593 research outputs found

    Editorial

    Get PDF
    i

    Um aparato de baixo custo para medição da condutância hidráulica do xilema em plantas

    Get PDF
    Plant yield and resistance to drought are directly related to the efficiency of the xylem hydraulic conductance and the ability of this system to avoid interrupting the flow of water. In this paper we described in detail the assembling of an apparatus proposed by TYREE et al. (2002), and its calibration, as well as low cost adaptations that make the equipment accessible for everyone working in this research area. The apparatus allows measuring the conductance in parts of roots or shoots (root ramifications or branches), or in the whole system, in the case of small plants or seedlings. The apparatus can also be used to measure the reduction of conductance by embolism of the xylem vessels. Data on the hydraulic conductance of eucalyptus seedlings obtained here and other reports in the literature confirm the applicability of the apparatus in physiological studies on the relationship between productivity and water stress.A produtividade das plantas e a capacidade de resistência à seca estão diretamente relacionadas com a eficiência da condutância hidráulica do xilema e a capacidade desse sistema em evitar a interrupção do fluxo de água. No presente trabalho, detalha-se a montagem de um aparato proposto por TYREE et al. (2002), e sua calibração, bem como adaptações com peças de menor custo que tornam o aparelho acessível a qualquer um trabalhando nesta linha de pesquisa. Esse aparato possibilita medir a condutância de partes do sistema radicular ou da parte aérea (ramificações radiculares ou ramos), ou em todo o sistema, no caso de plantas de porte pequeno ou plântulas. O aparato também pode ser usado para medir a redução da condutância pela embolização dos vasos do xilema. Medições de condutância hidráulica feitas em plântulas de eucalipto e outros trabalhos encontrados na literatura confirmaram a aplicabilidade desse aparato em estudos fisiológicos de produtividade relacionada ao estresse hídrico.583587Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Effects of light on the propagation and growth of bulbs of Hippeastrum hybridum cv. Apple Blossom (Amaryllidaceae)

    Get PDF
    Commercially bulbs of Hippeastrum hybridum are propagated by twin scales, which are cultured in wet vermiculite in the darkness until bulbil appearance. We showed that twin scales kept under sun light produced bulbils, that once transferred to the field, did not undergo severe light stress. They had higher bulb dry weight and due to the presence of green leaves they grew faster when transplanted to the field than bulbils produced from scales kept in the darkness. An intermediary treatment (a period of darkness followed by transference to light) confirmed the advantages of producing bulbils under sun light conditions. It appears that in the field, growth of bulbs from dark grown bulbils was retarded due to the strong competition among leaves and roots for nutrients and assimilates.Comercialmente, bulbos de Hippeastrum hybridum são propagados por escamas duplas, as quais são mantidas em vermiculita umedecida e no escuro até o aparecimento do bulbilho. No presente trabalho demonstrou-se que escamas duplas mantidas sob luz solar plena produziram bulbilhos que uma vez transferidos para condições de campo não sofreram o estresse imposto pela luz. Tais bulbilhos possuíam maior peso seco de bulbo e, devido a presença de folhas verdes, cresceram mais rápido do que bulbilhos produzidos no escuro. Um tratamento intermediário, em que as escamas foram mantidas na escuridão por um período e depois transferidas para a luz, confirmou as vantagens em se produzir bulbilhos na luz. Muito provavelmente, bulbilhos produzidos no escuro tiveram seu desenvolvimento atrasado devido a forte competição entre folhas e raízes por nutrientes e fotoassimilados

