23 research outputs found

    Medical error from the perspective of medical students and law students

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    Recent decades have witnessed an increase in the societal implications of medical error, a subject in which Medicine and Law intertwine. This study focused on medical error from the perspective of medical students and law students, assessing their level of interest and information and the need to discuss the topic during undergraduate education and how it occurs in each field, in their view. A cross-sectional, descriptive, observational study was conducted at the Federal University in Juiz de Fora, Minas Gerais State, in 2008 with 185 medical students and 119 law students. 88.7% of the medical students and 92.4% of the law students reported knowledge of medical error. The interest was due to the fact that medical error is currently a widely discussed issue. The students thought the issue should be addressed in their undergraduate education (97.8% of medical students and 94.9% of law students). It is important to discuss such a current issue in undergraduate education in both medicine and law, because of the potential for decreasing the vicious circle of errors, iatrogenesis, and law suits, in addition to fostering reflection on the role of medical education in the ethical training of young professionals.Nas últimas décadas, houve um crescimento das implicações em sociedade do erro médico, assunto em que se entrelaçam Medicina e Direito. Este estudo procurou conhecer a percepção de estudantes de Medicina e Direito sobre erro médico, avaliando nível de interesse e informação, e a necessidade de abordar o tema na graduação e como ela ocorre para cada área, na sua ótica. Estudo observacional descritivo transversal foi realizado na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) em 2008 com 185 alunos de Medicina e 119 de Direito. 88,7% dos alunos de Medicina (MED) e 92,4% de Direito (DIR) referiram conhecimento sobre erro médico. O interesse se dá por ser um tema muito discutido atualmente. Os alunos consideram necessária sua abordagem na graduação (97,8% MED e 94,9% DIR). É importante discutir um tema tão atual na graduação de Medicina e de Direito pela contribuição que pode ser oferecida para diminuir o ciclo vicioso de erros, iatrogenias e processos jurídicos, além de possibilitar uma reflexão acerca do papel da educação médica na construção ética de novos profissionais

    Preparatory courses for the medical residency test: expectations and opinions

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    Medical Residency (MR) is known as the best form for a doctor to start his professional life and to developing his skills in a specialty. There is however a discrepancy between the number of graduate/ candidates for Medical Residency and the number of vacancies. In this context, students in the 5th and 6th years of Medical School are sacrificing their medical graduation during their internships to dedicate themselves to Preparatory Courses (PCs) for the Medical Residency. This study sought to investigate the expectations of the students with regard to RM as well as/ their opinion about the creation of the PCs. 70.83% of the students of the 7th, 8th and 9th semesters/ of the Medical School (MS) answered questionnaires with eight objective questions. They all stated to know the PC method; 76%/ intended to enroll; out of those who did not intend on to enroll, 63.17% claim that the/ main reason/ is poor financial conditions. 59.45% disapproves the current method of admission tests for MR. In conclusion, it is necessary to adapt the current teaching methods of the medical school to the model of admission tests for MR. The criteria for admission to MR should be adjusted, also considering the practical skills. The medical schools should always make inexpensive, up-to-date and modern educational material available to the students.A Residência Médica (RM) está consagrada como a melhor forma de inserção de médicos na vida profissional e de capacitação numa especialidade. Observa-se uma discrepância entre o número de formandos candidatos à RM e o número de vagas credenciadas. Nesse contexto, alunos do quinto e sexto anos sacrificam a graduação médica durante os estágios curriculares para se dedicarem aos Cursos Preparatórios (CPs) para a RM. Buscou-se conhecer as expectativas dos alunos de Medicina em relação à RM, bem como suas opiniões sobre o surgimento dos CPs. Foram aplicados questionários com oito perguntas objetivas a 70,83% dos alunos do sétimo, oitavo e nono períodos da Faculdade de Medicina (FM). Todos afirmaram conhecer o método dos CPs; 76% pretendem se matricular; dos que não têm essa intenção, 63,17%, o principal motivo declarado é a falta de condições financeiras; 59,45% desaprovam o método atual de avaliação para a RM. Conclui-se que é necessário adequar os atuais métodos de ensino da FM ao modelo das avaliações da RM. Os critérios para o ingresso na RM poderiam ser ajustados, contemplando as habilidades práticas. As FMs devem, continuamente, disponibilizar material didático atualizado, moderno e acessível a todos os alunos

