10 research outputs found

    Associação entre sarcopenia e obesidade sarcopênica com variáveis inflamatórias em mulheres idosas

    Get PDF
    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2013.Introdução: O envelhecimento é um processo durante o qual ocorre declínio progressivo na função de todos os sistemas fisiológicos e está associado ao desenvolvimento da inflamação. As citocinas interleucina-6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNFα), bem como a proteína c-reativa (PCR) são relevantes marcadores inflamatórios relacionados ao envelhecimento. Alterações na composição corporal como a redução da massa livre de gordura (MLG) e o aumento da massa gorda (MG) também são características do envelhecimento. A perda progressiva de MLG e a concomitante redução da força muscular que ocorrem com o avançar da idade têm sido denominadas Sarcopenia. A obesidade sarcopênica (OS) é a redução significativa da MLG, combinada com o aumento excessivo na quantidade de gordura corporal. A associação entre sarcopenia, força muscular e OS com marcadores de inflamação foi parcamente estudada em idosas brasileiras. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi verificar a associação entre sarcopenia, OS e força muscular com marcadores inflamatórios em mulheres idosas brasileiras. Metodologia: Trata-se de um estudo com caráter transversal e correlacional. A amostra foi composta por 130 idosas com idade entre 60 e 80 anos residentes no Distrito Federal. As participantes foram submetidas aos seguintes procedimentos: avaliação da massa e da estatura corporal; avaliação da circunferência da cintura por meio de trena antropométrica; análise da composição corporal por meio da absortometria de raios-X de dupla energia; avaliação da força muscular de preensão manual (FPM) por meio de dinamômetro hidráulico e coleta de material sanguíneo para análise dos marcadores de inflamação. A amostra foi dividida em grupos levando-se em consideração abordagens previamente sugeridas na literatura para classificação de sarcopenia e OS. O teste Mann-Whitney U e o teste T foram utilizados para comparação das variáveis entre grupos, enquanto o teste de Correlação de Spearman foi adotado para análise correlacional. A análise foi conduzida através do software SPSS versão 18.0 adotando p≤0,05. Resultados: Não houve diferença entre as voluntárias sarcopênicas em relação as não sarcopênicas nas variáveis FPM, IL-6 e TNFα. A PCR foi significantemente menor no grupo sarcopênicas. Valores mais elevados de IL-6 foram observados nas voluntárias obesas sarcopênicas. Houve correlação positiva entre a PCR e o índice de massa corporal, MG, circunferência da cintura e o índice de circunferência de cintura sobre a FPM. A IL-6 correlacionou-se positivamente com a idade, MG, circunferência da cintura e com o índice de circunferência de cintura sobre a FPM. A FPM apresentou associação negativa com a idade e uma tendência de associação negativa com a IL-6 (p=0,08). As voluntárias com concentração sérica de IL-6 acima de 1,72pg/ml apresentaram maior idade, circunferência da cintura, índice da circunferência da cintura sobre a FPM, PCR e menor FPM em relação às voluntárias com concentrações abaixo desse valor. Conclusões: É possível concluir que a PCR e a IL-6 estão relacionados aos fenótipos que caracterizam a OS, isto é, baixa MLG e FPM e excesso de MG na população estudada. Novos estudos devem ser realizados no intuito de padronizar as classificações de sarcopenia e OS e identificar intervenções que minimizem o impacto das mudanças na composição corporal relacionadas ao envelhecimento no aspecto da inflamação. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTIntroduction: Aging is a process that leads to a progressive decline in the function of all physiological systems and is associated with the development of inflammation. The cytokines interleukin-6 (IL-6) and tumor necrosis factor alpha (TNFα), as well as the C-reactive protein (CRP) are important inflammatory markers related to aging. Changes in body composition such as reduced fat free mass (FFM) and increased fat mass (FM) are also characteristics of aging. The progressive loss of FFM and the concomitant reduction in muscle strength that occurs with advancing age have been named Sarcopenia. Sarcopenic Obesity (SO) is the significant reduction in FFM combined with the excessive increase in body fat. The association between sarcopenia, muscle strength and SO with markers of inflammation has been poorly investigated in elderly Brazilian. Thus, the aim of this study was to investigate the association between sarcopenia, muscle strength and SO with inflammatory markers in Brazilian elderly women. Methodology: This is a study with a cross-sectional and correlational design. The sample consisted of 130 elderly women aged between 60 and 80 years from the community of Brasília, Federal District, Brazil. Participants were submitted to the following: body mass and body height assessment; evaluation of waist circumference by anthropometric tape; analysis of body composition by dual energy X-ray absorptiometry; assessment of handgrip muscle strength (HG) through hydraulic dynamometer and the collection of blood samples for analysis of inflammatory markers. The sample was divided into groups taking into consideration approaches previously suggested in the literature for sarcopenia and SO classification. The Mann-Whitney U test and T test were used to compare variables between groups, while the Spearman correlation test was used for correlation analysis. The analysis was conducted using the SPSS software version 18.0 adopting p≤0.05. Results: There was no difference between sarcopenic individuals compared to non-sarcopenic regarding HG, IL-6 and TNFα. CRP was significantly lower in sarcopenic group. Higher values of IL-6 were found in sarcopenic obese volunteers. A positive correlation was observed between CRP and body mass index, FM, waist circumference and waist circumference/HG index. IL-6 positively correlated with age, FM, waist circumference and the waist circumference/HG index. Handgrip strength was negatively associated with age and presented a trend of negative association with IL-6 (p=0.08). The subjects with serum IL-6 levels above 1.72pg/ml presented higher age, waist circumference, waist circumference/HG index and CRP compared to volunteers with concentrations below 1.72pg/ml. Also, handgrip strength was lower among subjects with higher IL-6 levels. Conclusions: It is possible to conclude that CRP and IL-6 are related to phenotypes that characterize SO in the population studied, that is, low FFM, low handgrip strength and high FM. Further studies should be undertaken in order to standardize the classifications of sarcopenia and SO and identify interventions that minimize the impact of changes in body composition related to aging in the aspect of inflammation

