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    RELAÇÃO DA RECANALIZAÇÃO VENOSA COM QUALIDADE DE VIDA E GRAVIDADE DA DOENÇA EM PACIENTES COM ÚLCERA VENOSA SUBMETIDOS A ESCLEROTERAPIA COM ESPUMA DE POLIDOCANOL

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    Introdução: A úlcera venosa consiste no grau mais avançado da doença venosa crônica. A escleroterapia com espuma de polidocanol corresponde a uma modalidade de tratamento minimamente invasivo, reprodutível em casos de recanalização do vaso. Objetivo: Correlacionar a gravidade da doença venosa, a qualidade de vida e as taxas de recanalização vascular em pacientes portadores de úlcera venosa submetidos a escleroterapia com polidocanol. Materiais e Métodos: Foram avaliados 40 pacientes portadores de úlcera venosa submetidos a escleroterapia com espuma de polidocanol. A amostra foi divida em quatro grupos de acordo com período pós procedimento em meses (Grupo 6, Grupo 12, Grupo 24 e Grupo 36). A qualidade de vida, a gravidade da doença e a recanalização das veias foram analisadas em todos os pacientes através de questionário genérico SF-36, Escala de Gravidade Clínica dos Sintomas Venosos e ultrassonografia com Doppler, respectivamente. Resultados: Não houve relação estatisticamente significativa entre a recanalização da veia tratada com os oito domínios do SF-36 ou com os índices elevados na Escala de Gravidade Clínica dos Sintomas Venosos, em qualquer um dos grupos estudados. Quando comparado os domínios do SF-36 entre os grupos houve diferença estatisticamente significativa no domínio limitações por aspectos emocionais (p<0,05). Conclusão: A recanalização venosa não afeta negativamente a qualidade de vida e a gravidade da doença venosa em pacientes submetidos a tratamento de espuma de polidocanol

    Análise epidemiológica das oclusões arteriais agudas dos membros inferiores em hospital terciário

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    Introduction: acute limb ischemia (ALI) is any sudden decrease or worsening in limb perfusion that threatens its viability. Objective: to analyze the epidemiological characteristics of patients with ALI in a terciary hospital. Methods: retrospective and cross-sectional study, with review of medical records of hospitalizations due to ALI in lower limbs occurring from 2013 to 2016. The following variables were analyzed: age, sex, comorbidities (diabetes melitus, systemic arterial hypertension, chronic heart diseases), smoking, treatment and in-hospital outcomes. Chi-square test was used to compare groups. Results: fifty-one patients (52.9% male) were studied, with average age of 68y in both sexes. Among comorbidities, 78.4% were hypertensive, 66.7% were smokers, 35.3% had atrial fibrillation, and 27.4% were diabetics. Sixteen cases evolved to amputation, of which 14 were major amputations. There was no statistically significant difference on the comorbidities between the groups that evolved or not to amputation. However, patients classified as Rutherford III had higher rates of amputation (p=0.0043). The most common surgical procedure was thromboembolectomy, performed in 39.7%, followed by endovascular revascularization, in 12.7%. Conclusion: endovascular treatment is still poorly indicated in ALI, while conventional surgery is still the first-line therapy. Patients with ALI have higher prevalence of atherosclerosis risk factors, although they are not directly related to limb loss.Introdução: a oclusão arterial aguda (OAA) dos membros inferiores é qualquer diminuição ou piora súbita na perfusão do membro, que determine ameaça à sua viabilidade. Objetivos: analisar as características epidemiológicas dos pacientes portadores de OAA em um hospital terciário. Casuística e Métodos: estudo retrospectivo e transversal, com revisão de prontuários de pacientes internados devido OAA em membros inferiores ocorridas de 2013 a 2016. Foram analisadas as variáveis: idade, sexo, comorbidades (diabete melito, hipertensão arterial sistêmica, cardiopatias), tabagismo, tratamento e evolução durante a internação. Foi utilizado o teste do Qui-quadrado para comparação entre os grupos. Resultados: foram avaliados 51 pacientes (52,9% sexo masculino), com média de idade de 68 anos em ambos os sexos. Entre as comorbidades, 78,4% eram hipertensos, 66,7% tabagistas, 35,3% portadores de fibrilação atrial, e 27,4% diabéticos. Dezesseis casos evoluíram para amputação, sendo 14 amputações maiores. Não houve diferença estatística significativa nas comorbidades entre os grupos que evoluíram ou não para amputação. No entanto, os pacientes classificados como Rutherford III apresentaram índices maiores de amputação (p=0.0043). O procedimento cirúrgico mais comum foi a tromboembolectomia, realizada em 39,7%, seguido da revascularização endovascular, em 12,70%. Conclusão: o tratamento endovascular ainda é pouco indicado nos casos de OAA, recaindo na cirurgia convencional a opção de revascularização imediata do membro. Os pacientes portadores de OAA de membro inferior possuem alta prevalência de fatores de risco para doença aterosclerótica, apesar de os mesmos não estarem diretamente relacionados à perda do membro

