Association between lipid profile and bone mineral density in post-menopausal women

A total of 72 postmenopausal patients presenting no risk factors for cardiovascular disease nor osteoporosis, were studied. The study evaluated total serum cholesterol and fractions and bone mass by densitometry of the lumbar spine and femur using a Lunar-DPX. There was no association between lipid profile variables and bone mineral density, except for high density lipoprotein (HDL), which showed an inverse correlation (p = 0.001). Multiple regression showed that total cholesterol levels higher than 240 mg% had a positive association with BMD (p = 0.026). In addition, the ratio between LDL and HDL (Castelli 2 index) showed a negative association with BMD (p = 0.002). The diagnostic validation test showed that all lipid profile variables had low sensitivity and specificity as indicators for osteoporosis. The conclusions were that lipid profile variables did not show a significant association with bone mass and could not be used as indicators for bone mineral density.O objetivo deste estudo foi avaliar a possível associação entre algumas variáveis do perfil lipídico e a densidade mineral óssea e se estas variáveis poderiam ser usadas como indicadoras de massa óssea em mulheres menopausadas, atendidas no ambulatório de menopausa do CAISM-Unicamp, no ano de 1995. Estudaram-se 72 pacientes pós-menopausadas, sem fatores de risco para doenças cardiovasculares e para osteoporose, por meio da dosagem de colesterol total e frações e da avaliação da densidade mineral óssea por densitometria óssea em aparelho Lunar DPX (Dexa). Dentre as variáveis do perfil lipídico, a densidade mineral óssea associou-se inversamente à lipoproteína HDL de alta densidade (p = 0,001). A análise de regressão múltipla observou que níveis de colesterol total acima de 240mg% associaram-se a menor densidade mineral óssea (p = 0,026). A razão entre a lipoproteína de baixa densidade e a lipoproteína de alta densidade (índice de Castelli 2) correlacionou-se positivamente com a densidade mineral óssea (p = 0,002). O teste de validação diagnóstica mostrou que todas as variáveis do perfil lipídico apresentaram baixa sensibilidade e especificidade como indicadoras de diminuição de massa óssea. Conclui-se que, apesar de algumas variáveis do perfil lipídico apresentarem associação estatisticamente significativa com a massa óssea, elas foram contraditórias e não têm boa capacidade diagnóstica.77978

MOTIVOS PARA A RESTRIÇÃO EM PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA VELHICE AVANÇADA: RESULTADOS DO ESTUDO FIBRA – POLO UNICAMP

Buscou-se identificar os motivos atribuídos, por idosos em idade avançada e residentes na comunidade, à restrição em medidas de participação social, considerando tipos e níveis específicos de atividades sociais. Dados de 205 idosos (83,8 + 3,58 anos; 67,3% feminino) participantes da medida de seguimento do estudo FIBRA (Fragilidade em Idosos Brasileiros; 2016/2017) foram examinados segundo status e motivos para restrição em participação em hierarquia de atividades sociais, ordenadas em níveis proximais, proximais mediadas por tecnologia, intermediárias e distais. Foram identificadas seis categorias de motivos: psicológicos; sociais; de saúde; incapacidades ou déficits sensoriais; econômicos; e ambientais. A frequência de atribuição dos motivos variou entre os níveis de participação social. Correlações significativas foram encontradas entre as variáveis sociodemográficas e os motivos de natureza psicológica, social e por presença de incapacidade. Conclui-se haver variabilidade tanto no status de participação e quanto nos motivos atribuídos por idosos para a restrição em participação. Maior restrição foi identificada nos níveis intermediários e distais de participação, com tendência à atribuição de razões psicológicas, sociais e de incapacidade. Tais atribuições são sugestivas de responsabilização pessoal, pelo status de participação, minimizando potencial compensatório e promotor dos fatores extrínsecos, como os de natureza ambiental

Motives for the restriction on social participation in advanced old age according to elderly residents in the community: study FIBRA 80+