    Situação vacinal dos discentes da Faculdade de Medicina da UFJF–MG

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    Health professionals are exposed to various occupational risks, with the greatest impact from biological hazards due to direct contact with potentially contaminated organic materials. Besides adopting universal biosafety measures, adequate immunization coverage must be achieved in this context, with educational initiatives playing a crucial role in the process. This was a cross-sectional observational study of undergraduates (n = 136) at the Medical School of the Federal University in Juiz de Fora to assess their immunization status and biological risk perceptions. Eighty-nine students (65.4%) reported a complete vaccination schedule. Ninety-seven (71.3%) had received full immunization against hepatitis B and 99 (72.8%) against tetanus. Eighty-six (63.2%) reported having received immunization advice during the course. Seventy-three (53.7%) had already been exposed to potentially contaminated material during their academic activities, and 97 (71.3%) used personal protective equipment (PPE) in these contexts. We identified missed immunization doses against hepatitis B and tetanus, a situation that exposes medical students to unnecessary risks. Immunization advice was insufficient. The significant rate of exposure to biological hazards and the unsatisfactory use of PPE call for greater attention to accident prevention.Os profissionais da área de saúde estão expostos a vários tipos de riscos ocupacionais, sendo o de maior impacto o risco biológico, devido ao contato direto com material orgânico potencialmente contaminado. A manutenção da situação vacinal atualizada é uma das ferramentas que devem ser empregadas neste contexto, além da adoção de medidas universais de biossegurança, sendo a educação fundamental neste processo. Avaliamos a situação vacinal e a percepção sobre risco biológico dos discentes da Faculdade de Medicina da UFJF em estudo observacional transversal (n = 136 alunos). Oitenta e nove alunos (65,4%) referiram estar com o cartão vacinal atualizado. Noventa e sete alunos (71,3%) receberam o esquema da hepatite B, e 99 (72,8%) o do tétano. Oitenta e seis 86 alunos (63,2%) declararam ter recebido orientação sobre imunização durante o curso. Setenta e três alunos (53,7%) já foram expostos a material potencialmente contaminado em suas atividades acadêmicas, e 97 deles (71,3%) usam equipamentos de proteção individual (EPI) nestas. Identificamos falhas na imunização (hepatite B e tétano), expondo os discentes a riscos desnecessários. A orientação relativa à imunização se mostrou insuficiente. A significativa taxa de exposição a risco biológico e o insatisfatório uso de EPIs verificados demandam maior atenção, a fim de prevenir acidentes

    Erro médico: a perspectiva de estudantes de medicina e direito

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    Nas últimas décadas, houve um crescimento das implicações em sociedade do erro médico, assunto em que se entrelaçam Medicina e Direito. Este estudo procurou conhecer a percepção de estudantes de Medicina e Direito sobre erro médico, avaliando nível de interesse e informação, e a necessidade de abordar o tema na graduação e como ela ocorre para cada área, na sua ótica. Estudo observacional descritivo transversal foi realizado na Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) em 2008 com 185 alunos de Medicina e 119 de Direito. 88,7% dos alunos de Medicina (MED) e 92,4% de Direito (DIR) referiram conhecimento sobre erro médico. O interesse se dá por ser um tema muito discutido atualmente. Os alunos consideram necessária sua abordagem na graduação (97,8% MED e 94,9% DIR). É importante discutir um tema tão atual na graduação de Medicina e de Direito pela contribuição que pode ser oferecida para diminuir o ciclo vicioso de erros, iatrogenias e processos jurídicos, além de possibilitar uma reflexão acerca do papel da educação médica na construção ética de novos profissionais

    Situação vacinal contra hepatite B entre docentes da faculdade de medicina de uma universidade pública federal

