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Desenvolvimento de lactentes pré-termos – Série de casos / Development in pre-terms infants – Series of cases
RESUMOIntrodução: A prematuridade é considerada uma das principais causas da morbimortalidade neonatal, sendo prematuro todo bebê nascido antes de completar 37 semanas gestacionais. Sabe-se que a prematuridade, o tempo de internação e as comorbidades neonatais refletem no desenvolvimento motor e psicossocial infantil. Objetivo: Descrever aspectos do desenvolvimento motor e socioemocional de lactentes que tiveram nascimento prematuro, entre 27 e 35 semanas. Método: Estudo série de casos, realizado com quatro lactentes (dois meninos e duas meninas) entre 06 e 20 meses de idade cronológica. O protocolo foi dividido em duas fases: Fase 1- entrevista inicial e avaliação dos lactentes por meio da Escala Motora Infantil de Alberta e o questionário ASQ-SE (Social-Emotional); Fase 2- Cálculo da idade corrigida e análise dos dados realizada de modo descritivo. Resultados: Não foram encontrados escores que indiquem alterações no desenvolvimento motor e no comportamento que justifiquem o encaminhamento para profissionais especializados dos lactentes avaliados. As escalas foram utilizadas em sua versão original, em inglês, seguindo os manuais normativos. Conclusão: Apesar de não encontrado resultados com grandes diferenças entre o desenvolvimento de lactentes pré-termos e termos, o acompanhamento multiprofissional tanto dos lactentes quanto das mães, é de extrema importância para rastreio de possÃveis adversidades durante a vida. Além disso, estudos ainda precisam ser realizados para complementação das avaliações e melhor compreensão dos questionários, para que seja possÃvel o rastreio precoce de possÃveis atrasos no desenvolvimento infantil.
Efficacy and safety of physical exercise in the management of restless legs syndrome: a systematic review
Introdução. A atividade fÃsica no tratamento da SPI chega a ser intuitiva, pois os pacientes naturalmente buscam a realização de movimentos, principalmente com as pernas, no intuito de reduzir os sintomas. Apesar de não existirem muitos experimentos clÃnicos que avaliem a eficiência do exercÃcio no tratamento da SPI, os estudos em geral afirmam que uma quantidade moderada de exercÃcios é indicada para alÃvio dos sintomas. A associação entre a atividade fÃsica e os sintomas, bem como critérios de indicação e a forma de se administrar exercÃcios no tratamento da SPI, ainda não estão estabelecidos, isoladamente ou combinados ao tratamento farmacológico. A finalidade deste estudo foi verificar, através de uma revisão sistemárica, se há evidências cientÃficas que permitam a recomendação da atividade fÃsica como tratamento não farmacológico para a SPI, e secundariamente sua segurança e efeitos adversos. MÉTODO. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura de ensaios clÃnicos randomizados ou quasi-randomizados sobre a utilização de exercÃcios fÃsicos no tratamento da SPI. Consideraram-se estudos com pacientes portadores de SPI independente de causa primária ou secundária do distúrbio, diagnosticados através dos Critérios ClÃnicos Diagnósticos do Grupo de Estudo Internacional da SÃndrome das Pernas Inquietas. Foi utilizada a metanálise como método estatÃstico para integrar os resultados dos estudos selecionados. Resultados. Apenas três estudos preencheram corretamente os critérios de inclusão e foram analisados. Em dois artigos, Aukerman et al. e Sakkas et al., o desfecho principal avaliado foi a melhora na gravidade dos sintomas da SPI através da escala do IRLSSG, permitindo a realização de metanálise. A sÃntese dos dados demonstrou haver uma redução significante no Ãndice de gravidade da SPI. No entanto, mesmo reunindo pacientes de dois estudos, ainda não se obteve número suficiente de participantes para podermos afirmar com segurança que o efeito da atividade fÃsica é benéfico no tratamento da SPI. Conclusão. Com base nos resultados obtidos nesta revisão sistemática, não é possÃvel se indicar os exercÃcios fÃsicos de maneira segura, para o tratamento da SPI. Os estudos primários encontrados apresentam moderado a alto risco de viés, principalmente pelo pequeno número de participantes, problemas com a randomização e cegamento dos pacientes. A decisão de se recomendar a prática de exercÃcio fÃsico a um paciente com SPI deverá ficar a cargo do médico responsável pelo cuidado e também do paciente e suas variáveis clÃnicas e psicológicas.INTRODUCTION. Physical activity is an intuitive treatment for RLS, as patients will naturally seek movement—particularly lower limb movement—in an attempt to relieve their symptoms. Although few clinical experiments have assessed the efficiency of exercise in RLS management, studies have shown that moderate physical activity is indicated for symptom relief. The association between physical activity and symptoms, the criteria for indication of exercise, and the manner in which exercise should be prescribed for management of RLS—whether alone or in combination with pharmacotherapy—have yet to be established. This systematic review sought to ascertain whether the current evidence base supports a recommendation of physical activity as a nonpharmacological measure for management of RLS. As a secondary objective, the safety and adverse effect profile of physical exercise in RLS patients is reviewed. METHODS. This was a systematic review of randomized or quasirandomized clinical trials of physical exercise in the management of RLS. Studies of patients meeting the International Restless Legs Syndrome Study Group (IRLSSG) Diagnostic Criteria, regardless of