um Alfa de Cronbach de α=0,897; a de
Satisfação (ES) de α=0,929. Na EI, os mínimos oscilaram entre 0 e 4, na ES, entre
0 e 2, sendo o 10 (máximo) atingido em todos os itens de ambas. Em ambas, o item
19 apresentou a média mais baixa (EI: M=6,24; ES: M=6,03). Verificaram-se
correlações estatisticamente significativas entre todos os itens da EI e os
equivalentes da ES (0,330<=r<=0,664, p<0,0001). Não se verificaram diferenças
estatisticamente significativas entre os itens da EI e os respectivos itens da ES
apenas em 7 itens.
Assim, os resultados preliminares sugerem a relevância da intervenção num grupo
em que tal não se esperava
Auto-conceito em crianças com e sem obesidade
A preocupação e interesse pela obesidade infantil e aspectos psicológicos associados conduziram ao presente estudo. Este estudo, transversal, teve como objectivo comparar o auto-conceito em crianças obesas e não obesas. Administraram-se um questionário sócio-demográfico e clínico e o Perfil de Auto-Percepção da versão Portuguesa de Martins, Peixoto, Mata e Monteiro (1995) do Self-Perception Profile for Children de Harter (1986) a uma amostra de 100 crianças (n=58 do género feminino), entre os 8 e os 12 anos (M=10,19; DP=1,26), maioritariamente residentes em meio urbano (n=54) e com NSE médio (n=78), das quais 45 eram obesas. Verificou-se que os sujeitos não obesos apresentavam valores médios significativamente mais elevados nas subescalas Competência Atlética e Aparência Física, enquanto que os sujeitos obesos apresentavam valores médios significativamente mais elevados na subescala Atitude Comportamental. Os resultados corroboram parcialmente a literatura revista, sublinhando a necessidade de replicação e ampliação futura do presente estudo.The present study was motivated by the concern and interest for childhood obesity and the psychological aspects associated with it. This transversal study aimed to compare the self-concept of obese and non-obese children. A socio-demographic and clinical questionnaire and the Portuguese version by Martins, Peixoto, Mata and Monteiro (1995) of the Self-Perception Profile of Harter's Self-Perception Profile for Children (1986) were administered to a sample of 100 children (n=58 female), between 8 and 12 years of age (M=10,19; SD=1,26), mainly living in a urban context (n=54) and of median Socio-Economical Level (n=78), 45 of which were obese. Non-obese children had significantly higher mean scores in the subscales Athletic Competence and Physical Appearance. Obese children had significantly higher mean scores in the subscale Behavioural Attitude. The results partially support the literature, emphasizing the need to replicate this study with a bigger sample
Avaliação da qualidade de vida em crianças com diabetes tipo 1
O presente trabalho inclui-se num projecto mais
vasto do Grupo Português para o estudo da Qualidade
de Vida, e visa construir um questionário destinado a
crianças até aos 1 1 anos que sofrem de diabetes tipo 1.
Esta é uma doença crónica com características muito
específicas, sendo uma delas a precisão da avaliação
do estado de glicemia, em tempos certos, e a sua
correcção em medidas precisas. Esta rotina, no caso
das crianças, é conduzida por quem cuida delas e,
obviamente, afecta o estilo de vida e é susceptível de
prejudicar gravemente a qualidade de vida da família.
A avaliação do impacto do tratamento nessa qualidade
de vida torna-se um elemento central nos processos de
intervenção actuais. Deste modo, com base na pesquisa
bibliográfica, e na informação dada por nove mães
cujos filhos, com idades iguais ou inferiores a 11 anos,
sofriam de diabetes tipo 1 há mais de um ano, construiu-
se um questionário que deverá ser aplicado i população
alvo para determinação das suas propriedades
psicométricas e clinimétricas.ABSTRACT: This paper is part of a longer research from the
Grupo Português para o Estudo da Qualidade de Vida.
The main objective of this paper is to discuss questions
about how to built a questionnaire to evaluate Quality
of Life in children until 11 years of age having insulino-
dependent diabetes. This type of diabetes reach,
rnainly, young people. We adopt and justify a questionnaire
tailored to avaluate mothers' perception of
the Quality of Life of their chjldren having insulinodependent
diabetes, but we admit that it is possible to
built questionnaires tailored directly to the children's
perception of their own Quality of Life.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Síndrome de burnout: Intervenção terapêutica através da psicologia positiva
Inexistente.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Como ser saudável com uma doença crónica: Algumas palavras orientadoras da acção
Discutem-se as noções de doença(s) e sua prevenção,
saúde e sua promoção e a complementariedade
destes conceitos. Partindo de uma visão holística dos
indivíduos, propõe-se um programa de intervenção visando
o ajustamento de indivíduos com uma doença
crónica específica: a epilepsia do lobo temporal. O
programa compreende três níveis, cada um com duas
vertentes (componentes específicas e não específicas
da doença): a) nível físico – ter uma doença vs ter saúde;
b) nível psicológico – sentir-se doente vs sentir-se
saudável; c) nível social – comportar-se como doente
vs comportar-se como saudável. A vertente relacionada
com a doença é trabalhada com base no modelo de
auto-regulação do comportamento de doença de Leventhal
e a vertente relacionada com a saúde com base
no modelo revisto de crenças da saúde.ABSTRACT: The concepts disease(s), disease prevention, health
and health promotion are discussed, as well as the
complementarity between them. Based on an holistic
view of the individuals, an intervention program aiming
at the adjustment of individuals with a specific
chronic disease – temporal lobe epilepsy – is proposed.
The program encompasses three levels, each one with
two divisions (specific and non-specific disease components):
a) physical level – having a disease vs being
healthy; b) psychological level – being ill vs feeling
healthy; c) social level – sick role behaviour vs behaving
as healthy. The aspects related with the disease
are analysed based on the Leventhal’s Self Regulation
Model of Illness; the aspects related with health are
analysed based on the Revised Health Belief Model.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Importance and satisfaction attributed to communication skills by university teachers
The Bologna Process emphasizes university students’ communication skills, namely in the Health field. Teachers’ conceptions tend to vary with age and are important in the development of students’ conceptions. Aims – To analyse the importance and satisfaction that university teachers attribute to several communication skills and their relation with age. Methodology – A total of 79 university teachers, between 29 and 82 years of age (M=41.89; SD=9.99), mainly women (69.6%), answered to a Sociodemographic Questionnaire and the Importance (IS) and Satisfaction Scales (SS) of the Communication Skills Questionnaire (QCC). Results – Between 1 and 4 of the participants attributed to 11 of the 26 items of the IS and to 7 of the 26 items of the SS the minimum score possible. There was also at least one participant that attributed the maximum score possible to allitems of the IS (between 8 and 51 participants) and of the SS (between 6 and 46 participants). The skill “thank” was considered the most important and satisfactory. Age was not statistically correlated with the items from the IS. There were linear statistically significant correlations between age and: “answer questions” (r(78)=.27, p≤.02) and “ask for feedback in social interaction” (r(78)=.30, p≤.008) from the SS. Since key skills for health professionals (e.g., “disagree”, “refuse requests”, “make requests”, and “paraphrase”) had scores that suggest low importance, it is considered important to change the importance perception of university teachers that does not seem to change with age. Important skills for the teachers’ work (e.g., “refuse requests”, “ask for a change in behaviour”) had some of the lowest satisfaction means, suggesting a need for training
Competências de comunicação clínica do fisioterapeuta: revisão integrativa da literatura
info:eu-repo/semantics/publishedVersio
- …