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    Alergia à proteína do leite de vaca em crianças: avaliação clínica e concentrações séricas de interferon- γ e interleucina- 4

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    Introdução O diagnóstico da alergia à proteína do leite de vaca através de sintomas é bastante falível, representa mais ou menos a metade dos casos suspeitos. A produção e as concentrações do Interferon-&#947; e Interleucina-4 têm sido estudadas como sinalizadores das reações inflamatórias na alergia à proteína do leite de vaca em atividade e na tolerância oral com ações contrarreguladoras. Objetivos. 1- Determinar a frequência de alergia em crianças com sintomas de intolerância ao leite de vaca. 2 - Determinar as concentrações séricas do interferon-gama e da interleucina-4 em crianças com sintomas suspeitos de alergia à proteína do leite de vaca. Método. Foram estudada 65 crianças (2-84 meses), com intolerância ao leite de vaca, foram estudadas. Informações da história clínica, níveis e IgE total e específicas, Interferon-&#947;, Interleucina-4 e teste do desencadeamento alimentar oral, realizado para determinação das crianças com e sem alergia à proteína do leite de vaca foram registrados em formulário estruturado.Os sintomas entre os dois grupos foram analisados. As idades e citocinas foram sumarizadas como medianas e comparadas pelo teste de Mann-Whitney. As diferenças entre as variáveis categóricas foram determinadas pelo teste qui-quadrado. Os testes estatísticos foram considerados significantes com p< 0,05. Resultados. A mediana de idade foi 5 meses (P25=2- P75=9 meses) no grupo caso e 7 meses (P25=4-P75=11 meses) no grupo comparação (p=0,05). O teste de desencadeamento alimentar oral não confirmou alergia à proteína do leite de vaca em 46,8% dos pacientes com sintomas atribuídos à ingestão de leite de vaca. Reação tardia ocorreu em 77,1% (27/35) dos casos com teste positivo, sendo 18/27 na primeira, 3/27 na segunda e 6/27 na terceira semana de observação. Encontrou-se associação estatística significante entre manifestações cutâneas e teste positivo (p=0,04), mas não com sintomas digestivos e respiratórios. Nas crianças acima de seis meses de idade, o nível de Interleucina-4 foi 3,49 (0,32-36,40pg/mL) e, nas abaixo de seis meses, 2,14pg/mL(0,33-8,12pg./mL), p = 0, 006. As concentrações de Interferon-&#947; foram de 115,96 pg/mL (69,27-150,60 pg./mL) nos pacientes com alergia e 97,88 pg/mL (75,30-174,69 pg/mL) nos sem alergia (p=0,86). A idade maior de 6 meses foi fator contribuinte para o aumento de Interleucina-4 e explicou 7% da sua variação (r2 ajustado = 0,07; p < 0,05), mas não contribuiu para o aumento de Interferon-&#947;. Conclusões: o diagnóstico da alergia à proteína do leite de vaca, baseado apenas em sintomas, é bastante falível. O estudo corrobora a necessidade do teste de desencadeamento alimentar oral para o diagnóstico da alergia à proteína do leite de vaca em crianças As concentrações de Iinterleucina-4 e Interferon-&#947; no sangue periférico, não diferiram entre os pacientes com e sem alergia. Descritores Hipersensibilidade a leite, lactente, pré-escolar, sinais, sintomas, Interferon-&#947;, Interleucina-

    Severe forms of food allergy

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    Objectives: To guide the diagnostic and therapeutic management of severe forms of food allergy. Data sources: Search in the Medline database using the terms “severe food allergy,” “anaphylaxis and food allergy,” “generalized urticaria and food allergy,” and “food protein‐induced enterocolitis syndrome” in the last ten years, searching in the title, abstract, or keyword fields. Summary of data: Food allergy can be serious and life‐threatening. Milk, eggs, peanuts, nuts, walnuts, wheat, sesame seeds, shrimp, fish, and fruit can precipitate allergic emergencies. The severity of reactions will depend on associated cofactors such as age, drug use at the onset of the reaction, history and persistence of asthma and/or severe allergic rhinitis, history of previous anaphylaxis, exercise, and associated diseases. For generalized urticaria and anaphylaxis, intramuscular epinephrine is the first and fundamental treatment line. For the treatment in acute phase of food‐induced enterocolitis syndrome in the emergency setting, prompt hydroelectrolytic replacement, administration of methylprednisolone and ondansetron IV are necessary. It is important to recommend to the patient with food allergy to maintain the exclusion diet, seek specialized follow‐up and, in those who have anaphylaxis, to emphasize the need to carry epinephrine. Conclusion: Severe food allergy may occur in the form of anaphylaxis and food‐protein‐induced enterocolitis syndrome, which are increasingly observed in the pediatric emergency room; hence, pediatricians must be alert so they can provide the immediate diagnosis and treatment

