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    Ações de fortalecimento de vínculos interpessoais entre os agentes comunitários de saúde de um Centro de Saúde da Família

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    O Agente Comunitário de Saúde integra a equipe de saúde da Atenção Primária à Saúde, favorecendo a criação de vínculos, além de garantir que as ações de saúde adentrem no domicílio das famílias. Logo, são trabalhadores com carga de trabalho intensa, em condições de riscos ocupacionais e sobrecarga que podem causar adoecimento. O estudo teve como objetivo desenvolver ações para fortalecimento de vínculos interpessoais entre os agentes comunitários de saúde de um centro de saúde da família. Trata-se de pesquisa de intervenção, realizada em um Centro de Saúde da Família no interior do estado do Ceará, em setembro de 2021. Os participantes foram oito Agentes Comunitários de Saúde. A intervenção aconteceu em cinco momentos distintos, semanalmente, com duração de 40 minutos. Para registro de cada encontro e coleta de dados, utilizou-se um diário de campo e um instrumento de avaliação com cinco questões subjetivas. Para interpretação e análise das falas registradas, utilizou-se o método de análise de conteúdo de Bardin. A análise dos discursos durante os encontros de intervenção possibilitou a identificação de quatro categorias importantes, sendo elas: Família; Desafios no Ambiente de Trabalho; Valorização Profissional e Saúde no Trabalho. A categoria “Família” foi trazida quase sempre como um fator de manutenção do trabalho. Já na categoria “Desafios no Ambiente de Trabalho”, observou-se a pressão no trabalho, a falta de compreensão e sentimento de raiva/agressividade verbal. Na categoria “Valorização Profissional”, identificou-se o sentimento de desvalorização da categoria. Na categoria “Saúde no Trabalho”, pôde-se avaliar que as participantes se encontravam relativamente bem, mas foi evidente o cansaço e a sobrecarga de trabalho. Os encontros semanais de intervenção propiciaram a expressão de sentimentos e vivências únicas, comunicação e integração em equipe, contribuindo com o fortalecimento das relações interpessoais e qualificação do trabalho na unidade de saúde.

    Neuroproteção na ressecção cirúrgica de gliomas cerebrais: revisão da evidência atual

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    Os gliomas cerebrais são tumores primários do sistema nervoso central que se desenvolvem a partir de células gliais e têm alta morbimortalidade. Seu tratamento padrão envolve a ressecção cirúrgica, radioterapia e quimioterapia, os quais possivelmente podem levar os pacientes a um prognóstico desfavorável. Nesse contexto, a neuroproteção entra como uma aliada para minimizar os efeitos colaterais da ressecção cirúrgica e melhorar a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo discutir sobre a evidência atual da neuroproteção na ressecção cirúrgica de gliomas cerebrais. Para isso, foram selecionados quatro artigos que que abordavam sobre a evidência atual da neuroproteção na ressecção cirúrgica de gliomas cerebrais, por meio de uma estratégia de busca com recorte temporal entre 2014 e 2023, nas bases de dados PubMed (Medline), Embase e Cochrane Library. Os resultados indicam que o grupo de pacientes que recebeu dexmedetomidina apresentou melhora significativa na cognição e redução da inflamação cerebral em comparação com o grupo-controle pós-ressecção dos gliomas cerebrais, além de menor incidência de efeitos colaterais anestésicos, como náusea e vômitos (p < 0,05). Ademais, foi observado que a modulação da via metabólica do glutamato/glutamina pode inibir o crescimento de gliomas e proteger o parênquima cerebral. Nesse sentido, as evidências atuais indicam que proteger as células nervosas é uma estratégia importante para minimizar os efeitos colaterais da ressecção cirúrgica de gliomas cerebrais, e a dexmedetomidina e a co-cultura de células de glioma e astrócitos que aumenta a concentração extracelular de glutamato e glutamina parecem ser importantes aliadas nessa profilaxia

    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

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    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data
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