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    Sistema setorias de inovação: o caso do Café Conilon no Espírito Santo

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    XX Encontro Nacional de Economia Política: desenvolvimento Latino-Americano, Integração e Inserção Internacional - UNILA, Foz do Iguaçu, 26 a 29 de maio de 2015A cafeicultura do tipo conilon no Espírito Santo vem apresentando, nos últimos anos, um crescimento expressivo em termos de produtividade. O avanço no melhoramento genético e em melhorias de processo, associado à mudanças institucionais, são apontados como fatores que permitiram o desenvolvimento da atividade no Estado. Este trabalho tem por objetivo analisar as inovações tecnológicas e institucionais da produção do conilon no Espírito Santo a partir do referencial teórico de Sistema Setorial de Inovação, para o qual conhecimento, aprendizado e interações entre agentes são elementos fundamentais para o desenvolvimento de inovações. O trabalho utilizou como metodologia pesquisa bibliográfi ca e documental e, em especial, entrevistas com representantes de algumas das principais instituições envolvidas. Através da caracterização dos principais atores que compõem esse sistema, da análise do processo de geração e difusão das tecnologias para o setor e da caracterização do arranjo institucional que dá suporte à produção do conilon, mostra-se como uma cultura agrícola que não existia em escala comercial no Espírito Santo até a década de 1970 se tornou tão importante para o estado e passou a ser considerada uma referência em termos de pesquisa e desenvolvimento de tecnologiasBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Usina Hidrelétrica de Itaipu (ITAIPU); Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA

    Cooperação em empresas inovadoras: uma análise por porte entre Brasil e países europeus selecionados

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    O desenvolvimento do processo inovativo nas empresas é produto de uma série de condicionantes, como a cooperação, que pode sofrer influência do estágio de desenvolvimento dos Sistemas Nacionais de Inovação (SNI) e de variáveis intrínsecas à firma, como seu tamanho. O objetivo deste artigo é investigar as diferenças nas taxas de cooperação de empresas inovadoras e os parceiros mais frequentes na cooperação para inovação no Brasil e em países europeus selecionados, considerando um recorte por porte das firmas. Assume-se a hipótese de que a cooperação para a inovação difere segundo o porte, países e ambiente econômico. São analisados resultados da Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), para o Brasil, e da Community Innovation Survey (CIS), para países europeus, para os períodos de 2006-08, 2009-11 e 2012-14, com o objetivo de analisar a evolução recente dos indicadores. Os resultados apontam que as taxas de cooperação crescem com o aumento do porte das empresas, que países com altas taxas de cooperação têm maior diversidade na escolha dos parceiros e que fornecedores são os parceiros mais procurados, em todos os portes de firma

    A contribuição de David Kupfer para a análise da política de inovação brasileira nos anos 2000

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    The main features of the Brazilian industrialization process and its consequences, with the external debt crisis in the 1990s and the changes brought by economic liberalization in the same decade, were themes intensely debated by David Kupfer throughout his fruitful academic career. More recently, when the deindustrialization process of the Brazilian economy advanced, Kupfer introduced the term “Brazilian industrial disease” to refer to the chronic crisis that impacted Brazilian industry over the last 40 years. In this discussion, one of the recurrent themes was the insufficiency of the science, technology, and innovation (S,T&I) policy implemented in the country in the 2000s to leverage the industrial development. This is the object of this article, when discussing the most recent results brought by the Innovation Survey (Pintec) in the light of Kupfer’s contributions. The decline of the S,T&I policy is made explicit in the latest edition of Pintec, in 2017, confirming aspects anticipated by the author in several works.As principais características do processo de industrialização brasileiro e seus desdobramentos, com a crise da dívida externa nos anos 1990 e as mudanças trazidas pela liberalização econômica nessa mesma década, foram temas intensamente debatidos por David Kupfer ao longo de sua profícua carreira acadêmica. Mais recentemente, quando avança o processo de desindustrialização da economia brasileira, Kupfer introduziu o termo “doença industrial brasileira” para se referir à crise crônica que se abateu sobre a indústria nos últimos quarenta anos. Nessa discussão, um dos temas recorrentes foi o da insuficiência da política de ciência, tecnologia e inovação (C,T&I) implementada no país nos anos 2000 para alavancar o desenvolvimento industrial. Esse é o objeto deste artigo, ao discutir os resultados mais recentes trazidos pela Pesquisa de Inovação (Pintec) à luz das contribuições de Kupfer. O declínio da política de C,T&I se explicita na última edição da Pintec, em 2017, confirmando aspectos antecipados pelo autor em diversos trabalhos