    Efeito do treinamento de força combinado com a suplementação de vitaminas antioxidantes na força e espessura muscular : um estudo aleatorizado e controlado

    Get PDF
    Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2018.Introdução: O treinamento de força (TF) é conhecido por promover adaptações que resultam em melhora do desempenho e em hipertrofia muscular. Argumenta-se que a suplementação antioxidante poderia potencializar as adaptações induzidas pelo TF pela neutralização do estresse oxidativo. Contudo, intervenções crônicas que tenham avaliado o efeito do TF combinado com a suplementação de antioxidantes são escassas. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos do TF combinado com a suplementação de vitamina C e E sobre o desempenho e a espessura muscular de jovens universitárias. Métodos: Trata-se de um estudo aleatório, duplo-cego e controlado por placebo. Quarenta e duas mulheres não treinadas (23,8 ± 2,7 anos, 58,7 ± 11,0 kg, 1,63 ± 0,1 m) foram alocadas em três grupos: 1) vitaminas (GV, n = 15), 2) placebo (GP, n = 12) e 3 ) controle (GC, n = 15). As participantes dos grupos GV e GP foram submetidas a um programa periodizado de TF, duas vezes por semana, durante 10 semanas. O grupo GV suplementou com vitamina C (1g/dia) e E (400 UI/dia), enquanto o grupo GP consumiu pílulas placebo. Antes do início e após o período de treinamento, o pico de torque do joelho (PT) e o trabalho total (TT) foram medidos em um dinamômetro isocinético. A espessura muscular (EM) do quadríceps femoral foi avaliada por ultrassonografia. Os dados foram analisados por meio de Anova fatorial mista com correção de Bonferroni, adotando-se P ≤ 0,05. Resultados: foi observada interação grupo * tempo para o PT (F = 13,4; P = 0,000), TT (F = 6,0; P = 0,005) e EM (F = 4,0; P = 0,03). Tanto o GV (37,2 ± 5,4 vs 40,3 ± 5,6 mm) quanto o GP (39,7 ± 5,2 vs 42,5 ± 5,6 mm) aumentaram a EM após a intervenção (P < 0,05), mas sem diferença entre os grupos. Além disso, tanto o GV (146,0 ± 29,1 vs 170,1 ± 30,3 N.m) quanto o GP (158,9 ± 22,4 vs 182,7 ± 23,2) aumentaram o PT após o treinamento (P < 0,05). No entanto, foi observado um efeito grupo significante (F = 5,2; P = 0,01), que mostrou que somente o GP apresentou melhora comparado ao GC (P = 0,01). O mesmo padrão foi observado para o TT. Tanto o GV (2068,3 ± 401,2 vs 2295,5 ± 426,8 J) quanto GP (2165,1 ± 369,5 vs 2480,8 ± 241,3 J) aumentaram o TT após a intervenção (P < 0,05). No entanto, um efeito grupo significante (F = 5,1; P = 0,01) mostrou que somente o GP apresentou melhora comparado ao GC (P = 0,01). Conclusão: a suplementação crônica de vitaminas antioxidantes pode interferir negativamente na melhora do desempenho muscular de mulheres destreinadas após TF por 10 semanas.Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF).Introduction: Strength training (ST) is widely known to promote acute and chronic adaptations that result in increased muscle performance and hypertrophy. It is argued that antioxidant supplementation could enhance performance adaptations induced by ST by neutralizing oxidative stress. However, chronic interventions analyzing the effect of ST combined with antioxidant vitamins are scarce. The purpose of this work was to investigate the effects of ST combined with vitamin C and E supplementation on muscle performance and thickness of college women. Methods: This was a double-blinded placebo-controlled randomized study. Forty-two untrained women (23.8 ± 2.7 years, 58.7 ± 11.0 kg, 1.63 ± 0.1 m) were allocated into three groups: 1) vitamins (VG, n=15), 2) placebo (PG, n=12) and 3) control (CG, n=15). Participants of VG and PG underwent a periodized ST program, twotimes a week, for 10 weeks. VG supplemented with vitamin C (1g/day) and E (400IU/day) while PG consumed placebo pills. Before the beginning and after the training period, knee extensor peak torque (PT) and total work (TW) were measured on an isokinetic dynamometer. Quadriceps femoris muscle thickness (MT) was assessed by ultrasound. Mixed Anova with Bonferroni adjustment was applied to analyze data. Significance was set at P ≤ .05. Results: A significant group*time interaction for PT (F = 13.4, P = .000), TW (F = 6.0, P = .005) and MT (F = 4.0, P = .03) was observed. Both VG (37.2 ± 5.4 vs 40.3 ± 5.6 mm) and PG (39.7 ± 5.2 vs 42.5 ± 5.6 mm) increased MT after the intervention (P < .05) with no difference between groups. Also, both VG (146.0 ± 29.1 vs 170.1 ± 30.3 N.m) and PG (158.9 ± 22.4 vs 182.7 ± 23.2) increased PT after training (P < .05). However, a significant group effect (F = 5.2, P = .01) showed that only PG presented a significant difference vs CG (P = .01). The same pattern was observed for TW. Both VG (2068.3 ± 401.2 vs 2295.5 ± 426.8 J) and PG (2165.1 ± 369.5 vs 2480.8 ± 241.3 J) increased TW after the intervention (P < .05). However, a significant group effect (F = 5.1, P = .01) showed that only PG presented a significant difference vs CG (P = .01). Conclusion: Chronic antioxidant supplementation may negatively interfere with muscle performance improvement, in untrained young women after ST for 10 weeks

