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    Manejo da dor e dificuldades relatadas pela equipe de enfermagem na administração de opióides

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    O estudo teve como objetivos identificar a intensidade mínima de dor auto-relatada necessária para que técnicos e auxiliares de enfermagem iniciem a terapêutica analgésica farmacológica, se esses profissionais avaliam a dor no período pós-procedimento, e quais as dificuldades que encontram para a administração de analgésicos. Estudo quantitativo, exploratório, realizado em um Hospital Universitário no norte do Paraná. Participaram 188 técnicos/auxiliares de enfermagem. Como resultados, 58,4% dos profissionais administram analgésicos diante do relato de dor leve, 39% de dor moderada e 2,6% de dor intensa. 85% dos profissionais avaliam a dor após a administração do analgésico. As dificuldades na administração referem-se à ausência de prescrição de analgésicos (65%) e a falta destes na farmácia (19%). O medo da dependência de opióides foi relatado por 76% participantes. Sugere-se que os pacientes tenham recebido uma analgesia insuficiente, o que propicia aumento do sofrimento no doente com dor. Descritores: Dor; Analgesia; Morfina; Cuidados de Enfermagem; Analgésicos Opióides

    Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com covid-19 internados em um hospital universitário referência

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    Objective: To characterize the epidemiological profile of patients hospitalized with COVID-19 in a referral emergency unit in northern Paraná; analyze the profile of patients affected by COVID-19 regarding gender, color/race, age, marital status, origin and type of referral; measure the average length of hospital stay, from the date of admission of the patient until discharge, determine the percentage of the main hospital outcomes. Method: It was field research with a quantitative, observational, unicentric, descriptive, exploratory and retrospective approach, carried out at the University Hospital of the State University of Londrina, located in the north of the Paraná. The study population consisted of data from 2,800 patients admitted and hospitalized with a confirmed diagnosis of COVID-19 in the Emergency Room of the hospital in question, according to records of the epidemiology center and Medical and Statistical Archive Service, from January 2021 to July 2021. Results: It was observed that most of those affected were male, had a white color, were single and were between 58 and 67 years old. The mean length of hospitalization was 16 days. The Mobile Emergency Care Service obtained the highest referral records and the discharge and death outcomes had very close values.Conclusion: It is concluded that the second wave of COVID-19 was devastating in all segments, reflecting the change in the age profile of those affected, the increase in hospitalization rates, high mortality rates and the close relationship between the hospitalization period and the evolution to death.Objetivo: Caracterizar el perfil epidemiológico de los pacientes hospitalizados con COVID-19 en una unidad de emergencia de referencia en el norte de Paraná; analizar el perfil de los pacientes afectados por COVID-19 en términos de: sexo, color/raza, edad, estado civil, procedencia y tipo de derivación; medir el promedio de estancia hospitalaria, desde la fecha de ingreso hasta el alta del paciente, determinar el porcentaje de los principales resultados hospitalarios.Método: Se trata de una investigación de campo con abordaje cuantitativo, observacional, unicéntrica, descriptiva, exploratoria y retrospectiva, realizada en el Hospital Universitario de la Universidad Estadual de Londrina, ubicado en el norte de Paraná. La población de estudio estuvo constituida por los datos de 2.800 pacientes ingresados y hospitalizados con diagnóstico confirmado de COVID-19 en el Servicio de Urgencias del hospital en cuestión, según registros del núcleo de epidemiología y el Servicio de Estadísticas y Archivo Médico, desde enero de 2021 hasta julio de 2021. de 2021.Resultados: Se observó que la mayoría de los afectados eran del sexo masculino, de raza blanca, solteros y tenían entre 58 y 67 años. La estancia hospitalaria media fue de 16 días. El Servicio Móvil de Atención de Urgencias presentó los mayores registros de derivaciones y los desenlaces de alta y muerte tuvieron valores muy similares.Conclusión: Se concluye que la segunda ola de COVID-19 fue devastadora en todos los seguimientos, reflejando el cambio en el perfil etario de los afectados, el aumento de las tasas de hospitalización, las altas tasas de mortalidad y la estrecha relación entre el período de hospitalización y progresión a la muerte.Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico dos pacientes internados com COVID-19 em uma unidade de pronto socorro referência do norte do Paraná; analisar o perfil dos pacientes acometidos por COVID-19 quanto ao: gênero, cor/raça, idade, estado civil, procedência e tipo de encaminhamento; mensurar o tempo médio de internação hospitalar, desde a data da admissão do paciente até sua alta, determinar o percentual dos principais desfechos hospitalares. Método: Tratou-se de uma pesquisa de campo com abordagem quantitativa, do tipo observacional, unicêntrica, descritiva, exploratória e retrospectiva, realizada no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina, localizado no norte do Paraná. A população do estudo consistiu dos dados de 2.800 pacientes admitidos e internados com diagnóstico confirmado de COVID-19 no Pronto Socorro do hospital em questão, conforme registros do núcleo de epidemiologia e Serviço de Arquivo Médico e Estatística, no período de janeiro de 2021 a julho de 2021. Resultados: Observou-se que maioria dos acometidos eram do sexo masculino, possuíam cor branca, eram solteiros e tinham entre 58 e 67 anos. O tempo médio de internação foi de 16 dias. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência obteve os maiores registros de encaminhamentos e os desfechos de alta e óbito possuíram valores muito próximos.Conclusão: Conclui-se que a segunda onda da COVID-19 se mostrou devastadora em todos os seguimentos, refletindo na mudança do perfil etário dos acometidos, no aumento das taxas de internação, nos altos índices de mortalidade e na a estreita relação entre o período de internação e a evolução ao óbito

