57 research outputs found

    Organização dos cuidados e a parceria com os pais em pediatria

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    O método da organização dos cuidados tem influência no desenvolvimento de cuidados centrados na família, assumindo em pediatria particular relevância no registo do desenvolvimento de uma prática de cuidados em parceria com os pais. Neste estudo procuramos identificar a perceção dos enfermeiros sobre a influência do método de organização dos cuidados no desenvolvimento da prática de cuidados em parceria com os pais. A colheita de dados, feita através da entrevista semiestruturada, teve por base a questão – qual a perceção dos enfermeiros sobre a influência da organização dos cuidados no desenvolvimento da prática de cuidados em parceria com os pais? É um estudo de natureza qualitativa. Foi sustentado teoricamente no interaccionismo simbólico. Fizeram parte da amostra 12 enfermeiros da unidade de pediatria de um hospital do norte do país. O corpus de dados foi submetido a análise de conteúdo, através do recurso ao software Nvivo8. Do conjunto de indicadores de qual a influência no desenvolvimento da parceria emerge o domínio: organização facilitadora da gestão do processo de parceria e identificação de duas categorias: organização promotora do conhecimento sobre criança e a família e organização promotora da mobilização de conhecimentos. A organização de cuidados implementada, uma organização individual dos cuidados ou método dos cuidados globais foi definido pela quase totalidade dos enfermeiros como uma organização facilitadora do trabalho em parceria com os pais. Ela promove uma atenção individualizada à criança e família, aumentando o conhecimento sobre as mesmas e favorecendo a organização e a gestão do processo de parceria. Mesmo considerando este método facilitador do processo de parceria, alguns enfermeiros reconhecem no método do enfermeiro de referência o ideal para o desenvolvimento do trabalho em parceria com os pais.The organization of nursing care influences the development of family-centered care, taking particular relevance in pediatric with the development of care in partnership with parents. In this study we sought to identify the nurses’ perception about the influence of the organization care on the development of the partnership with parents. Data collection was gathered by a semi-structured interview and was based on the question - what is the perception of nurses on the influence of the organization care in the development the partnership with parents?It is a qualitative study. It was argued theoretically in symbolic interactionism. The sample included 12 nurses from the pediatric unit of a hospital in the north of Portugal. The corpus data was subjected to content analysis, using the software Nvivo8. The set of what indicators influence the development of partnership lead to the following domain: management which enables the partnership with the identification of two categories: organization which promotes a greater knowledge about child and family and promotes the knowledge mobilization. The implemented care organization, which is an individual organization of care, was defined by almost all of the nurses as a management which enables the partnership. It promotes an individualized attention to children and families by increasing knowledge about them and promoting the organization and management of the partnership process. Even considering this method enables the partnership, some nurses recognized the nurse’s reference method as the ideal for the development of the partnership process

    A relação avós netos: guia de suporte para os mais novos, fonte de significado para os mais velhos

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    No actual cenário de projecção de um maior número de avós, que pode viver mais anos com maior qualidade de vida, afigura-se maior probabilidade de coincidência de múltiplas gerações dentro da mesma família. Hoje, mais crianças podem ter o privilégio de conviver com os avós e as novas dinâmicas na família levam-nos a ter de assumir, por vezes, novos papéis. Estudo de natureza quantitativa, visou conhecer a percepção de eficácia dos avós quanto à capacidade para influenciar os netos adolescentes em diversas atitudes comportamentais. Foi utilizada uma escala adaptada, “avaliação das percepções de auto-eficácia de avós na influência aos seus netos” acompanhada de um questionário de caracterização sócio-demográfica, administrados a 96 avós, do Distrito de Braga. Do trabalho produzido emergiram resultados que confluem para a percepção de um poder de influência dos avós junto dos seus netos, acompanhado por uma significativa dose de confiança nas tarefas que desenvolvem. As relações intergeracionais e vínculos que os avós estabelecem com os netos podem funcionar como guia de suporte, para os novos, e fonte de actividades significativas para os mais velhos. Os adolescentes procuram-nos para serem compreendidos e obterem aconselhamento. Os avós, por sua vez, sentem-se figuras significativas na família

    Parceria de cuidados em pediatria: ganhos em saúde para as crianças, para os pais e para os enfermeiros

