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Construção de Identidades Europeias: os Congressos Científicos, laboratórios de construção de identidades. Breves considerações
Construção de Identidades Europeias: construção de identidades nacionais. Congressos Científicos como laboratórios de práticas de identidade na primeira metade do século XX. Gramática de elementos para entender a construção a Europa século XX – XXI
NO ESPAÇO E NO TEMPO Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV a XX) - «Prefácio»
No Espaço e no Tempo. Contributos para a História das Instituições de Viana do Alentejo (Séculos XIV- XX) – um conjunto de estudos de Fátima Farrica que, deste modo, nos convida a realizar um itinerário de estudos locais, ao mesmo tempo que nos conduz para as grandes traves temáticas da historiografia europeia a partir de uma geografia cultural e política – no espaço e no tempo – em Viana do Alentejo,valorizando os diálogos da longa duração. e mais atual não podia estar, uma vez que a revista francesa Annales. Histoire, Sciences Sociales acaba de publicar o seu número comemorativo de 70 anos (Abril- Junho 2015) com um número temático: «la longue durée en débat». ou seja, debates em história, longa duração e a funcionalidade de estudos locais estão de volta à oficina do historiador.Camara de Viana do Alentejo e entidades associada
O Público entendimento da ciência nos Congressos da Associação para o Progresso das ciências: Portugal e Espanha. Estratégias e realidades institucionais
Both the Portuguese and the Spanish Scientific Societies elected in
the 20th century the “Progress of Science” as their common goal. This
shared objective can be demonstrated by the periodical organization of
scientific meetings in several cities of the Iberian Peninsula.
The results of the researches achieved by the Portuguese and the
Spanish scientific communities and pre sented to these congre s s e s
received the support of the two countries’ official authorities. However,
the Iberian issue was never discussed; the joint meetings were always
centred on the “national” activities of each scientific communityFCT - CEPESE - Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade, Fundação Calouste Gulbenkian, Universiade do Porto, Governo Civil do Porto, Fundación Rei Afonso Henrique
O III Congresso Internacional de História da Ciência PORTUGAL, 1934. CONTEXTOS CIENTÍFICOS, CONTEXTOS CULTURAIS E POLÍTICOS
Na sequência dos Congressos Internacionais de História da Ciência, Paris (1929) e Londres (1931) realizou-se em Portugal o III Congresso – 1934 - , trazendo até ao rectângulo do extremo ocidente da Europa as personalidades que na época procuravam integrar a História da Ciência no âmbito dos trajectos Internacionais dos Congressos Científicos especializados. Todos os rituais e conteúdos científicos foram registados e editados num muito pequeno intervalo de tempo. Nesta apresentação de trabalho é fundamental referenciarmos a figura de Arlindo Monteiro 2,Secretário da Secção de Lisboa do Grupo Português de História das Ciências, estabelecendo-se uma rede de conexões entre a sociabilidade científica e a historiografia da História da Ciência em termos internacionaisFundação Engº António de Almeida; Fundação Calouste Gulbenkian; C.M. Vila Nova de Famalicão; Universidade do Minho - Instituto de Letra
As Sociabilidades Médico-Científicas
EM 1923, A SOCIEDADE DAS SCIENCIAS MÉDICAS DE LISBOA
CELEBROU O SEU PRIMEIRO CENTENÁRIO (1822-1922). SOB A
PRESIDÊNCIA DE COSTA SACADURA, VÁRIOS FORAM OS ORADORES
CONVIDADOS A DISSERTAREM SOBRE O PAPEL QUE A
MEDICINA – RELEVANDO A PRÁTICA CIENTÍFICA DOS MÉDICOS
– HAVIA DESEMPENHADO NA SOCIEDADE PORTUGUESA.Centenário da República 1910-2010; INCM; Fundação Cahmpalimau
A revista «Brotéria»:entre a igreja e a República. Referentes de cultura cientifica
Em tempo de comemoração científica da República em Portugal (1910-2010) estuda-se o perfil cientifico e cultural da revista da Companhia de Jesus BROTÉRIA - para entender e analisar as persistências de cultura científica e as matrizes de permanência possíveis em contextos políticos adversos
Cultura física, cultura técnica e modernidade em Luís António Verney. Verney e a leitura de modernidade no século XVIII e no século XXI
Verney constitui um signo mágico para abrir os horizontes do debate científico e cultural em torno de Modernidade. Na Universidade de Évora a Escola de Ciências e Tecnologia ocupa um antigo espaço castrense que foi denominado, em sessão de Senado Universitário do início do século XXI, Colégio Luís António Verney. Deixar, para tempos vindouros, sinais claros que a Física, a Química, a Biologia iam ficar alocadas em espaço de uma memória identificador da modernidade do século XVIII europeu. No magistério científico de História cultural e política do Professor Silva Dias também fui habituada a lidar com o caldo cultural da modernidade — na velha tem são antigos! modernos — pontuada pelo vértice de urna desdivinização da Natureza proposta nas Cartas X e XII do Verdadeiro Método de Estudar, nas quais se tratados ternas da Física e da Medicina, esta como uma consequência da aplicação à
natureza (humana) da Física newtoniana. Verney como símbolo da interpretação de uma nova Natureza, medida instrumentalmente, experimentada sob o ponto de vista científic
História da Matemática
O ponto de partida para uma digressão sobre a produção científica
da História da Matemática em Portugal / Memória (pós Luzes) implica
entrar na produção de cultura científica dos matemáticos portugueses. No
contexto das práticas comemorativas de 1872, na gramática positivista da
exaltação da reforma pombalina, fixa-se a primeira base: a Memória da
Faculdade de Matemática e o seu carácter de excepcionalidade e de originalidade
no contexto europeu, alargando o contributo da obra clássica de
Francisco Borja de Garção Stockler Ensaio historico sobre a origem e progressos
das mathematicas em Portugal (Paris, 1819).