    ARRANJO PRODUTIVO LOCAL (APL): A EXPERIÊNCIA NO TERRITÓRIO DO SISAL NA BAHIA

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    The goal of this paper is to study the Local Productive Arrangement (LPA) of Sisal, in Bahia. The LPA of Sisal is an agro-industrial agglomeration, consisting of an extensive network of economic, political and social agents participating in the production chain of sisal – from planting to industrialization. Launched in 2008, the LPA of Sisal was formalized by the Government of Bahia within public policies to support LPAs in Bahia and Brazil. But six years after the adoption of policies to support LPAs, the LPA of Sisal continues disarticulation (and even overlapping) of institutions, low productive and technological level, low profitability of farming (alone or intercropped), low utilization of sisal, and finally, high rate of informal and risky work. Using primary data and secondary data, this paper reveals that the experience of LPA of Sisal still has much to do to achieve high levels of productivity, competitiveness, innovation, and endogenous development.Este artigo tem como objeto de estudo o Arranjo Produtivo Local (APL) do Sisal, na Bahia. O APL do Sisal é uma aglomeração agroindustrial, constituída por uma extensa rede de agentes econômicos, políticos e sociais, que participam da cadeia produtiva do sisal – do plantio até a industrialização. Lançado em 2008, o APL do Sisal foi formalizado pelo Governo da Bahia dentro das políticas públicas de apoio a APLs na Bahia e no Brasil. Porém, após seis anos da adoção das políticas de apoio a APLs, o APL do Sisal permanece com desarticulação (e ainda sobreposição) das instituições, baixo nível produtivo e tecnológico, baixa rentabilidade da lavoura (isolada ou consorciada), baixo aproveitamento do sisal e, finalmente, elevada taxa de informalidade e trabalho precário. Utilizando dados primários e dados secundários, este artigo revelou que a experiência do APL do Sisal ainda tem muito por caminhar para atingir um alto nível de produtividade, competitividade, inovação e desenvolvimento endógeno

    Redes de Interação no Sistema de Inovação em Saúde de Minas Gerais

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    A partir da abordagem de sistemas de inovação, este artigo propõe identificar os atores que se destacam no Sistema de Inovação de Saúde de Minas Gerais e caracterizar suas interações. São examinadas as interações que se estabelecem entre as universidades/institutos de pesquisa, a partir de seus grupos de pesquisa, e outras organizações. Foram coletadas informações junto ao Diretório de Pesquisas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (DGP/CNPq) para o ano de 2016. A partir dos dados dos grupos interativos de pesquisa da área de conhecimento das Ciências da Saúde sediados em Minas Gerais, foram construídas redes que informam características dos vínculos estabelecidos. Observou-se um número significativo de grupos de pesquisa que interagem com organizações de diversas áreas, com destaque para as interações realizadas entre grupos de pesquisas e universidades, sendo a UFMG o ator central local. No que diz respeito às interações grupos de pesquisa-firmas, apenas um pequeno número interage com o setor produtivo. Portanto, as potenciais conexões entre agentes, especialmente do setor produtivo, não se estabelecem de modo a que se tenha um sistema, na verdadeira acepção do termo

    Inovação e porte das empresas: evidências sobre a experiência internacional e brasileira

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    O trabalho analisa a relação entre inovação e porte das empresas, com o objetivo de diferenciar a contribuição de grandes e pequenas empresas para a atividade de inovação. A análise é realizada através das características do esforço inovativo empreendido pelas empresas, obtido pela relação entre receita de vendas egastos em atividades inovativas. Primeiramente, analisam-se as evidências teóricas e empíricas sobre o tema, com ênfase na literatura que resgata as contribuições schumpeterianas e os testes de suas hipóteses principais. Na seqüência, são apresentados dados recentes sobre esforço inovativo, destacando as diferenças entre empresas de portes distintos, no tocante a gastos em P&D, aquisição externa de P&D, aquisição de outros conhecimentos externos e aquisição de máquinas e equipamentos. São utilizadas as bases de dados da CIS 6 (Community Innovation Survey, 2008) e da PINTEC 2005/2008 (Pesquisa de Inovação Tecnológica). A análise destes dados indica que o conjunto das pequenas empresas que inovaapresenta um esforço inovativo superior ao das empresas de grande porte na maior parte dos países analisados, o que destaca a importância destas empresas para a atividade de inovação.Abstract: The main purpose of this paper is to analyze the relationship between innovation and size of the firms, in order to show that the contributions of large and small firms to the innovation activity are distinct. This is done by means of the analysis of the innovative efforts features, which happens to be the ratio of innovations expenditures by sales. First of all, the main theoretical and empirical evidences concerning this subject are investigated, emphasizing the schumpeterian contributions and his assumptions tests. Next, recent data on innovative efforts are presented to highlight the distinctions between different sized firms, with respect to R&D expenditures, acquisition of external R&D, acquisition of other external knowledge and acquisition of machinery and equipment. We use the databasesCIS6 (Community Innovation Survey, 2008) and PINTEC 2005/2008 (Pesquisa de Inovação Tecnológica). The conclusion of this work is that innovative smallfirms present an innovative effort greater than large firms in almost all countries considered, a fact that remarks the relevance of small firms to innovation nowadays.Key-words: technology innovation; innovative effort; firm size; SMEs.JEL: L25; O30; O31
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