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    Technology and humanization of the Neonatal Intensive Care Unit: reflections in the context of the health-illness process

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    Trata-se de reflexão acerca da tecnologia e da humanização do cuidado ao recém-nascido, tendo como preceito teórico o processo saúde-doença. São estabelecidos alguns paralelos entre as concepções de saúde e de doença, e suas influências em nosso modelo de agir e pensar nos espaços da assistência, como sujeitos do cuidado neonatal. O método mãe-canguru é apresentado como tecnologia relacional, que propõe o acolhimento da unidade família-bebê na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, valorizando as vivências e necessidades primordiais de afetividade e compreensão.This article reflects on technology and humanization in care of newborns, having as theoretical premise the health-illness process. Some parallels are established among the several conceptions of health and illness, and their influences in the way we behave and think about the care spaces as subjects of the neonatal care. The Kangaroo Mother Care is presented as a relational technology that proposes to shelter the family-baby unity in the Neonatal Intensive Care Unit, valuing experiences and major needs of affection and comprehension.Se trata de reflexión acerca de la tecnología y de la humanización del cuidado al recién nacido, teniendo como marco teórico el proceso salud enfermedad. Son establecidos algunos paralelos entre las concepciones de salud y de enfermedad y sus influencias en nuestro modelo de actuar y pensar en los espacios de la asistencia, como sujetos del cuidado neonatal. El método madre canguro es presentado como tecnología relacional que propone el acogimiento de la unidad familia bebé en la Unidad de Terapia Intensiva Neonatal, valorizando las vivencias y necesidades primordiales de afectividad y comprensión

    CONHECENDO A INTERAÇÃO SOCIAL NAS BRINCADEIRAS DAS CRIANÇAS COM CÂNCER EM TRATAMENTO AMBULATORIAL: SUBSÍDIOS PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM