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    A preocupação com a qualidade dos cuidados de saúde tem vindo a atravessar toda a história da Saúde, desde Hipócrates, passando por Florence Nightingale, quando em 1850 era já manifestamente revelada a preocupação com o registo das observações, com o propósito de aferir o nível de cuidados prestados ao doente e aperfeiçoar os serviços nas áreas mais deficitárias. No que respeita à produção de bens e prestação de serviços, o conceito de qualidade representa um desafio para a maioria dos atores que operam na área da saúde. De acordo com o Ministério da Saúde (2013), a qualidade em Saúde implica a adequação dos cuidados às necessidades e expectativas do cidadão bem como o melhor desempenho possível. Neste sentido, é fundamental entender as tendências de evolução das necessidades e expectativas, a forma como os próprios cuidados de saúde se desenvolvem, como isso condiciona a procura de cuidados e o que está a passar-se na interface entre doentes e prestadores de cuidados. Atualmente com um elevado grau de interesse, o conceito de qualidade apresenta-se complexo, evolutivo e muito abrangente(Campos, Saturno & Carneiro 2010). Englobando as dimensões da segurança, efetividade, cuidados centrados no doente, oportunidade/acesso, eficiência, equidade, continuidade e respeito, o foco é a garantia da qualidade materializada nas boas práticas. A qualidade consiste na obtenção dos maiores benefícios para o paciente, definidos em função do alcançável, de acordo com os recursos disponíveis e os valores sociais existentes, mas com os menores riscos (Donabedian, 2003). O elevado grau de excelência profissional, a eficiência na utilização dos recursos, a satisfação para os utilizadores e a obtenção de ganhos em saúde, são considerados componentes essenciais nos cuidados de qualidade. No que diz respeito à área da Enfermagem de Saúde da Criança e do Jovem, área especializada da enfermagem, sabe-se que a mesma exige um conjunto de competências para uma resposta de nível avançado, com segurança e competência aos problemas de saúde da criança do jovem e das famílias. O enfermeiro especialista nesta área “tem como desígnio, o trabalho em parceria com a criança/jovem e família/pessoa significativa, em qualquer contexto em que ela se encontre (…), de forma a promover o mais elevado estado de saúde possível” (OE, 2011, p.3). Apesar deste reconhecimento, a interação enfermeiros-pais no desenvolvimento do processo de cuidados à criança em parceria, é vista, ainda hoje, como uma tarefa algo complexa. Numa tentativa de acompanhar a ampliação da conceção de cuidados e de potenciar a qualidade dos cuidados prestados, a parceria de cuidados tem vindo a ganhar relevo como configuração de cuidar em pediatria, a qual privilegia a interação dos intervenientes e potencia a obtenção de ganhos em saúde. A partir de uma abordagem centralizada na opinião, dos enfermeiros e dos pais presentes em pediatria, procurou-se identificar a perceção dos mesmos sobre os ganhos obtidos com a parceria de cuidados. Foi realizado um estudo de natureza qualitativa, sustentado teoricamente no interaccionismo simbólico. Fizeram parte da amostra 12 enfermeiros da unidade de pediatria de um hospital do norte de Portugal e 18 mães/pais presentes em pediatria com o filho. A colheita de dados foi feita através da entrevista semiestruturada. O corpus de dados foi submetido a análise de conteúdo, através do recurso ao software Nvivo8. Das categorias emergentes destacam-se, “segurança e proteção da criança”, “mediação do processo de cuidados pelos pais” e “acessibilidade aos dados pelos enfermeiros”. Os participantes reconhecem a importância do desenvolvimento da parceria com os pais, considerando-a benéfica para todos os intervenientes no processo. A parceria de cuidados potencia a segurança e a proteção da criança e coloca os pais no papel de mediadores do processo, na medida em que são eles o elo de ligação entre a criança e os enfermeiros. A acessibilidade aos dados para a instrução do processo de cuidados é facilitada com a parceria de cuidados dado o envolvimento mais efetivo dos pais.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pediatric partnership care: where are we and where should we be?