    Hypotension after resistance exercise : a literature review

    Get PDF
    A hipotensão pós-exercício tem sido alvo de diversas investigações. Todavia, não é consenso que exercícios resistidos induzam este fenômeno. O propósito deste trabalho foi, através de revisão da literatura, apresentar os principais achados no que tange à Hipotensão Pós-Exercício Resistido (HPER) e seus possíveis mecanismos. Os resultados dos estudos analisados apresentam controvérsias, possivelmente pelos diferentes delineamentos metodológicos e protocolos de exercício adotados para análise da HPER. Controvérsias na literatura podem também estar relacionadas ao nível da PA em repouso, uma vez que pessoas com valores basais mais elevados apresentam reduções mais importantes após o exercício. Futuras pesquisas são necessárias para melhor elucidar os mecanismos responsáveis pela HPER. Contudo, a HPER parece factível, especialmente em hipertensos, pelo menos nos primeiros 60 a 90 min de recuperação pós-sessão. Essas informações são importantes para a prescrição do exercício.Post-exercise hypotension (PEH) has been the subject of several investigations. However, there is no consensus that resistance exercise promotes this phenomenon. The purpose of this work was to present, through a literature review, the main findings regarding post-resistance exercise hypotension and its possible mechanisms. The results of the studies are conflicting, which may be due to different methodological designs and exercise protocols adopted. Controversies may also be related to the level of blood pressure (BP) at rest, since people with higher baseline levels usually have more important reductions after exercise. Future researches are important to elucidate the physiological mechanisms that induce PEH. Although some studies have failed to report it, this phenomenon seems feasible, especially in hypertensive patients, at least in the first 60 to 90 minutes after a resistance exercise session. This information is important for exercise prescription

    Respuesta cardiovascular aguda al ejercicio preprandial y postprandial en hombres activos

