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    THE BOUNDS OF BENTHAM’S ETHICS

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    The aim of this article is to understand the bounds or the importance of ethics in Jeremy Bentham’s theoretical conception. To identify the place of ethics in his writings, it was necessary to establish the limits between ethics and legislation, because to some cases, when the general tendency of the act is bad, formal punishment becomes disadvantageous yielding place to the rules of ethics, trough the moral sanction. In other words, it will be possible to comprehend that studying the place of ethics in Bentham’s theoretical system requires that the limits between ethics and legislation be established. It is thesis of this work that the principle of utility sets the boundaries between pleasure and pain or coast and benefit to decide about the necessity of establishing rules to punish the agents. The application of punishment to certain transgressions tends to generate social costs more elevated than the created benefit. Therefore, the legislation shall not be applied to some kinds of transgressions, but only the rules of ethics.O objetivo deste artigo é entender a medida ou a importância da ética na concepção teórica de Jeremy Bentham. Para que fosse identificado o espaço desse tema nos escritos do autor, foi necessário estabelecer os limites entre a ética e a legislação, uma vez que, para alguns casos, quando a tendência geral do ato é má, torna-se desvantajosa a aplicação de penas formais restando espaço para as regras da ética, por meio da sanção moral. Em outras palavras, será possível compreender que estudar o espaço da ética no sistema teórico de Bentham requer que sejam estabelecidos os limites entre a ética e a legislação. É tese deste trabalho que o próprio princípio de utilidade coloca a fronteira entre ambos os campos, pois, em última instância, é sempre efetuado um balanço entre prazer e dor ou custo e benefício para decidir sobre a necessidade de se formular regras para punir os agentes. Ou seja, a aplicação de punição a determinadas transgressões tende a gerar custos sociais mais elevados do que o benefício auferido, fazendo com que para alguns tipos de ofensas a legislação não deva ser aplicada, mas apenas as regras da ética

    A concepção de ética no utilitarismo de John Stuart Mill

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    O objetivo deste artigo é traçar um panorama geral da ética no Utilitarismo de John Stuart Mill, a partir da identificação do seu modelo de indivíduo complexo (com tese e sub-teses da tese hedonista) que permite, notoriamente, a construção de uma moralidade abrangente com um amplo número de regras morais (ou princípios secundários da ação) cujo fundamento é o princípio de utilidade. Pretende-se ainda dividir os tipos de regras morais, possíveis neste sistema de pensamento, para além do princípio de utilidade, e verificar qual sua articulação com as máximas da liberdade

    MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA E A CONSTITUIÇÃO DE OPRESSÕES PARA SILVIA FEDERICI: CAMINHOS DE LUTA A PARTIR DE ANGELA DAVIS E DJAMILA RIBEIRO.

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    Pretende-se, neste artigo, compreender de que forma a constituição do modo de produção capitalista está ligada à composição de diversas opressões como as de gênero, raça e classe, a partir do pensamento de Silvia Federici. Uma vez exposta a relação entre o modo de produção capitalista e a constituição de opressões para a referida autora, tenciona-se entender possíveis caminhos de luta, por meio do pensamento de Angela Davis e Djamila Ribeiro

    Sobre a Edição de Roger Crisp do Utilitarianism1, de John Stuart Mill

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    The ampliation of morality place on John Stuart Mill\'s utilitarianism: a comparison with Bentham\'s utilitarian morality