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    Conceptual framework Although the importance of involving the family in today’s care process is now widely accepted (Moretz & Abraham, 2012), there is still variability in the way the care partnership is developed in pediatric contexts (Granjard-Goy, 2015). This study sought to analyze the partnership care nature in pediatric context with the purpose of contributing to the reconstruction of the effective partnership care. Method: A qualitative approach was used in this study, based on the Grounded Theory from the symbolic interaction perspective. The study included 12 nurses of the pediatric unit and 18 mothers/fathers who stayed in the hospital with their hospitalized children. The number of participants was defined according to data saturation. Participant observation and semi-structured interviews were chosen as data collection techniques and it was analyzed using the program NVivo8. The ethical principles required in research with human beings have been ensured. Outcomes /Discussion: Principles, assumptions and conceptions were described by the study participants. However, according to the observation, the dichotomy identification between the conception and the nurse’s practical development was possible. In certain contexts, that knowledge was not explicit when talking about the child’s nurse care and the interaction with the parents. What seems to be a clean perception of the partnership care and a supposed knowledge of the dimensions that characterize it, was identified by the participants words but that kind of clarity appeared as a result of the developed practices. Weaknesses in the negotiation process were identified, mainly in the communication and in the interpersonal relationship and in the definition of the involved partners’ roles and a perceived imbalance of power installed in the nurses/parents relationship. Conclusions: The effective partnership care must be based on an effective communication between nurses and parents (Giambra, Stiffler & Broome, 2014), where negotiation skills with children and families are central to the process. Nurses and parents must build up themselves in knowledge subjects and situated on the same construction plans of the actions, without borders or unequal plans (Collet, 2012). It allows the family’s knowledge to be contemplated in the perspective of the child’s care and to have space in the action as partners in the care process.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    (Re)configuração do cuidar em parceria no contexto pediátrico um modelo explicativo

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    Apesar do caminho percorrido, a parceria de cuidados em pediatria continua a ser hoje um foco de atenção, constituindo um desafio para os enfermeiros que se preocupam com a saúde e o bem-estar das crianças, dos jovens e das famílias. Depois de analisada a natureza da “parceria de cuidados em uso” no contexto pediátrico e de constatar-se uma realidade ainda a ser trabalhada, desenhar um modelo de (re)construção dos cuidados em parceria, no contexto pediátrico, constituiu-se o objetivo deste estudo. Estudo de natureza qualitativa, assente nos referenciais teórico-metodológicos do interaccionismo simbólico e da grounded theory. Fizeram parte da amostra 12 enfermeiros da unidade de pediatria e 18 mães/pais presentes em tempo integral no internamento com o filho. A investigação foi centrada no contexto natural de ação dos enfermeiros, particularmente no contexto das interações com os pais presentes. Os dados, colhidos através de entrevistas semiestruturadas gravadas e através da observação participante, foram submetidos à análise de conteúdo através do recurso ao software NVivo 8. A análise efetuada centrada em dois níveis, nas realidades discursivas e nas realidades observadas, permitiu concretizar um conjunto de considerações, de índole reflexiva e prática, para a (re) construção dos cuidados em parceria. A partir dos pressupostos, “envolvimento dos pais no processo de cuidados” e “qualidade e ganhos em saúde” e com base nos princípios enunciados e na identificação de fragilidades no processo negocial, foi definida a estrutura do modelo explicativo, pela integração de propostas potencialmente mobilizadoras da parceria efetiva. Assente na valorização das dimensões que a caracterizam, o modelo criado evidencia a dinâmica do desenvolvimento dos cuidados de enfermagem em parceria com os pais, no contexto pediátrico. Pretende-se com este modelo estimular a discussão e despertar para uma reflexão sobre como se pode fazer melhor numa área que se afigura como central no cuidado pediátrico.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Enfermeiros e pais em parceria na construção do bem-estar da família