    Get PDF
    Introdução: o exercício pré-prandial promove maior mobilização do metabolismo de gordura devido ao aumento da liberação de catecolaminas, cortisol e glucagon. Contudo, tal resposta afeta a forma como o sistema cardiovascular responde ao exercício. Objetivo: avaliar a resposta da pressão sistólica, diastólica e média, a frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP) ao exercício pré e pós-prandial. Métodos: Dez indivíduos ativos (25,50 ± 2,22 anos) foram submetidos a dois protocolos de exercício em esteira (pré e pós-prandial) realizados durante 36 minutos a 65% do VO2máx em dias diferentes. Em ambos os dias, os indivíduos compareceram ao laboratório em jejum de 10 horas. Para a sessão pós-prandial, os voluntários ingeriram uma refeição pré-exercício de 349,17 kcal, contendo 59,3 g de carboidratos (76,73%), 9,97 g de proteína (12,90%) e 8,01 g de lipídeos (10,37%). A pressão sanguínea, a FC e o DP foram medidos antes e depois do exercício. A Anova fatorial (2 X 2) com as comparações múltiplas de Bonferroni foi aplicada para análise das variáveis nos dois momentos (pré e pós-prandial). O nível de significância foi fixado em p < 0,05. Resultados: a pressão sanguínea sistólica (121,70 ± 7,80 vs. 139,78 ± 12,91 mmHg) e a diastólica (66,40 ± 9,81 vs. 80,22 ± 8,68 mmHg) aumentaram significantemente após o exercício somente na sessão pós-prandial (p < 0,05). A FC aumentou significantemente (p < 0,05) após ambos os protocolos (64,20 ± 15,87 vs. 141,20 ± 10,33 bpm pré-prandial e 63,60 ± 8,82 vs. 139,20 ± 10,82 bpm pós-prandial). O DP teve resultado semelhante (8.052,10 ± 1.790,68 vs. 18.382,60 ± 2.341,66 mmHg.bpm na sessão pré-prandial e 7.772,60 ± 1.413,76 vs. 19.564,60 ± 3.128,99 mmHg.bpm na sessão pós-prandial). Conclusão: esses dados sugerem que o exercício em jejum não altera significantemente a pressão sanguínea. Além disso, a refeição fornecida antes do exercício pós-prandial pode promover maior responsividade da pressão sanguínea durante o exercício.Introduction: pre-prandial exercise promotes greater mobilization of fat metabolism due to the increased release of catecholamines, cortisol, and glucagon. However, this response affects how the cardiovascular system responds to exercise. Objective: to evaluate the response of systolic, diastolic, and mean blood pressure, heart rate (HR) and rate-pressure product (RPP) to pre- and postprandial exercise. Methods: ten physically active male subjects (25.50 ± 2.22 years) underwent two treadmill protocols (pre- and postprandial) performed for 36 minutes at 65% of VO2max on different days. On both days, subjects attended the laboratory on a 10-hour fasting state. For the postprandial session, volunteers ingested a pre-exercise meal of 349.17 kcal containing 59.3 g of carbohydrates (76.73%), 9.97 g of protein (12.90%), and 8.01 g of lipids (10.37%). Blood pressure, HR and RPP were measured before and after exercise. The 2x2 factorial Anova with the multiple comparisons test of