    Efeito da elastocompressão no edema de membros inferiores em profissionais da saúde após jornada vespertina de trabalho em centro cirúrgico

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    Introdução: O edema de membros inferiores é um sinal precoce de insuficiência venosa crônica, já estando bem estabelecida a relação entre sua formação e atividades laborais extenuantes. Dessa forma, medidas que previnam e minimizem a sua formação devem ser adotadas, objetivando promoção à saúde do trabalhador e prevenção da IVC. O uso de meias elásticas durante o trabalho é uma medida simples e eficaz. Objetivos: Demonstrar os efeitos do uso de meias elásticas na redução do edema em membros inferiores formado durante atividade laboral em profissionais de saúde. Métodos: Foram analisadas 7 funcionárias técnicas de enfermagem do centro cirúrgico de um hospital quaternário, com idade entre 21 e 41 anos, com jornada de trabalho de 6 horas no período vespertino. As participantes foram questionadas sobre sintomas, além de terem tido mensurados os perímetros das regiões metatarsal, maleolar e de panturrilha e o volume dos membros inferiores, antes e após o trabalho, em duas etapas, uma sem o uso de meias de elastocompressão e outra com o uso das mesmas, através de volumetria por deslocamento de água. Resultados: Pode-se observar aumento no perímetro e volume dos membros inferiores, após trabalho sem uso de meias elásticas e redução dos mesmo com o uso da elastocompressão. Conclusão: A utilização de meias de elastocompressão, durante jornada de trabalho vespertino, promoveu redução no edema de membros inferiores além de melhora nos sintomas como dores, cansaço e sensação de peso nas pernas.Introduction: Lower limb edema is an early sign of chronic venous insufficiency, and the relationship between its formation and strenuous work activities is well established. Thus, measures that prevent and minimize their formation should be adopted, aiming at promoting worker health and prevention of CVI. The use of elastic stockings during work is a simple and effective measure. Objectives: To demonstrate the effects of the use of stocking compression in the reduction of edema in lower limbs formed during work activity in health professionals. Methods: Seven nursing technicians from the surgical center of a quaternary hospital, aged between 21 and 41 years, with a workday of 6 hours in the evening period, were analyzed. Participants were questioned about symptoms, in addition to having measured the perimeters of the metatarsal, malleolar and calf regions and the volume of the lower limbs, before and after work, in two steps, one without the use of elasto compression and another with the use of the same, through volumetric displacement of water. Results: An increase in the perimeter and volume of the lower limbs can be observed after work without the use of elastic stockings and reduction of the same with the use of elasto compression. Conclusion: The use of stocking compression during the afternoon workday promoted a reduction in lower limb edema and an improvement in symptoms such as pain, tiredness and weight sensation in the legs