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    INTRODUÇÃOO brincar é uma necessidade tanto da criança saudável quanto em processo de adoecimento, sendo importante para seu desenvolvimento. Através do brincar ela cria, se socializa e aprende. Para a criança em processo de adoecimento, como o câncer, o brincar é também importante para o enfrentamento de situações de difícil controle, tais como: necessidade de internação hospitalar, o afastamento da família, escola e amigos, procedimentos invasivos e dolorosos (SILVA; CABRAL; CHRISTOFFEL, 2008; MOTTA; ENUMO, 2002). Para Vigotski (2007), a brincadeira tem um papel importante no desenvolvimento infantil, pois atua como um mediador para a transformação das funções psicológicas elementares em funções psicológicas superiores. Essa transformação ocorre devido à interação social da criança com o meio que vive e através do uso de símbolos e instrumentos determinados culturalmente, sendo assim um processo natural e necessário para o desenvolvimento da criança. Neste contexto, o profissional que trabalha com criança deve procurar conhecer e compreender seu mundo, suas necessidades e fases de desenvolvimento, é importante o desenvolvimento de investigações sobre o brincar na vida da criança em tratamento de câncer, durante a sua permanência no espaço social da comunidade.  Atualmente, muita ênfase tem sido dada à desospitalização da criança durante o tratamento do câncer, viabilizada pelo acompanhamento ambulatorial, hospital dia e assistência domiciliar (COSTA; LIMA, 2002), reforçando a necessidade de explorar o contexto da comunidade em que a criança vive. OBJETIVOS Identificar as possibilidades e impossibilidades de interação social para o brincar da criança em tratamento oncológico no espaço da comunidade; Discutir as implicações das interações sociais no brincar da criança em tratamento oncológico.METODOLOGIAA pesquisa qualitativa foi desenvolvida de acordo com o método criativo e sensível (MCS) de produção de dados. O MCS tem sua tríade fundada na discussão de grupo, observação participante e nas dinâmicas de criatividade e sensibilidade (DCS) com suas produções artísticas. Para Cabral (1999) as DCS criam condições para que os participantes expressem o que pensam, tomando como ponto de referência a produção artística. A dinâmica de criatividade e sensibilidade utilizada foi “O brincar em cena” onde utilizamos massa para modelar, desenhos e brinquedos em miniatura (SILVA; CABRAL; CHRISTOFFEL, 2008). Para a análise dos dados utilizamos o método da Análise de Discurso Francesa (AD), tomando-se por base os textos transcritos gerados nas dinâmicas de criatividade e sensibilidade. A opção por este método se deu pelo fato de a produção de sentido do discurso das crianças localizarem o brincar na esfera da experiência pessoal e dos eventos cotidianos (ORLANDI, 2005).Os sujeitos foram 12 crianças com câncer (sete meninas e cinco meninos), com idade escolar, em tratamento ambulatorial em um hospital público de referência para o tratamento de câncer, localizado na cidade do Rio de Janeiro. O cenário para realização das dinâmicas foi o ambulatório de oncologia pediátrica onde as crianças faziam tratamento. Foram respeitados todos os aspectos éticos estabelecidos na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde.RESULTADOS O processo de análise aplicado nos levou a dois temas onde destacamos as possibilidades e impossibilidades de interação social das crianças com câncer em tratamento ambulatorial no espaço da comunidade. Possibilidade do brincar: interação social – pessoas e ambienteEntre as sete meninas do estudo, quatro interagem nas brincadeiras apenas com familiares, uma só com amigos/colegas e duas com familiares e colegas/amigos. Quanto aos cenários, quatro brincam, apenas, em ambientes domiciliares e três em ambientes domiciliares e espaços da comunidade.A escolar A3: – Brinco na minha casa, na casa da minha prima e do meu primo (...).A escolar A: – Assim (...) vou para casa da minha avó/ assim eu brinco lá, mas eu brinco mais é em casa com a minha irmã.Entre os cinco meninos, dois interagem na brincadeira apenas com familiares, um apenas com amigos/colegas, e dois com familiares e amigos/colegas. Quanto aos cenários, dois meninos disseram brincar em espaços da comunidade, um no ambiente domiciliar e dois brincam em ambiente domiciliares e em espaços da comunidade.O escolar R: – Meus amigos // a gente sai, vai para uma rampa de skate e fica brincando (...) a gente brinca de futebol.O escolar N: – Brinco (...) no parque, no shopping.Três meninos e duas meninas referiram a escola como cenário de brincadeira. Vale ressaltar que das 12 crianças em idade escolar, somente 7 estão regularmente matriculados na escola. O escolar R: – Tem uns colegas que moram perto da minha casa e na escola que a gente brinca de futebol.A escolar A4: – Na escola, às vezes a gente (ela com as colegas da escola) combina de levar as bonecas e aí a gente brinca.As crianças demonstraram maior interesse pelas brincadeiras em grupo quando comparadas às brincadeiras solitárias. Para Hockenberry, Wilson e Wilkestein (2006), a fase escolar é o período que a criança se afilia a colegas da mesma faixa etária. Portanto, o sentido de pertencer a um grupo é de extrema importância para a criança nesta faixa etária, suas brincadeiras envolvem habilidades físicas, intelectuais e fantasias.Quanto aos cenários de interação, destacam-se aqueles onde as brincadeiras acontecem: dentro de casa, nos espaços públicos da comunidade e na escola. Esses cenários são mais limitados para as meninas quando comparadas aos meninos, pois, como afirmam Hansen et al. (2007, p.139), “o espaço familiar da casa é associado às meninas, enquanto que o universo externo aos meninos”. A escola é apontada como cenário para interação social e brincadeira no discurso da maioria das crianças que a frequenta.  