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    Introduction: Health professionals are subjected to a series of occupational hazards in their work environment, including accidents with biological material, which are associated with the transmission of several infectious diseases, such as hepatitis B. The knowledge about the importance of vaccination and the adoption of universal biosafety measures are fundamental tools to prevent the disease. Objective: To identify the vaccination status and exposure to material potentially infected in Faculty of Medicine of the Federal University of Juiz de Fora. Materials and Methods: This is a descriptive exploratory cross-sectional study (n=132 professionals). Standardized questionnaires were applied, together with the free and clarified consent term in two ways. Results: One hundred and twenty professors (90.9%) received vaccination against hepatitis B, of which seven (5.8%) only took one dose, nineteen (15.8%) took two doses and ninety four (78.3%) received the three necessary doses. From those who took the three doses, sixty three (67%) intervieweds performed the Anti-HBS test to make sure of the vaccine response. Eighty nine (67.4%) have already been exposed to potentially infected material at some time in their lives. Seventy four (83.1%) professionals reported having taken appropriate measures to prevent infection by possible pathogens. Seventy two (54.5%) reported to be exposed to contaminated material or at risk of hepatitis B infection in a frequent manner, twenty-one (29.2%) daily, thirty five (48.6%) weekly and sixteen (22.2%) alleged to have contact with this type of material monthly. Conclusion: With the present study, it was possible to emphasize the importance of the knowledge of the risk of infection in clarifying the benefits of hepatitis B vaccination.Introdução: Os profissionais da área de saúde estão submetidos a uma série de riscos ocupacionais em seu ambiente de trabalho, incluindo os acidentes com material biológico, os quais estão associados com a transmissão de diversas doenças infecciosas, como a hepatite B. O conhecimento sobre a importância da vacinação e a adoção de medidas universais de biossegurança são ferramentas fundamentais para a prevenção da doença. Objetivo: Identificar a situação vacinal contra hepatite B e a exposição a material potencialmente infectado em docentes da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal exploratório descritivo (n=132 docentes). Foram aplicados questionários padronizados, acompanhados do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em duas vias. Resultados: Cento e vinte docentes (90,9%) receberam a vacinação contra hepatite B, dos quais sete (5,8%) tomaram apenas uma dose, dezenove (15,8%) tomaram duas doses e noventa e quatro (78,3%) receberam as três doses necessárias. Daqueles que tomaram as três doses, sessenta e três entrevistados (67%) realizaram o teste anti-HBs para se certificarem da resposta vacinal. Oitenta e nove (67,4%) declararam já terem sido expostos a material potencialmente infectado alguma vez na vida. Destes, setenta e quatro profissionais (83,1%) referiram terem tomado as devidas providências para evitar a infecção por possíveis patógenos. Setenta e dois (54,5%) afirmaram estarem expostos a material contaminado ou com risco de infecção pela hepatite B de maneira frequente, sendo vinte e um (29,2%) diariamente, trinta e cinco (48,6%) semanalmente e dezesseis (22,2%) alegaram ter contato com esse tipo de material mensalmente. Conclusão: Com o presente estudo, foi possível enfatizar a importância do conhecimento do risco de infecção no esclarecimento dos benefícios da vacinação contra hepatite B

    Comportamento de uma amostra da população urbana de Juiz de Fora – MG perante a automedicação

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    Self-medication is defined as the use of drugs without medical prescription or guidance.  Inadequate self-medication may lead to untoward iatrogenic effects.  This study investigated the prevalence of self-medication in an urban sample from the city of Juiz de Fora, MG, Brazil.  Other features such as the most commonly purchased drugs, the most common symptoms, and the customers`age range and educational level were investigated.  A 13-question semi-structured questionnaire was applied to 165 randomly selected residents (aged over 18 years) of the city of Juiz de Fora, MG, Brazil.  66.2% used self-medication in the previous year, with no difference concerning sex and age.  45% of these had finished secondary school and 19% had a college degree.  Analgesics were the most frequently purchased drugs, and pain the most common complaint.  Purchase was predominantly over the counter, and 65.2% found a medical consultation unnecessary. Self-medication led to symptomatic relief without complications.  Among those who do not use self-medication, knowledge and worry about this habit are greater, as well as the habit of datasheet reading.  The relative ease with which drugs are obtained over the counter should be an issue for the regulating bodies.  Confidence in self-medication is worrying, chiefly against the background of a relevant number of people complaining of difficulty to see a doctor.  Information campaigns warning against the risks of self-medication, and easier access to medical consultations are necessary. Key-words: Self-medication.  Over-the-counter medications.  Urban populationDefine-se automedicação como a utilização de medicamentos sem prescrição ou orientação médica. Quando inadequada, pode conduzir a efeitos indesejáveis ou enfermidades iatrogênicas, representando um problema a ser estudado. Objetivou-se investigar a prevalência da automedicação em uma amostra da população urbana de Juiz de Fora – MG, analisando seu perfil, além de revelar os fármacos mais adquiridos e sintomas mais comuns, e verificar diferenças de prevalência entre faixas etárias e níveis de escolaridade. Foi aplicado um questionário semi-estruturado, contendo 13 questões, a 165 residentes do município de Juiz de Fora – MG, com idade superior a 18 anos, selecionados em amostra acidental. Como resultados, 66,2% dos entrevistados se automedicaram no último ano, sem variação entre sexos e faixas etárias; desses, 45% têm ensino médio completo e 19% superior completo. O grupo farmacológico predominantemente consumido foi de analgésicos, e o sintoma que levou a automedicação mais citado foi dor. A forma de aquisição predominante foi compra em farmácia sem receita médica e 65,2% afirmaram ter considerado desnecessária uma consulta médica. Aqueles que se automedicam obtiveram o efeito esperado sem a ocorrência de complicações. Entre entrevistados que não se automedicam, o conhecimento e a preocupação com os riscos da automedicação e o hábito de leitura da bula são maiores. Concluímos que a relativa facilidade de obtenção de medicamentos nas farmácias deve ser analisada pelos órgãos competentes. É preocupante a confiança da população na automedicação, associada ao relevante número de pessoas que afirmaram dificuldade de acesso ao médico, com vistas a campanhas de esclarecimento e de favorecimento ao acesso à consulta. Palavras-chave: Automedicação. Medicamentos sem prescrição. População Urban

