26 research outputs found

    INTERSEPT study: we still need more clarity

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    Universidade Federal de São Paulo, Hosp São Paulo, Anesthesiol & Crit Care Dept, BR-04024900 São Paulo, BrazilHosp Dona Helena, BR-89204205 Joinville, SC, BrazilHosp Procardiaco, BR-22280000 Rio de Janeiro, BrazilUniv Fed Paraiba, Univ Hosp, BR-58000000 Joao Pessoa, Paraiba, BrazilHosp Base, Intens Care Div, Dept Internal Med, Fac Med Sao Jose Rio Preto, BR-15090000 Sao Jose Do Rio Preto, SP, BrazilHosp Copa DOr, BR-22031011 Rio de Janeiro, BrazilHosp Santo Amaro, BR-40210320 Salvador, BA, BrazilHosp Portugues, Salvador, BA, BrazilHosp Salvador, Salvador, BA, BrazilCtr Hosp UNIMED, BR-89204060 Joinville, SC, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Hosp São Paulo, Anesthesiol & Crit Care Dept, BR-04024900 São Paulo, BrazilWeb of Scienc

    Epidemiology and outcomes of non-cardiac surgical patients in Brazilian intensive care units

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    OBJECTIVES: Due to the dramatic medical breakthroughs and an increasingly ageing population, the proportion of patients who are at risk of dying following surgery is increasing over time. The aim of this study was to evaluate the outcomes and the epidemiology of non-cardiac surgical patients admitted to the intensive care unit. METHODS: A multicenter, prospective, observational, cohort study was carried out in 21 intensive care units. A total of 885 adult surgical patients admitted to a participating intensive care unit from April to June 2006 were evaluated and 587 patients were enrolled. Exclusion criteria were trauma, cardiac, neurological, gynecologic, obstetric and palliative surgeries. The main outcome measures were postoperative complications and intensive care unit and 90-day mortality rates. RESULTS: Major and urgent surgeries were performed in 66.4% and 31.7% of the patients, respectively. The intensive care unit mortality rate was 15%, and 38% of the patients had postoperative complications. The most common complication was infection or sepsis (24.7%). Myocardial ischemia was diagnosed in only 1.9% of the patients. A total of 94 % of the patients who died after surgery had co-morbidities at the time of surgery (3.4 ± 2.2). Multiple organ failure was the main cause of death (53%). CONCLUSION: Sepsis is the predominant cause of morbidity in patients undergoing non-cardiac surgery. In this patient population, multiple organ failure prevailed as the most frequent cause of death in the hospital.OBJETIVO: Devido aos avanços da medicina e ao envelhecimento da população, a proporção de pacientes em risco de morte após cirurgias está aumentando. Nosso objetivo foi avaliar o desfecho e a epidemiologia de cirurgias não cardíacas em pacientes admitidos em unidade de terapia intensiva. MÉTODOS: Estudo prospectivo, observacional, de coorte, realizado em 21 unidades de terapia intensiva. Um total de 885 pacientes adultos, cirúrgicos, consecutivamente admitidos em unidades de terapia intensiva no período de abril a junho de 2006 foi avaliado e destes, 587 foram incluídos. Os critérios de exclusão foram; trauma, cirurgias cardíacas, neurológicas, ginecológicas, obstétricas e paliativas. Os principais desfechos foram complicações pós-cirúrgicas e mortalidade na unidade de terapia intensiva e 90 dias após a cirurgia. RESULTADOS: Cirurgias de grande porte e de urgência foram realizadas em 66,4% e 31,7%, dos pacientes, respectivamente. A taxa de mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 15%, e 38% dos pacientes tiveram complicações no pós-operatório. A complicação mais comum foi infecção ou sepse (24,7%). Isquemia miocárdica foi diagnosticada em apenas 1,9%. Um total de 94 % dos pacientes que morreram após a cirurgia tinha co-morbidades associadas (3,4 ± 2,2). A principal causa de óbito foi disfunção de múltiplos órgãos (53%). CONCLUSÃO: Sepse é a causa predominante de morbidade em pacientes submetidos a cirurgias não cardíacas. A grande maioria dos óbitos no pós-operatório ocorreu por disfunção de múltiplos órgãos.Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoServidor Público Estadual Serviço de Terapia IntensivaHospital São Lucas Unidade Coronariana IntensivaHospital Moinhos de Vento Centro de Terapia IntensivaClínica Sorocaba Centro de Terapia IntensivaClínica São Vicente Centro de Terapia IntensivaUniversidade Federal da Paraíba Hospital Universitário Unidade de Terapia Intensiva de AdultosUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Hospital Pró-Cardíaco Centro de Terapia IntensivaUniversidade Federal do Mato Grosso do Sul Hospital Universitário Centro de Terapia Intensiva AdultoUniversidade Estadual de LondrinaHospital de Terapia IntensivaUniversidade Estadual do PiauíHospital Santa Luzia Centro de Terapia IntensivaUniversidade Estadual do Oeste do ParanáFaculdade de Medicina de São José do Rio Preto Hospital de BaseHospital do Servidor Público EstadualHospital Cardiotrauma IpanemaSanta Casa de Misericórdia Centro de Terapia IntensivaUNIFESPSciEL