whether RLS was primary or secondary, were considered. The meta-analysis method was used to integrate the results of the selected studies. RESULTS. Only three trials met all of the inclusion criteria and were thus selected for analysis. In two articles, Aukerman et al. and Sakkas et al., the main outcome measure was improvement in the severity of RLS symptoms as assessed by the IRLSSG scale, thus enabling meta-analysis. A synthesis of data showed a significant reduction in RLS severity scores. Nevertheless, despite pooling patients from two trials, the sample size was not sufficient to safely state that physical activity has a beneficial effect in RLS. CONCLUSION. On the basis of the results of this systematic review, physical exercise cannot be safely recommended for the management of RLS. The primary studies assessed exhibited a moderate to high risk of bias, particularly due to small sample sizes and issues involving randomization and blinding of participants. Therefore, the decision to recommend physical exercise in the setting of RLS should be made at the discretion of the treating physician and of the patient, and should take into account the patient’s clinical and psychological variables.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NÃvel Superior (CAPES)Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e Tecnológico (CNPq)CNPq: 312587/2009-0CNPq: 312584/2009-1Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016
Pacientes com ataxia espinocerebelar autossomica dominante apresentam maior risco de quedas, deficit de equilibrio corporal e reducao da capacidade funcional
OBJECTIVES: To assess balance and ability to function in patients with spinocerebellar ataxia. METHODS: A total of 44 patients with different spinocerebellar ataxia types 1, 2, 3, and 6 were evaluated using the Tinetti balance and gait assessment and the functional independence measure. The scale for the assessment and rating of ataxia and the international cooperative ataxia rating scale were used to evaluate disease severity. RESULTS: Most patients showed significant risk of falls. The balance scores were significantly different in spinocerebellar ataxia types. A significant positive correlation between balance and disease severity was found. CONCLUSION: Patients with spinocerebellar ataxia have important balance impairment and risk of falls that influence the ability to function such as self-care, transfers, and locomotion. Furthermore, the more severe ataxia is, the more compromised are postural balance, risk of falls, and ability to function.OBJETIVOS: Avaliar o equilÃbrio e a capacidade funcional em pacientes com ataxia espinocerebelar. MÉTODOS: Quarenta e quatro pacientes com diferentes tipos de ataxia espinocerebelar foram avaliados usando os testes de equilÃbrio e de marcha de Tinetti, e da Medida de Independência Funcional. A Escala para Avaliação e Graduação de Ataxia e a Escala Cooperativa Internacional para Graduação de Ataxia foram utilizadas para avaliar a gravidade da doença. RESULTADOS: A maioria dos pacientes apresentou risco significativo de quedas. As pontuações de equilÃbrio foram diferentes entre os tipos de ataxia espinocerebelar. Foi encontrada correlação positiva entre o déficit de equilÃbrio e a gravidade da doença. CONCLUSÃO: Os pacientes com ataxia espinocerebelar possuem comprometimento importante do equilÃbrio e risco de quedas, que influenciam a capacidade funcional, como por exemplo: auto-cuidado, transferências e locomoção. Além disso, quanto mais grave a ataxia, maior o comprometimento do equilÃbrio postural, do risco de quedas, e da capacidade funcional.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Division of General Neurology and Ataxia Unit Department of NeurologyUNIFESP, Division of General Neurology and Ataxia Unit Department of NeurologySciEL
Sleep assessment in adults with Down syndrome: correlation between functionality and polysomnographic findings
Background Sleep disorders have a negative impact on health, being associated with neurocognitive problems, cardiovascular diseases and obesity, influencing children's development and learning.
Objective To assess the sleep pattern of people with Down syndrome (DS) and correlate changes with functionality and behavior.
Methods A cross-sectional study was conducted to evaluate the sleep pattern in adults with DS > 18 years old. Twenty-two participants were assessed using the Pittsburgh Sleep Quality Index, the Functional Independence Measure and the Strengths and Difficulties Questionnaire, and the 11 who presented indications of disorders by the screening questionnaires were referred to polysomnography. Statistical tests were performed using a significance level of 5%, including sample normality tests and correlation tests (sleep and functionality).
Results Impairment in sleep architecture was found due to an increase in the rate of awakenings in 100% of the participants, a decrease in the number of slow waves, and a high prevalence of sleep disordered breathing (SDB), with higher averages in the Apnea and Hypopnea Index (AHI) in the group. There was a negative correlation between sleep quality and global functionality (p = 0.011) and the motor (p = 0.074), cognitive (p = 0.010), and personal care (p = 0.072) dimensions in the group. Global and hyperactivity behavior changes were related to worse sleep quality (p = 0.072; p = 0.015, respectively).
Conclusion There is an impairment in the sleep quality of adults with DS, with an increase in the rate of awakenings, a decrease in the number of slow waves, and a high prevalence of SDB affecting this population in the functional and behavioral aspects