    Automedicação entre Estudantes de Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora

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    Self-medication, an initiative that springs from the patient or their care, consists of the use of a product aimed at treating a disease or relieving symptoms. In spite of the existence of over-the-counter drugs, the patient should not use them inappropriately. This study aimed to investigate the main reasons underlying self-medication of undergraduates of the Medical School of the Juiz de Fora Federal University. A 10-item questionnaire was answered by 213 students from the 1st, 2nd, 8th, and 9th periods. Results: Self-medication was found in 76.05% (162/213); a hundred and fifty of 213 (90.03%) deemed a medical consultation unnecessary; from the 1st and 2nd periods 36/87 (41,13%) of the students were advised by relatives and/or friends, while 5/87 (5,74%) relied on their own judgment; the rates for those in the 8th and 9th periods were 5,68% (5/88) were advised by relatives and/or friends, while 45,45% (40/88) relied on their own judgment. Conclusion: self-medication is very frequent among medical undergraduates. A feeling of self-sufficiency being more frequent among those in the more advanced periods; for those in the first two periods, self-medication is chiefly based on advice from relatives and friends; those in the more advanced periods base their attitude on their own knowledge.A automedicação é uma conduta cuja iniciativa parte fundamentalmente de um doente, ou de seu responsável, em consumir um produto com a finalidade de tratamento de doenças ou alívio de sintomas. Embora haja medicamentos que podem ser adquiridos sem prescrição médica, o doente não deve fazer uso indevido dos mesmos. Este estudo teve como objetivo conhecer a prevalência e os principais motivos da automedicação entre discentes da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (FM/UFJF). Realizamos estudo descritivo, com aplicação de questionários a alunos da FM/UFJF que cursavam o 1º, 2º, 8º e 9º períodos, abrangendo 213 alunos. Cento e sessenta e dois dos 213 discentes entrevistados (76,05%) automedicam-se; cento e cinqüenta de 213 (90,03%) não julgaram necessária uma consulta médica; dos acadêmicos dos 1º e 2° períodos 36/87 (41,13%) seguiram conselhos de parentes e/ou amigos, enquanto que 5/87 (5,74%) confiaram em conhecimentos próprios; nos 8º e 9º períodos, obtivemos 5/88 (5,68%) seguindo conselho de parentes e/ou amigos enquanto que a confiança em conhecimentos próprios foi constatada em 40/88 (45,45%). É alto o índice de acadêmicos de medicina que se automedicam. A maior confiança neste gesto ocorre entre os alunos mais adiantados do curso, por confiarem mais em seus conhecimentos. Entre os alunos iniciantes, a orientação para a prática da automedicação provém principalmente dos parentes e amigos

    Estudantes de medicina e doação de órgãos para transplante

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    O transplante de órgãos é um tema polêmico e que desperta interesse e discussões. Estudantes de medicina devem conhecer a necessidade e a importância da doação de órgãos e tecidos, além de serem responsáveis pelo cuidado e orientação da população sobre medidas relacionadas à saúde.Realizamos estudo transversal com 364 estudantes de medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora.57,1% auto-referiram conhecimento insatisfatório sobre o tema. 94,2% já obtiveram informações sobre transplantes, em sua maioria, fornecidas fora do contexto da faculdade e através de veículos de comunicação de massa. 85,4% são doadores de órgãos e tecidos e, destes, 58,5% já manifestaram sua decisão a terceiros. Observamos correlação estatisticamente significativa entre ser do sexo feminino e declarar-se doador de órgãos e tecidos. As principais razões para não doação foram: ausência de vontade, medo e receio de comercialização dos órgãos. Os acadêmicos de medicina da UFJF reconhecem a importância do tema e demonstraram interesse e atitude positiva. Foi identificada necessidade de intervenções no currículo médico visando uma abordagem direta e organizada desse assunto

