18 research outputs found

    Apoio matricial em saúde mental: um relato de experiência

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    TCC(especialização) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Linhas de Cuidado em Atenção PsicossocialTrata-se de um relato de experiência acerca do apoi o matricial em saúde mental. Os CAPS têm a função de fazer a articulação da rede de atenção à saúde mental, além de dar suporte; discutir e intervir conjuntamente; supervi sionar e capacitar as unidades de atenção básica e a ESF, no atendimento às necessidades em s aúde mental; propiciando a corresponsabilização dos casos existentes e aumenta ndo a capacidade resolutiva de problemas de saúde, configurando a lógica de trabalho de Apoi o Matricial. O presente trabalho realizou- se sob a tecnologia de concepção, já que por hora o produto final é o plano de ação desenvolvido, que teve como objetivo: fortalecer as ações de matriciamento do CAPS AD junto as UBS, no município de Jacobina-BA. Ao mesmo tempo, elencaram-se como objetivos específicos: sensibilizar a Gestão municipal de Saú de quanto à importância do apoio matricial; criar uma agenda de ações matriciais que contemple todas as UBS do município de Jacobina (BA). Nos três meses que se seguiram de es treitamento de laços, visitas conjuntas e discussões de casos, que tem seguido se realizando não da forma que foi idealizado, mas como tem sido possível, observou-se uma sinergia en tre os profissionais da Saúde Mental e da Atenção Básica do município. Realizar as ações de m atriciamento auxiliou os profissionais na incorporação e utilização das ferramentas de gestão , e, nos motivou a utilizar o conhecimento como método de multiplicação das experiências prese nciadas, investir na construção de projetos mais qualificados e, em situações oportuna s, envolvendo as pessoas para consolidar uma rede de atenção mais sólida e participativa

    Uso de tecnologias digitais para relacionamentos sexuais durante a pandemia por Covid19

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    Em dezembro de 2019 foi descoberto o novo coronavírus, denominado SARS – Cov – 2 pela Organização Mundial de Saúde. Mesmo diante de inúmeras incertezas, é consensual que sua transmissão se dá através do contato pessoa – pessoa, e, por isso, medidas de distanciamento social foram impostas em todo mundo com vista a reduzir a propagação da doença. Nesse sentido, boa parte dos aspectos da vida social foram redirecionados a plataformas digitais, incluindo os relacionamentos sexuais e afetivos. Diante desse contexto, este estudo procurou conhecer o comportamento sexual/afetivo de usuários de plataformas digitais para sexo, em tempos de coronavírus. Esta é uma pesquisa de natureza qualitativa, de caráter exploratório e descritivo que buscou investigar mulheres e homens usuários(os) de plataformas digitais para relacionamento afetivo/sexual, a partir da aplicação de um questionário semiestruturado através do Google Formulário®. Os dados foram processados mediante o software Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRAMUTEQ), o qual gerou a nuvem de palavras mediante , organizados e analisados a partir da proposta de Bardin. O grupo investigado foi composto por 75 participantes, homens e mulheres, a maioria solteira, heterossexual, com predomínio de pessoas entre 18 a 29 anos. A maior parte das(os) participantes afirmou ter ensino superior incompleto e renda salarial de 1 – 4 salários mínimos. Esse estudo evidenciou que o distanciamento social imposto pela pandemia prejudicou as relações sexuais e afetivas, por isso, as tecnologias digitais foram vistas como o principal meio para algum contato afetivo e sexual. Nesse sentido, as(os) participantes do estudo aumentaram a frequência e o tempo de uso de mídias digitais para sexo, principalmente através do envio de fotos nuas, sexo por videochamada, consumo de pornografia e masturbação mútua. Percebeu-se que as inovações advindas da tecnologia não supriram a necessidade do contato corpo – a – corpo, ressaltando a importância da conexão física entre as pessoas. Dentre as(os) participantes um subgrupo ponderou a possibilidade de romper com a quarentena para manter o sexo em seu cotidiano. Por conseguinte, evidenciou-se que a falta contato sexual pode ter causado sofrimento emocional e psicológico entre as(os) participantes. Sendo assim, a vivência da sexualidade, através dos meios digitais aponta para uma nova forma de abordar as relações sexuais, o que torna o redirecionamento das práticas profissionais e investimento no autocuidado imprescindíveis para o empoderamento e liberdade dos sujeitos. Nesse contexto, torna-se oportuno e necessário o olhar sensível daEstratégia de Saúde da Família, cujo trabalho permeia a educação em saúde, através de orientações quanto ao contato físico para vivência da sexualidade, tempo de uso das mídias, auto exposição e identificação de sinais e sintomas que dão pistas de sofrimento mental

