25 research outputs found
Planetary boundaries, Rio+20 and the role of Brazil
Neste artigo consideramos os problemas ambientais globais dentro do conceito de limiares planetários, em convergência com os últimos avanços das ciências naturais. Nesse contexto, nosso objetivo é explorar o papel do Brasil na governança do espaço de operação seguro para a humanidade, avaliando como o paÃs complementa o enorme capital ambiental fÃsico que possui com ações polÃticas especÃficas orientadas para uma economia verde de baixo carbono (EVBC), tanto no âmbito doméstico quanto no internacional. Para atingir essa meta, em primeiro lugar discutimos conceitualmente a economia verde de baixo carbono como paradigma de desenvolvimento compatÃvel com um espaço de operação seguro para a humanidade; em segundo lugar, analisamos a Rio+20 pelo prisma da governança global dos limiares planetários e pela atuação brasileira na Cúpula; e finalmente fazemos um diagnóstico da situação do Brasil em relação ao novo paradigma de desenvolvimento. Como conclusões da análise, destacamos a crescente distância entre a aceleração dos problemas da interdependência – especialmente a definição de um espaço seguro de operação para a humanidade – e os mecanismos globais de governança existentes, derivada de um sistema internacional bloqueado e dominado por forças conservadoras. O resultado frustrante da Rio+20 é evidência clara dessa defasagem. Nessa dinâmica, o Brasil tem o potencial para ser um ator central da governança dos limiares planetários, por seu vasto capital ambiental fÃsico. No entanto, o mÃnimo avanço da EVBC no paÃs degrada essa capacidade de agência, e o torna uma potência ambiental subdesenvolvida (underachiever environmental power).In this paper, we analyze the global environmental problems within the concept of planetary boundaries, along with the last advances in natural sciences. In this context, our aim is exploring the role of Brazil with regard to the governance of a safe operating space for humanity, evaluating how the country provides its huge physical environmental capital with specific policies directed towards a low carbon green economy (LCGE), both domestically and in the international domain. To achieve this goal, first, we discuss LCGE on a conceptual basis as a paradigm of development compatible with a safe operating space for humanity; second, we analyze Rio+20 from the perspective of the global governance of planetary boundaries and the Brazilian role in the Summit; and, finally, we provide a diagnosis of the Brazilian status with regard to the new paradigm of development. As conclusions from the analysis, we highlight the growing distance between the acceleration of interdependence problems – especially the definition of a safe operating space for humanity – and the current global governance mechanisms, derived from an international system which is blocked and dominated by conservative forces. The frustrating outcome of Rio+20 is a clear evidence of this gap. According to this dynamics, Brazil has the potential to be a key actor with regard to the governance of planetary boundaries, due to its huge physical environmental capital. However, the little advance of LCGE in the country hampers this action ability and turns it into an underachiever environmental power
Sistema internacional de hegemonia conservadora : o fracasso da Rio + 20 na governança dos limites planetários
Em um artigo seminal, Rockström et al. (2009) inauguraram uma nova forma de abordar os problemas ambientais. A abordagem das fronteiras planetárias aparece como um instrumento analÃtico fundamental para avaliar a governança global do ambiente e, em um sentido mais profundo, para refletir sobre o rumo civilizatório da humanidade. O nosso objetivo nesse artigo, é fazer uma avaliação da Rio+20 utilizando como critério a governança global das fronteiras planetárias. No caminho, fazemos especial referência ao papel do Brasil na Cúpula. Nossa conclusão principal é que a Rio+20 foi um fracasso desde o ponto de vista da definição de um espaço de operação segura para a humanidade e que ele é expressão de um sistema internacional bloqueado e dominado por forças conservadoras. Nesse cenário, o Brasil aparece como uma potência ambiental subdesenvolvida (underachiever environmental power): a combinação de um enorme capital ambiental fÃsico com um deficiente capital ambiental social.In 2009, Rockström et al inaugurated a new approach to the study of environmental problems. The notion of planetary boundaries became a key instrument to assess the trajectory of environmental governance and, in a more profound way, the path of human civilization. The aim of this paper is to provide an overview and an analysis of Rio+20 using the global governance of planetary boundaries as main criteria. The role of Brazil in the Summit is also considered. The main conclusion is that the Rio+20 was a failure in terms of defining a safe operating space for humanity. That negative outcome reflects the main features of the international system: blocked and dominated by conservative forces. In this context, Brazil operates as an underachiever environmental power, combining a huge physical environmental capital with a poor social environmental capital.En