Para Wayhs e Souza (2002) a escola e a recreação são para o universo infantil duas imagens que se misturam e que representam o seu lado saudável. Impossibilidades do brincar: interação social – pessoas e ambiente A escolar A2 referiu que antes do tratamento, sua mãe deixava brincar na casa da amiga. Porém, com o início do tratamento a mãe não permitiu mais. Nesse sentido, a impossibilidade de brincar fora do cenário de sua casa e interagir com a amiga devido à proteção materna.A escolar A2: – Antes (de ficar doente) minha mãe deixava eu brincar na casa da Cacá (nome fictício), agora não deixa mais. No discurso do escolar M, o ciclo de quimioterapia e a proteção materna são signos mediadores da impossibilidade de sair de casa. O escolar M: – Por exemplo, se amanhã (sábado) começar a quimioterapia, eu não posso sair para a rua por causa da defesa baixa (neutropenia), então eu fico em casa, aí minha mãe me deixa pegar meus livros, até quarta-feira (ele faz protocolo de 5 dias de quimioterapia). Aí de hoje até quarta-feira ela deixa pegar meus livros porque eu não posso sair de casa... Eu não posso sair de casa porque ela (mãe) tem medo de eu pegar sereno, porque eu fico com a imunidade baixa.A proteção materna foi um mediador da impossibilidade da criança ir brincar em outros cenários e com outras crianças. Durante o curso da doença e seu tratamento os familiares passam a selecionar as atividades recreativas que não trazem risco à integridade física da criança, mas que frequentemente, pode propiciar a super proteção e o isolamento social (VIEIRA; LIMA, 2002). As crianças com câncer, algumas vezes são levadas a romper relações, afastar-se dos amigos que estão saudáveis, pelo fato de as brincadeiras não se adequarem ao seu novo estilo de vida. Esta condição pode favorecer o isolamento da criança e a dificuldade de interação com seus pares que não estão acometidas por um processo patológico, ou até mesmo com quem elas mantinham contato antes do aparecimento do câncer. Na impossibilidade de sair para brincar no espaço da rua, devido à indicação materna de repouso durante o ciclo quimioterápico, surge a possibilidade da leitura de livros de estórias ressignificado como signo de ocupação de tempo.CONCLUSÃOO brincar se expressa de diferentes modos na vida da criança em tratamento oncológico quando ela se encontra na comunidade. Embora as restrições físicas advindas do câncer pareçam presentes no cotidiano de vida, elas atribuíram pouco significado aos possíveis limites nas brincadeiras, procuram manter suas vidas o mais próximo do normal e estão abertas aos relacionamentos com as outras crianças, assim como desfrutam de todos os cenários que estão ao alcance para torná-los lugares de brincadeiras. Os achados desse estudo reforçam a necessidade de as visualizarmos como crianças iguais às outras, com as mesmas necessidades de desenvolvimento, devemos assim oportunizar momentos de descontração onde elas possam expressar suas vontades e fantasias. Esperamos que esse estudo contribuir para uma assistência mais humanizada para a criança com câncer, onde não apenas os aspectos biológicos são contemplados, mas também o direito da criança de continuar brincando e se desenvolvendo durante o tratamento do câncer. REFERÊNCIASCABRAL, I. E. Aliança de saberes no cuidado e estimulação da criança-bebê: concepções de estudantes e mães no espaço acadêmico de enfermagem. Rio de Janeiro:  Escola de Enfermagem Anna Nery, 1999. 298 p.COSTA, J. C.; LIMA, R. A. G. Crianças/ Adolescentes em quimioterapia ambulatorial: implicações para a enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v.10, n. 3, p. 321-33, maio/jun. 2002.HANSEN, J. et al. O brincar e suas implicações para o desenvolvimento infantil a partir da Psicologia Evolucionista. Rev Bras Crescimento Desenvolv Humano,  v.17, n.2, p.133-143, 2007.HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D.; WINKELSTEIN, M. L. Wong fundamentos da enfermagem pediátrica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 1344 p.MOTTA, A. B.;  ENUMO, S. R. F. Brincar no Hospital: Câncer Infantil e Avaliação do Enfrentamento da Hospitalização. Psic. Saúde e Doença, v. 3, n. 1, p. 23-41, 2002.ORLANDI, E.P. Análise do discurso: princípios e procedimentos. 6. ed. Campinas - São Paulo: Pontes, 2005. 100 p.SILVA, L.F.; CABRAL, I.E.; CHRISTOFFEL, M.M. O Brincar na Vida do Escolar com Câncer em Tratamento Ambulatorial: Possibilidades para o Desenvolvimento. Rev Bras Crescimento Desenvolvimento Hum. São Paulo, v. 18, n. 3, p. 275-287, 2008.Vieira, M. A.; Lima, R.A.G. Crianças e adolescentes com doença crônica: convivendo com mudanças. Rev. Latino-Am. Enfermagem,  v. 10, n. 4, p. 552-60, jul-ago. 2002. VIGOTSKI, L.S. A formação social da mente. 7.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 182p. WAYHS, R. I.; SOUZA. A. I. J. Estar no hospital: a expressão de crianças com diagnóstico de câncer Rev Cogitare Enfermagem, v. 7, n. 2, 2002

