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    EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE SELÊNIO NOS PARÂMETROS GLICÊMICOS DA SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO: REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE

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    Este trabalho tem como objetivo verificar, com base na literatura, os efeitos da suplementação de selênio nos parâmetros glicêmicos da síndrome do ovário policístico (SOP). O estudo é uma revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados com busca realizada por dois pesquisadores no período de janeiro a maio de 2019, com delimitação temporal dos últimos dez anos, em base de dados como PUBMED, BIREME e MEDLINE, utilizando as palavras chave: síndrome do ovário policístico, selênio e resistência à insulina. Após a busca os artigos foram filtrados de acordo com a temática proposta, utilizando o protocolo PRISMA. Os critérios de inclusão foram: ensaios clínicos randomizados, realizados com mulheres com SOP, em uso de suplementação de selênio, incluindo os idiomas português, espanhol e inglês, sendo selecionados ao final três artigos para compor a revisão sistemática e metanálise. Foi aplicado índice Kappa inter-avaliadores. As análises estatísticas foram realizadas no software MedCalc com apresentação dos odds ratios e seus respectivos intervalos de confiança a 95%. Os resultados apontam que a suplementação trouxe efeitos positivos em dois dos três artigos analisados, enquanto em um artigo o efeito foi negativo com aumento da resistência à insulina. Apesar disso, a análise da medida sumarizada pela metanálise demonstrou que não houve efeitos para o grupo de casos com a suplementação de selênio. Esta metanálise mostrou que a suplementação de selênio não se configura como importante no controle glicêmico relacionado à SOP, visto que resultou em maior benefício para o grupo controle dos estudos analisados

    Body weight and food consumption scores in adolescents from northeast Brazil

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    AbstractObjectiveThe aim of the present study was to determine the prevalence of excess weight and analyze eating habits in relation to cardiovascular disease in adolescents from the city of Vitória de Santo Antão, state of Pernambuco, northeast Brazil.MethodsA cross-sectional study was carried out with male and female students (10–19 years old) enrolled at public and private schools in Vitória de Santo Antão. Sociodemographic, anthropometric and lifestyle variables were collected. Food consumption was evaluated using a Food Frequency Questionnaire and subsequently converted to monthly intake pattern scores, obtaining the intake distribution for a group of foods associated with the risk of developing cardiovascular disease and for a group of protective foods. The significance level for the statistical tests was set at 5.0%.ResultsThe sample consisted of 2866 students. The female gender accounted for 54.2% of the sample, and median age was 14 years (interquartile range: 12–16 years). The food intake scores showed greater dispersion in the group of protective foods (51.1%). Higher median scores for consumption of risk foods were found among adolescents whose mothers had more than 9 years of schooling (p<0.001).ConclusionsExcess weight was prevalent among the students analyzed. The consumption of risk foods was only associated with maternal schooling, which shows the need for nutritional interventions directed at families, regardless of socioeconomic status

    Vitamin A and D deficiencies: Perspectives for COVID-19

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    OBJECTIVE: Considering the rapid spread of COVID-19, the scientific community has been looking for ways to recognize factors that may interfere with the outcome of viral infection. Despite the lack of studies with the new coronavirus, it is known that adequate serum levels of micronutrients are essential for the organic response to infectious diseases. Thus, we aim to review the effects of vitamin A, D, iron, zinc, or folate deficiency on the prognosis of patients with respiratory infections with manifestations similar to COVID-19 and discuss about supplementation of the nutrients analyzed in this review. METHODS: The search was conducted in the databases PubMed, Lilacs, and SciELO, including observational studies published between 2010-2020, with results for individuals with respiratory tract infections with manifestations similar to COVID-19. RESULTS: Six articles met the inclusion criteria, all of which were related to deficiencies of vitamins A and D. In general, vitamin A deficiency was associated with cough, fever, and greater total respiratory resistance. Regarding vitamin D, the lack of this nutrient led to higher rates of ICU admission, the need for mechanical ventilation, and mortality. Evidence linking specific relationships between nutritional deficiencies and COVID-19 remain lacking due to the small number of studies and heterogeneities in population subgroups. CONCLUSION: In conclusion, deficiencies of vitamins A and D seem to negatively affect the prognosis of respiratory tract infections. Supplementation of these nutrients for prevention or treatment of patients diagnosed with COVID-19 should respect serum levels, nutritional status and housing conditions (e.g.,endemic location) of individuals

    Barreiras e facilitadores do trabalho multiprofissional em saúde na Pandemia da COVID-19/ Barriers and facilitating factors of multiprofessional health work in the COVID-19 Pandemic