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    Comunicação apresentada no III Simpósio Internacional Enfermagem de Família, em 20 de Novembro de 2010Perante a hospitalização de um filho, é aos pais que cabe a responsabilidade de os acompanharem e representarem. Eles permanecem no internamento, participam nos cuidados ao filho, vêem o seu papel parental sofrer alterações e na perspectiva dos enfermeiros até se consideram seus parceiros. Mas, o afastamento do lar com todas as implicações que acarreta para a dinâmica familiar, entre outros, não lhes permite experienciar este sentimento de parceiro do enfermeiro, como sugerido por este. Quisemos perceber como pode esta prática em uso contribuir para o bem-estar da família e neste sentido desenvolvemos o presente estudo. Objectivo: conhecer a experiência das mães que acompanham o filho no internamento; que sentimentos face à “parceria” e ao afastamento da família e quais os principais recursos de apoio. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa e para a recolha dos dados foi realizada a entrevista semi-estruturada a 30 mães que acompanham o filho(a) no internamento, durante um período de tempo igual ou superior a 5 dias. O corpus de dados foi submetido a análise, através do recurso ao software Nvivo8. Do trabalho produzido emergiram domínios que sustentam os seguintes dados assinalados. As mães experienciam a “parceria” em uso como um executar de tarefas delegadas pela enfermeira, “uma obrigação”, o que não deixa espaço a uma negociação que garanta um melhor bem-estar da família. Se a presença junto do filho pode ser benéfica, já o afastamento do ambiente familiar é gerador de um misto de sentimentos, onde se destaca “abandono do lar e dos outros filhos”, “sobrecarga da família mais próxima”, um “esquecer-me de mim mesma”. A “parceria” em uso não engloba em si mesma a responsabilidade no apuramento do significado que o afastamento tem na experiência das mães que acompanham os filhos no internamento não podendo garantir deste modo um bem-estar da família.During the hospitalization of a child, the parents take the responsibility of monitoring and representing them. They remain at the hospital, participating in child care, seeing their parental role changing and in nurse’s prospect consider themselves like 3 their partners. However, the remoteness of home with all the implications for family dynamics, among others, doesn’t allow them to experience this feeling of nurse’s partners as suggested by these. We wanted to realize how this used practice contributes to family’s well-being and for this purpose we developed the present study. Objective: to know the experience of mothers who accompany their child at the hospital; their feelings about the “partnership” and separation of family and what are the main resources of support. This study has a qualitative nature and for the data collection a semi-structured interview has been made to 30 mothers who monitor their child at the hospital, during a period of time equal to 5 days or greater. The data “corpus” has been subjected to analysis through the use of Nvivo8 software. The work produced brought out domains that sustains the following reported data. Mothers understand “partnership” in use as a performance of tasks delegated by the nurse, “an obligation”, which leaves no room for a negotiation that guarantees a better family’s welfare. If the presence near their child can be beneficial, the retirement of family’s environment is a generator of mixed feelings, where stands “abandonment of home and the other children”, “overload closest family”, a “forget me of myself”. The used “partnership” does not include itself the responsibility for clearance the meaning that the retirement of mothers who accompany their children at the hospital and it cannot guarantee a family’s well-being this way

    A dimensão ética do agir e as questões da qualidade colocadas face aos cuidados de enfermagem

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    Neste artigo procuramos reflectir sobre a dimensão ética do agir em enfermagem e a qualidade dos cuidados de saúde prestados. São analisados os princípios predominantemente colocados à reflexão, os quais pretendem ajudar na tomada de decisões cada vez mais complexas. Destacamos a ética do cuidado, cuja perspectiva tem especial significado nas relações que se estabelece. Falar sobre a dimensão ética do agir, quando a desumanização dos contextos e das relações profissionais se tornou uma preocupação crescente, leva a que se questione a qualidade dos cuidados de enfermagem. Estes cuidados desenvolvidos com base no respeito pela vida, dignidade e direitos humanos, devem constituir-se na garantia da defesa da liberdade da pessoa humana. Só nesta perspectiva, faz sentido evocar a qualidade da assistência à saúde. A dimensão ética assume particular relevância no processo de tomada de decisão e a sua clarificação e assunção por parte dos enfermeiros, nos seus comportamentos profissionais, torna-se um imperativo.In this article we seek to reflect on the ethical dimension of nursing action and the quality of health care provided. We analysed the predominant principles exposed to reflection, aiming to improve ever more complex decision-making processes. We highlight the ethics of care, whose perspective reflects a special meaning in the relationships it establishes. To talk about the ethical dimension of action, when the dehumanization of contexts and professional relationships has already become a growing source of concern, leads one to enquire about the quality of nursing care. These instances of care developed on the basis of the respect for the, dignity, and human rights, should be considered a guarantee of the defence of human freedoms. Only in such a perspective does it make sense to evoke the quality of health care. The ethical dimension assumes particular relevance in the health care decision-making process and its clarification and assumption by nurses, in their professional behaviour, becomes imperative.En este artículo se pretende reflexionar sobre la dimensión ética de la acción de enfermaría y la calidad de los cuidados de salud prestados. Se analizaron los principios fundamentales expuestos en la reflexión, con el objetivo de ayudar en la toma de decisiones cada vez más complejas. Se destaca la ética del cuidado, cuya perspectiva tiene especial significado en las relaciones que se establecen. Hablar acerca de la dimensión ética de la acción, cuando la deshumanización de los contextos y de las relaciones profesionales ya se han convertido en una fuente creciente de preocupación, conduce al cuestionamiento de la calidad de los cuidados de enfermaría. Esos cuidados desarrollados sobre la base del respecto a la vida, la dignidad y los derechos humanos, deben constituirse en garantía de defensa de la libertad del ser humano. Sólo desde esa perspectiva tiene sentido considerar la calidad de la atención a la salud. La dimensión ética adquiere una especial relevancia en el proceso de toma de decisiones y su clarificación y asunción por parte de los enfermeros en su comportamiento profesional, se convierte en un imperativo

