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    Doses de dejetos líquidos de suínos e seu efeito na germinação de sementes de soja, trigo e milho

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    Pig production generates effluents that, when applied to the soil, serve as a source of fertilizer and, when applied without adequate treatment, alter the environmental quality. These wastes contain potential contaminating elements whose excessive application generates an accumulation of materials and can cause toxic effects for plants, such as seed germination. This study aimed to analyze the effect of doses of pig slurry (SP) on seed germination of three grain crops of agricultural interest. The assays were carried out under laboratory conditions with soybean, wheat, and corn seeds placed in Petri dishes, with ten seeds per dish. SP doses/treatments, chemically characterized, corresponding to 0, 1,4, and 2,1 tSD (times the Standard Dose) m³ ha-1 were applied with three replicates. The plates were placed in the BOD at temperature (24°C). The data obtained were analyzed using the Tukey test (5%). Seven days from the beginning of the trial, the percentage of germination was determined. SP has in its composition some potential contaminating elements, such as copper, zinc, and ammonium, which can cause damage to the germination of several cultures, especially with direct exposure of the seeds in Petri dishes. Soybean and wheat seeds were significantly affected by the application of SP, showing a reduction in the germination rate with the use of 100 and 150 m³ ha-1. The application of the equivalent of 1,4, and 2,1 tSD m³ ha-1 of SP did not significantly affect the germination of maize seeds.A produção de suínos confinados gera efluentes que quando aplicados no solo servem como fonte de fertilizante e quando aplicados sem tratamento adequado alteram a qualidade ambiental. Estes dejetos contêm elementos potenciais contaminantes cuja aplicação excessiva gera acúmulo de materiais e podem ocasionar efeitos tóxicos para as plantas, como na germinação de sementes. Neste estudo objetivou-se analisar o efeito de doses de dejetos líquido de suínos (DLS) sobre a germinação de três culturas de grãos de interesse agrícola. Os ensaios foram realizados em condições de laboratório com sementes de soja, trigo e milho, que foram dispostas em placas de Petri, na quantidade de dez sementes por placa. Foram aplicadas doses tratamentos de DLS, caracterizado quimicamente, correspondentes a 0, 1,4 e 2,1 xDP (vezes a Dose Padrão) m³ ha-1 com três repetições. As placas foram colocadas na BOD em temperatura (24 0C). Os dados obtidos foram analisados pelo teste de Tukey (5%). Aos sete dias do início do ensaio foi determinada a porcentagem de germinação. O DLS possui em sua composição alguns elementos potenciais contaminantes, como o cobre, o zinco e o amônio, os quais podem ocasionar prejuízos na germinação de diversas culturas, sobretudo com exposição direta das sementes nas placas de Petri. As sementes de soja e trigo sofreram efeito negativo da aplicação de DLS apresentando redução na taxa de germinação com o uso de 1,4 e 2,1 xDP m³ ha-1. A aplicação do equivalente a 1,4 e 2,1 xDP m³ ha-1 de DLS não afetaram significativamente a germinação de sementes de milho

    Horta é Saúde: plantar e colher alimentos é o melhor remédio para viver bem

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    Ao analisar o atual cenário agrícola mundial, é possível perceber a necessidade de pensar e desenvolver um novo paradigma que atenda à produção de alimentos seguros, saudáveis e sustentáveis, seja de uma família, comunidade ou sociedade. Este projeto de extensão universitária teve como objetivo difundir a agroecologia e contribuir para a promoção da segurança e da soberania alimentar através da implantação e condução de uma horta doméstica na Associação Hospital de Caridade Três Passos (AHCTP)/Rio Grande do Sul (RS). Para o desenvolvimento desta proposta, diversas atividades foram conduzidas de 2017 até o final do ano de 2019 na AHCTP, com a participação da comunidade acadêmica da Uergs Unidade Três Passos e demais parceiros de trabalho. Foram realizadas atividades como entrevistas, implantação, condução e ampliação da horta, reforma e construção dos canteiros, plantio de hortaliças, entre outras ações que visaram a difusão do aprendizado acadêmico integrado à prática sustentável e à valorização das potencialidades do local, tendo-se como premissa básica em todas as ações, a promoção da sustentabilidade e da segurança alimentar da comunidade hospitalar e a valorização ambiental. Como resultados principais pode-se destacar a produção de alimentos saudáveis e de qualidade, a difusão da agroecologia e a promoção da segurança alimentar, a valorização do meio ambiente, e a integração social na Região Celeiro do RS, além da integração Universidade – sociedade. Sendo assim, conclui-se que o trabalho na horta é uma importante ação de promoção da saúde e do bem viver

    Balanço do carbono orgânico no solo sob integração lavoura-pecuária no sul do Brasil

