65 research outputs found

    Differences in cooperative behavior among Damaraland mole rats are consequences of an age-related polyethism.

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    In many cooperative breeders, the contributions of helpers to cooperative activities change with age, resulting in age-related polyethisms. In contrast, some studies of social mole rats (including naked mole rats, Heterocephalus glaber, and Damaraland mole rats, Fukomys damarensis) suggest that individual differences in cooperative behavior are the result of divergent developmental pathways, leading to discrete and permanent functional categories of helpers that resemble the caste systems found in eusocial insects. Here we show that, in Damaraland mole rats, individual contributions to cooperative behavior increase with age and are higher in fast-growing individuals. Individual contributions to different cooperative tasks are intercorrelated and repeatability of cooperative behavior is similar to that found in other cooperatively breeding vertebrates. Our data provide no evidence that nonreproductive individuals show divergent developmental pathways or specialize in particular tasks. Instead of representing a caste system, variation in the behavior of nonreproductive individuals in Damaraland mole rats closely resembles that found in other cooperatively breeding mammals and appears to be a consequence of age-related polyethism.This study was funded by an European Research Council grant to THCB (294494).This is the author accepted manuscript. The final version is available from the National Academy of Sciences via http://dx.doi.org/10.1073/pnas.160788511

    Psychological factors as predictors os adjustment to life of people with chronic diseases

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    Doenças crónicas são de longa duração, de progressão lenta e induzem alterações na vida das pessoas, que são confrontadas com um conjunto de fatores que exercem um impacto negativo na sua qualidade de vida (QdV). A QdV é um conceito envolvendo componentes essenciais da qualidade humana: físicas, psicológicas, sociais, culturais e espirituais. Após o diagnóstico e com a doença estabilizada, os doentes procuram novas formas de lidar com esta. Este estudo teve como objetivo identificar fatores psicossociais preditivos (otimismo, afeto positivo e negativo, adesão aos tratamentos, suporte social e espiritualidade) da QdV (bem-estar geral, saúde física, saúde mental) e bem-estar subjetivo (BES) em pessoas com doenças crónicas. Amostra constituída por 774 indivíduos [30% diabetes, 27,1% cancro, 17,2% diabetes, 12% epilepsia, 11,5% esclerose múltipla e 2,2% miastenia, 70,5% do sexo feminino, idade M(DP)=42,9(11,6), educação M(DP)=9,6(4,7), anos diagnóstico M(DP)=12,8(9,7), classificação da doença M(DP)=6,6 (2,8)], recrutados nos hospitais centrais portugueses. Aplicando Modelos de Equações Estruturais e ajustando para variáveis sociodemográficas e clínicas, verificou-se que, pessoas mais otimistas, mais ativas e com uma melhor adesão aos tratamentos apresentam um melhor bem-estar geral, uma melhor saúde mental e um melhor bem-estar subjetivo; uma melhor adesão aos tratamentos contribui para uma melhor saúde física; melhor suporte social reflete-se numa melhor saúde mental; pessoas com mais espiritualidade apresentam uma melhor saúde física e uma melhor saúde mental. Estas conclusões contribuem para a definição de uma terapia que pode ajudar a uma melhor adaptação dos protocolos de tratamento para atender às necessidades dos doentes.ABSTRACT - Chronic diseases are long-lived, slow progression and induce changes in the lives of people, who are confronted with a set of factors that have a negative impact on their quality of life (QoL). The QoL is a concept involving essential components of human quality: physical, psychological, social, cultural and spiritual. After diagnosis and with stable disease, patients try to find new ways to deal with their new condition. This study aimed to identify predictive psychosocial factors (optimism, positive and negative affect, treatment adherence, social support and spirituality) QoL (general well-being, physical health, mental health) and subjective well-being (SWB) in people with chronic diseases. The sample of 774 subjects [30 % diabetes, 27.1 % cancer, 17.2 % diabetes, 12 % epilepsy, 11.5 % multiple sclerosis and 2.2 % gravis, 70.5 % female, age M(SD)=42.9(11.6), education M(SD)=9.6(4.7) years diagnosed M(SD)=12.8(9.7), disease classification M(SD)=6.6(2.8)], was recruited from the Portuguese central hospitals. Applying Structural Equation Modeling and adjusting for sociodemographic and clinical variables, it was found that more optimistic people, more active and with a better treatment adherence, have better overall well-being, better mental health and better subjective well-being; better treatment adherence contributes to better physical health, better social support reflected in better mental health, people with more spirituality have better physical health and better mental health. These findings contribute to the development of a therapy that can help to better adaptation of treatment protocols to meet the needs of patients