No contexto nacional e internacional fica marcado o território para a
construção de uma memória (nacional e internacional) da Matemática em
Portugal para o período do final da Monarquia Constitucional, para a República
e também para a primeira fase do período do Estado Novo (1933–1940).
A viragem do século XIX é marcada pela realização da Exposição Universal
de Paris 1900 que enquadra a organização e edição de Les Mathématiques
en Portugal au XIX ème Siècle (R. Guimarães); por outro lado, Francisco
Boletim da SPM 65, Outubro 2010, pp. 39–53
40 Memória (e) História da Matemática em Portugal
Gomes Teixeira atravessa vários eventos internacionais na primeira metade
do século XX. A Exposição Ibero Americana de Sevilha, em 1929, foi também
pretexto para uma outra sistematização da memória matemática e dos
matemáticos. Devemos ainda acrescentar os múltiplos Congressos da Associação
‘Luso-Espanhola’ para o Progresso das Ciências (1917–). Como
ponto de paragem de um tempo de longa duração da história da cultura científica
fixamo-nos, como baliza de abordagem, em 1940 no VIII Congresso
do Mundo Português, Actividade Científica em Portugal.
Entender a rede de inteligibilidade existentes entre a edição pública, a
participação em acontecimentos celebrativos e a construção de uma memória
de identidade científica dos Matemáticos em Portugal, na primeira metade
do século XX, constitui a nossa proposta de abordagem
IMAGENS DA CIÊNCIA EM PORTUGAL, SÉC.XVIII-XX
Este livro surgiu no âmbito de um projecto de investigação que teve
como objectivo estabelecer ligações de intelegibilidade entre a História da
Cultura e História da Ciência. O terreno laboratorial foi um país da Europa
do Sul, marcado quer pelo fascínio pedagógico e revolucionário das Luzes,
quer pela busca de uma legitimidade científica, impondo retóricas de dis
curso político e ideológico inovadoras no espaço público existente, na vira
gem do século XIX para o século XX. Em Portugal, em nosso entender nos últimos dez anos tem-se esbatido o divórcio historiográfico entre a visão internalista e a externalista da História
da Ciência. Para tal muito contribuiu o magistério de Rómulo de Carvalho,
de Luís de Albuquerque e de José Sebastião da Silva Dias. Num outro regis
to, o da construção de memórias comemorativas de timbre científico e acadé
mico, a Universidade de Coimbra promoveu colóquios sobre a fundação da
Universidade e os vários impactos projectados pela reforma pombalina de
1772, assim como a Academia das Ciências de Lisboa, a propósito do seu
duplo centenário. As publicações destas realizações científicas estabelecem o
ponto de situação por sectores científicos, possibilitando a convivência de
historiadores de diferentes áreas de especialização com profissionais das
Ciências exteriores ao paradigma das Ciências Humanas e Sociais.
Ao longo dos anos noventa, as Universidades portuguesas têm vindo a possibilitar a criação de Centros de História e Filosofia da Ciência e da Tecnologia,
proporcionando um encontro salutar entre profissionais do tempo e do espaço
para trabalharem as palavras e as coisas da ciência e da cultura científica
Práticas científicas e colonialismo tardio em Portugal: acerca da (in)visibilidade de género em narrativas sobre quotidianos asiáticos
Este artigo explora relações entre género, prática científica e representações do espaço entre académicos portugueses que trabalham na Ásia. O foco empírico é colocado na análise da prática científica de uma cientista social, Graciete Batalha, com vista a discutir o seu trabalho em comparação com outras narrativas académicas suas contemporâneas. No verão de 1974, a linguista Graciete Batalha viaja para a cidade de Malaca (Malásia) numa missão científica de aplicação de um inquérito linguístico a uma população local, a qual é caracterizada como tendo origem portuguesa. Argumentamos que o trabalho dessa linguista se posiciona numa transição entre dois diferentes modos de produção de conhecimento, o colonial e o pós-colonial.IHC-CEHFCi-Universidade de Évora / FC
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