    The importance of clinical trial protocols

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    The International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) and the World Health Organization (WHO) define a clinical trial as any research that prospectively assigns participants or groups of human subjects to one or more interventions (medicines, procedures, devices, behavioral treatments, dietary supplements and diets, for example). These trials aim to evaluate the effects of interventions on human health. Prospective clinical research is essential for discovering new knowledge, improving the scientific base, solving challenges, and improving clinical practices. The basic principles for a successful researcher include interest, availability, persistence, and honesty. However, it is essential that, first of all, one has complete and detailed knowledge of scientific writing and preparation of the research protocol

    Efeito da espuma de polidocanol no parênquima pulmonar após administração em veia periférica de ratos

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    Background: Sclerotherapy has been gaining increased acceptance and popularity as an effective therapy for the treatment of varicose veins. This attention has fed growing interest into the safety and potential complications of this procedure. There is no evidence of pulmonary complications from foam sclerotherapy in humans; however, animal studies have shown possible damage. Objective: The aim of this study is to show the changes in rat pulmonary parenchyma after the injection of 1% polidocanol foam into the peripheral vein using histological analysis of the inflammatory and fibrosis processes. Method: Twenty-four Wistar albino rats were divided into the following four groups: 24 h Polidocanol, 7 day Polidocanol, 28 day Polidocanol, and control. After foam was injected into the lateral saphenous vein, the lungs of the rats were removed for histological analysis. Results: Alveolar edema was observed in only the 24 h group (p <0.005). Vessel thickening was observed in the 7 and 28 day groups (p <0.001). Interstitial fibrosis was found in only the 28 day group (p=0.006). There was no evidence of venous or arterial thrombosis in either group. Conclusions: Polidocanol foam injection into rat peripheral veins causes alveolar edema, vessel thickening and interstitial fibrosis.Introdução: A escleroterapia tem ganhado aceitação e popularidade como técnica efetiva para o tratamento de veias varicosas. Existe crescente interesse na segurança e potenciais complicações relacionadas com o procedimento. Não há evidência de complicações pulmonares relacionadas à escleroterapia com espuma, porém estudos animais mostram possíveis danos. Objetivo: Estudar as alterações encontradas no parênquima pulmonar de ratos submetidos à injeção de espuma de polidocanol 1% em veia periférica através de avaliação histológica, em cada tempo préestabelecido, com análise de processo inflamatório e fibrose. Método: Vinte e quatro ratos Wistar albinos foram divididos em 4 grupos: grupo polidocanol 24h, grupo polidocanol 7 dias, grupo polidocanol 28 dias e grupo controle. Após injeção da espuma de polidocanol em veia periférica os pulmões foram retirados para análise histológica. Resultados: Edema alveolar foi observado apenas no grupo 24h (p< 0,005). Observou-se espessamento do vaso nos grupos 7 dias e 28 dias (p<0,001). A fibrose intersticial foi encontrada apenas no grupo 28 dias (p=0,006). Não foram evidenciadas tromboses venosa e arterial em nenhum grupo. Conclusão: A injeção de espuma de polidocanol em veia periférica de ratos provoca edema alveolar, espessamento de vaso e fibrose intersticial.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016

    O Uso do Laser em Cirurgia Vascular / The Use of Laser in Vascular Surgery

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    Princípios do laser Uma das maiores revoluções tecnológicas da humanidade foi postulada no início do século XX: a teoria do mecanismo de emissão estimulada. Albert Einstein, em 1905, com o auxílio dos postulados de Max Planck, elaborou o conceito dos quanta (fótons) na formação da luz (Figura 1). Em 1953, Charles Hard Townes e colaboradores produziram o primeiro dispositivo capaz de produzir microondas ao invés de luz visível, a maser (microwave amplification through stimulated emission of radiation). Anos após o maser, este dispositivo foi adaptado para emitir luz visível, então batizado de laser. Theodore Harold Maiman foi o primeiro a construir, em 1960, um equipamento gerador de laser. Composto de cristal de rubi, foi operado pela primeira vez neste mesmo ano em Malibu (Califórnia, EUA)