    Severe forms of food allergy

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    Abstract Objectives: To guide the diagnostic and therapeutic management of severe forms of food allergy. Data sources: Search in the Medline database using the terms “severe food allergy,” “anaphylaxis and food allergy,” “generalized urticaria and food allergy,” and “food protein-induced enterocolitis syndrome” in the last ten years, searching in the title, abstract, or keyword fields. Summary of data: Food allergy can be serious and life-threatening. Milk, eggs, peanuts, nuts, walnuts, wheat, sesame seeds, shrimp, fish, and fruit can precipitate allergic emergencies. The severity of reactions will depend on associated cofactors such as age, drug use at the onset of the reaction, history and persistence of asthma and/or severe allergic rhinitis, history of previous anaphylaxis, exercise, and associated diseases. For generalized urticaria and anaphylaxis, intramuscular epinephrine is the first and fundamental treatment line. For the treatment in acute phase of food-induced enterocolitis syndrome in the emergency setting, prompt hydroelectrolytic replacement, administration of methylprednisolone and ondansetron IV are necessary. It is important to recommend to the patient with food allergy to maintain the exclusion diet, seek specialized follow-up and, in those who have anaphylaxis, to emphasize the need to carry epinephrine. Conclusion: Severe food allergy may occur in the form of anaphylaxis and food-protein-induced enterocolitis syndrome, which are increasingly observed in the pediatric emergency room; hence, pediatricians must be alert so they can provide the immediate diagnosis and treatment

    Teste de desencadeamento alimentar oral na confirmação diagnóstica da alergia à proteína do leite de vaca

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    OBJETIVO: Verificar a prevalência de alergia à proteína do leite de vaca em crianças com sintomas atribuídos à ingestão do leite de vaca. MÉTODOS: Foram estudadas 65 crianças com sintomas atribuídos à ingestão do leite de vaca. A definição diagnóstica ocorreu após teste de desencadeamento alimentar oral aberto, realizado no mínimo 15 dias após dieta de exclusão e ausência de sintomas, com período de observação de até 4 semanas após o teste. Considerou-se caso (alergia à proteína do leite de vaca positiva; n = 35) criança com reaparecimento do sintoma que motivou a realização do teste, e comparação (alergia à proteína do leite de vaca negativa; n = 30) aquela sem sintomas após o período de observação do teste. RESULTADOS: A mediana de idade foi 5 meses (P 25-75% 2-9 meses) no grupo caso e 7 meses (P 25-75% 4-11 meses) no grupo comparação (p = 0,05). O teste não confirmou alergia à proteína do leite de vaca em 46,8% dos pacientes com sintomas atribuídos à ingestão de leite de vaca. Reação tardia ocorreu em 77,1% (27/35) dos casos com teste positivo, sendo 18/27 na primeira, 3/27 na segunda e 6/27 na terceira semana de observação. Encontrou-se associação estatística significante entre manifestações cutâneas e teste positivo (p = 0,04), mas não com sintomas digestivos e respiratórios. CONCLUSÃO: Os resultados corroboram a necessidade do teste de desencadeamento alimentar oral para determinar os pacientes que realmente têm alergia à proteína do leite de vaca e se beneficiarão com dieta de exclusão de leite de vaca

    Fatores de risco para diárreia persistente em lactentes Risk factors to persistent diarrhea in infants

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    RACIONAL: A diarréia persistente é uma doença multicausal. A análise do risco para o prolongamento do quadro diarréico envolve variáveis ambientais, biológicas e do manejo clínico. OBJETIVO: Identificar fatores de risco para a diarréia persistente em crianças hospitalizadas na fase aguda do quadro diarréico. PACIENTES E MÉTODOS: O estudo foi do tipo caso-controle. A amostra consistiu de 216 crianças menores de 24 meses hospitalizadas por diarréia de início abrupto, no Instituto Materno-Infantil de Pernambuco, Recife, PE. O grupo de casos incluiu as crianças com diarréia persistente e o de controles aquelas com diarréia aguda. Foram analisadas variáveis socioeconômicas, biológicas, de morbidade anterior, clínicas e do manejo terapêutico prévio à admissão. Utilizou-se o odds ratio não ajustado e ajustado, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%, observando-se o nível de significância de 5%. A análise multivariada foi feita através de regressão logística. RESULTADOS: O risco de persistência da diarréia foi maior nas crianças com: disenteria, febre no início do quadro, dieta suspensa e uso de antibiótico à admissão hospitalar. O risco de diarréia persistente foi cerca de três vezes maior para crianças sem geladeira no domicílio e que apresentavam hiperemia perianal ao exame físico na admissão hospitalar, sendo estas as variáveis que apresentaram significância estatística após o ajuste para fatores de confusão. CONCLUSÕES: A melhoria das condições ambientais e o manejo adequado e individualizado da criança hospitalizada por diarréia pode contribuir para a redução da morbidade da doença.<br>BACKGROUND: Persistent diarrhea is a multicausal disease. The analysis of risk factors for persistent diarrhea includes environmental and biological variables as well as therapeutical management. AIM: To identify risk factors for persistent diarrhea among children hospitalized with acute diarrhea. PATIENT AND METHODS: This is a case-control study. The sample consisted of 212 infants under 24 months, hospitalized with acute diarrhea, at the "Instituto Materno-Infantil de Pernambuco", Recife, PE, Brazil. Cases were infants with persistent diarrhea and controls those with acute diarrhea. Cases and controls were compared to a series of socio-economic, biological and clinical variables, previous morbidities and therapeutic management prior to hospital admission. Unadjusted and adjusted odds ratio were used with the respective 95% confidence intervals. It was adopted the level of significance of 5%. Logistic regression analysis was conducted to control for potential confounding factors. RESULTS: The risk of persistent diarrhea was higher for infants with: dysentery, fever at the onset of diarrhea, fasting and taking antibiotics prior to hospital admission. The variables that showed the highest adjusted odds ratios for persistent diarrhea were infants living in households without refrigerator and perianal hyperemia at hospital admission. CONCLUSIONS: The improvement of environmental conditions and an adequate clinical management of diarrhea for hospitalized infants may contribute to the reduction of diarrhea morbidity
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