35 research outputs found

    Abductive inference and historiography: a conversation for historians and philosophers

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    the article takes the form of a conversation between students in a philosophy seminar of history. The topic of the day is abduction, a form of inference first identified by Charles S. Peirce, that compared and contrasted the deduction and induction. After the teacher introduce the topic and a student summarize the own Peirce’ vision about the abductive inference, students take turns proposing abductive inference models and offering observations on the possible suitability of these models as descriptions or guides for an investigation or historical explanation. A student proposes that the difference of abduction, contrasting with the deduction and induction is just that abduction infers that the conclusion is possible rather than required (deduction) or probable (induction). Some students offer objections to this characterization and discussion then moves towards a number of other proposals to understand the very abduction, as well as the distinction between particularity and historical whole, the character of the historical explanation and evidence of the role in the evaluation of historical theses.o artigo toma a forma de uma conversa entre estudantes em um seminário de filosofia da história. O tópico do dia é abdução, uma forma de inferência identificada pela primeira vez por Charles S. Peirce, que a comparou e contrastou à dedução e indução. Após o professor introduzir o tópico e um aluno resumir a visão do próprio Peirce acerca da inferência abdutiva, os alunos se revezam propondo modelos de inferência abdutiva e oferecendo observações sobre a possível adequação destes modelos como descrições de ou guias para uma investigação ou explicação histórica. Um aluno propõe que a diferença da abdução, contrastando com a dedução e indução é apenas que a abdução infere que a conclusão é possível ao invés de necessária (dedução) ou provável (indução). Alguns alunos oferecem objeções a esta caracterização e a discussão então se move na direção de uma série de outras propostas para compreender a própria abdução, assim como a distinção entre particularidade e generalidade histórica, o caráter da explicação histórica e a função da evidência na avaliação das teses históricas

    A teoria da história como hermenêutica da historiografia: uma interpretação de Do Império à República, de Sérgio Buarque de Holanda

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    O presente texto oferece uma interpretação de Do Império à República, o livro de Sérgio Buarque de Holanda que reconta a história política brasileira da segunda metade do século XIX. Baseando-se em conceitos desenvolvidos pelo teórico da história Jörn Rüsen, o artigo detém-se particularmente em três aspectos do referido livro: os artefatos teóricos que presidem a interpretação da crise da Monarquia brasileira, os padrões narrativos que dão suporte à constituição de sentido sobre essa experiência do passado, bem como o contexto atual de orientação que serviu de parâmetro de significado/sentido à interpretação e à representação. Esta análise pretende ilustrar que a teoria da história é não só um meio para explorar abstratamente as complexas questões ligadas à produção do conhecimento histórico, mas também uma ferramenta para a obtenção de imagens concretas acerca da prática intelectual dos historiadores profissionais

    Relativism, or the different senses of objectivity

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    Abductive inference and historiography: a conversation for historians and philosophers

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    o artigo toma a forma de uma conversa entre estudantes em um seminário de filosofia da história. O tópico do dia é abdução, uma forma de inferência identificada pela primeira vez por Charles S. Peirce, que a comparou e contrastou à dedução e indução. Após o professor introduzir o tópico e um aluno resumir a visão do próprio Peirce acerca da inferência abdutiva, os alunos se revezam propondo modelos de inferência abdutiva e oferecendo observações sobre a possível adequação destes modelos como descrições de ou guias para uma investigação ou explicação histórica. Um aluno propõe que a diferença da abdução, contrastando com a dedução e indução é apenas que a abdução infere que a conclusão é possível ao invés de necessária (dedução) ou provável (indução). Alguns alunos oferecem objeções a esta caracterização e a discussão então se move na direção de uma série de outras propostas para compreender a própria abdução, assim como a distinção entre particularidade e generalidade histórica, o caráter da explicação histórica e a função da evidência na avaliação das teses históricas
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