Bonferroni was applied to analyze cardiovascular variables in both moments (pre- vs. postprandial). The significance level was set at p<0.05. Results: systolic (121.70 ± 7.80 vs. 139.78 ± 12.91 mmHg) and diastolic blood pressure (66.40 ± 9.81 vs. 80.22 ± 8.68 mmHg) increased significantly after exercise only in the postprandial session (p<0.05). HR increased significantly (p<0.05) after both protocols (64.20 ± 15.87 vs. 141.20 ± 10.33 bpm pre-prandial and 63.60 ± 8.82 vs. 139.20 ± 10.82 bpm postprandial). RPP had a similar result (8052.10 ± 1790.68 vs. 18382.60 ± 2341.66 mmHg.bpm in the pre-prandial session and 7772.60 ± 1413.76 vs. 19564.60 ± 3128.99 mmHg.bpm in the postprandial session). Conclusion: these data suggest that fasted exercise does not significantly alter the blood pressure. Furthermore, the meal provided before the postprandial exercise may promote a greater blood pressure responsiveness during exercise.Introducción: el ejercicio preprandial promueve una mayor movilización de metabolismo de la grasa debido al aumento de la liberación de catecolaminas, cortisol y glucagón. Sin embargo, tal respuesta afecta la forma en que el sistema cardiovascular responde al ejercicio. Objetivo: evaluar la respuesta de la presión sistólica, diastólica y media, la frecuencia cardíaca (FC) y el doble-producto (DP) al ejercicio pre y postprandial. Métodos: diez hombres activos (25,50 ± 2,22 años), fueron sometidos a dos protocolos de ejercicio en cinta rodante (pre y postprandial) realizados durante 36 minutos a 65% del VO2máx en días diferentes. En ambos días, los individuos asistieron al laboratorio después de un ayuno de 10 horas. Para la sesión postprandial, los voluntarios ingirieron una comida pre-ejercicio de 349,17 kcal, que contenía 59,3 g de hidratos de carbono (76,73%), 9,97 g de proteínas (12,90%) y 8,01 g de lípidos (10,37%). La presión sanguínea, la FC y el DP se midieron antes y después del ejercicio. Se aplicó el ANOVA factorial (2 x 2) con las comparaciones múltiples de Bonferroni para analizar las variables en los dos momentos (pre y postprandial). El nivel de significación se ha fijado en p < 0,05. Resultados: la presión sanguínea sistólica (121,70 ± 7,80 vs. 139,78 ± 12,91 mmHg) y la diastólica (66,40 ± 9,81 vs. 80,22 ± 8,68 mmHg) aumentaron significativamente después del ejercicio sólo en la sesión postprandial (p < 0,05). La FC aumentó significativamente (p < 0,05) después de ambos protocolos (64,20 ± 15,87 vs. 141,20 ± 10,33 lpm preprandial y 63,60 ± 8,82 vs. 139,20 ± 10,82 lpm postprandial). El DP tuvo un resultado similar (8.052,10 ± 1.790,68 vs. 18.382,60 ± 2.341,66 mmHg.lpm preprandial y 7.772,60 ± 1.413,76 vs. 19.564,60 ± 3.128.99 mmHg.lpm postprandial). Conclusión: estos datos sugieren que el ejercicio en ayunas no altera significativamente la presión sanguínea. Además, la comida suministrada antes del ejercicio postprandial puede promover una mayor capacidad de respuesta de la presión sanguínea durante el ejercicio