un trabajo seminal, Rockström et al (2009) inauguraron una nueva forma de abordar la problemática ambiental, basada en la noción de fronteras planetarias. Esa perspectiva aparece como un instrumento analÃtico fundamental para evaluar la gobernanza del medio ambiente y en un sentido mas profundo, el propio rumbo de la civilización. El objetivo de este artÃculo es hacer un balance de la Rio+20 usando como criterio la gobernanza global de las fronteras planetarias, asà como analizar el papel de Brasil en la Cumbre. La conclusión principal es que la Rio+20 fue un fracaso desde el punto de vista de la definición de un espacio de operación segura para la humanidad, fracaso que es expresión de un sistema internacional bloqueado y dominado por fuerzas conservadoras. En ese escenario, Brasil aparece como una potencia ambiental subdesarrollada (underachiever environmental power) por combinar un vasto capital ambiental fÃsico con un deficiente capital ambiental social
Myths and images in global climate governance, conceptualization and the case of Brazil (1989 - 2019)
Countries have a self-image of their role in global climate governance. If that image does not correspond to the country’s actual level of climate power, commitment and leadership, it becomes a myth. In this article, we define climate self-images/myths and analyze comprehensively the Brazilian case between 1989 and 2019. For most of this period, Brazil’s self-image was a myth
A governança climática em um sistema internacional sob a hegemonia conservadora : o papel das grandes potências
Nos últimos cinco anos, a mudança climática tem se estabelecido como um condutor central de nosso tempo. Como resultado desse desenvolvimento, os mais diversificados processos sociais – bem como os campos cientÃficos que os estudam – têm tido suas dinâmicas alteradas. Em Relações Internacionais, esse duplo desafio pode ser explicado da seguinte maneira: 1) em termos empÃricos, a mudança climática impõe um aprofundamento nos nÃveis de cooperação na comunidade internacional, considerando o caráter comum global da atmosfera; e 2) para as Relações Internacionais enquanto disciplina, a mudança climática demanda da comunidade cientifica uma revisão conceitual das categorias concebidas para abordar o desenvolvimento da governança climática global. O objetivo deste artigo é discutir em ambos termos empÃrico e conceitual a estrutura da governança em mudança climática global, por meio de uma pesquisa exploratória, com o objetivo de identificar os elementos-chave que permitam entender sua dinâmica. Para isso, levamos em conta o conceito de potências climáticas. Esta discussão está fundamentada sob o seguinte quadro: nós agora vivemos em um sistema internacional sob uma hegemonia conservadora que é incapaz de responder adequadamente aos problemas da interdependência, dentre os quais – e principalmente –, a questão climática.In the last five years, climate change has been established as a central civilizational driver of our time. As a result of this development, the most diversified social processes – as well as the fields of science which study them – have had their dynamics altered. In International Relations, this double challenge could be explained as follows: 1) in empirical terms, climate change imposes a deepening of cooperation levels on the international community, considering the global common character of the atmosphere; and 2) to International Relations as a discipline, climate change demands from the scientific community a conceptual review of the categories designed to approach the development of global climate governance. The goal of this article is to discuss in both conceptual and empirical terms the structure of global climate change governance, through an exploratory research, aiming at identifying the key elements that allow understanding its dynamics. To do so, we rely on the concept of climate powers. This discussion is grounded in the following framework: we now live in an international system under conservative hegemony that is unable to properly respond to the problems of interdependence, among which – and mainly –, the climate issue
Sem lugar no mundo : a Argentina na polÃtica internacional das mudanças climáticas
Dissertação (mestrado)—Universidade de BrasÃlia, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2011.Tendo como marco de referência a relevância central do problema da mudança
climática para as pautas de cooperação e conflito no campo das Relações Internacionais
contemporâneas, a presente Dissertação tem a pretensão de ser um estudo exploratório
sobre o lugar da Argentina na polÃtica internacional das mudanças climáticas. Assim,
quatro perguntas guiam os esforços de pesquisa: (1) A Argentina é um ator relevante na
dinâmica global de clima? (2) Existem incentivos para que o paÃs participe ativamente
na construção de um regime internacional – lato sensu - que estimule uma rápida e
profunda descarbonização da economia global? (3) A polÃtica climática argentina
reflete, nos âmbitos interno e externo, o nÃvel de vulnerabilidade climática do paÃs e os
desenvolvimentos recentes da polÃtica climática global? (4) Que fatores explicam a
distância entre as demandas do problema climático e a resposta da polÃtica?