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    A integração lavoura-pecuária tem apresentado um avanço recente em áreas historicamente utilizadas com pecuária de corte extensiva no sul do Brasil. O inadequado manejo das pastagens de inverno associado ao uso da monocultura da soja no verão podem limitar o aporte de resíduos vegetais ao solo e reduzir os estoques de C orgânico do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto do aumento da freqüência de pastejo no inverno e de sistemas de culturas de verão no estoque de C orgânico total do solo (COT). O experimento, realizado por quatro anos sob sistema plantio direto, seguiu um delineamento de blocos ao acaso, em arranjo bifatorial 3x3, com quatro repetições. O fator A foi constituído por três intervalos de pastejos durante o inverno: sem pastejo (SP), pastejo a cada 28 dias (P28) e pastejo a cada 14 dias (P14). O fator B constou de três sistemas de culturas de verão: monocultura de soja (Mon-S), monocultura de milho (Mon-M) e rotação anual de soja e milho (Rot-S/M). Foram quantificadas as adições de C ao solo via resíduos vegetais e os estoques de COT do solo segundo os métodos de camada e massa equivalentes de solo. O aumento da freqüência de pastejo diminuiu o aporte de C oriundo das pastagens de inverno de 5,3 Mg ha-1 no tratamento SP, para 1,7 e 1,3 Mg ha-1 nos tratamentos P28 e P14, respectivamente. O milho foi a cultura que proporcionou o maior aporte de C ao solo, com uma média de 6,0 Mg ha-1, enquanto a soja adicionou apenas 2,2 Mg ha-1. Os estoques de C orgânico calculados com base em camadas equivalentes de solo foram superestimados nos tratamentos P14 e P28 e subestimados no tratamento SP em comparação aos resultados obtidos com base nas massas equivalentes de solo, que foram utilizados para comparação dos sistemas de manejo. Os estoques de C orgânico nas camadas de 0-0,025, 0,025-0,05 e 0,05-0,10 m foram linearmente relacionados à adição anual de C pelas culturas (pastagem + culturas anuais), sendo necessária a adição de 4,48 Mg ha-1 ano-1 para a manutenção do estoque original de C orgânico da camada de 0-0,10 m. A baixa adição de C ao solo pelos resíduos vegetais no tratamento P14 resultou numa emissão líquida estimada de C para a atmosfera (0,05 a 0,27 Mg ha-1 ano-1 ), enquanto o solo no tratamento SP atuou como um dreno de C atmosférico (0,19 a 0,30 Mg ha-1 ano-1). No tratamento P28, o comportamento do solo como fonte ou dreno de C dependeu do sistema de cultura de verão, tendo sido estimada uma emissão líquida de C do solo sob Mon-S (0,04 Mg ha-1 ano-1 ) e uma retenção líquida de C sob Mon-M (0,15 Mg ha-1 ano-1 ) e Rot-S/M (0,11 Mg ha-1 ano-1 ). O maior intervalo entre pastejos, durante o inverno, associado à utilização do milho no verão contribuiu para maiores adições de resíduos vegetais e acúmulo de C orgânico no solo