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    Introdução: No Brasil, o sistema público de saúde vem suprindo, prioritariamente, a grande demanda gerada pela COVID-19. Em virtude disso, os profissionais residentes encontram-se ainda mais inseridos no contexto da pandemia, onde a abordagem de uma equipe multiprofissional na assistência à saúde se faz ainda mais necessária. Objetivo: Identificar as barreiras e facilitadores do trabalho multiprofissional dos residentes em saúde durante a pandemia de COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, de abordagem quantitativa, realizado de forma on-line, com os residentes que atuaram em um hospital universitário no Nordeste Brasileiro, referência no atendimento aos pacientes com a COVID-19, no período de agosto a novembro de 2020. Foram coletados dados demográficos e utilizou-se um questionário contendo 26 afirmações sobre o trabalho em equipe durante a pandemia. Resultados: Evidenciou-se que existem várias barreiras que podem interferir negativamente no trabalho multiprofissional durante a pandemia de COVID-19, como: Não existir reuniões periódicas e falta de feedback para a equipe, fragilidades no processo de negociação; sobreposição de tarefas e sobrecarga de trabalho; divisão hierárquica da equipe; responsabilização individual de erros; alta hospitalar decidida individualmente; não compreensão da proposta do trabalho em equipe e nível reduzido de satisfação, confiança, entusiasmo, energia e compromisso pessoal.  Em relação aos facilitadores, destaca-se o fato de haver um intercâmbio de informações e conhecimentos entre a equipe. Conclusão: Foram identificados barreiras e facilitadores que interferem diretamente na qualidade do trabalho do residente em saúde. Faz-se necessário mais estudos para investigar se tais condições são frequentes no ambiente de trabalho de residentes em saúde, e se existe a possibilidade de uma potencialização em virtude da situação causada pela pandemia de COVID-19

    Consumo de alimentos pró e anti-inflamatórios por gestantes adolescentes usuárias de serviço pré-natal no interior de pernambuco / Consumption of pro and anti-inflammatory foods by pregnant adolescents users of prenatal care in pernambuco

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    Objetivos: Identificar o consumo de alimentos pró e anti-inflamatórios de adolescentes gestantes usuárias de serviço pré-natal.Métodos: Estudo transversal, com gestantes adolescentes cadastradas no serviço pré-natal do município de Escada/PE. Foram obtidas variáveis socioeconômicas, antropométricas, demográficas, além da história gestacional e estilo de vida. Para verificação da relação entre o consumo de alimentos pró e anti-inflamatórios com variáveis explicativas, aplicou-se o questionário de frequência alimentar, sendo seus resultados convertidos em escores.  Adotou-se o p0,05 para a confirmação de significância estatística.Resultados: A amostra foi composta por 50 adolescentes gestantes, com idade mediana de 17 anos (IQ=16-19). O estado nutricional pré-gestacional evidenciou que 76% (n=38) das adolescentes encontravam-se eutróficas e o estado nutricional gestacional apresentou concordância significante com o ganho de peso semanal (p=0,045). Não houve diferença estatisticamente significante entre as medianas de consumo dos grupos de alimentos pró e anti-inflamatórios.Conclusões: O consumo de alimentos pró e anti-inflamatórios nas gestantes adolescentes foi similar, o que sugere a necessidade de estratégias de educação alimentar e nutricional visando práticas alimentares saudáveis, sustentáveis e conforme os hábitos regionais/culturais das gestantes adolescentes

    Associação entre fatores sociodemográficos, antropométricos e de estilo de vida em adultos com obesidade abdominal de um município do sertão Pernambucano / Association among sociodemographcs, anthropometric and lifestyle factors in adult whit abdominal obesity from a municipality backwoods Pernambucano

