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    Efeitos antitussígenos e expectorantes de dois fitoterápicos comercializados no mercado brasileiro

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    Os efeitos antitussígenos - expectorantes de dois fitoterápicos existentes no mercado brasileiro, foram avaliados utilizando-se três modelos biológicos diferentes. Cada formulação fitoterápica, com composição diferente, apresentava o mesmo número de lote e data de fabricação. Os nomes comerciais dos fitoterápicos avaliados foram: Extrato Expectorante Salva e Xarope Expectorante e Sedativo da Tosse Fitomed. Uma espécie animal específica foi utilizada em cada modelo avaliado (n=10 animais/grupo). Foram utilizados ratos Wistar no modelo da secreção das vias aéreas, cobaios no modelo de tosse induzido por ácido cítrico e codornas japonesas na determinação da velocidade de transporte mucociliar. Os animais (um grupo/formulação) foram divididos nos dois grupos de fitoterápicos e tratados por via oral, com o equivalente a dez vezes a dose terapêutica recomendada (9mL.kg -1). Um grupo controle negativo de cada espécie foi tratado com solução fisiológica (10mL.kg-1). Um grupo controle positivo composto por cobaios utilizados no modelo de tosse induzida pelo ácido cítrico foi tratado com morfina (1mg.kg-1) por via subcutânea. No modelo onde foram utilizados ratos (secreção das vias aéreas) e codornas (determinação de velocidade de transporte mucociliar) o grupo controle positivo recebeu erdosteína por via oral (600mg.kg-1). Os resultados mostraram que as duas formulações fitoterápicas foram eficazes em inibir o reflexo da tosse induzido pelo ácido cítrico em cobaios. Nos modelos de secreção das vias aéreas em ratos e determinação da velocidade de transporte mucociliar em codornas nenhuma das duas formulações apresentou eficácia significativa

    Avaliação toxicológica pré-clínica do fitoterápico contendo Aristolochia cymbifera, Plantago major, Luehea grandiflora, Myrocarpus frondosus, Piptadenia colubrina (Cassaú Composto) em ratos Wistar

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    O fitoterápico Cassaú Composto  ® é uma associação de extratos fluidos de Aristolochia cymbifera (“cassaú”), Plantago major L.(“transagem”), Luehea grandiflora Mart.(“açoita-cavalo”), Myrocarpus frondosus Allemão (“cabreúva”), Piptadenia colubrina Benth (“angico”). Avaliou-se a segurança deste fitoterápico através de estudos de toxicidade aguda e subcrônica, tendo como base a resolução Nº 90, de 16 de março de 2004 da ANVISA. Para o teste de toxicidade aguda, ratos Wistar de ambos os sexos foram tratados por via oral com uma única dose de 26 ml/kg, correspondendo a 20 vezes a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos. Os resultados revelaram haver sinais de toxicidade sistêmica com o aparecimento de ataxia, porém de forma transitória e reversível, não causando interferência no desenvolvimento ponderal dos animais, nos consumos de água e ração, nas produções de urina e fezes, bem como alterações macroscópicas nos órgãos dos animais. Avaliou-se também a exposição a doses repetidas do fitoterápico. Constituiram-se 4 grupos experimentais (10 animais/sexo/dose), onde administrou-se por via oral a ratos Wistar, durante 30 dias, doses diárias de 1,3 ml/kg, 6,5 ml/kg e 13 ml/kg, respectivamente a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos, 5 vezes, e 10 vezes a dose terapêutica, além de um grupo controle, onde administrou-se o veículo do fitoterápico. Os resultados revelaram ausência de toxicidade sistêmica, fundamentados na ausência de alterações hematológicas e bioquímicas sangüíneas, bem como peso e análises histopatológicas dos órgãos, nos diferentes grupos. Concluiu-se que a utilização do fitoterápico nas doses e períodos referidos pode ser considerado segura.   