    Aleitamento materno: a visão das puérperas

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    O aleitamento materno é de suma importância para o binômio mãe-filho, tanto do ponto de vista físico, como psicológico. A maioria das mulheres experenciam o aleitamento materno e necessita do apoio dos profissionais de saúde. Esta pesquisa teve como objetivo conhecer a visão das puérperas em relação ao cuidado prestado pelos profissionais de saúde quanto à prática da amamentação. Trata-se de um estudo descritivo exploratório, realizado com 50 puérperas em uma maternidade no município do Rio de Janeiro, no período de Agosto a Dezembro de 2006. Das entrevistadas, 68% têm idade entre 20 e 29 anos, 40% têm baixa escolaridade, 64% são multíparas. Em relação a gestação atual 72% referiram parto normal, 94% das mulheres realizaram o pré-natal, destes 30% foi acompanhado pela enfermeira. O estudo evidenciou que 58% não foram orientadas quanto à prática da amamentação, 38% referiram falta de orientação prestada por algum profissional e 42% sentiram dificuldade para amamentar. A prática do aleitamento materno deve ser uma das principais ações de profissionais de saúde desde o pré-natal até o puerpério sensibilizando para o manejo e apoio à mulher, recém-nascido e família nos diferentes cenários.

    The play in the schoolchild's life with cancer under ambulatory treatment: possibilities for the development

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    Pelo brincar, a criança compreende o seu entorno, aprende complexificando as tarefas cotidianas e desenvolve-se. Entre aquelas em processo de adoecimento, como o câncer, o brincar assume um papel adicional ao ajudá-la no enfrentamento de situações de difícil controle como a internação hospitalar, afastamento da família da escola e dos amigos e a exposição a procedimentos invasivos e dolorosos. Pouco se sabe sobre o lugar do brincar na vida da criança quando prossegue com o tratamento em casa. O estudo investiga o brincar da criança com câncer em tratamento ambulatorial na comunidade com o objetivo de descrever e analisar os mediadores usados nas brincadeiras e jogos. A pesquisa qualitativa foi realizada pelo método criativo e sensível com 12 escolares em tratamento ambulatorial para câncer. O cenário foi um hospital na cidade do Rio de Janeiro. O processo de análise aplicado levou ao tema mediadores do brincar, o qual se desdobrou em dois subtemas: o primeiro é referente aos instrumentos e signos usados nas brincadeiras e jogos. O segundo se refere à interação social (pessoas e ambiente) nas brincadeiras e jogos. As crianças atribuíram pouco significado aos possíveis limites do adoecimento nas brincadeiras e jogos. Elas buscam normalizar suas vidas e estão abertas a relacionamentos com seus pares, transformando diferentes cenários em lugares de brincadeiras. Oportunizar espaços para que expressem suas brincadeiras de preferência é um reconhecimento de que suas necessidades de desenvolvimento fazem parte do plano terapêutico.By playing, children understand their environment, learn by complicating their daily tasks and develop themselves. Among those who have an illness such as cancer, playing has an additional role as it helps them to face situations that are difficult to control, such as hospitalization, being away from family, friends and school, and being submitted to invasive and painful procedures. Little is known about the role of playing in the life of the child when the treatment continues at home. The study investigates the play of the child with cancer under treatment at an outpatient clinic in the community, with the aim of describing and analyzing the mediators used in plays and games. The qualitative research was carried out through the creative and sensitive method, with 12 schoolchildren under treatment for cancer at an outpatient clinic. The scenario was a hospital in the city of Rio de Janeiro. The process of analysis led to the theme of play mediators, which unfolded in two subthemes: the first is related to instruments and symbols used in play and games, and the second refers to social interaction (people and environment) in play and games. The children attributed little significance to the possible limits of having an illness in plays and games. They try to normalize their lives, they are open to relationships with their peers and transform different settings in places for playing. Providing spaces so that they can express their preferred plays means recognizing that their development needs are part of the therapeutic plan