    ESPAÇOS INSTITUCIONAIS DE SAÚDE COMO “NÃO LUGAR” DE TRAVESTIS NAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ENFERMEIRAS

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    Objetivo: discutir a invisibilidade da pessoa travesti em instituições de saúde com base nas representações sociais de enfermeiras. Método: pesquisa qualitativa com abordagem téorica-metodológica das representações sociais que realizou entrevista semiestruturada com 20 enfermeiras matriculadas em cursos de pós-graduação de uma universidade pública. As informações coletadas foram processadas por meio do software Iramuteq, que gerou a Classificação Descendente Hierárquica com cinco classes. Resultados: identificou-se, no conteúdo representacional, que a invisibilidade das travestis está implicada no modo como profissionais de saúde percebem a necessidade/possibilidade de ocupação desses espaços, principalmente aqueles que ofertam atenção básica. Conclusão: as representações sociais das enfermeiras investigadas revelaram sentidos para a invisibilidade, exclusão, dificuldades no atendimento e dispensa de cuidados às travestis em instituições de saúde. A invisibilidade identificada nas representações das enfermeiras ocorre pelo modo como profissionais de saúde percebe a necessidade/possibilidade de ocupar esses espaços.Descritores: Travestismo. Enfermeiras. Instituições de Saúde. Minorias Sexuais e de Gênero. Associação Livre

    Estudo do perfil epidemiológico da mortalidade por parkinson secundário no Brasil

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    O Parkinson Secundário é uma doença neurodegenerativa que pode acometerindivíduos de qualquer idade. Tem origem na degradação da substância negra, que éocasionada pelo uso de medicamentos, comprometendo a via dopaminérgica na qualdesencadeia a bradicinesia, atividade excessiva da musculatura postural e rigidez. Para otratamento, o medicamento de primeira escolha a ser ofertado ao paciente é a Levodopa por apresentar maior eficácia, bem como, melhor prognóstico e consequente potencial derestabelecimento da qualidade de vida para os pacientes. A qualidade de vida de portadores do Parkinson Secundário está diretamente ligada ao estágio da doença, a qual leva a incapacidade funcional e perda da autonomia em atividades diárias e autocuidado. Desse modo, faz-se imprescindível a atuação da(o) enfermeira(o) para auxiliar o paciente nas adaptações às atividades motoras dentro da limitação que a doença impõe e, principalmente, promover a saúde buscando a independência do indivíduo, com a execução de atividades físicas, cognitivas e comportamentais. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo, de série temporal, cujo objetivo foi traçar o perfil epidemiológico da mortalidade por Parkinson Secundário no Brasil, entre os anos de 1997 a 2017. Os dados foram obtidos pelo Departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil(DATA/SUS) e Sistemas de informação em saúde, tomando como elementos as variáveis de sexo, idade no óbito, unidade federativa, região e ano da mortalidade por PS. Todos os dados foram analisados mediante o software RStudio versão 1.3.1093, posteriormente os gráficos e tabela foram elaborados através do programa Microsoft Excel. Para o desenvolvimento da pesquisa, foram levantadas publicações junto às bases de dados eletrônicas Biblioteca Virtual em Saúde(BVS), PubMEd e Scielo® mediante os descritores: ‘Parkinson Secundário’, ‘Epidemiologia’ e ‘Mortalidade por Parkinson Secundário’, a partir do recorte temporal de 2003 a 2020. Obteve-se, 28 artigos, 2 dissertações de mestrado e 3 livros, publicados em português, inglês e espanhol e dispostos na íntegra. No que se refere ao Parkinson secundário,as informações obtidas revelaram que morrem mais homens, acima dos 70 anos, residentes na região Sudeste, mais precisamente no Estado de São Paulo

    Uso de substâncias psicoativas entre os enfermeiros que estão/estiveram na linha de frente da Covid-19