    Avaliação da toxicidade oral aguda e em doses repetidas de fitoterápico contendo Roripa nasturtium Rusby, Mussa spp., Ficus carica Linné, Tagetes minuta Linné e mel (Xarope de Agrião Composto Cibecol) em ratos Wistar

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    O fitoterápico Xarope de Agrião Composto Cibecol ® é uma associação de extratos de Roripa nasturtium Rusby (Agrião), Musa spp. (Bananeira), Linné (Figueira), Tagetes minuta Linné (Chinchilia) e mel de abelhas. Avaliou-se a segurança deste fitoterápico através de estudos de toxicidade aguda e subcrônica, tendo como base a resolução Nº 90, de 16 de março de 2004 da ANVISA. Para o teste de toxicidade aguda, ratos Wistar de ambos os sexos foram tratados por via oral com uma única dose de 26 ml/kg, correspondendo a 20 vezes a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos. Os resultados revelaram não haver sinais de toxicidade sistêmica, não causando interferência no desenvolvimento ponderal dos animais, nos consumos de água e ração, nas produções de urina e fezes, bem como alterações macroscópicas nos órgãos dos animais. Avaliou-se também a exposição a doses repetidas do fitoterápico. Constituíram-se 4 grupos experimentais (10 animais/sexo/dose), onde administrou-se por via oral a ratos Wistar, durante 30 dias, doses diárias de 1,3 ml/kg, 6,5 ml/kg e 13 ml/kg, respectivamente a dose terapêutica indicada pelo fabricante para seres humanos adultos, 5 vezes, e 10 vezes a dose terapêutica, além de um grupo controle, onde administrou-se o veículo do fitoterápico. Os resultados revelaram ausência de toxicidade sistêmica, fundamentados na ausência de alterações hematológicas e bioquímicas sangüíneas, bem como peso e análises histopatológicas dos órgãos, nos diferentes grupos. Concluiu-se que a utilização do fitoterápico nas doses e períodos referidos pode ser considerada segura

    Avaliação toxicológica do Ginkgo biloba sobre a fertilidade e reprodução de ratos Wistar

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    Ginkgo biloba  é uma planta usada como fitoterápico por demonstrar efeitos benéficos sobre algumas funções cerebrais, especialmente no tratamento das doenças de Alzeimer e Parkinson. Este trabalho teve por objetivo avaliar a toxicidade reprodutiva do extrato de Ginkgo biloba administrado em ratos Wistar. Os animais foram tratados diariamente por via oral, na dose de 17 mg/kg com auxílio de uma sonda orogástrica e os resultados comparados a um grupo controle tratado com solução fisiológica na dose de 10 mL/kg. Os machos de ambos os grupos foram tratados por 91 dias, e as fêmeas por 77 dias, no período de préacasalamento, acasalamento, gestação e lactação. Com relação ao desenvolvimento ponderal, consumo de água e ração os animais tratados com extrato de Ginkgo biloba não apresentaram alterações comparados ao grupo controle. Não foram detectadas alterações morfológicas nos órgãos internos, cuja massa relativa não diferiu do controle. Não houve interferência sobre a gestação, assim como os índices reprodutivos e de desenvolvimento pós-natal não apresentaram alterações significativas em relação ao grupo controle. A avaliação do líquido seminal do ducto deferente e dos testículos não mostrou diferença na morfologia espermática e na contagem de células espermáticas, comparadas ao grupo controle. Os filhotes de animais tratados com Ginkgo biloba apresentaram desenvolvimento pós-natal com aparecimento de características de desenvolvimento sexual dentro do período previsto para a espécie. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que o extrato de Ginkgo biloba em dose 10 vezes a recomendada com finalidade terapêutica, não possui efeito negativo na reprodução de ratos. O fitoterápico pode ser considerado atóxico sobre a reprodução de ratos