    The inpatient children: partnership care and family-centered care

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    [Excerpt] A comprehensive concept of health is considered today, inseparable from the family, even more when it is associated with the child for whom the family is clearly a reference. The child is not considered an independent element. By their human condition and also by their specific characteristics, the child is vulnerable and so is the family's responsibility promoting their development. The family however, is the first and most important social unit where the child seeks balance, where it processes its development, acquires autonomy and develops a sense of belonging [1,2]. In this sense, the family plays a decisive role in achieving more and better health, and it increasingly given responsibility to make decisions about the health practices of its members, particularly the children. Everything that happens with a child affects all family members. So nurses should also pay attention to the family and all care thought to the child should be planned around the family [3,4]. The family-centered care has been adopted for children's nursing and it has been considered by research studies to better the care philosophy in pediatric context [5]. [...

    Asociación en la atención de enfermería en pediatría: del discurso a la acción de las enfermeras

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    Apesar de se reconhecer que a enfermagem pediátrica é hoje particularmente sensível ao envolvimento dos pais na prática de cuidados à criança hospitalizada, inúmeros estudos continuam a evidenciar que não se é desenvolvida com os mesmos uma parceria efetiva. Na procura de conhecermos nos enfermeiros de pediatria a forma como percecionam o processo de construção da parceria na prática de cuidados com os pais e identificar no contexto as ações praticadas, desenvolvemos um estudo de natureza qualitativa com uma abordagem da grounded theory sustentada no referencial teórico do interacionismo simbólico. Tomando como ponto de partida a questão: como é que os enfermeiros de pediatria descrevem a parceria e o que evidenciam nas suas práticas quotidianas, entrevistamos 12 enfermeiros da unidade de pediatria de um hospital do norte do país e efetuamos observação no contexto de ocorrência do fenómeno. O corpus de dados foi submetido a análise, através do recurso ao software Nvivo8. Os achados obtidos do discurso revelam que o trabalho em parceria com os pais está presente no “pensar “ dos enfermeiros. Porém, as observações efetuadas evidenciaram lacunas na contemplação de dimensões fundamentais ao desenvolvimento de uma parceria efetiva com os pais. Em síntese, os enfermeiros contemplam a parceria no pensar mas não no agir.Abstract: While it is recognized that paediatric nursing is now particularly sensitive to parental involvement in the care of hospitalized children, numerous studies continue to show that nurses do not establish real partnership with parents. As we wished to know how nurses in paediatrics view the forming process of partnership with parents in healthcare and identify the actions they develop in the setting, we employed a qualitative approach for this study, based on Symbolic Interactionism and Grounded Theory. We took as a starting point the question: How do paediatric nurses describe partnership and how they show it in their day-today work? We interviewed 12 nurses from the paediatric unit of a hospital in northern Portugal and we carried out observations of the occurrence of the phenomenon in the setting. The data “corpus” was analysed using Nvivo8 software. Data obtained from the interviews revealed that working in partnership with parents was present in the “thinking” of nurses. However, the observations showed gaps in considering the fundamental dimensions of developing an effective partnership with parents. In summary, the nurses showed evidence of partnership in their thinking but not in their actions.Resumen: Si bien se reconoce, que la enfermería pediátrica es actualmente particularmente sensible a la participación de los padres en la práctica del cuidado a los niños hospitalizados, numerosos estudios siguen mostrando que no establecen con los padres una asociación efectiva. Para procurar saber como las enfermeras de pediatría perciben el proceso de formación de asociación con los padres en la práctica de cuidados e identifican las acciones practicadas en contexto, desarrollamos un estudio de corte cualitativo, basado en la Teoría Fundamentada y sostenido en el referencial teórico del interaccionismo simbólico. Tomamos como punto de partida la pregunta: ¿cómo las enfermeras pediátricas describen la asociación y lo que demuestran en su día a día? Entrevistamos a 12 enfermeras de la unidad pediátrica de un hospital del norte de Portugal y efectuamos una observación en el contexto de la ocurrencia del fenómeno. El corpus de datos fue objeto de análisis mediante el uso del software Nvivo8. Los datos obtenidos de los discursos revelan que el trabajo en asociación con los padres está presente en el pensamiento de las enfermeras. Sin embargo, las observaciones mostraron lagunas en la contemplación de dimensiones fundamentales para el desarrollo de una asociación eficaz entre padres y enfermeras. En resumen, las enfermeras contemplan la asociación en el pensamiento, pero no en el acto