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    A obesidade abdominal é considerada fator de risco para diversas morbidades sendo composta por dois compartimentos distintos de gordura: subcutânea e visceral. A gordura visceral, encontra-se associada a efeitos deletérios, sendo considerada o principal fator de risco para doenças cardiovasculares e metabólicas. O objetivo do trabalho é avaliar a prevalência da obesidade abdominal em adultos de um município do Sertão de Pernambuco, assim como verificar a associação com variáveis socioeconômicas, antropométricas e de estilo de vida. O estudo faz parte de uma pesquisa de base transversal domiciliar intitulada “Avaliação da segurança alimentar e nutricional em conglomerados urbanos e rurais afetados pela seca no sertão de Pernambuco”. As análises descritivas foram realizadas mediante cálculo das distribuições de frequência e medidas de tendência central. Para a análise de associação considerou-se significância para o valor de p&lt;0,05.  Foram entrevistadas 219 pessoas, sendo 103 homens e 116 mulheres. Ao analisar a Circunferência da Cintura, as mulheres apresentaram uma maior prevalência de obesidade abdominal (78,3%). Em relação às variáveis antropométricas, 62,7% apresentaram excesso de peso, destes 41,3% tinham sobrepeso e 21,5% apresentaram obesidade, tendo associação com a circunferência da cintura (p&lt;0,001). Quanto aos aspectos relacionados com o estilo de vida, a maioria dos adultos são sedentário (69,2%), 23,8% faz uso de bebidas alcoólicas e 17,1% referiu fumar. Quanto aos hábitos alimentares, 12,4% dos adultos trocam o almoço por lanches e 31,4% substituem o jantar. Os resultados também mostram que há uma maior prevalência de excesso de adiposidade abdominal nas mulheres (p&lt;0001) quando comparadas aos homens, assim como verificou-se que uma maior circunferência da cintura entre os que possuem excesso de peso (p&lt;0,001). Pode-se concluir que a prevalência da obesidade abdominal na população estudada segue a tendência brasileira, devendo-se enquadrar como grupo alvo de ações de saúde destinadas ao controle de doenças e agravos não transmissíveis

    Níveis de albumina sérica e o desfecho de pacientes internados com COVID-19 no estado de Pernambuco: Serum albumin levels and the outcome of patients hospitalized with COVID-19 in the state of Pernambuco

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    Diante da pandemia da COVID-19 que assolou todo o mundo, ceifando a vida de mais de 6 milhões de pessoas, são necessárias estratégias que possam estratificar riscos e prever o prognóstico desses pacientes que evoluem para a forma mais grave da doença. Logo, a albumina é um biomarcador importante que vem fazendo esse papel, auxiliando na estratificação de risco precoce e na seleção de vias de tratamentos adequados para a doença. O estudo em questão teve como objetivo comparar os níveis de albumina sérica em função do desfecho clínico de pacientes internados com COVID-19 no estado de Pernambuco. Esse é um estudo transversal alinhado à coorte com dados secundários coletados de uma pesquisa do tipo coorte dinâmica multicêntrica intitulada “Aspectos sociodemográficos, clínicos e nutricionais associados com mortalidade em pacientes com COVID-19: um estudo multicêntrico no nordeste brasileiro”. Foram coletados dados de pacientes adultos e idosos, de ambos os sexos, hospitalizados em 08 hospitais de Pernambuco. Foram excluídos da pesquisa, pacientes dos quais não houve a coleta dos dados de albumina sérica. As variáveis contínuas foram testadas quanto à normalidade da distribuição pelo teste de Kolmogorov Smirnov, e após confirmação da normalidade, foram descritas sob a forma de médias e desvios-padrão. Foi adotado um nível de 5% (p&lt;0,05) para constatação de associações estatisticamente significantes. O estudo incluiu um total de 84 pacientes que tinham registro dos dados de albumina sérica no estado de Pernambuco, dos quais a maioria eram idosos (61,9%), do sexo masculino (51,2%), de cor parda (60,7%) e conforme o Critério de Classificação Econômica Brasil – CCEB, de classe baixa (75%). Referente às características de estilo de vida e clínicas da população, houve predominância de pacientes não tabagistas (53,6%), abstêmios (11,9%) e que não praticavam atividade física (41,7%). As comorbidades mais frequentes foram Hipertensão Arterial Sistêmica (58,3%), seguida de diabetes mellitus (33,3%) e as duas comorbidades associadas apresentaram um percentual de 61,9% dos pacientes. Fazendo uma análise de comparação das variáveis estudadas com os níveis de albumina registados, foi constatado que gênero (p=0,68), faixa etária (p=0,40), classe econômica (p=0,44), tempo (p=0,67) e tipo (p=0,07) de internamento e as comorbidades (p=0,80) existentes não evidenciam diferenças significativas. Já comparando os níveis de albumina sérica com desfecho clínico, foi revelado que os piores desfechos estão associados a menores níveis de albumina no plasma sanguíneo (p=0,03). Conclui-se que os níveis de albumina sérica presentes em casos graves de pacientes com COVID-19 internados no estado de Pernambuco se relacionaram diretamente com seus desfechos clínicos, sendo piores naqueles que possuíam níveis baixos desse biomarcador no plasma sanguíneo

    Adequação calórico-proteica de pacientes com COVID-19 em terapia nutricional no estado de Pernambuco: Protein-calorie adequacy of patients with COVID-19 in nutritional therapy in the state of Pernambuco