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    Este trabalho tem por objetivo provar que há mais espaço para elaboração de regras morais no utilitarismo de Mill quando comparado ao utilitarismo de Bentham. Para que esta tese seja provada é necessário comprovar que a concepção de natureza humana do indivíduo teórico de Mill é mais complexa do que a concepção de natureza humana de Bentham, pois é a ciência da natureza humana que constitui o fundamento das prescrições da moralidade. Esta tese provará que a natureza humana do indivíduo teórico de Bentham resume-se a uma natureza humana dotada, principalmente, de uma razão capaz de formular cálculos complexos entre prazer e dor (que inclui a intensidade, proximidade, longinquidade, etc) para decidir sobre a melhor ação (aquela que aponta para o prazer, no cômputo geral do balanço). Em outras palavras, um apelo ao primeiro princípio, ao princípio de utilidade é efetuado a cada ação, questionando as regras do costume e reduzindo o espaço da moral a apenas ao princípio de utilidade. Para Mill, ao contrário, a natureza humana é mais complexa. Ela é composta, de leis da mente ou leis psicológicas, da tese hedonista (que significa que os indivíduos buscam prazer e evitam a dor, assim como para Bentham) e subteses da tese hedonista, como o fato de que os indivíduos, por natureza, agem por hábito, possuem faculdades elevadas das quais derivam prazeres de qualidade superior e possuem a capacidade de se transformar ao longo do tempo. Essas características da natureza humana do indivíduo teórico de Mill permitem converter um princípio de utilidade mais complexo que prescreve que é correto buscar o prazer e fugir da dor como característica central, mas que ressalta que mais elementos precisam ser aventados para que se compreenda a busca do prazer ou a busca da felicidade. É precisamente quando a formulação do princípio de utilidade de Mill abre espaço para que mais elementos precisem ser expostos para que se entenda a busca do prazer ou a maximização da felicidade, que surge a possibilidade de elaboração de regras morais, preceitos ou princípios secundários que permitem que o agente guie-se no mundo prático. Em outras palavras, a natureza mais complexa do indivíduo teórico de Mill admite a elaboração de um princípio de utilidade mais complexo que dá margem à elaboração de uma moralidade também mais complexa, com mais regras morais (ainda que inicialmente embasadas em um cálculo de prazer) relativamente à moral de Bentham.This work aims to prove that there is more place for the elaboration of moral rules in Mills utilitarianism when compared to Benthams utilitarianism. To prove this thesis it is necessary that Mills conception of human nature be more complex than Benthams conception of human nature, given the fact that it is science of human nature which holds the foundation of morality. This thesis will prove that human nature of Benthams individuals is resumed to a human nature which main feature is an instrumental reason, able to formulate complex calculations between pleasure and pain (which includes intensity, proximity, duration, etc of the pleasures and pains) to decide about the best action (the one which decides for pleasure, once made the balance). In other words, an appeal to the first principle, to the principle of utility is done in each action, questioning customary rules and reducing morality to the principle of utility. For Mill, on the contrary, human nature is more complex. It consists of laws of mind or psychological laws, of hedonistic thesis (which means that individuals look for pleasure and avoid pain in the same sense as Benthams individuals) and sub-thesis of hedonistic thesis, such as the fact that individuals act by habit, they have elevated faculties which derive pleasures of higher qualities and they hold the capacity of transforming themselves through time. Those human nature features of Mills individuals permits to formulate a more complex principle of utility which determines that it is right to look for pleasure and right to avoid pain as the main feature, but many more elements need to be sustained in order to achieve a better understanding of happiness. It is precisely when the formulation of Mills principle of utility opens room for more elements to explain the search of pleasure and the avoidance of pain or the maximization of happiness, that the possibility of formulation of moral rules becomes plausible. Secondary principles are necessary in Mills system to be formulated, so the agent can guide himself in the practical world without an appeal to the first principle in each action. In other words, Mills more complex individuals nature permits the elaboration of a more complex principle of utility which opens place for the elaboration of a more complex morality with more moral rules (even if, initially, those moral rules are grounded on a calculation between pleasure and pain) when compared to Benthams morality

    As diferenças entre os conceitos de moral no utilitarismo de bentham e john stuart mill: A moralidade como derivada das respectivas noções de natureza humana