    Confiabilidade no médico relacionada ao pedido de exame complementar

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    Medical practice is continually updated with the introduction of new methods of examination, diagnosis, and treatment. As new technologies are introduced, hunry-taking and physical examinations are little valued in medical practice. The objective of this study was to identify the relationship between confidence in the performance of medical diagnosis and the need of additional tests. For data collecting we sent a questionnaire to 200 users of PAM MARECHAL, SUS / Juiz de Fora - MG. Statistical analysis was performed on a quantitative, qualitative, and descriptive form. The results, on the credibility of information given by the doctor in a query, pointed out that 52.5% of respondents rely on the doctor entirely. The reasons that raised more confidence in the patient is were careful listening (67.5%), and the ordering of additional tests (60.5%). These percentages are higher than those related to the reasons as confident questioning (33.0%) and / or office physical examination (33.5%), 55.0% of the individuals interviewed, do not believe the diagnosis without a work up being ordered. As for the possibility of returning when no additional tests, were ordered 76.5% of the people questioned say that would not return, and 91.5% believe that tests are necessary. We conclude that, despite the high degree of confidence in the professional performance, the population perceives the need for additional examinations as a means of confirming medical opinion.A prática medica é continuamente atualizada com a introdução de novos exames e métodos de diagnostico e tratamento. À medida que novas tecnologias são introduzidas, a anamnese e o exame físico são desvalorizados e eventualmente, observa-se inversão de valores na prática do profissional médico. O objetivo deste estudo foi identificar a relação entre a confiança no exercício médico e a necessidade de confirmação do diagnóstico por exames complementares (ECs). Para a coleta de dados foi utilizado um questionário aplicado a 200 usuários do Posto de Atendimento – PAM MARECHAL, SUS / Juiz de Fora – MG. A análise estatística foi feita de forma quanti-qualitativa e descritiva. Os resultados, quanto à confiança depositada nas informações dadas pelo médico em uma consulta, apontaram que 52,5% dos entrevistados confiam plenamente. Os motivos que mais suscitam confiança no paciente são o médico ouvi-lo com atenção (67,5%) e solicitar-lhe ECs (60,5%). Esses percentuais são maiores do que aqueles relacionados às razões como perguntar seguramente (33,0%) e/ou ao examinar no consultório (33,5%). A postura mediante um diagnóstico médico baseado apenas na consulta, para 55,0% dos indivíduos entrevistados, é não acreditar no diagnóstico sem a realização de exames médicos subsidiários. Quanto à possibilidade de retorno após consulta sem solicitação de ECs, 76,5% das pessoas questionadas afirmam que não retornariam, sendo que 91,5% dos entrevistados acreditam que o pedido dos mesmos seja necessário. Concluímos que, apesar do alto grau de confiança na atuação do profissional, a população percebe a necessidade de exames complementares como meio confirmação da opinião médica

    Conhecimentos e atitudes de estudantes de Medicina frente à doação de sangue

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    Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para manter os estoques de hemoderivados é necessário que 3-5% da população doe sangue anualmente. A porcentagem dos brasileiros doadores (1,7%) é inferior ao preconizado. A doação de sangue entre acadêmicos de medicina é maior que a média da população brasileira.    Realizamos estudo transversal com 364 estudantes de medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora.     36,7% são doadores de sangue. 72,2% manifestaram intenção de doar sangue. Entre os doadores, 45,4% são mulheres e 54,6% são homens. 22,8% são filhos de pais doadores e 49,4% destes já doaram sangue pelo menos uma vez. Observamos diferença estatisticamente significativa entre ser doador e ser do sexo masculino e/ou ser filho(a) de pais doadores. Os principais empecilhos à doação foram: baixo peso (22%), falta de tempo (19,4%), falta de solicitação (14,7%).     A atitude e o nível de conhecimento dos acadêmicos foram considerados satisfatórios (>80,0%), porém não aumentou ao longo do curso médico. O exemplo paterno associa-se à atitude do filho na doação. Em se tratando deste grupo amostral (estudantes de medicina), nossos resultados foram semelhantes a outras instituições de ensino quanto aos índices de doação de sangue. Assim, consideramos importante a atuação docente para aprimorar os níveis de informação sobre o tema, dada a função primordial do futuro profissional de saúde no fomento à doação de sangue junto à população, minimizando a dissociação entre oferta e demanda de bolsas de sangue em nossa região
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