    Funcionamento sexual e saúde mental em seis doenças crónicas: convergências e divergências

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    Ainda que a saúde mental dos doentes crónicos seja cada vez mais uma preocupação dos profissionais de saúde, não é generalizada a avaliação rotineira do seu funcionamento sexual, que poderá ter impacto sobre a sua saúde mental. O objectivo do presente estudo é explorar a relação entre funcionamento sexual e saúde mental em doentes crónicos. Foram avaliados 77 adultos com diabetes tipo 1, 40 com diabetes tipo 2, 100 com esclerose múltipla, 79 com epilepsia, 205 com obesidade e 106 com cancro, recorrendo a um Questionário Sócio-demográfico e Clínico, à Escala de Função Sexual do MSQOL-54 e à Escala de Saúde Mental do SF-36. Na amostra total, verificaram-se correlações lineares estatisticamente significativas entre Funcionamento Sexual e Saúde Mental nos dois sexos (homens: r(161)=-0,35, p<0,0001; mulheres: r(387)=-0,36, p<0,0001). Entre os homens, as correlações oscilaram entre rs(33)=-0,58 (p<0,0001) e rs(34)=-0,21 (p=0,23); entre as mulheres, entre rs(161)=-0,49 (p<0,0001) e rs(19)=-0,03 (p=0,89). Mais concretamente, nos indivíduos com diabetes tipo 1 e cancro verificaram-se correlações lineares estatisticamente significativas entre Funcionamento Sexual e Saúde Mental nos dois sexos; nos indivíduos com diabetes tipo 2 e esclerose múltipla não se verificaram correlações significativas em nenhum dos sexos; nos indivíduos com obesidade só se verificaram correlações significativas nos indivíduos do sexo feminino; nos indivíduos com epilepsia só se verificaram correlações significativas nos indivíduos do sexo masculino. Os resultados sugerem que a promoção do funcionamento sexual de doentes crónicos poderá saldar-se por uma melhoria na sua saúde mental (e vice-versa), mas não em todas as doenças crónicas analisadas.Sob o apoio da bolsa da Fundação para a Ciência e a Tecnologia PTDC/PSI/71635/2006

    Estrutura da boa vida em pessoas com doença crónica

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    Doenças crónicas (DC) são doenças que têm de ser geridas em vez de curadas. Giovannini, Bitti, Sarchielli e Speltini (1986) caracterizam as doenças crónicas como: a) doenças de longa duração, b) que tendem a prolongar-se por toda a vida do doente, c) que provocam invalidez em graus variáveis, d) são devidas a causas não reversíveis, e) que exigem formas particulares de reeducação, f) que obrigam o doente a seguir determinadas prescrições terapêuticas, g) que normalmente exigem a aprendizagem de um novo estilo de vida, h) que necessitam de controlo periódico, de observação e de tratamento regulares. As DC não se definem pela sua aparente ou real gravidade. As pessoas que têm DC podem fazer a vida do dia-a-dia como qualquer outro cidadão, e grande parte deles acaba por falecer de velhice ou de outras doenças, que não a DC que os acompanhou grande parte da vida. Para estas pessoas viverem uma boa vida o processo de ajustamento é decisivo. O ajustamento à DC torna-se então um objectivo fundamental para as pessoas e para a sociedade. O ajustamento pode definir-se como uma resposta a uma alteração do meio ambiente, que leva um organismo a adaptar-se a essa alteração. Esta definição, explicam as autoras, implica que ele ocorre ao longo do tempo e, também, que é um resultado desejável. Para Stanton, Revenson, e Tennen, (2007), o ajustamento engloba inúmeros componentes que cruzam domínios interpessoais, cognitivos, emocionais, físicos e comportamentais. Estes autores referem que da revisão da literatura se pode concluir que, grosso modo a DC requer, ajustamento em múltiplos domínios, que o ajustamento se desenrola ao longo do tempo, e que existe uma heterogeneidade acentuada no modo como os indivíduos se ajustam à DC. O ajustamento é um conceito do senso comum que tanto é verbo como substantivo