    Avaliação dos efeitos do Pygeum africanum rosaceae sobre a fertilidade de ratos

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    Pygeum africanum   é uma planta usada como fitoterápico no tratamento de distúrbios da micção provocados por hiperplasia prostática benigna, principalmente em seres humanos e cães. Este trabalho teve por objetivo avaliar a toxicidade reprodutiva do extrato da casca de P. africanum, administrado em ratos Wistar. Os machos foram tratados por 91 dias e as fêmeas por 77 dias, no período pré-acasalamento, gestação e lactação, com sonda orogástrica, nas dosagens de 1,5 mg/kg, 4,5 mg/kg e 15 mg/kg. O grupo controle (C) recebeu salina em volume idêntico aos demais grupos (10 mL/kg). Não foram observadas alterações nos animais tratados com qualquer das três dosagens de P. africanum em  comparação com os do grupo controle, quanto ao desenvolvimento ponderal, consumo de água e ração. Não foram detectadas alterações morfológicas nos órgãos internos, cuja massa relativa não diferiu do controle. A avaliação do líquido seminal do ducto deferente e dos testículos não mostrou diferenças na morfologia espermática e na contagem de células espermáticas, comparando o grupo controle com qualquer das dosagens de P. africanum. Não houve interferência sobre a gestação, com as ratas parindo filhotes em número e massa corporal normal. Os índices reprodutivos e de desenvolvimento pós-natal não apresentaram alterações significativas com qualquer das dosagens de P. africanum em relação ao grupo controle. Os filhotes de animais tratados com o P. africanum apresentaram desenvolvimento pós-natal semelhante aos filhotes do grupo controle, com aparecimento de características de desenvolvimento sexual dentro do período previsto para a espécie. Os resultados permitem concluir que a administração do P. africanum, em dosagens até 10 vezes a usada com finalidade terapêutica, não interfere negativamente na reprodução de ratos. O fitoterápico pode ser considerado atóxico sobre a reprodução de ratos

    Avaliação pré e pós-natal da prole de ratos expostos ao óleo essencial de Origanum vulgare durante acasalamento, gestação e lactação

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    Despite the increasing use of oregano (Origanum vulgare L.) essential oil for therapeutic purposes, pre- and postnatal development of animals offspring exposed to this oil has not yet been evaluated. In line with previous concerns of genotoxicity, in this study adult rats were exposed to different doses of oregano essential oil (3, 9 and 27% vol/vol) during pre-mating, mating, gestation and lactation. Prenatal screening included fetal development and uterine inspection, where the reproductive rate of females such as breeding, pregnancy, delivery, viability and post-implantation loss rate were measured. Postnatal evaluation of rat offspring included motor development, neuroendocrine and behavioral assessment. Body weight of rat dams and signs of dystocia were evaluated daily. Development of physic characteristics and reflex tests of puppies were also assessed. Additionally, these rats, when adults, were submitted to sexual and open field behavioral tests. The main differences among the groups were observed in the indices of mating, pregnancy and post-implantation loss (P<0.01). Results demonstrated that the treatment of parental generation with oregano essential oil has the potential to affect the developing fetuses at the highest dose used, but without causing maternal toxicity and changes in general behavior and development of the progeny.Apesar do aumento do uso do óleo essencial de orégano (Origanum vulgare L.) para fins terapêuticos, o desenvolvimento pré e pós-natal da progênie de animais expostos a este óleo ainda não foi avaliado. Partindo das suspeitas prévias de genotoxicidade desse óleo, neste estudo, ratos Wistar adultos foram expostos a diferentes doses do óleo essencial de orégano (3, 9 e 27% vol/vol) durante o acasalamento, a gestação e a lactação. Para a avaliação pré-natal, o desenvolvimento gestacional foi observado e os úteros inspecionados, assim como os índices reprodutivos das fêmeas, como a taxa de acasalamento, de gestação, parto e perdas pós-implantação. Na avaliação pós-natal, observou-se o desenvolvimento motor, neuroendócrino e comportamental da prole. Observou-se, diariamente, o peso das ratas e sinais de distocia. Após o parto, as características de desenvolvimento e testes de reflexos dos filhotes foram avaliadas, enquanto que, na puberdade, foram realizadas análises histopatológicas e dosagem hormonal. Adicionalmente, na idade adulta, esses ratos foram submetidos ao teste de comportamento em campo aberto e ao comportamento sexual. As principais diferenças entre os grupos foram nos índices de acasalamento, de gestação e de perdas pós-implantação (P<0,01). Os resultados demonstram que o tratamento da geração parental com óleo essencial de orégano tem potencial para afetar os índices reprodutivos das ratas e o desenvolvimento dos fetos na maior dose utilizada, mas sem causar toxicidade materna e alterações no desenvolvimento geral e comportamental da sua progênie