    Caffeine formation by suspension cultures of Coffea dewevrei

    Get PDF
    The low caffeine content in leaves of C. dewevrei (~ 0.5 mg/g) is due to a low biosynthesis associated with a fast degradation. On the other hand, high biosynthesis and low degradation confer a higher content (~ 8 mg/g) in leaves of C. arabica. In this work it was observed that cell cultures of C. dewevrei recovered the ability to synthesize caffeine almost in similar levels of C. arabica cultures. Tracer experiments with labelled carbon dioxide showed a significant accumulation of radioactivity in caffeine and metabolites, indicating an active biosynthesis. When the cultures were fed with labelled caffeine most of the radioactivity was recovered in caffeine, indicating that although active, degradation was not so efficient as in leaves, and therefore, contributing for the alkaloid accumulation in the cell cultures.O baixo conteúdo de cafeína em folhas de C. dewevrei (~ 0.5 mg/g) é devido a uma menor biossíntese associada a uma rápida degradação. Por outro lado, alta taxa de biossíntese e baixa degradação confere o maior conteúdo (~ 8 mg/g) em folhas de C. arabica. Neste trabalho estudou-se a produção de cafeína em culturas de células em suspensão de C. dewevrei. Observou-se que culturas desta espécie de café recuperaram a habilidade em sintetizar cafeína, em níveis semelhantes aos de culturas de C. arabica. Em experimento em que carbonato de bário contendo carbono marcado foi adicionado ao meio de cultura observou-se expressivo acúmulo de radioatividade em cafeína e seus metabólitos, indicando ativa biossíntese. Quando culturas receberam cafeína marcada, a maior parte da radioatividade recuperada estava neste alcalóide, indicando que a via de degradação não era tão ativa como em tecidos intactos (folhas) para reduzir o teor de cafeína, levando portanto ao seu acúmulo.00Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Degradação de cafeína por microrganismos e o emprego da palha e polpa de café descafeinados na alimentação animal

    Get PDF
    Coffee husk and coffee pulp are coffee processing by-products. Coffee husk is obtained when harvested coffee is processed by the dry method, and coffee pulp is produced by the wet method. In Brazil, coffee is usually processed by the dry method, therefore an expressive amount of husk is obtained every year. Some of the husk is used as organic fertilizer but, other applications are very limited, mainly because it is a bulky product. The presence of tannins and caffeine diminish acceptability and palatability of husk by animals. This review discuss degradation of caffeine by microorganisms, with special attention to bacterial, biological decaffeination of coffee husk and pulp and its subsequent use on animal feeding. The known biochemical routes of caffeine degradation by microorganisms are initially discussed; problems concerning physiological effects in animals, focusing on the limitations imposed by caffeine as an antiphysiological component are raised; the use of microorganisms to decaffeinate coffee husk and pulp is discussed. The discussions offer a view on decreasing caffeine content of coffee husk and pulp, which would allow the use of larger amounts of these products in animal feeding, partially replacing traditional components such as cereal grains.A palha e a polpa de café são subprodutos obtidos durante o processamento do café, após a colheita. A primeira é produzida quando o café é processado pela via seca, enquanto que a outra, pela via úmida. Como no Brasil predomina a produção de café pela primeira via, o volume de palha é enorme. Além do seu uso como adubo orgânico, pouco tem sido a utilização da palha para outras finalidades, devido principalmente ao volume que ela ocupa. Particularmente à sua utilização na formulação de rações para animais, a presença de taninos e cafeína diminuem sua aceitação e palatabilidade. Nesta revisão discute-se a degradação de cafeína por microrganismos, particularmente bactérias, com vistas na sua utilização para descafeinar a palha e polpa de café para uso na alimentação animal. Inicialmente comenta-se sobre as rotas bioquímicas da degradação de cafeína por microrganismos. Na segunda parte da revisão são levantados os problemas referentes aos efeitos fisiológicos da cafeína em animais, limitando seu uso na composição de rações. A terceira parte da revisão aborda a questão da possibilidade do uso de microrganismos para diminuir o teor do alcalóide na palha e polpa de café, aumentando a aceitação pelos animais, logo, permitindo sua maior adição em rações em substituição aos cereais.81582

    Sombreamento e períodos de aclimatização de mudas micropropagadas de bananeira cv. Grande Naine