    Acolhimento e desafios no retorno ao trabalho, após a licença-maternidade em uma instituição de ensino

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    Objective: To analyze the feelings and difficulties of mothers in returning from maternity leave and the perception of institutional care. Method: A qualitative-quantitative study with 40 working mothers from a public high school, technical and higher education institution who returned to work after the period of leave. An online questionnaire, with descriptive quantitative and qualitative content analysis, was applied. Results: From the participants, 42.5% reported difficult feelings (sadness, depression and helplessness), 50% difficulty in routines, 17.5% problems with breastfeeding at a distance and 35% positive points regarding exclusive breastfeeding in remote work. Five categories were found: feelings on returning to work; difficulties in returning and breastfeeding; pandemic and remote work; perceived weaknesses and suggestions for improvement; reflections on your mental health. Conclusion: Negative feelings and difficulties prevailed in the mothers' perception, demanding institutional attention for reception when returning from maternity leave.Objetivo: analizar los sentimientos y dificultades de las madres en el retorno de la licencia maternidad y la percepción de la acogida institucional. Método: estudio cuali-cuantitativo con 40 mujeres trabajadoras de una institución de enseñanza pública de nivel medio, técnico y superior que volvieron al trabajo después del período de licencia. Se aplicó un cuestionario en línea, con un análisis de contenido descriptivo cuantitativo y cualitativo. Resultados: de los participantes, el 42,5% relatan sentimientos difíciles (tristeza, depresión y desamparo), el 50% dificultad en las rutinas, el 17,5% problemas para amamantar por la distancia y el 35% puntos positivos en cuanto al amamantamiento exclusivo en el trabajo remoto. Se encontraron cinco categorías: sentimientos en el retorno al trabajo; dificultades del retorno y amamantamiento; pandemia y trabajo remoto; fragilidades percibidas y sugerencias de mejora; reflexiones sobre su salud mental. Conclusión: los sentimientos negativos y las dificultades prevalecieron en la percepción de las madres, exigiendo la atención institucional para el acogimiento en el retorno de la licencia maternidad.Objetivo: analisar os sentimentos e dificuldades de mães no retorno da licença-maternidade e a percepção do acolhimento institucional. Método: estudo quali-quantitativo com 40 mães trabalhadoras de uma instituição de ensino pública de ensino médio, técnico e superior que retornaram ao trabalho após o período de licença. Foi aplicado um questionário on-line, com análise quantitativa descritiva e qualitativa de conteúdo. Resultados: das participantes, 42,5% relataram sentimentos difíceis (tristeza, depressão e desamparo), 50% dificuldade nas rotinas, 17,5% problemas para amamentar pela distância e 35% pontos positivos quanto à amamentação exclusiva no trabalho remoto. Cinco categorias foram encontradas: sentimentos no retorno ao trabalho; dificuldades do retorno e amamentação; pandemia e trabalho remoto; fragilidades percebidas e sugestões de melhorias; reflexões quanto à sua saúde mental. Conclusão: os sentimentos negativos e as dificuldades prevaleceram na percepção das mães, demandando atenção institucional para acolhimento no retorno da licença-maternidade