    Efeito da sedação do midazolam, quetamina e butorfanol nos valores do ultrassom com Doppler espectral na artéria femoral e grandes artérias abdominais de gatos

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    Real time information about direction and type of blood flow can be obtained with Doppler ultrasound. In the literature it was not found data obtained with this method from celiac and cranial mesenteric artery in cats. Moreover, sedation of the animal is occasionally necessary to obtain more information on any blood vessel using this method. The purpose of this study was to evaluate the quantitative aspects of spectral waves formed from blood flow of the celiac, cranial mesenteric, renal, external iliac, femoral, and aortic arteries in healthy cats, and to compare them with the same animals when subjected to midazolam, ketamine, and butorphanol sedation. We also measured the heart rate. Twenty healthy adult cats were evaluated. The values obtained for resistivity index and pulsatility index from the celiac artery were 0.62 ± 0.10 and 1.29 ± 0.55, and those from the mesenteric artery were 0.68 ± 0.09 and 1.37 ± 0.39, respectively. Although heart rate was higher in sedated animals, no significant statistical difference was found in case of other parameters, except celiac artery end diastolic velocity and time averaged mean velocity and iliac artery resistivity and pulsatility index. Thus, we provide the Doppler velocimetry parameter from celiac and mesenteric arteries and conclude that this protocol does not alter the values of Doppler ultrasound in the selected vessels, except the celiac and iliac arteries.Informações em tempo real da direção e tipo de fluxo sanguíneo podem ser obtidas com ultrassonografia com Doppler. Existe na literatura dados relativos a esses parâmetros, em gatos não sedados, obtidos das artérias: aorta, renal, ilíaca e femoral; no entanto não foram encontrados na literatura dados relativos às artérias celíaca e mesentérica cranial. Além disso, ocasionalmente há necessidade de sedar animais inquietos ou agressivos, para que seja possível a realização deste exame. O objetivo do trabalho foi avaliar os aspectos quantitativos da onda espectral formada pelo fluxo sanguíneo das artérias: celíaca, mesentérica cranial, renal, ilíaca externa, femoral e aorta abdominal de gatos hígidos e compará-los aos obtidos dos mesmos animais submetidos à sedação com midazolam, cetamina e butorfanol. A frequência cardíaca também foi mensurada. Foram avaliados 20 gatos SRD adultos e saudáveis. Os valores encontrados em animais não sedados na artéria celíaca de índice de resistividade foi 0,62 ± 0,10 e índice de pulsatilidade 1,29 ± 0,55, enquanto da artéria mesentérica cranial, 0,68 ± 0,11 e 1,37 ± 0,39, respectivamente. Apesar da frequência cardíaca mais elevada nos animais sedados, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas dentre os demais parâmetros avaliados, exceto na velocidade diastólica final e velocidade média da artéria celíaca, e índice de resistividade e de pulsatilidade da artéria ilíaca. Dessa forma, foram fornecidos parâmetros dopplervelocimétricos da artéria celíaca e mesentérica cranial e conclui-se que o protocolo utilizado não alterou os valores encontrados por ultrassonografia Doppler nos vasos selecionados, exceto da artéria celíaca e da ilíaca
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