    Predictors of quality of life in epilepsy

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    A epilepsia é uma das patologias neurológicas mais comuns em todo o mundo, com repercussões importantes na Qualidade de Vida (QDV) dos indivíduos. Deste modo, o objetivo do tratamento ultrapassa a remissão total das crises epiléticas, dado que também prioriza a QDV do indivíduo com epilepsia. A QDV tem vindo a ser associada a alguns fatores modificáveis, importantes para a sua promoção. Assim, pretende-se com o presente estudo identificar se a Adesão à Terapêutica, as Estratégias de Coping e a Espiritualidade são preditores da QDV de indivíduos com epilepsia. O SF-36 v1.0, a Medida de Adesão aos Tratamentos, o COPE-R e a Escala de Avaliação de Espiritualidade em Contextos de Saúde foram administrados a 94 indivíduos com diagnóstico de epilepsia entre quatro e 49 anos. A relação entre as variáveis foi analisada através do modelo de regressão linear múltipla. Os resultados revelam que a Adesão à Terapêutica, a Esperança/Otimismo predizem positivamente a QDV. Já as estratégias de Coping Desinvestimento Comportamental, Expressão de Sentimentos e Religião predizem-na negativamente. Estes resultados são importantes para os profissionais de saúde, na medida em que a identificação de preditores modificáveis da QDV sugere pistas para intervenções que promovam a QDV de indivíduos com epilepsia.ABSTRACT - Epilepsy is one of the most common neurological pathologies in the world, with important repercussions in the individuals’ Quality of Life (QOL). In this way, the goal of treatment surpasses the total remission of seizures, since it also prioritizes the improving the QOL of individuals with epilepsy. The QOL has been associated with some important modifying factors, for its promotion. In this way, with the present study we pretend to identify whether Adherence to Therapy, Coping Strategies and Spirituality are predictors of QOL of individuals with epilepsy. The SF-36 v1.0, the Measure Treatment Adherence, The COPE-R and The Spirituality Assessment Scale in Health Contexts were administered to 94 individuals with epilepsy diagnosis between four and forty-nine years. The relation between the variables was analysed through multiple linear regression model. The results reveal that the Adherence to Therapy and Hope/Optimism predict positively QOL. Whereas Coping Strategies: Behavioral Disengagement, Venting and Religion predict it negatively. These results are important for the health professionals seeing that the identification of modifying predictors of the QOL suggest hints for interventions, which promote the QOL of individuals with epilepsy

    O ajustamento à doença crónica: aspectos conceptuais

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    Quando alguém é afectado por uma doença crónica tem que alterar o seu estilo de vida de modo a poder viver o melhor possível com a doença que o vai acompanhar, se não durante toda a vida, pelo menos durante grande parte da vida. Em função das características pessoais e da interacção como o meio envolvente, social e físico, alguns ajustar-se-ão melhor e mais facilmente do que outros. Estas alterações denominam-se Ajustamento ou Adaptação. Embora estes termos sejam sinónimos, por vezes a denominação expressa orientação teórica diferente: a primeira, mais interactiva, para designar o comportamento resultante dessa interacção, momento a momento, com o meio envolvente, a segunda mais estrutural. “Ajustamento” é um termo do senso comum, utilizado na linguagem de todos os dias. O dicionário diz que ajustamento e adaptação são sinónimos e, em contexto de psicologia, saúde e doenças, os dois termos também são utilizados como sinónimos. No entanto, na psicologia, por vezes, estes termos podem expressar conceitos diferentes, consoante a orientação teórica que os utiliza. O interesse pela mudança subjacente ao ajustamento ou à adaptação considera dois aspectos: a estrutura e o processo. A estrutura refere-se a factores estáveis tais como a traços de personalidade ou estrutura cognitiva e, também, a características estáveis do meio ambiente, enquanto o processo refere-se às mudanças que vão ocorrendo em consequência das interacções, momento a momento, com as situações que surgem, explicam Lazarus e Folkman (1985)

    Medication adherence predictors in epilepsy: longitudinal study

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    Introdução: A não adesão à medicação na epilepsia é prevalente, pelo que a compreensão dos fatores associados deve ser promovida. Objetivos: Analisar a capacidade preditiva das estratégias de coping e da espiritualidade em relação à adesão à medicação ao longo do tempo. Metodologia: Foram avaliados 60 indivíduos através de um Questionário Sociodemográfico e Clínico, a Medida de Adesão aos Tratamentos, o COPER e a Escala de Avaliação de Espiritualidade em Contextos de Saúde, em dois momentos. Resultados: A espiritualidade Momento 1 não se relacionou com adesão à medicação no Momento 3, e as estratégias de coping: Desinvestimento Comportamental e Aceitação no Momento 1 predizem negativamente a adesão à medicação no Momento 2. Conclusão: A relação entre a adesão à medicação, estratégias de coping e espiritualidade varia em função do tempo, o que deve ser considerado ao nível da intervenção.ABSTRACT - Introduction: The nonmedication adherence in epilepsy is prevalent by which the understanding of associated factors should be promoted. Objectives: To analyze the predictive capacity of the coping strategies and spirituality in relation to medication adherence over time. Methodology: A sociodemographic and clinical questionnaire, medical adherence to treatment, COPER and spirituality evaluation scale in health contexts was undertaken to evaluate 60 individuals with epilepsy, in three moments. Results: Spirituality at Moment 1 is not related to medication adherence at Moment 3, and the coping strategies: behavioral disinvestment and acceptance at Moment 1 predict medication adherence at moment 2. Conclusion: The relation between medication adherence, coping strategies and spirituality change according to time, which should be considered on the level intervention

