6 research outputs found

    Adolescência em contextos de (des)amparo: vivências e discussões relacionadas à droga

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    Este estudo propõe uma reflexão acerca da adolescência subjetivada em meio a um contexto permeado pelas vivências e pelos discursos relacionados à droga. Objetivo: evidenciar fatores que devem ser considerados na elaboração de estratégias de prevenção ao uso de drogas e a promoção de saúde, nesta dimensão da vida. Método: estudo qualitativo; trata-se de um recorte da pesquisa “Análise das Narrativas de adolescentes sobre drogas”, desenvolvida desde 2015, cujos dados foram produzidos por meio da realização de grupos focais e analisados a partir da proposta teórico-metodológica de Spink. Propõem-se uma discussão sobre os referencias identificatórios e o contexto de vida dos adolescentes, tendo como base os referenciais da teoria psicanalítica. Resultados e considerações finais: constatamos a ausência de referenciais identificatórios que sustentem os processos de subjetivação e produzam efeitos no sentimento de reconhecimento de si; identificamos a presença constante da droga e da violência e a ausência de alusão aos serviços substitutivos em suas ofertas de Atenção e cuidados a esta população. Concluímos da necessidade de produzir um enlace entre a política de saúde mental e o contexto da adolescência por meio dos “CAPS ad” e “CAPS ia”, fortalecendo estratégias intersetoriais e promovendo parcerias com os próprios adolescentes

    Adolescência em contextos de (des)amparo: vivências e discussões relacionadas à droga

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    Este estudo propõe uma reflexão acerca da adolescência subjetivada em meio a um contexto permeado pelas vivências e pelos discursos relacionados à droga. Objetivo: evidenciar fatores que devem ser considerados na elaboração de estratégias de prevenção ao uso de drogas e a promoção de saúde, nesta dimensão da vida. Método: estudo qualitativo; trata-se de um recorte da pesquisa “Análise das Narrativas de adolescentes sobre drogas”, desenvolvida desde 2015, cujos dados foram produzidos por meio da realização de grupos focais e analisados a partir da proposta teórico-metodológica de Spink. Propõem-se uma discussão sobre os referencias identificatórios e o contexto de vida dos adolescentes, tendo como base os referenciais da teoria psicanalítica. Resultados e considerações finais: constatamos a ausência de referenciais identificatórios que sustentem os processos de subjetivação e produzam efeitos no sentimento de reconhecimento de si; identificamos a presença constante da droga e da violência e a ausência de alusão aos serviços substitutivos em suas ofertas de Atenção e cuidados a esta população. Concluímos da necessidade de produzir um enlace entre a política de saúde mental e o contexto da adolescência por meio dos “CAPS ad” e “CAPS ia”, fortalecendo estratégias intersetoriais e promovendo parcerias com os próprios adolescentes

    El uso de crack entre jóvenes: historias para reconstruir los recorridos de cuidado y ciudadanía

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    En este artículo, Edna Linhares Garcia, Doctora en Psicología Clínica y docente del Programa de Posgrado Maestría en Promoción de Salud de la Universidade de Santa Cruz do Sul, Brasil, junto a sus colaboradoras, analizan los desafíos y enfrentamientos necesarios frente a la percepción de lo que perdura, tácitamente, en los discursos hegemónicos como demonización del crack. A partir de la investigación “La Realidad del Crack en Santa Cruz do Sul, RS”, las autoras discuten la prevalencia de las prácticas excluyentes en el tratamiento a los usuarios de esta droga, y proponen una comprensión que tenga como objetivo atender la singularidad del lugar que la droga ocupa en la vida de los sujetos, principalmente los sujetos adolescentes. Lea más

    Adolescência em contextos de (des)amparo: vivências e discussões relacionadas à droga

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    Este estudo propõe uma reflexão acerca da adolescência subjetivada em meio a um contexto permeado pelas vivências e pelos discursos relacionados à droga. Objetivo: evidenciar fatores que devem ser considerados na elaboração de estratégias de prevenção ao uso de drogas e a promoção de saúde, nesta dimensão da vida. Método: estudo qualitativo; trata-se de um recorte da pesquisa “Análise das Narrativas de adolescentes sobre drogas”, desenvolvida desde 2015, cujos dados foram produzidos por meio da realização de grupos focais e analisados a partir da proposta teórico-metodológica de Spink. Propõem-se uma discussão sobre os referencias identificatórios e o contexto de vida dos adolescentes, tendo como base os referenciais da teoria psicanalítica. Resultados e considerações finais: constatamos a ausência de referenciais identificatórios que sustentem os processos de subjetivação e produzam efeitos no sentimento de reconhecimento de si; identificamos a presença constante da droga e da violência e a ausência de alusão aos serviços substitutivos em suas ofertas de Atenção e cuidados a esta população. Concluímos da necessidade de produzir um enlace entre a política de saúde mental e o contexto da adolescência por meio dos “CAPS ad” e “CAPS ia”, fortalecendo estratégias intersetoriais e promovendo parcerias com os próprios adolescentes

    Uso de crack entre jovens: histórias para reconstruir os percursos de cuidado e cidadania

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    A realidade do crack no Brasil é notoriamente um fenômeno que abarca uma complexidade de fatores e se configura como uma importante demanda de saúde pública. Com base na pesquisa “A Realidade do Crack em Santa Cruz do Sul”, propomos neste texto uma reflexão acerca dos desafios e enfrentamentos necessários para a percepção daquilo que se mantém, sub-repticiamente, nos discursos aterrorizantes sobre o crack, a fim de promover uma discussão que possibilite um novo olhar para o sujeito usuário, valorizando práticas intersetorializadas de saúde.La realidad del crack en Brasil es notoriamente un fenómeno que abarca una complejidad de factores y se configura como una importante demanda de salud pública. Con base en la investigación “La Realidad del Crack en Santa Cruz do Sul”, proponemos en este texto una reflexión acerca de los desafíos y enfrentamientos necesarios para la percepción de lo que se mantiene, subrepticiamente, en los discursos aterrorizantes sobre el crack, con el objetivo de promover un debate que posibilite una nueva mirada hacia el sujeto usuario, valorizando prácticas intersectorializadas de salud
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