    Get PDF
    Banana plantlets obtained by micropropagation need to be submitted to a period of acclimatization since they do not use light, water, and nutrients in an efficient way. The acclimatization must be carried out under greenhouse conditions where temperature, light, and air humidity are adequate for a gradual hardening of the plantlets. In this study, the development of banana plantlets was evaluated during acclimatization under a full light condition including covered surfaces with red shade cloth (70%, 50%, and 30% shade) and black shade cloth (50% shade), both under a transparent plastic film of 100 µm. Temperature, relative air humidity, irrigation, and nutrition conditions were also controlled. Physical and physiological parameters were recorded at various stages in the greenhouses after three, six, and nine weeks and also after seven weeks of transplanting to field conditions. Treatments were hierarchically graded according to their statistic classification. Combined results indicated superior outcomes of plantlets maintained under black 50% shade cloth for nine weeks, both in the summer and winter seasons. Similar results, but in a shorter time, were obtained with plantlets cultivated under red 70% shade cloth, for six weeks in the summer.Após a sua obtenção em laboratório, mudas in vitro necessitam passar por um período de aclimatização, pois na fase em que se encontram não realizam eficientemente a absorção de luz, água e nutrientes, devendo ser feita em ambiente protegido, onde as condições de temperatura, umidade e luminosidade são favoráveis a um gradual endurecimento das plântulas. No presente trabalho estudou-se o desenvolvimento das mudas de bananeira (Musa sp.) durante o segundo estágio da aclimatização (a partir de 10 cm de altura) sob condições de luminosidade (plena, 70, 50 e 30% de superfície de cobertura com malha vermelha e 50% com malha preta, ambas sob filme plástico transparente de 100 µm) associadas a períodos de aclimatização (três, seis e nove semanas), em ambientes com temperatura, umidade do ar, nutrição e irrigação controladas, sendo avaliadas sob variáveis físicas e bioquímicas. Imediatamente após cada período, as plantas foram submetidas a ensaios de campo por sete semanas, sendo avaliadas sob as mesmas variáveis. Na comparação entre as médias, cada tratamento recebeu pontuações obedecendo a ordenação hierárquica de desempenho, segundo critérios de classificação estatística onde se considera o número de tratamentos estatisticamente inferiores e superiores. Nesta ordenação, o uso de tela de malha preta com 50% de sombreamento associado ao período de nove semanas foi o que propiciou melhores condições, tanto no verão quanto no inverno. Visando a redução para seis semanas, o uso alternativo de tela de malha vermelha com 70% produz efeitos equivalentes ao da malha preta com 50%, apenas para condições de verão.331337Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Sombreamento e períodos de aclimatização de mudas micropropagadas de bananeira cv. Grande Naine

    Get PDF
    Após a sua obtenção em laboratório, mudas in vitro necessitam passar por um período de aclimatização, pois na fase em que se encontram não realizam eficientemente a absorção de luz, água e nutrientes, devendo ser feita em ambiente protegido, onde as condições de temperatura, umidade e luminosidade são favoráveis a um gradual endurecimento das plântulas. No presente trabalho estudou-se o desenvolvimento das mudas de bananeira (Musa sp.) durante o segundo estágio da aclimatização (a partir de 10 cm de altura) sob condições de luminosidade (plena, 70, 50 e 30% de superfície de cobertura com malha vermelha e 50% com malha preta, ambas sob filme plástico transparente de 100 µm) associadas a períodos de aclimatização (três, seis e nove semanas), em ambientes com temperatura, umidade do ar, nutrição e irrigação controladas, sendo avaliadas sob variáveis físicas e bioquímicas. Imediatamente após cada período, as plantas foram submetidas a ensaios de campo por sete semanas, sendo avaliadas sob as mesmas variáveis. Na comparação entre as médias, cada tratamento recebeu pontuações obedecendo a ordenação hierárquica de desempenho, segundo critérios de classificação estatística onde se considera o número de tratamentos estatisticamente inferiores e superiores. Nesta ordenação, o uso de tela de malha preta com 50% de sombreamento associado ao período de nove semanas foi o que propiciou melhores condições, tanto no verão quanto no inverno. Visando a redução para seis semanas, o uso alternativo de tela de malha vermelha com 70% produz efeitos equivalentes ao da malha preta com 50%, apenas para condições de verão.Banana plantlets obtained by micropropagation need to be submitted to a period of acclimatization since they do not use light, water, and nutrients in an efficient way. The acclimatization must be carried out under greenhouse conditions where temperature, light, and air humidity are adequate for a gradual hardening of the plantlets. In this study, the development of banana plantlets was evaluated during acclimatization under a full light condition including covered surfaces with red shade cloth (70%, 50%, and 30% shade) and black shade cloth (50% shade), both under a transparent plastic film of 100 µm. Temperature, relative air humidity, irrigation, and nutrition conditions were also controlled. Physical and physiological parameters were recorded at various stages in the greenhouses after three, six, and nine weeks and also after seven weeks of transplanting to field conditions. Treatments were hierarchically graded according to their statistic classification. Combined results indicated superior outcomes of plantlets maintained under black 50% shade cloth for nine weeks, both in the summer and winter seasons. Similar results, but in a shorter time, were obtained with plantlets cultivated under red 70% shade cloth, for six weeks in the summer