    Fetal hemoglobin level and stroke risk in children with sickle cell anemia

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    21ª Reunião da Sociedade Portuguesa de Genética Humana, 16-18 nov 2017Sickle Cell Anemia (SCA) is a hereditary anemia caused by a missense mutation in HBB and it is characterized by chronic hemolysis, recurrent episodes of vaso-occlusion and infection. Cerebral vasculopathy is one of the most devastating complications of the disease and even young children with SCA have a high risk of stroke. It is known that both environmental and genetic determinants are able to modulate the onset, course and outcome of the disease. Among those, the level of fetal hemoglobin (HbF) has been proposed as the most significant disease modulator. Thus, in this work, we aimed to investigate if the level of HbF in SCA children is related with the risk of stroke and if it is modulated by variants in genes, such as HBG2, BCL11A, HBS1L-MYB, and KLF1. Sixty-seven children (3 years of age) with SCA were enrolled in this study. Hematological and imaging data were retrospectively obtained from patients’ medical records at Greater Lisbon area hospitals. Patients were grouped according to their degree of cerebral vasculopathy evaluated by transcranial Doppler velocities and magnetic resonance imaging. Molecular analyses were performed using Next-Generation Sequencing, Sanger sequencing and PCR-RFLP. In silico studies and statistical analyses were done using the PolyPhen-2 and SPSS softwares, respectively. The association studies revealed that low HbF levels were associated with stroke events in SCA children (p=0.005). At the molecular level, it was observed that patients with the rarest genotypes in HBG2 (rs7482144_TT+TC) presented higher levels of HbF (p=0.031). Additionally, the rs11886868_C and the rs4671393_A alleles in BCL11A also seemed to predispose to higher HbF levels. Moreover, eleven distinct variants in KLF1 were detected (one of them novel, the p.Q342H) with 83% of the patients having at least one variant in this gene. The group of patients who have co-inherited the above mentioned variants in HBG2 and BCL11A together with at least one KLF1 variant presented the highest HbF levels (p=0.021). Our results corroborate previous studies suggesting that a low level of HbF in SCA patients is a risk factor for stroke. Furthermore, we report for the first time the importance of KLF1 variants in combination with other genetic modifiers to the final phenotypic expression of HbF in SCA children with different degrees of cerebral vasculopathy. Consequently, this study allowed the delineation of a genetic pattern with prognostic value for SCA.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Coping na doença neurológica: epilepsia vs. esclerose múltipla

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    As doenças neurológicas têm consequências biopsicossociais marcadas e exigem um conjunto de cuidados que podem interferir consideravelmente com o estilo de vida pré-diagnóstico. Não sendo homogéneas, questiona-se até que ponto os indivíduos com diferentes doenças neurológicas tendem a usar o mesmo tipo de estratégias para lidar com o stress pós-diagnóstico. Foram avaliados 134 doentes: 101 com esclerose múltipla e 33 com epilepsia, entre os 18 e os 65 anos (M=35,9, DP=8,29), 82 dos quais do sexo feminino, através do COPE-R. Verificou-se que os dois grupos clínicos diferiam apenas na frequência de utilização de quatro das 14 estratégias avaliadas. A escolaridade estava relacionada com apenas duas estratégias, a idade com uma e os anos de diagnóstico com outra. As semelhanças identificadas nos presentes dados, preliminares, não contra-indicam a planificação de grupos heterogéneos ao nível da doença, idade, escolaridade e anos de diagnóstico se o objectivo for trabalhar as estratégias de coping

    An application of structural equation modeling of test dispositional optimism as mediator or moderator in quality of life in patients with chronic disease

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    The aim of the present study was to test a hypothetical model to examine if dispositional optimism exerts a moderating or a mediating effect between personality traits and quality of life, in Portuguese patients with chronic diseases. A sample of 540 patients was recruited from central hospitals in various districts of Portugal. All patients completed self-reported questionnaires assessing socio-demographic and clinical variables, personality, dispositional optimism, and quality of life. Structural equation modeling (SEM) was used to analyze the moderating and mediating effects. Results suggest that dispositional optimism exerts a mediator rather than a moderator role between personality traits and quality of life, suggesting that “the expectation that good things will happen” contributes to a better general well-being and better mental functioning
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