As respostas a essas perguntas são construÃdas por meio da análise: a) de uma série de
dados objetivos sobre a situação climática do paÃs e b) do estado da polÃtica climática
local nos âmbitos doméstico e externo. Para interpretar essas informações recorre-se a
um marco conceitual plural que inclui aportes da literatura sobre governança global,
economia internacional das mudanças climáticas, segurança nacional e o peso dos
valores e idéias nas respostas sociais ao fenômeno climático. Nesse marco de referência
analÃtico, o conceito de potências climáticas adquire especial relevância. _______________________________________________________________________________ ABSTRACTHaving as framework the centrality of climate change for contemporary International
Relations, this dissertation is an exploratory study regarding the place of Argentina in
the global politics of climate change. Four questions guide the research effort: 1) Is
Argentina a relevant actor in the global climate dynamics? 2) What kind of incentives
does the country have to participate in the construction of an international regime that
stimulates a rapid and profound transition to a low carbon economy? 3) Do climate
politics and policies in Argentina reflect its level of vulnerability and the recent
developments in global climate politics? 4) What factors explain the distance between
climate demands and policy responses?
The answers to these questions are constructed analyzing: a) objective data regarding
the country´s climate situation and b) the political state of climate change in Argentina,
both in the domestic and international realm. The analytical framework to interpret this
information is wide, and includes contributions from different literatures: global
governance, international political economy of climate change, climate security, and the
importance of values and identities for the social responses to the climate problem. In
this conceptual structure, the notion of climate powers is central. _______________________________________________________________________________ RÉSUMENTeniendo como marco de referencia la relevancia central del problema del cambio
climático para las pautas de cooperación y conflicto en el campo de las Relaciones
Internacionales Contemporáneas, la presente disertación tiene la pretensión de ser un
estudio exploratorio sobre el lugar de la Argentina en la polÃtica global del cambio
climático. De esta forma, cuatro preguntas guÃan el esfuerzo de pesquisa: ¿Es Argentina
un actor relevante en dinámica global de clima? ¿Tiene el paÃs incentivos para participar
de forma activa en la construcción de un régimen – latu sensu – que estimule una rápida
profunda decarbonización de la economÃa global? ¿Refleja la polÃtica climática
argentina –tanto en el ámbito doméstico como internacional – el nivel de vulnerabilidad
climática del paÃs y los desarrollos recientes de la polÃtica global de clima? ¿Qué
factores explican la distancia entre las demandas del problema climático y la respuesta
polÃtica?
La respuesta a estas preguntas es construida a través del análisis de: a) una serie de
datos objetivos sobre la situación climática del paÃs y b) el estado de la polÃtica
climática local – tanto en el ámbito doméstico como externo. Para interpretar estas
informaciones se recurre a un marco conceptual plural que incluye aportes de la
literatura sobre gobernanza global, economÃa internacional del cambio climático,
seguridad y defensa nacional, el peso de los valores e ideas en las respuestas sociales al
fenómeno climático. En este marco de referencia conceptual, el concepto de potências
climáticas cobra especial relevância
Inner Ear Genes Underwent Positive Selection and Adaptation in the Mammalian Lineage
The mammalian inner ear possesses functional and morphological innovations that contribute to its unique hearing capacities. The genetic bases underlying the evolution of this mammalian landmark are poorly understood. We propose that the emergence of morphological and functional innovations in the mammalian inner ear could have been driven by adaptive molecular evolution. In this work, we performed a meta-analysis of available inner ear gene expression data sets in order to identify genes that show signatures of adaptive evolution in the mammalian lineage. We analyzed ∼1,300 inner ear expressed genes and found that 13% show signatures of positive selection in the mammalian