Introdução: Embora participação social seja considerada um dos pilares das políticas de promoção de um envelhecimento ativo, uma trajetória de declínio de participação na velhice avançada tende a ser mais difundida na literatura. Dada a ausência de consenso teórico, identifica-se a necessidade de especificar a restrição em participação segundo tipos e níveis de atividades sociais e os motivos apresentados por idosos em idade avançada. Objetivo: Identificar motivos relatados por idosos em idade avançada e residentes na comunidade para restrição em participação social, considerando tipos e níveis específicos de atividades sociais. Método: Estudo transversal e descritivo a partir de dados de 205 idosos pertencentes à amostra de seguimento do estudo Fragilidade em Idosos Brasileiros realizadas com indivíduos com mais de 80 anos (FIBRA80+; 2016-2017) coletadas em Campinas (SP) e no Subdistrito de Ermelino Matarazzo (SP, capital). Foram extraídas a) informações sociodemográficas e econômicas; b) indicadores de participação social a partir de um inventário de atividades avançadas de vida diária selecionados e classificadas em níveis hierárquicos de participação; c) respostas abertas relativas aos motivos para a restrição em atividades indicadas pelos idosos. Resultados: Houve maior restrição em atividades de níveis intermediários e distais. Derivou-se seis categorias de motivos para a restrição em participação: Motivos psicológicos, motivos sociais, motivos de saúde, motivos por incapacidades, motivos econômicos e motivos ambientais. Correlações significativas foram encontradas entre idade, escolaridade, renda e corresidência com a atribuição de motivos psicológicos, sociais e de incapacidade. Conclusão: Há variabilidade em participação social na velhice avançada, sendo que os idosos amostra apresentaram maior permanência em atividades de níveis proximais. Entre os que restringem as atividades o fazem em níveis intermediários e distais, com maior atribuição a motivos psicológicos, sociais e de incapacidadeIntroduction: Although social participation is considered one of the pillars of active aging promotion policies, a homogeneous path of declining participation in advanced old age tends to be taken as a normative phenomenon. Given the lack of theoretical consensus, we identify the need to specify the restriction on participation according to types and levels of social activities and the motives attributed by elderly individuals. Objective: To identify motives reported by elderly individuals and residents of the community to restrict social participation, considering specific types and levels of social activities. Method: Cross-sectional and descriptive study of data from 205 elderly individuals from the follow-up sample of the Fragility Study in Brazilian Elderly individuals over 80 years old (FIBRA80 +, 2016-2017) collected in Campinas and in the Sub-district of Ermelino Matarazzo in the state of São Paulo. information was extracted on a) sociodemographic and economic data; b) indicators of social participation based on an inventory of advanced activities of daily living selected and classified according to hierarchical levels of participation according to theoretical criteria; c) open answers regarding the motives for restriction on activities indicated by the elderly. Results: There were greater maintenance of participation in proximal activities and greater restriction in activities of intermediate and distal levels. By means of content analysis, we derived six categories of motives for the restriction of participation: psychological, social, health, disability, economic and environmental. Significant correlations were found between sex, age, schooling, income and correspondence with the attribution of psychological, social and disability motives. Conclusion: The study revealed variability in social participation in advanced old age with positive maintenance indexes. Among those who restrict activities, they do so at intermediate and distal levels, with greater attribution to psychological, social, and disability motive

Motives for the restriction on social participation in advanced old age according to elderly residents in the community: study FIBRA 80+

Introdução: Embora participação social seja considerada um dos pilares das políticas de promoção de um envelhecimento ativo, uma trajetória de declínio de participação na velhice avançada tende a ser mais difundida na literatura. Dada a ausência de consenso teórico, identifica-se a necessidade de especificar a restrição em participação segundo tipos e níveis de atividades sociais e os motivos apresentados por idosos em idade avançada. Objetivo: Identificar motivos relatados por idosos em idade avançada e residentes na comunidade para restrição em participação social, considerando tipos e níveis específicos de atividades sociais. Método: Estudo transversal e descritivo a partir de dados de 205 idosos pertencentes à amostra de seguimento do estudo Fragilidade em Idosos Brasileiros realizadas com indivíduos com mais de 80 anos (FIBRA80+; 2016-2017) coletadas em Campinas (SP) e no Subdistrito de Ermelino Matarazzo (SP, capital). Foram extraídas a) informações sociodemográficas e econômicas; b) indicadores de participação social a partir de um inventário de atividades avançadas de vida diária selecionados e classificadas em níveis hierárquicos de participação; c) respostas abertas relativas aos motivos para a restrição em atividades indicadas pelos idosos. Resultados: Houve maior restrição em atividades de níveis intermediários e distais. Derivou-se seis categorias de motivos para a restrição em participação: Motivos psicológicos, motivos sociais, motivos de saúde, motivos por incapacidades, motivos econômicos e motivos ambientais. Correlações significativas foram encontradas entre idade, escolaridade, renda e corresidência com a atribuição de motivos psicológicos, sociais e de incapacidade. Conclusão: Há variabilidade em participação social na velhice avançada, sendo que os idosos amostra apresentaram maior permanência em atividades de níveis proximais. Entre os que restringem as atividades o fazem em níveis intermediários e distais, com maior atribuição a motivos psicológicos, sociais e de incapacidadeIntroduction: Although social participation is considered one of the pillars of active aging promotion policies, a homogeneous path of declining participation in advanced old age tends to be taken as a normative phenomenon. Given the lack of theoretical consensus, we identify the need to specify the restriction on participation according to types and levels of social activities and the motives attributed by elderly individuals. Objective: To identify motives reported by elderly individuals and residents of the community to restrict social participation, considering specific types and levels of social activities. Method: Cross-sectional and descriptive study of data from 205 elderly individuals from the follow-up sample of the Fragility Study in Brazilian Elderly individuals over 80 years old (FIBRA80 +, 2016-2017) collected in Campinas and in the Sub-district of Ermelino Matarazzo in the state of São Paulo. information was extracted on a) sociodemographic and economic data; b) indicators of social participation based on an inventory of advanced activities of daily living selected and classified according to hierarchical levels of participation according to theoretical criteria; c) open answers regarding the motives for restriction on activities indicated by the elderly. Results: There were greater maintenance of participation in proximal activities and greater restriction in activities of intermediate and distal levels. By means of content analysis, we derived six categories of motives for the restriction of participation: psychological, social, health, disability, economic and environmental. Significant correlations were found between sex, age, schooling, income and correspondence with the attribution of psychological, social and disability motives. Conclusion: The study revealed variability in social participation in advanced old age with positive maintenance indexes. Among those who restrict activities, they do so at intermediate and distal levels, with greater attribution to psychological, social, and disability motive

