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    A análise das regiões espaçadoras intergênicas do rRNA 16S-23S em diferentes gêneros bacterianos

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    Os ribossomos bacterianos possuem três tipos de rRNA: 23S, 16S e 5S; codificados por genes organizados em operons separados por regiões espaçadoras intergênicas (ISRs), que contém um ou mais genes de tRNA. A informação genética derivada do operon do rRNA fornece uma informação taxonômica valiosa, visto que as ISRs, especialmente as que estão localizadas entre as regiões 16S e 23S dos rDNAs, sofrem menor pressão evolucionária, e assim apresentam maior variação genética que as regiões que codificam os rRNAs. A ribotipagem vem sendo aplicada com sucesso para detectar polimorfismos genéticos entre bactérias. Neste trabalho, analisamos o perfil de amplificação das ISRs obtidos por PCR de amostras de Staphylococcus aureus, Providencia alcalifaciens e das três espécies patogênicas do gênero Yersinia, utilizando primers desenhados com base em sequências complementares das regiões conservadas 16S e 23S dos genes de rRNA de várias espécies bacterianas. Os padrões de amplificação das ISRs mostraramse característicos para cada gênero e espécie. Sete perfis de ribotipagem foram observados nas cepas de S. aureus e trinta e quatro perfis foram mostrados em P. alcalifaciens, evidenciando polimorfismo genético nestas espécies. As cepas de Y. pestis e Y. pseudotuberculosis analisadas exibiram o mesmo padrão de amplificação, enquanto que as amostras de Y. enterocolitica mostraram quatro padrões distintos. Os perfis obtidos foram analisados através das técnicas de sequenciamento e perfil de restrição. Os resultados confirmam a alta homologia entre Y. pestis e Y. pseudotuberculosis que é atribuída a evolução de Y. pestis, que se supõe um clone derivado de Y. pseudotuberculosi

    Homology among extra-cryptic DNA bands and the typical plasmids in Brazilian Yersinia pestis strains Homologia entre bandas extras de DNA críptico e os plasmídios típicos em cepas brasileiras de Yersinia pestis

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    Yersinia pestis, the etiologic agent of plague, harbors three well-characterized plasmids: pFra (90-110kb), pYV (70 kb) and pPst (9.5 kb). Furthermore, some extra-cryptic DNA bands have been observed in a number of wild strains from several foci of the world. Additional bands have also been reported in Brazilian strains. Looking for any relationship among these cryptic DNA bands and the three-prototypical plasmids, we analyzed twelve strains displaying different plasmid content. The DNA bands were hybridized by southern blot with probes directed at the genes caf1, lcrV and pla located respectively on the plasmids pFra, pYV and pPst. The probes were constructed by PCR amplification and labeled with digoxigenin. The Pla probe hybridized with its target (pPst) and with bands of about 35 kb suggesting some homology among them. The Caf1 probe hybridized with the target (pFra) as well as with higher bands. The LcrV also hybridized with the target (pYV) and both with the bands higher than pFra and the bands between pFra and pYV. These results suggest that the large-cryptic bands could represent some rearrangement, open circular or linearized forms of the pFra and pYV plasmids.<br>Yersinia pestis, o agente causador da peste, possui três plasmídios bem caracterizados: pFra (90-110 kb), pYV (70 kb) e pPst (9.5 kb). Adicionalmente, algumas bandas extras de DNA críptico têm sido observadas em numerosas cepas selvagens em vários focos do mundo. Bandas extras também foram observadas em cepas brasileiras. Para verificar se existe alguma homologia entre as bandas extras de DNA críptico e os três plasmídios típicos, foram analisadas 12 culturas de Y. pestis através de hibridização com sondas dirigidas aos genes caf1, lcrV e pla localizados respectivamente nos plasmídios pFra, pYV e pPst. As sondas foram construídas através de amplificação por PCR e marcadas com digoxigenina. A sonda Pla reconheceu seu alvo (pPst) e bandas de cerca de 35 kb sugerindo que estas últimas podem se tratar de um multímero do pPst. A sonda Caf1 reconheceu seu alvo (pFra) assim como bandas mais altas. A sonda LcrV, além de reconhecer seu alvo (pYV), também hibridizou com bandas maiores que pFra e bandas de tamanho entre as de pFra e pYV. Estes resultados sugerem que as bandas grandes poderiam ser resultantes de algum rearranjo, formas abertas circulares ou linearizadas dos plasmídios pFra e pYV
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