    Boletín meteorológico diario: Número 215 - 1982 Agosto 03

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    A integração lavoura-pecuária tem apresentado um avanço recente em áreas historicamente utilizadas com pecuária de corte extensiva no sul do Brasil. O inadequado manejo das pastagens de inverno associado ao uso da monocultura da soja no verão podem limitar o aporte de resíduos vegetais ao solo e reduzir os estoques de C orgânico do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto do aumento da freqüência de pastejo no inverno e de sistemas de culturas de verão no estoque de C orgânico total do solo (COT). O experimento, realizado por quatro anos sob sistema plantio direto, seguiu um delineamento de blocos ao acaso, em arranjo bifatorial 3x3, com quatro repetições. O fator A foi constituído por três intervalos de pastejos durante o inverno: sem pastejo (SP), pastejo a cada 28 dias (P28) e pastejo a cada 14 dias (P14). O fator B constou de três sistemas de culturas de verão: monocultura de soja (Mon-S), monocultura de milho (Mon-M) e rotação anual de soja e milho (Rot-S/M). Foram quantificadas as adições de C ao solo via resíduos vegetais e os estoques de COT do solo segundo os métodos de camada e massa equivalentes de solo. O aumento da freqüência de pastejo diminuiu o aporte de C oriundo das pastagens de inverno de 5,3 Mg ha-1 no tratamento SP, para 1,7 e 1,3 Mg ha-1 nos tratamentos P28 e P14, respectivamente. O milho foi a cultura que proporcionou o maior aporte de C ao solo, com uma média de 6,0 Mg ha-1, enquanto a soja adicionou apenas 2,2 Mg ha-1. Os estoques de C orgânico calculados com base em camadas equivalentes de solo foram superestimados nos tratamentos P14 e P28 e subestimados no tratamento SP em comparação aos resultados obtidos com base nas massas equivalentes de solo, que foram utilizados para comparação dos sistemas de manejo. Os estoques de C orgânico nas camadas de 0–0,025, 0,025– 0,05 e 0,05–0,10 m foram linearmente relacionados à adição anual de C pelas culturas (pastagem + culturas anuais), sendo necessária a adição de 4,48 Mg ha-1 ano-1 para a manutenção do estoque original de C orgânico da camada de 0–0,10 m. A baixa adição de C ao solo pelos resíduos vegetais no tratamento P14 resultou numa emissão líquida estimada de C para a atmosfera (0,05 a 0,27 Mg ha-1 ano-1), enquanto o solo no tratamento SP atuou como um dreno de C atmosférico (0,19 a 0,30 Mg ha-1 ano-1). No tratamento P28, o comportamento do solo como fonte ou dreno de C dependeu do sistema de cultura de verão, tendo sido estimada uma emissão líquida de C do solo sob Mon-S (0,04 Mg ha-1 ano-1) e uma retenção líquida de C sob Mon-M (0,15 Mg ha-1 ano-1) e Rot-S/M (0,11 Mg ha-1 ano-1). O maior intervalo entre pastejos, durante o inverno, associado à utilização do milho no verão contribuiu para maiores adições de resíduos vegetais e acúmulo de C orgânico no soloIn southern Brazil, crop-livestock integration is increasing in areas traditionally used for extensive beef cattle production. The poor winter pasture management associated to the use of soybean monoculture in the summer may be restrictive for the incorporation of plant residues into the soil and reduce soil organic carbon stocks. The objective of this study was to evaluate the impact of the increase of winter pasture grazing frequencies and summer crop systems on the soil organic C stock. The experiment was carried out for four years under no-tillage and the experiment had a randomized block design and a 3 x 3 bifactorial arrangement with four replications. Factor A consisted of three grazing intervals in the winter: No grazing (NG), Grazing every 28 days (G28) and Grazing every 14 days (G14); and factor B consisted of three summer-cropping systems: Soybean monoculture (Mon-S), Corn monoculture (Mon-C) and annual soybean-corn rotation (Rot-S/C). The addition of C to the soil through plant residues and the soil organic C stock were quantified by the methodologies of equivalent soil layer and equivalent soil mass. The increase of the grazing frequencies reduced the C input by winter forages from 5.3 Mg ha-1 in treatment NG, to 1.7 and 1.3 Mg ha-1 in the treatments G28 and G14, respectively. Corn as summer crop resulted in the highest C input to the soil with a mean of 6.0 Mg ha-1, while the soybean input was only 2.2 Mg ha-1. The soil organic C stock calculated by the equivalent soil layer method was overestimated in the treatments G14 and G28 and underestimated in treatment NG as compared to results obtained by the soil mass equivalent method, which was used to compare the management systems. The organic C stock in the layers 0– 0.025, 0.025–0.05 and 0.05–0.10 m had a linear relationship with the annual C supply through plants (winter pastures + summer crops), requiring an additional 4.48 Mg ha-1 year-1 to maintain the original organic C stock in the 0–0.10 m layer. The lower C supply through plant residues in the G14 treatment resulted in an estimated net C emission to the atmosphere (0.05 to 0.27 Mg ha-1 year-1), while the soil in treatment NG acted as an atmospheric C sink (0.19 to 0.30 Mg ha-1 year-1). In treatment G28, the soil performance as source or sink of atmospheric C was dependent on the summer crop type; A soil net C emission was verified under Mon-S (0.04 Mg ha-1 year-1) and a net C retention under Mon- C (0.15 Mg ha-1 year-1) and Rot-S/C (0.11 Mg ha-1 year-1). The longest intervals between winter grazing associated to corn in the summer contributed to increases in biomass and soil organic C accumulatio

    Residual effect of soil tillage on water erosion from a Typic Paleudalf under long-term no-tillage and cropping systems

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    Soil erosion is one of the chief causes of agricultural land degradation. Practices of conservation agriculture, such as no-tillage and cover crops, are the key strategies of soil erosion control. In a long-term experiment on a Typic Paleudalf, we evaluated the temporal changes of soil loss and water runoff rates promoted by the transition from conventional to no-tillage systems in the treatments: bare soil (BS); grassland (GL); winter fallow (WF); intercrop maize and velvet bean (M+VB); intercrop maize and jack bean (M+JB); forage radish as winter cover crop (FR); and winter cover crop consortium ryegrass - common vetch (RG+CV). Intensive soil tillage induced higher soil losses and water runoff rates; these effects persisted for up to three years after the adoption of no-tillage. The planting of cover crops resulted in a faster decrease of soil and water loss rates in the first years after conversion from conventional to no-tillage than to winter fallow. The association of no-tillage with cover crops promoted progressive soil stabilization; after three years, soil losses were similar and water runoff was lower than from grassland soil. In the treatments of cropping systems with cover crops, soil losses were reduced by 99.7 and 66.7 %, compared to bare soil and winter fallow, while the water losses were reduced by 96.8 and 71.8 % in relation to the same treatments, respectively
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