Urban fall traps

Objectives: To evaluate the repercussion of falls in the elderly peoplewho live in the city of São Paulo and address - though synthetically- some questions regarding the city and its relation to aging and thequality of life of the elderly. Methods: This is a qualitative study. As fordata collection, “in-depth individual interviews” were applied. Selectionof subjects was guided by a procedure named as “network”. Results:Ten interviews were performed, nine with elderly individuals who werevictims of falls and one with a public authority representative. Dataresulting from interviews confirmed that significant changes occurin live of the elderly, who are victims of what has been called “urbantraps”, and that, by extrapolating mobility and dependence contexts,invade feelings, emotions and desires. The inappropriate environmentprovided by the city of São Paulo is confirmed by absence of adequateurban planning and lack of commitment of public authorities. It alsorevealed that the particular way of being old and living an elderlylife, in addition to right to citizenship, is reflected by major or lesserdifficulties imposed to the elderly to fight for their rights and have theirpublic space respected. Conclusion: The city of São Paulo is not anideal locus for an older person to live in. To the traps that are found inpublic places one can add those that are found in private places andthat contribute to the hard experience of falls among the elderly, anexperience that is sometimes fatal. In Brazil, the attention is basicallyfocused on the consequences of falls and not on prevention, by meansof urban planning that should meet the needs of the most vulnerablegroups - the physically disabled and the elderly

Procura de Serviço Médico por Mulheres com Incontinência Urinária

Objetivo: avaliar a porcentagem de mulheres de 45 a 60 anos com queixa de perda urinária que solicitam tratamento médico, possíveis fatores associados à decisão de consultar e motivos para não fazê-lo. Métodos: realizou-se análise secundária de dados de um inquérito domiciliar sobre o climatério e a menopausa entre mulheres. Por meio de estudo descritivo e exploratório de corte transversal de base populacional, foram selecionadas, por processo de amostragem, 456 mulheres, na faixa etária de 45-60 anos de idade. Avaliaram-se a idade à menopausa e seus fatores associados, prevalência de sintomas climatéricos, uso de serviço médico, autopercepção do estado de saúde e características socioculturais, demográficas e econômicas. Exploraram-se a queixa de perda urinária aos esforços e a procura por atendimento médico em virtude dessa queixa, bem como os fatores que interferiram nessa procura. Os dados foram coletados por meio de entrevistas domiciliares, com questionários estruturados e pré-testados, fornecidos pela Fundação Internacional de Saúde/Sociedade Internacional de Menopausa e pela Sociedade Norte-Americana de Menopausa, adaptados pelos autores. A análise dos dados foi realizada pelo teste exato de Fisher. Resultados: das pacientes entrevistadas, 35% queixaram-se de perda urinária aos esforços, sempre ou às vezes; no entanto, somente 59% das mulheres com queixa procuraram ajuda médica. O principal motivo apontado como responsável pela não-procura foi o fato de acharem que os sintomas não mereciam atenção médica. Conclusão: grande parte das mulheres com incontinência urinária não relata a queixa ao médico se não forem objetivamente questionadas