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    O novo coronavírus humano, o SARS-CoV-2, causador da COVID-19, provocou uma pandemia mundial, gerando grande número de infectados e mortes. A terapia nutricional (TN) é parte fundamental da atenção integral à saúde do paciente com COVID-19, sendo instituída após avaliação nutricional, ofertando calorias e proteínas nas quantidades adequadas, refletindo no estado nutricional do paciente. A recomendação calórico-proteica na terapia nutricional do paciente com COVID-19 deve seguir as recomendações vigentes. O estudo em questão teve objetivo de avaliar a adequação de calorias e proteínas, comparando com o tipo de internamento e desfecho clínico de pacientes com COVID-19 submetidos a terapia nutricional no estado de Pernambuco. O estudo foi feito a partir de dados secundários, sendo analisado dados sociodemográficos, sobre comorbidades, tipo de internamento, desfecho clínico e informações relacionadas a prescrição dietética. Os cálculos de adequação calórico-proteica foram realizados a partir dos dados de prescrição dietética, comparando-os com as recomendações vigentes. A amostra foi composta por 82 pacientes com média de idade de 58,69+15,76 anos, sendo 49,4% idosos e 51,2% do sexo masculino. As comorbidades mais frequentes no grupo estudado foram hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares respectivamente. Em relação ao tipo de internamento, 54,9% dos pacientes da amostra estavam em internamento clínico, 17,1% em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 28% não apresentavam dados disponíveis/registrados no banco de dados.&nbsp;&nbsp; Foi demonstrado que a mediana de consumo de calorias foi 1734,00 calorias/dia (Intervalo interquartílico (IQ) 1428,00- 1997,75) e a de proteínas 110,00 gramas/dia (IQ 100,00-138,25). A mediana de adequação do consumo calórico foi de 100% (IQ 99,37- 116,00) e a de consumo proteico 87% (IQ 77-100). Pacientes em internamento clínico tiveram maiores medianas de consumo de calorias (p=0,003), maiores medianas de adequação de calorias (p=0,036) e proteínas (p=0,003) em relação aos pacientes de UTI. Os pacientes que tiveram alta/transferência apresentaram maiores medianas de consumo de proteínas (p=0,09) e adequação calórico (p=0,001) proteica (p=0,014), quando comparado aos pacientes que foram a óbito. O presente estudo revelou que pacientes com oferta calórico-proteica inadequada apresentaram pior desfecho clínico e internamento em UTI, portanto o suporte nutricional deve ser considerado como terapia adjuvante no tratamento do paciente com COVID-19, pois apresenta impactos positivos no estado clínico e consequentemente, no tipo de internamento, bem como pode influenciar o desfecho clínico desses pacientes. Assim, atingir as metas nutricionais durante a internação deve ser uma das prioridades no tratamento do paciente com COVID-19

    Craving em alcoolistas e sua relação com a escolha de alimentos / Craving in alcoholics and its relation to food choices

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    Introdução: Em alcoolistas crônicos, durante a fase de abstinência, pode surgir o craving ou fissura, desejo intenso de usar a substância, podendo estar associado ao aumento do desejo de consumir alimentos doces para diminuir sintomas da abstinência. Assim, o objetivo principal deste estudo foi avaliar a presença do craving, associando-o à escolha de alimentos em indivíduos alcoolistas, internos para desintoxicação. Metodologia: O presente estudo é do tipo transversal, descritivo e quantitativo, desenvolvido com 40 internos, com idade entre 20 e 66 anos em uma Instituição hospitalar no interior de Pernambuco- Brasil.  Foram analisados aspectos sociodemográficos e o estado nutricional dos envolvidos. Também foram utilizados questionários específicos para avaliação do craving e hábitos alimentares dos alcoolistas. Resultados e Discussão: Foram identificados hábitos alimentares inadequados, como alto consumo de embutidos (77,5%) e baixo consumo de frutas e hortaliças (52,5%), além de um percentual elevado de desnutrição proteica nos avaliados. Verificou-se que 25% (n= 10) dos pacientes estudados apresentaram craving moderado a forte. Foi possível observar que 27,5% dos indivíduos relataram sentir vontade de consumir alimentos fontes de carboidratos simples, para desviar o pensamento no consumo da bebida alcoólica. Conclusão: Foi identificado que parte da amostra estudada apresentou craving moderado a forte e um desejo de consumir alimentos ricos em carboidratos no intuito e desviar o craving, contudo, a partir das análises estatísticas, não foi verificado associação entre o craving e o consumo de alimentos ricos em carboidratos, devendo-se realizar mais estudos para conhecimento desta relação. No entanto, quanto ao consumo alimentar, foi demonstrado a necessidade de melhores orientações nutricionais como parte do tratamento multiprofissional na assistência à saúde destes indivíduos
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