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    O objetivo desse artigo é compreender a diferença entre amoralidade dos sistemas filosóficos de Bentham e John Stuart Mill,bem como provar que há mais espaço para a elaboração de regrasmorais no utilitarismo de Mill, quando comparado ao utilitarismode Bentham. Contudo, para que se entenda como a moral nosistema de Bentham distingue-se da moral no sistema de Mill, énecessário ter uma clara noção da natureza humana dos indivíduosde ambos os autores e dos respectivos princípios de utilidade quederivam destas distintas noções de natureza humana, pois oconceito de moralidade de cada autor decorre das respectivas ideiasde natureza humana e do princípio de utilidade de tais autores

    The ampliation of morality place on John Stuart Mill\'s utilitarianism: a comparison with Bentham\'s utilitarian morality

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    Este trabalho tem por objetivo provar que há mais espaço para elaboração de regras morais no utilitarismo de Mill quando comparado ao utilitarismo de Bentham. Para que esta tese seja provada é necessário comprovar que a concepção de natureza humana do indivíduo teórico de Mill é mais complexa do que a concepção de natureza humana de Bentham, pois é a ciência da natureza humana que constitui o fundamento das prescrições da moralidade. Esta tese provará que a natureza humana do indivíduo teórico de Bentham resume-se a uma natureza humana dotada, principalmente, de uma razão capaz de formular cálculos complexos entre prazer e dor (que inclui a intensidade, proximidade, longinquidade, etc) para decidir sobre a melhor ação (aquela que aponta para o prazer, no cômputo geral do balanço). Em outras palavras, um apelo ao primeiro princípio, ao princípio de utilidade é efetuado a cada ação, questionando as regras do costume e reduzindo o espaço da moral a apenas ao princípio de utilidade. Para Mill, ao contrário, a natureza humana é mais complexa. Ela é composta, de leis da mente ou leis psicológicas, da tese hedonista (que significa que os indivíduos buscam prazer e evitam a dor, assim como para Bentham) e subteses da tese hedonista, como o fato de que os indivíduos, por natureza, agem por hábito, possuem faculdades elevadas das quais derivam prazeres de qualidade superior e possuem a capacidade de se transformar ao longo do tempo. Essas características da natureza humana do indivíduo teórico de Mill permitem converter um princípio de utilidade mais complexo que prescreve que é correto buscar o prazer e fugir da dor como característica central, mas que ressalta que mais elementos precisam ser aventados para que se compreenda a busca do prazer ou a busca da felicidade. É precisamente quando a formulação do princípio de utilidade de Mill abre espaço para que mais elementos precisem ser expostos para que se entenda a busca do prazer ou a maximização da felicidade, que surge a possibilidade de elaboração de regras morais, preceitos ou princípios secundários que permitem que o agente guie-se no mundo prático. Em outras palavras, a natureza mais complexa do indivíduo teórico de Mill admite a elaboração de um princípio de utilidade mais complexo que dá margem à elaboração de uma moralidade também mais complexa, com mais regras morais (ainda que inicialmente embasadas em um cálculo de prazer) relativamente à moral de Bentham.This work aims to prove that there is more place for the elaboration of moral rules in Mills utilitarianism when compared to Benthams utilitarianism. To prove this thesis it is necessary that Mills conception of human nature be more complex than Benthams conception of human nature, given the fact that it is science of human nature which holds the foundation of morality. This thesis will prove that human nature of Benthams individuals is resumed to a human nature which main feature is an instrumental reason, able to formulate complex calculations between pleasure and pain (which includes intensity, proximity, duration, etc of the pleasures and pains) to decide about the best action (the one which decides for pleasure, once made the balance). In other words, an appeal to the first principle, to the principle of utility is done in each action, questioning customary rules and reducing morality to the principle of utility. For Mill, on the contrary, human nature is more complex. It consists of laws of mind or psychological laws, of hedonistic thesis (which means that individuals look for pleasure and avoid pain in the same sense as Benthams individuals) and sub-thesis of hedonistic thesis, such as the fact that individuals act by habit, they have elevated faculties which derive pleasures of higher qualities and they hold the capacity of transforming themselves through time. Those human nature features of Mills individuals permits to formulate a more complex principle of utility which determines that it is right to look for pleasure and right to avoid pain as the main feature, but many more elements need to be sustained in order to achieve a better understanding of happiness. It is precisely when the formulation of Mills principle of utility opens room for more elements to explain the search of pleasure and the avoidance of pain or the maximization of happiness, that the possibility of formulation of moral rules becomes plausible. Secondary principles are necessary in Mills system to be formulated, so the agent can guide himself in the practical world without an appeal to the first principle in each action. In other words, Mills more complex individuals nature permits the elaboration of a more complex principle of utility which opens place for the elaboration of a more complex morality with more moral rules (even if, initially, those moral rules are grounded on a calculation between pleasure and pain) when compared to Benthams morality