lineage. Several of these genes are known to play an important function in the inner ear. In addition, we identified that a significant proportion of genes showing signatures of adaptive evolution in mammals have not been previously reported to participate in inner ear development and/or physiology. We focused our analysis in two of these genes: STRIP2 and ABLIM2 by generating null mutant mice and analyzed their auditory function. We found that mice lacking Strip2 displayed a decrease in neural response amplitudes. In addition, we observed a reduction in the number of afferent synapses, suggesting a potential cochlear neuropathy. Thus, this study shows the usefulness of pursuing a high-throughput evolutionary approach followed by functional studies to track down genes that are important for inner ear function. Moreover, this approach sheds light on the genetic bases underlying the evolution of the mammalian inner ear.Fil: Pisciottano, Francisco. Consejo Nacional de Investigaciones CientÃficas y Técnicas. Instituto de Investigaciones en IngenierÃa Genética y BiologÃa Molecular "Dr. Héctor N. Torres"; ArgentinaFil: Cinalli, Alejandro Raúl. Consejo Nacional de Investigaciones CientÃficas y Técnicas. Instituto de Investigaciones en IngenierÃa Genética y BiologÃa Molecular "Dr. Héctor N. Torres"; ArgentinaFil: Stopiello, Juan MatÃas. Consejo Nacional de Investigaciones CientÃficas y Técnicas. Instituto de Investigaciones en IngenierÃa Genética y BiologÃa Molecular "Dr. Héctor N. Torres"; ArgentinaFil: Castagna, Valeria Carolina. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Medicina. Instituto de Farmacologia; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones CientÃficas y Técnicas. Oficina de Coordinación Administrativa Houssay; ArgentinaFil: Elgoyhen, Ana Belen. Consejo Nacional de Investigaciones CientÃficas y Técnicas. Instituto de Investigaciones en IngenierÃa Genética y BiologÃa Molecular "Dr. Héctor N. Torres"; ArgentinaFil: Rubinstein, Marcelo. Consejo Nacional de Investigaciones CientÃficas y Técnicas. Instituto de Investigaciones en IngenierÃa Genética y BiologÃa Molecular "Dr. Héctor N. Torres"; ArgentinaFil: Gomez Casati, Maria Eugenia. Universidad de Buenos Aires. Facultad de Medicina. Instituto de Farmacologia; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones CientÃficas y Técnicas. Instituto de Investigaciones en IngenierÃa Genética y BiologÃa Molecular "Dr. Héctor N. Torres"; ArgentinaFil: Franchini, Lucia Florencia. Consejo Nacional de Investigaciones CientÃficas y Técnicas. Instituto de Investigaciones en IngenierÃa Genética y BiologÃa Molecular "Dr. Héctor N. Torres"; Argentin
Modelo logÃstico explicativo de las relaciones entre autoconcepto y rendimiento académico
El rendimiento académico representa un fenómeno multidimensional, que es posible abordarlo tomando en cuenta distintos factores, sus vinculaciones y las implicancias que en él pueden tener. En este contexto, el objetivo principal de nuestro estudio fue desarrollar un modelo de regresión logÃstica que permita explicar de qué manera distintas áreas del constructo autoconcepto se relacionan con los resultados académicos. La muestra, formada por alumnos que pertenecen a una Universidad Nacional (de gestión pública) de Argentina, resultó elegida de manera estratificada, por conglomerados y de forma aleatoria; la misma está compuesta por 164 jóvenes (91 mujeres y 73 hombres), con una media de 19.80 años (DE = 1.72). La investigación responde a un diseño explicativo, de estilo descriptivo mediante encuesta (se utilizó el test Autoconcepto Forma 5: Académica, Social, Emocional, Familiar y FÃsica), de lÃnea cuantitativa y de corte transversal. En la etapa empÃrica, los análisis estadÃsticos descriptivos, psicométricos e inferenciales, permitieron conocer ciertas caracterÃsticas de las dimensiones de la prueba, los Ãndices de consistencia interna de las diferentes áreas y del instrumento en su conjunto, asà como determinar el modelo logÃstico que mejor se ajusta a los datos muestrales. El concepto de la curva ROC ha sido empleado con el fin de mostrar la capacidad global que el modelo posee para explicar los resultados del rendimiento académico. En definitiva, se puede sostener que el cuestionario aplicado es una prueba confiable, que posee validez predictiva para describir la variabilidad de los resultados académicos a partir de los distintos tipos de autoconcepto analizado