22 research outputs found

    Early weaning and other potential risk factors for overweight among preschool children

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    OBJECTIVE: To investigate whether early weaning constitutes a risk factor for overweight at preschool age and to identify other factors that affect this association. METHODS: This was a case-control study of 366 children aged 2 to 6 years (176 boys and 190 girls) from three cities. The case group comprised overweight children, as defined by body mass index (BMI) for age greater than or equal to the 85th percentile. The main exposure analyzed was early weaning (exclusive or predominant breastfeeding for less than four months). RESULTS: Early weaning was a significant risk factor for overweight in univariate analysis (OR = 1.69; 95% CI: 1.10-2.60; p = 0.02), but not in multivariate analysis (OR = 1.42; 95% CI: 0.86-2.34; p = 0.17). Maternal overweight, birth weight > 3,500 g and sedentarism were the main risk factors for overweight in multivariate analysis. DISCUSSION: In our study, the protective effect of breastfeeding against overweight was only shown in univariate analysis; it did not persist after controlling for other variables. It is possible that breastfeeding has only a small protective role against overweight in comparison with other variables of greater importance. CONCLUSION: Our results suggest that the potential protective effect of breastfeeding against overweight among preschool children is weaker than genetic and other environmental factors

    Fequency distribution of HLA DQ2 and DQ8 in celiac patients and first-degree relatives in Recife, northeastern Brazil

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    AIMS: The aim of this study was to evaluate the frequencies of the HLA genotypes DQ2 and DQ8 and the alleles A1*05, A1*0201, B1*0201 and B1*0302 in individuals with celiac disease in Recife, northeastern Brazil. METHODS: HLA DQ2 and DQ8 genotyping was performed for 73 individuals with celiac disease and 126 first-degree relatives with negative transglutaminase serology. The alleles DQA1*05, DQA1*0201, DQB1*02 and DQB1*0302 were identified by sequencing using specific primers and the EU-DQ kit from the Eurospital Laboratory, Trieste, Italy and double-checked by the All Set SPP kit (Dynal). RESULTS: Among the 73 cases, 50 (68.5%) had the genotype DQ2, 13 (17.8%) had DQ8, 5 (6.8%) had DQ2 and DQ8, and 5 did not have any of these genotypes. Among the 5 negative individuals, four had the B1*02 allele and one did not have any of the alleles studied. B1*02 was the most frequent allele in both groups (94% in the patients and 89% in the control relatives). CONCLUSIONS: In this study, celiac disease was associated with the genotypes DQ2 and DQ8. DQ2 predominated, but the distribution of the frequencies was different from what has been found in European populations and was closer to what has been found in the Americas. The high frequencies of the HLA genotypes DQ2 and DQ8 that were found in first-degree relatives would make it difficult to use these HLA genotypes for routine diagnosis of celiac disease in this group

    Mecanismos e fatores associados aos sintomas gastrointestinais em pacientes com diabetes melito

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    OBJETIVOS: Apresentar a frequência, os principais fatores causadores dos sintomas gastrointestinais em pacientes portadores do diabetes melito e controvérsias quanto à sua ocorrência em crianças e adolescentes. FONTES DOS DADOS: Revisão não sistemática nas bases de dados MEDLINE/PubMed e SciELO (1983-2011), além de capítulos de livros relevantes. Foram selecionados os artigos mais atuais e representativos do tema. SÍNTESE DOS DADOS: A prevalência do diabetes melito vem aumentando ao longo dos anos em vários países do mundo. No sistema digestório, é conhecida a ocorrência de complicações do diabetes melito, entre elas os sintomas gastrointestinais (náuseas, vômitos, dor abdominal, azia, disfagia, constipação, diarreia e incontinência fecal). A patogênese das alterações das funções gastrointestinais no diabetes melito está ainda sob investigação, e o papel do sistema nervoso entérico e seus neurotransmissores tem ganhado significância. Em decorrência do comprometimento do sistema digestório, com danos ao sistema nervoso entérico, portadores do diabetes melito podem apresentar quadros específicos de distúrbios de motilidade, alguns de grande relevância clínica, como gastroparesia diabética, constipação e diarreia. A disfunção deste sistema contribui para aumentar a morbidade desta doença e piora a qualidade de vida de seus portadores. CONCLUSÕES: O diabetes melito, ao longo dos anos, afeta o sistema digestório. Por ser uma condição que piora a qualidade de vida dos portadores e também pode indicar complicação da doença, deve ser valorizada no acompanhamento e tratamento do paciente com diabetes melito. Na infância e na adolescência, ainda existem poucos estudos que abordam o problema

    Diarréia por parasitas Parasites induced diarrheas

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    A diarréia é uma causa importante de morbimortalidade nos países em desenvolvimento. Os agentes etiológicos mais comuns são os vírus e as bactérias. Este artigo tem o objetivo de analisar a ocorrência de diarréia como manifestação clínica de parasitose. Discute-se quais os protozoários e os helmintos que podem causar diarréia, as bases científicas atuais que explicam os mecanismos fisiopatológicos que desencadeiam a diarréia, bem como os exames complementares e o tratamento adequado para cada parasita implicado.<br>Diarrhea is an important cause of morbidity and mortality in developing countries. The most common etiological agents are viruses and bacteria. This article has the objective of analyzing diarrhea as a clinical symptom of parasitosis. Protozoa and helminthes that may cause diarrhea are discussed, current scientific basis clarifying the pathological and physiological mechanisms causing diarrhea as well as supplementary tests and adequate treatment for each parasite involved are focused