    A rational reconstruction of the Bentham\'s utilitarianism conception

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    O Objetivo deste trabalho é estabelecer os limites entre a ética e a legislação, a partir da concepção teórica de Jeremy Bentham. Para atingir este objetivo, será efetuada uma reconstrução racional de seu sistema teórico, utilizando a Metodologia da Teoria da Ciência [MTC] e a Metodologia dos Programas de Pesquisa Científicos. Uma vez feita a reconstrução racional da concepção teórica de Bentham, tencionase demonstrar, por meio de elementos de sua sistemática, que o próprio princípio da utilidade estabelece a linha divisória entre ambos os campos. Ou seja, é o princípio da utilidade que ditará o raio de ação da lei e da ética, bem como seus limites. Será possível compreender que estabelecer as fronteiras entre a ética e a legislação, a partir do princípio de utilidade, significa, em última instância, fazer uma análise do balanço envolvendo prazer e dor. Em linguagem atual, pode-se dizer que este exame será aquele em termos de custo e benefício, pois, em muitos casos, a elaboração de legislação e aplicação de punição a determinadas transgressões tendem a gerar custos sociais mais elevados do que o benefício auferido. Em outras palavras, para alguns tipos de transgressão a legislação não deverá ser aplicada, mas apenas as regras da ética.The aim of this work is to determine the limits between ethics and legislation through the theoretical conception of Jeremy Bentham. In order to achieve this aim, it will be done a rational reconstruction of his theoretical system, using The Methodology of Science Theory [MTC] and The Methodological of Scientific Research Programmes. Once done the Rational Reconstruction of the Bentham\'s Theoretical Conception, it will be demonstrated (through elements of his system) that the principle of utility indicates the limits between these fields. It means that, this principle will dictate the scope and the limits between the legislation and ethics. It will be possible to comprehend that establishing boundaries between ethics and legislation, through the principle of utility, means setting a balance analysis involving pleasure and pain. In contemporary language, it can be said that this examination will be done in terms of cost and benefit. The elaboration of legislation and the application of punishment to certain transgressions tend to generate social costs more elevated than the created benefit. In other words, the legislation shall not be applied to some kinds of transgressions, but only the rules of ethics

    AS DIFERENÇAS ENTRE OS CONCEITOS DE MORAL NO UTILITARISMO DE BENTHAM E JOHN STUART MILL: A MORALIDADE COMO DERIVADA DAS RESPECTIVAS NOÇÕES DE NATUREZA HUMANA

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    O objetivo desse artigo é compreender a diferença entre amoralidade dos sistemas filosóficos de Bentham e John Stuart Mill,bem como provar que há mais espaço para a elaboração de regrasmorais no utilitarismo de Mill, quando comparado ao utilitarismode Bentham. Contudo, para que se entenda como a moral nosistema de Bentham distingue-se da moral no sistema de Mill, énecessário ter uma clara noção da natureza humana dos indivíduosde ambos os autores e dos respectivos princípios de utilidade quederivam destas distintas noções de natureza humana, pois oconceito de moralidade de cada autor decorre das respectivas ideiasde natureza humana e do princípio de utilidade de tais autores.</p
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