    NURSING ACTIONS IN VENIPUNCTURE: MINIMIZING THE PAIN OF THE NEWBORN

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    O estudo surgiu da necessidade de avaliar as ações de enfermagem referentes ao procedimento de punção venosa, uma vez que a técnica incorreta ou a não realização de um processo humanizado é responsável por gerar um ambiente de estresse para o recém-nato, potencializando a dor. Objetivos: identificar as ações empregadas pela equipe de enfermagem na minimização da dor do RN durante o procedimento de punção venosa; analisar as ações desta equipe durante a punção venosa e as reações do RN decorrentes desta prática, dentro do paradigma humanístico da assistência. Metodologia: Pesquisa de natureza qualitativa realizada em um Hospital Maternidade da AP 3.2, no município do Rio de Janeiro. Como sujeitos do estudo tivemos os componentes da equipe de enfermagem que atuam na UTIN ou UIN. Após a coleta dos dados, dividimos os mesmos em categorias para que pudessem ser melhor analisados.Resultados: Os profissionais na maioria das vezes conheciam os métodos para o alívio da dor  no neonato mas nem sempre o praticavam. Conclusão: A equipe de enfermagem deve encontrar meios para se conscientizar da importância de prevenir a dor do recém-nascido, por respeito ao ser humano e à conduta ética da profissão tornando o alívio da dor uma prática rotineira.  Descritores: recém-nascido, punção venosa, dor, enfermage

    Medidas de alívio da dor em neonatos com a participação da família: revisão integrativa

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    Objective: to analyze the scientific evidence of non-pharmacological pain relief measures used in infants in the Neonatal Intensive Care Unit with family participation. Method: an integrative review in the Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, A biomedical research database, National Center for Biotechnology Information databases, and Virtual Health Library portal, in August 2021, without time frame. Results: ten studies were selected and categorized as non-pharmacological measures with direct and indirect family participation and the effect of interventions with family participation compared to other non-pharmacological measures. Conclusion: direct family participation was mostly linked to the maternal figure, with skin-to-skin contact. With regard to indirect participation, expressed breast milk was the main measure. Non-pharmacological measures addressed in isolation or in combination are effective.Objetivo: analizar la evidencia científica de las medidas no farmacológicas de alivio del dolor utilizadas en neonatos en la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales con la participación de la familia. Método: revisión integradora, en el Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, A biomedical research database, National Center for Biotechnology Information, y el portal Biblioteca Virtual de Saúde, en el período de agosto de 2021, sin marco de tiempo. Resultados: se seleccionaron diez estudios, categorizados como medidas no farmacológicas, con participación directa e indirecta de la familia y el efecto de las intervenciones con participación de la familia frente a otras medidas no farmacológicas. Conclusión: la participación directa de la familia estuvo, en su mayoría, ligada a la figura materna, con contacto piel a piel. En cuanto a la participación indirecta, la leche humana extraída fue la principal medida. Las medidas no farmacológicas abordadas solas o en combinación son efectivas.Objetivo: analisar as evidências científicas das medidas não farmacológicas de alívio da dor utilizadas nos neonatos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal com a participação da família. Método: revisão integrativa, nas bases de dados Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, A biomedical research database, National Center for Biotechnology Information, e portal Biblioteca Virtual de Saúde, no período de agosto de 2021, sem recorte temporal. Resultados: foram selecionados dez estudos, categorizados como medidas não farmacológicas, com a participação direta e indireta da família e o efeito das intervenções com a participação da família comparadas a outras medidas não farmacológicas. Conclusão: a participação da família de forma direta foi, em sua maioria, vinculada à figura materna, com o contato pele a pele. Com relação a participação indireta, o leite humano ordenhado foi a principal medida. As medidas não farmacológicas abordadas de forma isolada ou associadas são efetivas

    Central catheter of peripherally insertion in neonates: integrative literature review

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    Objective: To evaluate the evidence published on the practices of the use of Peripheral Inserted Central Venous Catheter (PICC) in newborns. Method: Integrative review researching the databases LILACS, MEDLINE, and COCHRANE, from 2008 to 2012. Results: Forty one articles were selected and ranked by evidence level: 4,9% level one; 9,8% level two; 31,7% level three; 34,2% level four; 17% level five; and 2,4% level six. These articles were grouped into the categories: general complications; blood flow infection related to catheter; utilization description and insertion of practices and maintenance. Conclusion: The evidence highlighted the importance of the permanent education for the insertion, maintenance and application of new technologies, in order to minimize the unwanted effects of the use of PICC. It was noted that there is a lack of national production of studies that showed strong evidence levels
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