    Resistance training-induced gains in muscle strength, body composition, and functional capacity are attenuated in elderly women with sarcopenic obesity

    Full text link
    Objectives: The purpose of this study was to compare the effects of resistance training (RT) on body composition, muscle strength, and functional capacity in elderly women with and without sarcopenic obesity (SO). Methods: A total of 49 women (aged $60 years) were divided in two groups: without SO (non-SO, n=41) and with SO (n=8). Both groups performed a periodized RT program consisting of two weekly sessions for 16 weeks. All measures were assessed at baseline and postintervention, including anthropometry and body composition (dual-energy X-ray absorptiometry), muscle strength (one repetition maximum) for chest press and 45° leg press, and functional capacity (stand up, elbow flexion, timed “up and go”). Results: After the intervention, only the non-SO group presented significant reductions in percentage body fat (-2.2%; P=0.006), waist circumference (-2.7%; P=0.01), waist-to-hip ratio (-2.3; P=0.02), and neck circumference (-1.8%; P=0.03) as compared with baseline. Muscle strength in the chest press and biceps curl increased in non-SO only (12.9% and 11.3%, respectively), while 45° leg press strength increased in non-SO (50.3%) and SO (40.5%) as compared with baseline. Performance in the chair stand up and timed “up and go” improved in non-SO only (21.4% and -8.4%, respectively), whereas elbow flexion performance increased in non-SO (23.8%) and SO (21.4%). Effect sizes for motor tests were of higher magnitude in the non-SO group, and in general, considered “moderate” compared to “trivial” in the SO group. Conclusion: Results suggest that adaptations induced by 16 weeks of RT are attenuated in elderly woman with SO, compromising improvements in adiposity indices and gains in muscle strength and functional capacity

    Associação entre força, sarcopenia e obesidade sarcopénica com o desempenho funcional de idosas

    No full text
    Sarcopenia e obesidade sarcopénica (OS) são condições geriátricas que apresentam consequências negativas em idosos, entretanto, a associação com a capacidade funcional precisa ser mais investigada. O objetivo do estudo foi verificar a associação entre força muscular, sarcopenia e OS com o desempenho funcional de idosas. Participaram 137 voluntárias (67.76±5.67 anos; 64.63±10.79 kg; 154.13±0.06 cm), submetidas à análise da composição corporal através de DXA. O desempenho funcional foi avaliado por meio dos testes de levantar e sentar, <em>Timed Up &amp; Go</em>, flexão de cotovelo e caminhada de 6 minutos. A força muscular foi avaliada por meio da dinamometria isocinética e pela preensão manual (FPM). A prevalência de sarcopenia e de OS foi de 13.9% e 23.4%, respetivamente. Nenhuma das variáveis funcionais diferiu significativamente entre as mulheres sarcopénicas e não sarcopénicas. As voluntárias classificadas com OS apresentaram maior percentual de gordura e menor massa livre de gordura, porém, não houve diferença para as variáveis funcionais. Em contrapartida, a força muscular (i.e., pico de torque e FPM) apresentou associação com os testes funcionais. Os resultados indicam que não há associação entre as classificações estudadas de sarcopenia e OS com os testes funcionais. Porém, a força muscular apresenta relação positiva com o desempenho funcional de idosas
    corecore