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    Substância psicoativa é um termo científico contemporâneo para definir os compostos,extratos, plantas, pílulas, bebidas, pós, gases, e qualquer substrato que contenhammoléculas às quais possuem propriedades de alterar a fisiologia do sistema nervoso, apercepção ou a consciência humana. O uso de substâncias entre enfermeiros é um problemaque ameaça os padrões profissionais e a prestação de um cuidado de qualidade aospacientes. Se comparado com a realidade pandêmica, houve aumento da carga horária,escassez quanto ao insumos e consequentemente, maior risco de contaminação pelasvariantes do coronavírus, dentre outros desafios. Objetivou-se identificar o uso/abuso desubstâncias psicoativas entre os enfermeiros (as) que atuam/atuaram na linha de frentecontra a COVID-19. Tratou-se de um estudo transversal, descritivo, de abordagemquantitativa. O público alvo da presente pesquisa foram 25 enfermeiros, trabalhadores deum hospital universitário do Distrito Federal. Os enfermeiros entrevistados foramquestionados quanto ao desenvolvimento de algum tipo de transtorno mental durante aatual pandemia pela COVID-19, e 32% deles responderam de forma afirmativa. Tambémforam questionados quanto ao uso de substâncias psicoativas, 56% dos enfermeirosconfirmaram o uso. Já quanto ao uso de álcool, obteve-se 24% das respostas afirmativas,seguido de 8% para uso de ansiolíticos e para psicotrópicos e 16% para antidepressivos. 32%dos entrevistados informaram que o uso iniciou-se durante a pandemia de COVID-19. Apesardas limitações evidenciadas neste estudo, como uma baixa amostra de participantes e oestigma sobre o tema abordado, foi possível compreender os fatores de risco que podemlevar o profissional Enfermeiro ao uso destas substâncias. Sendo eles: tempo de descansoreduzido, jornadas de trabalho longas e exaustivas, baixa remuneração e valorizaçãoprofissional, preocupação com sua contaminação e de seus familiares, vivência constantecom o sofrimento humano e mort

    Incontinência urinária em mulheres idosas e qualidade de vida: sua relação com o fortalecimento do assoalho pélvico

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    A incontinência urinária é uma perda involuntária de urina, distúrbio mais prevalente em mulheres idosas e que contribuem para um problema psicológico, social e biológico. As principais causas são alterações teciduais da senilidade que comprometem o trato urinário inferior e o assoalho pélvico, doença que gera um grande impacto sobre a qualidade de vida da paciente. O objetivo do presente trabalho é apresentar a importância do fortalecimento do assoalho pélvico em mulheres idosas em busca da qualidade de vida e sua relação com a incontinência urinária. Trata-se de uma revisão narrativa, que se apresenta dividida nos seguintes tópicos: Fisiologia do assoalho pélvico, Fatores de risco para o enfraquecimento do assoalho pélvico e tratamento, Perda da qualidade de vida, Estratégias para o fortalecimento do assoalho pélvico e as contribuições da enfermagem. Constatou-se que o cuidado da enfermagem através de educação em saúde para prevenção e incentivo dos exercícios do Assoalho pélvico, contribuem para o fortalecimento do tônus muscular, redução da incontinência urinária e qualidade de vida das mulheres idosas

    Sarcopenia associada ao envelhecimento: fatores que interferem na qualidade de vida do idoso / Sarcopenia associated with aging: factors that interfere with the quality of life of the elderly

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    O envelhecimento é um processo que ocorre ao longo da vida de maneira progressiva e para todos os seres humanos, tratando-se da ocorrência de alterações em fatores fisiológicos, biológicos, culturais e sociais. Objetivo: identificar na literatura a sarcopenia associada ao envelhecimento e os fatores que interferem na qualidade de vida do idoso. Método: estudo bibliográfico, descritivo do tipo de revisão integrativa. Resultados: foram encontradas 249 referências, após a leitura criteriosa do título e resumo, foram excluídos aqueles que não estavam de acordo com o objetivo proposto e foram incluídos 11 artigos, nas bases de dados MEDLINE, SCIELO, LILACS e BDENF. Resultados: conforme a congruência dos dados, foram criadas duas categorias: Fatores que interferem na qualidade de vida do idoso e Sarcopenia associada ao envelhecimento. Conclusão: a prevalência de sarcopenia aumentou conforme o avançar da idade em ambos os sexos, o que confirma a perda de massa e função muscular que ocorre com o avançar da idade. Uma forma de minimizar tal condição é a prática de exercícios físicos para fortalecer os músculos e contribuir no aumento de massa e volume muscular nos idosos
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