    Tratamento de Hematúria Recidivante através de Embolização Percutânea: Relato de Caso/Treatment of Recurrent Hematuria through Percutaneous Embolization: Case Report

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    Introdução: A hematúria recidivante (HR), seja em sua forma maciça ou crônica intermitente, é uma situação de difícil controle, em que o tratamento clínico habitual nem sempre é eficaz. A embolização percutânea é uma ferramenta muito útil para a preservação do órgão, principalmente naqueles casos em que somente a nefrectomia seria a opção. Casuística: Foi relatado um caso de embolização parcial de artéria renal em paciente portadora de hematúria macroscópica recidivante, através de acesso percutâneo. O procedimento foi feito através de acesso pela artéria femoral, com cateterismo seletivo da artéria renal envolvida e dos ramos arteriais nutridores do polo inferior, através de microcateter. A oclusão vascular foi feita através do implante de micromolas fibradas de liberação livre. A paciente apresentou interrupção imediata do sangramento, sem relatos de recorrência em todo o período de acompanhamento. Discussão: A HR pode estar associada a várias etiologias não oncológicas, como malformações vasculares, neoplasias benignas, traumas e lesões iatrogênicas. A investigação nem sempre é rápida, principalmente por utilizar técnicas de imagem mais sofisticadas e que nem sempre resultam em confirmação diagnóstica. A angiografia com subtração digital permite a análise mais detalhada da vasculatura do órgão alvo e serve como meio para a realização de procedimentos de emboloterapia. Conclusão: Deve-se ressaltar o papel dos procedimentos minimamente invasivos, especialmente da embolização, nos casos em que é necessária a interrupção do sangramento com perda mínima da função, ou em que a etiologia é uma doença puramente vascular. Palavras chave: hematúria, embolização terapêutica, angiografia por subtração digital

    Fatores de risco associados e sobrevida em curto e médio prazo de pacientes submetidos a correção aberta e endovascular de aneurisma de aorta abdominal

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    Resumo Contexto Os aneurismas de aorta abdominal (AAA) infrarrenal apresentam alta morbimortalidade associada à ruptura e podem ser tratados por cirurgia aberta ou endovascular. Objetivos Analisar os fatores de risco e a sobrevida associados aos métodos cirúrgico e endovascular no tratamento do AAA. Métodos Estudo retrospectivo e longitudinal envolvendo 41 pacientes submetidos à correção endovascular ou aberta do AAA, de forma eletiva ou emergencial, no período de 48 meses. Foi realizada análise de comorbidades pré-operatórias, sobrevida em 30 dias e 1 ano, mortalidade hospitalar, tempo de internação, hemotransfusões, duração da cirurgia e ocorrência de insuficiência renal aguda. A estatística inferencial e a análise de sobrevida foram realizadas considerando intervalo de confiança de 95% e p < 0,05 como significante. Resultados Dos 41 pacientes, 12 foram submetidos à correção aberta e 29, à endovascular. A maioria eram homens (75%), com média de idade de 71 anos (mín. 56, máx. 90 anos). Não houve diferenças de fatores de risco entre os grupos. A sobrevida global dos pacientes foi diferente para os tratamentos aberto e endovascular, tanto em 30 dias (37 vs. 72%; p = 0,01) quanto em 360 dias (37 vs. 67%; p = 0,01), respectivamente. A sobrevida dos casos eletivos em 30 dias (71 vs. 76%; p = 0,44) e 360 dias (ambas 71%; p = 0,34) foram semelhantes. O reparo endovascular apresentou menor tempo de internação (3,0 vs. 4,4 dias; p = 0,02) e duração da cirurgia (111 vs. 163 min; p = 0,005) quando comparado à cirurgia aberta. Conclusões Não houve diferença na sobrevida em curto e médio prazo dos pacientes com AAA tratados de forma eletiva pelas técnicas endovascular e cirúrgica. Menor tempo de internação e duração da cirurgia foram observados no tratamento minimamente invasivo