    Avaliação da variabilidade de intervenções baseadas no cateter de artéria pulmonar: experiência brasileira

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    JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A utilização do cateter de artéria pulmonar (CAP) é ainda fonte de debates, devido aos questionamentos sobre sua segurança e eficácia. Este estudo reproduz, entre uma amostra de médicos brasileiros, outra pesquisa, na qual foi evidenciada a heterogeneidade de condutas guiadas através dos dados fornecidos pelo CAP entre médicos norte-americanos. MÉTODO: Durante o Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (Curitiba, 2004), foram distribuídos formulários nos quais constavam três casos com dados de CAP e, na metade deles, de ecocardiografia. Foi solicitado aos médicos que assinalassem uma entre seis opções terapêuticas. Determinou-se que uma resposta homogênea resultaria em uma escolha selecionada por pelo menos 80% dos respondedores. RESULTADOS: Duzentos e trinta e sete médicos responderam os formulários. Em todos os três casos foram observadas escolhas de intervenção terapêutica completamente distintas, nenhuma delas obtendo mais de 80% de concordância. Quando se comparam as escolhas direcionadas pelos resultados da ecocardiografia, observou-se a persistência da variação de escolhas e que nenhuma delas alcançou número suficiente para ser considerada homogênea. CONCLUSÕES: Semelhantemente ao estudo original, observou-se total heterogeneidade nas condutas dirigidas pelo CAP, o que, em última instância, pode indicar conhecimento inadequado de conceitos fisiopatológicos básicos, e que o ensino nos cursos médicos precisa ser revisto e aprimorado

    Hemodynamic monitoring in the intensive care unit: a Brazilian perspective

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    Objetivo: No Brasil, não há dados sobre as preferências do intensivista em relação aos métodos de monitorização hemodinâmica. Este estudo procurou identificar os métodos utilizados por intensivistas nacionais, as variáveis hemodinâmicas por eles consideradas importantes, as diferenças regionais, as razões para escolha de um determinado método, o emprego de protocolos e treinamento continuado. Métodos: Intensivistas nacionais foram convidados a responder um questionário em formato eletrônico durante três eventos de medicina intensiva e, posteriormente, por meio do portal da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, entre março e outubro de 2009. Foram pesquisados dados demográficos e aspectos relacionados às preferências do entrevistado em relação à monitorização hemodinâmica. Resultados: Responderam ao questionário 211 profissionais. Nos hospitais privados, foi evidenciada maior disponibilidade de recursos de monitorização hemodinâmica do que nas instituições públicas. O cateter de artéria pulmonar foi considerado o mais fidedigno por 56,9%, seguido do ecocardiograma, com 22,3%. O débito cardíaco foi considerado a variável mais importante. Outras variáveis também julgadas relevantes foram débito cardíaco, saturação de oxigênio venoso misto/saturação de oxigênio venoso central, pressão de oclusão da artéria pulmonar e volume diastólico final do ventrículo direito. O ecocardiograma foi apontado como o método mais utilizado (64,5%), seguido pelo cateter de artéria pulmonar (49,3%). Apenas metade dos entrevistados utilizava protocolos de tratamento e 25% trabalhava com programas de educação continuada em monitorização hemodinâmica. Conclusão: A monitorização hemodinâmica é mais disponível nas unidades de terapia intensiva de instituições privadas do Brasil. O ecocardiograma foi apontado como método de monitorização mais utilizado, porém o cateter de artéria pulmonar permanece o mais confiável. A implantação de protocolos de tratamento e de programas de educação continuada em monitorização hemodinâmica no Brasil ainda é insuficiente
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