    La experiencia de las madres en la participación del cuidado de sus hijos hospitalizados

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    Objetivos: Describir la experiencia de las madres en la participación del cuidado de sus hijos, el significado y la importancia para ellas, así como también identificar las intervenciones en las que las madres se implican. Método: Estudio cualitativo, fundamentado teóricamente en el interaccionismo simbólico. Fue usada como metodología de referencia la Grounded Theory. Se utilizaron la entrevista semiestructurada y la observación para la recogida de datos. Participaron en el estudio 18 madres con ni˜nos hospitalizados. Fueron seleccionadas con respecto al criterio de inclusión: madres con ni˜nos hospitalizados 5 o más días y con disponibilidad para participar. El número de participantes fue definido con respecto al criterio de la saturación de los datos. Los datos se analizaron mediante el programa Nvivo 8. Resultados: Las madres perciben la participación en el cuidado de sus hijos como una obligación y una ayuda a las enfermeras. Pero la consideran también una contribución al cuidado personalizado de sus hijos, al bienestar de éstos y a la continuidad del papel parental. Los cuidados en que las madres se implican son los cuidados familiares. Las madres realizan otros cuidados delegados por las enfermeras, pero falta la negociación de los mismos. La indefinición de funciones y el uso del poder mal repartido causan ansiedad en las madres cuando son confrontadas con nuevos cuidados. Conclusiones: Las madres consideran importante la participación en el cuidado de sus hijos. Esta participación se caracteriza por una continuidad de los cuidados prestados en casa. Ellas cumplen otros cuidados pero no hay plena implicación.Objectives: The purpose of this study was to describe the experience, the meaning and importance to them, of mothers participating in the care process of their child, as well as to identify interventions in which mothers were involved. Method: A qualitative approach was employed for this study, which was theoretically based on Symbolic Interactions and the Grounded Theory reference methodology. A semi-structured interview and observation were chosen as data collection techniques. The study included 18 mothers with hospitalised children. They were selected based on inclusion criteria: mothers with children hospitalised 5 or more days, and with a willingness to participate. The number of participants was defined using the criterion of data saturation. The data was analysed using the program Nvivo8. Results: Mothers understood the participation as an obligation and an aid to nurses. They also considered it as a contribution to the personal care of their children, for their well-being and for continuity of the parental role. The care in which the mothers were involved were those of family care, already developed in the home. They developed other forms of care, which were delegated by nurses without negotiation. The confusion of roles and the non-distribution of power caused anxiety in mothers when confronted with new forms of care. Conclusions: The mothers considered their participation in their child’s care as very important, but this involvement was characterised by a continuation of the care provided at home. They developed other forms of care but were not fully involved
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