    Análise dos fatores de risco relacionados ao tromboembolismo venoso em mulheres de idade fértil em Itajubá – Minas Gerais / Analysis of risk factors related to venous thromboembolism in women of childbearing age in Itajubá – Minas Gerais

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    Introdução: O tromboembolismo venoso (TEV) incide em mulheres de idade fértil e a identificação dos fatores de risco é ponto crucial para sua prevenção. Objetivos: Identificar e correlacionar os fatores de risco mais comuns para o desencadeamento de TEV em mulheres de 14 a 50 anos. Métodos: Analisadas 30 mulheres com diagnóstico recente de trombose venosa profunda (TVP) de membros inferiores por meio de ultrassonografia com Doppler colorido e de seus prontuários, no período de julho de 2011 a julho de 2016. Os fatores de risco foram descritos em proporções e comparados através de teste exato de Fisher. Resultados: A média de idade foi de 37,4 anos. O índice de massa corpórea médio foi de 27,4 kg/m2 e a média de gestações foi de 2,3 por paciente. Setenta por cento apresentaram TVP, e a prevalência em ambos os membros foi igual. Cirurgias recentes, história familiar de TEV, doenças associadas e uso de contraceptivos orais (CO) foram os mais prevalentes na população estudada (53,8%, 42,3%, 42,3% e 38,5%, respectivamente). Uso de CO, cirurgia recente e varizes de grosso calibre foram os fatores mais relacionados à recorrência da trombose (p<0,05). Conclusão: Pode-se concluir que a presença de varizes, cirurgia recente e história familiar são os fatores de risco mais associados à presença de TVP em mulheres de idade fértil. Uso de CO, cirurgia recente e presença de varizes são os fatores de risco mais estatisticamente relacionados à recorrência da TVP. Palavras-Chave: Tromboembolia venosa; Saúde da mulher; Fatores de risco ABSTRACT Introduction: Venous thromboembolism (VTE) affects women of childbearing age and the identification of risk factors is a key point for preventing its development. Aims: To identify and correlate the most common risk factors for the development of VTE in women aged 14-50 years. Meth-ods: We analyzed 30 women with recent diagnosis of deep venous thrombosis (DVT) of the lower limbs using Doppler color ultrasonography and their medical records from July 2011 to July 2016. Risk factors were described as proportions and compared using Fisher’s exact test. Re-sults: The mean age was 37.4 years. The mean body mass index was 27.4 kg/m2 and the mean gestation rate was 2.3 per pa-tient. Seventy percent presented DVT, and the prevalence in both limbs was the same. Recent surgeries, familiar historical of VTE, associated diseases and use of oral contraceptives (OC) were the most preva-lent factors in the studied population (53.8%, 42.3%, 42.3% and 38.5%, respec-tively). Use of OC, recent surgery and varicose veins were the factors most related to recurrence of thrombosis (p<0.05). Conclusion: It can be concluded that the presence of varicose veins, recent surgery and family history are the risk factors that are most associated with the presence of DVT in women of childbearing age. Use of OC, recent surgery and presence of varicose veins are the risk factors more statistically related to recurrence of DVT. Keywords: Venous thromboembolism; Women’s health; Risk factor