    Prevalência de doença celíaca em crianças e adolescentes com miocardite e cardiomiopatia dilatada

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    OBJETIVO: Determinar a prevalência de doença celíaca em pacientes portadores de cardiomiopatia dilatada e miocardite. MÉTODOS: Foram avaliados 56 pacientes, com idade entre 1 e 18 anos, portadores de cardiomiopatia dilatada ou miocardite, acompanhados no Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira. Foram excluídos pacientes com diagnóstico prévio de doença celíaca. A classe funcional da insuficiência cardíaca foi determinada segundo os critérios da American Heart Association, como classe funcional I, II, III e IV. O diagnóstico de miocardite foi relatado em prontuário, e o de cardiomiopatia dilatada, pelo ecocardiograma, a partir da presença de disfunção sistólica de um ou ambos os ventrículos, com fração de ejeção menor que 55% e dilatação ventricular, com diâmetro diastólico final ventricular esquerdo maior que 112%. Nos pacientes incluídos no estudo, foi aplicado um formulário com informações sobre sintomatologia gastrointestinal e cardiológica; em seguida, dosadas sorologias para anticorpos antitransglutaminase tecidual humana e antiendomísio. Aqueles com sorologia positiva foram encaminhados à biópsia intestinal para avaliação histológica para doença celíaca, segundo os critérios de Marsh. RESULTADOS: Uma das 56 crianças apresentou sorologia antitransglutaminase positiva (1,8%), porém anticorpo antiendomísio negativo. A histologia intestinal demonstrou atrofia total das vilosidades. Cerca de 30% dos pacientes apresentaram insuficiência cardíaca. Sinais e sintomas gastrointestinais foram frequentes nos pacientes, em especial dor abdominal (70%, 39/56). CONCLUSÃO: A frequência de doença celíaca em pacientes com cardiomiopatia dilatada e miocardite foi de 1,8%. É importante investigar doença celíaca nos pacientes com essas doenças cardíacas para evitar evolução das doenças e deterioração clínica do paciente

    Prevalence of low bone mineral density in children and adolescents with celiac disease under treatment

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    CONTEXT AND OBJECTIVE: Low bone mineral density may be a finding among children and adolescents with celiac disease, including those undergoing treatment with a gluten-free diet, but the data are contradictory. The aim of this study was to determine the frequency of bone mineral density abnormalities in patients on a gluten-free diet, considering age at diagnosis and duration of dietary treatment. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional prevalence study at the Pediatric Gastroenterology Outpatient Clinic of Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira. METHODS: Thirty-one patients over five years of age with celiac disease and on a gluten-free diet were enrolled. Bone mineral density (in g/cm²) was measured in the lumbar spine and whole body using bone densitometry and categorized using the criteria of the International Society for Clinical Densitometry, i.e. low bone mineral density for chronological age < -2.0 Z-scores. Age at diagnosis and duration of dietary treatment were confirmed according to the date of starting the gluten-free diet. RESULTS: Low bone density for chronological age was present in 3/31 patients in the lumbar spine and 1/31 in the whole body (also with lumbar spine abnormality). At diagnosis, three patients with low bone mineral density for the chronological age were more than 7.6 years old. These patients had been on a gluten-free diet for six and seven months and 3.4 years. CONCLUSION: Pediatric patients with celiac disease on long-term treatment are at risk of low bone mineral density. Early diagnosis and long periods of gluten-free diet are directly implicated in bone density normalization

    Teste de desencadeamento alimentar oral na confirmação diagnóstica da alergia à proteína do leite de vaca

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    OBJETIVO: Verificar a prevalência de alergia à proteína do leite de vaca em crianças com sintomas atribuídos à ingestão do leite de vaca. MÉTODOS: Foram estudadas 65 crianças com sintomas atribuídos à ingestão do leite de vaca. A definição diagnóstica ocorreu após teste de desencadeamento alimentar oral aberto, realizado no mínimo 15 dias após dieta de exclusão e ausência de sintomas, com período de observação de até 4 semanas após o teste. Considerou-se caso (alergia à proteína do leite de vaca positiva; n = 35) criança com reaparecimento do sintoma que motivou a realização do teste, e comparação (alergia à proteína do leite de vaca negativa; n = 30) aquela sem sintomas após o período de observação do teste. RESULTADOS: A mediana de idade foi 5 meses (P 25-75% 2-9 meses) no grupo caso e 7 meses (P 25-75% 4-11 meses) no grupo comparação (p = 0,05). O teste não confirmou alergia à proteína do leite de vaca em 46,8% dos pacientes com sintomas atribuídos à ingestão de leite de vaca. Reação tardia ocorreu em 77,1% (27/35) dos casos com teste positivo, sendo 18/27 na primeira, 3/27 na segunda e 6/27 na terceira semana de observação. Encontrou-se associação estatística significante entre manifestações cutâneas e teste positivo (p = 0,04), mas não com sintomas digestivos e respiratórios. CONCLUSÃO: Os resultados corroboram a necessidade do teste de desencadeamento alimentar oral para determinar os pacientes que realmente têm alergia à proteína do leite de vaca e se beneficiarão com dieta de exclusão de leite de vaca
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