    Duração da vida da folha e conteúdo de nitrogênio em espécies arbóreas (Croton priscus e Hymenaea courbaril) de floresta semidecídua

    Get PDF
    In comparison to deciduous species, evergreen plants have lower leaf nutrient contents and higher leaf life span, important mechanisms for nutrient economy, allowing the colonization of low fertility soils. Strategies to conserve nitrogen in two semideciduous tropical forest tree species, with different leaf life spans were analyzed. The hypothesis was the fact that the two species would present different nitrogen conservation mechanisms in relation to chemical (total nitrogen, protein, chlorophyll, and proteolytic activity), functional (leaf life span, N-use efficiency, and N-resorption efficiency), morphological (specific leaf mass) leaf characteristics, and total nitrogen in the soil. Hymenaea courbaril L. presented lower nitrogen compounds in leaves, longer leaf life span, higher N-use efficiency, and higher specific leaf mass, while absorbing proportionally less nitrogen from the soil than Croton priscus Croizat. These characteristics can contribute for a better nitrogen economy strategy of H. courbaril. No relationship was found between leaf life span and N resorption efficiency, nor between leaf life span, protease activity and nitrogen mobilization. The electrophoretic profiles of proteolytic enzymes in young leaves of the two species presented more bands with enzymatic activity than other kinds of leaves.Comparadas a espécies decíduas, as sempre-verdes têm menos nutrientes nas folhas, que também são mais longevas. Estes mecanismos são importantes para economia de nutrientes, e permitem a colonização de solos com baixa fertilidade. Foram analisadas estratégias de conservação de nitrogênio em duas espécies de floresta semidecídua, que aparentemente apresentavam longevidades foliares diferentes. Para isto foram comparados mecanismos químicos (concentrações de nitrogênio total, de proteína e clorofila e atividade proteolítica), funcionais (duração de vida das folhas, eficiência do uso de nitrogênio e eficiência de redistribuição de nitrogênio) e morfológico (massa foliar específica) de conservação de nitrogênio nas folhas e a concentração de nitrogênio no solo. Hymenaea courbaril L. apresentou menor concentração de compostos nitrogenados nas folhas, maior longevidade foliar, maior eficiência do uso do nitrogênio e maior massa foliar específica, além de ter retirado proporcionalmente menos nitrogênio do solo do que Croton priscus Croizat. Estas características podem contribuir com uma melhor estratégia de conservação de nitrogênio em H. courbaril. Não foi encontrada relação entre a duração de vida da folha e a eficiência de redistribuição de nitrogênio, ou entre a duração de vida da folha, atividade de proteases e mobilização de nitrogênio. As folhas jovens das duas espécies apresentaram mais bandas com atividades enzimáticas nos perfís eletroforéticos de enzimas proteolíticas
    corecore