    Compression for preventing recurrence of venous ulcers

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    Background: Up to 1% of adults will have a leg ulcer at some time. Most leg ulcers are venous in origin and are caused by high pressure in the veins due to blockage or damaged valves. Venous ulcer prevention and treatment typically involves the application of compression bandages/stockings to improve venous return and thus reduce pressure in the legs. Other treatment options involve removing or repairing veins. Most venous ulcers heal with compression therapy, but ulcer recurrence is common. For this reason, clinical guidelines recommend that people continue with compression treatment after their ulcer has healed. This is an update of a Cochrane review first published in 2000 and last updated in 2014.Objectives: To assess the effects of compression (socks, stockings, tights, bandages) for preventing recurrence of venous leg ulcers.Search methods: In August 2023, we searched the Cochrane Wounds Specialised Register, CENTRAL, MEDLINE, Embase, three other databases, and two ongoing trials registries. We also scanned the reference lists of included studies and relevant reviews and health technology reports. There were no restrictions on language, date of publication, or study setting.Selection criteria: We included randomised controlled trials (RCTs) that evaluated compression bandages or hosiery for preventing the recurrence of venous ulcers.Data collection and analysis: At least two review authors independently selected studies, assessed risk of bias, and extracted data. Our primary outcome was reulceration (ulcer recurrence anywhere on the treated leg). Our secondary outcomes included duration of reulceration episodes, proportion of follow-up without ulcers, ulceration on the contralateral leg, noncompliance with compression therapy, comfort, and adverse effects. We assessed the certainty of evidence using GRADE methodology.Main results: We included eight studies (1995 participants), which were published between 1995 and 2019. The median study sample size was 249 participants. The studies evaluated different classes of compression (UK class 2 or 3 and European (EU) class 1, 2, or 3). Duration of follow-up ranged from six months to 10 years. We downgraded the certainty of the evidence for risk of bias (lack of blinding), imprecision, and indirectness. EU class 3 compression stockings may reduce reulceration compared with no compression over six months (risk ratio (RR) 0.46, 95% confidence interval (CI) 0.27 to 0.76; 1 study, 153 participants; low-certainty evidence). EU class 1 compression stockings compared with EU class 2 compression stockings may have little or no effect on reulceration over 12 months (RR 1.70, 95% CI 0.67 to 4.32; 1 study, 99 participants; low-certainty evidence). There may be little or no difference in rates of noncompliance over 12 months between people using EU class 1 stockings and people using EU class 2 stockings (RR 1.22, 95% CI 0.40 to 3.75; 1 study, 99 participants; low-certainty evidence). UK class 2 hosiery compared with UK class 3 hosiery may be associated with a higher risk of reulceration over 18 months to 10 years (RR 1.55, 95% CI 1.26 to 1.91; 5 studies, 1314 participants; low-certainty evidence). People who use UK class 2 hosiery may be more compliant with compression treatment than people who use UK class 3 hosiery over 18 months to 10 years (RR for noncompliance 0.69, 95% CI 0.49 to 0.99; 5 studies, 1372 participants; low-certainty evidence). There may be little or no difference between Scholl UK class 2 compression stockings and Medi UK class 2 compression stockings in terms of reulceration (RR 0.77, 95% CI 0.47 to 1.28; 1 study, 166 participants; low-certainty evidence) and noncompliance (RR 0.97, 95% CI 0.84.1 to 12; 1 study, 166 participants; low-certainty evidence) over 18 months. No studies compared different lengths of compression (e.g. below-knee versus above-knee), and no studies measured duration of reulceration episodes, ulceration on the contralateral leg, proportion of follow-up without ulcers, comfort, or adverse effects.Authors' conclusions: Compression with EU class 3 compression stockings may reduce reulceration compared with no compression over six months. Use of EU class 1 compression stockings compared with EU class 2 compression stockings may result in little or no difference in reulceration and noncompliance over 12 months. UK class 3 compression hosiery may reduce reulceration compared with UK class 2 compression hosiery; however, higher compression may lead to lower compliance. There may be little to no difference between Scholl and Medi UK class 2 compression stockings in terms of reulceration and noncompliance. There was no information on duration of reulceration episodes, ulceration on the contralateral leg, proportion of follow-up without ulcers, comfort, or adverse effects. More research is needed to investigate acceptable modes of long-term compression therapy for people at risk of recurrent venous ulceration. Future trials should consider interventions to improve compliance with compression treatment, as higher compression may result in lower rates of reulceration.</p
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