    O uso do prontuário eletrônico como ferramenta no exercício da Enfermagem: relato de experiência / The use of the electronic record as a tool in the exercise of nursing: experience report

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    No âmbito da saúde, sabe-se que os registros e informações acumulados no decorrer da assistência ao paciente são arquivados em forma de prontuário individual. Por ser uma fonte primária de informações, agrega conhecimentos relacionados a questões administrativas, podendo corroborar no processo de ensino e pesquisa e até mesmo traz consigo questões legais. (RIBEIRO et al., 2018). Por muito tempo, o prontuário manuscrito foi o principal instrumento de armazenamento de dados dos pacientes atendidos nos serviços de saúde. Apesar de ser uma grande fonte de informação, o prontuário manuscrito apresenta inúmeras fragilidades quando comparado ao prontuário eletrônico, sendo passível de deterioração, perda de dados, necessidade de espaço físico para seu armazenamento e por não ser sustentável. (RIBEIRO et al., 2018). Atualmente a tecnologia vem sendo utilizada com o intuito de aprimorar a assistência hospitalar por meio de um sistema de informação e registros eletrônicos (LAHM; CARVALHO, 2015). Desta forma, os dados requerem um meio complexo de armazenamento, processamento, compartilhamento e recuperação (COLLETI; ANDRADE; CARVALHO, 2018). O prontuário eletrônico do paciente (PEP) faz parte dessa estratégia que prioriza o registro de dados de saúde e doença, sendo indispensável para o acompanhamento multidisciplinar. (LAHM; CARVALHO, 2015). Por meio da utilização do PEP, torna-se possível a integração dos dados do paciente, sejam eles laboratoriais, clínicos ou de imagem, permitindo uma visão holística e descomplicada durante seu acesso (MUYLDER et al., 2017). Além disso, atua como importante ferramenta para a melhora dos indicadores de segurança e qualidade no atendimento ao paciente, bem como, na otimização dos custos (COLLETI; ANDRADE; CARVALHO, 2018). Este recurso disponibiliza os históricos de atendimentos e internações, garantindo a evolução de cada caso com uma visão detalhada da história e da evolução clínica, inclusive em situações de urgência e emergência (LAHM; CARVALHO, 2015). No que diz respeito a atuação dos profissionais de saúde em situações de urgência e emergência, entende-se que estes devem atuar de forma ágil e habilidosa, em busca do equilíbrio hemodinâmico do paciente. Com isso a otimização do tempo é fundamental neste processo (CORDEIRO et al., 2019). A carência de informações sobre o paciente nestas situações resulta em dificuldades durante a tomada de decisão por parte da equipe de saúde. Com o emprego do PEP, uma internação prévia, dá subsídio para intervenção rápida e eficaz ao paciente, bem como permite a continuidade no tratamento (JABBUR, OSHIRO, FAGUNDES, 2020; CORDEIRO et al., 2019). No entanto, o uso do PEP pode enfrentar obstáculos, devido ao alto investimento financeiro com hardware, software, necessidade de treinamento dos profissionais, lentidão do sistema, insuficiente número de computadores para acesso, e até mesmo acarretar uma deficiência na relação equipe multiprofissional-paciente (RIBEIRO et al., 2018). OBJETIVO: Descrever a atuação da enfermagem na utilização do prontuário eletrônico como ferramenta estratégica para impulsionar o gerenciamento da qualidade da assistência à saúde. METODOLOGIA: Trata – se de um relato de experiência de residentes de enfermagem da área de urgência e emergência que vivenciam a prática do prontuário eletrônico em um hospital de nível terciário e universitário, localizado no norte do Paraná. Este hospital atende casos de alta complexidade de diversas áreas, tanto clínica quanto cirúrgica, possui unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO), Centro de Terapia de Queimados (CTQ) e, atualmente, é Hospital referência para o Coronavirus Disease (COVID-19). A instituição atende pacientes, de cerca, de 250 municípios do estado do Paraná e mais de 100 cidades de outros estados, entre eles, São Paulo e Mato Grosso. RESULTADOS: O prontuário eletrônico do paciente permite o registro da atenção à saúde incluindo dados pessoais, antropométricos, sinais vitais como: frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial não invasiva, temperatura e a dor, este como quinto sinal vital de acordo a Sociedade Brasileira do Estudo da Dor. Outros registros também fazem parte deste prontuário como a dieta prescrita ao paciente, as eliminações intestinais e vesicais, estas quantificadas por mililitro (ml) ou proporção por meio de cruzes, entre outras. Além disso, é possível a realização das escalas de Morse, Braden e Fugulin para pontuação de scores que nortearão o planejamento da assistência de enfermagem. A escala de Morse, criada em 1989 por Janice Morse, diz respeito aos diversos fatores que influenciam o risco de queda do paciente. Composta por seis critérios de avaliação, sendo estes a história prévia, o diagnóstico secundário, o auxílio na deambulação, o uso de dispositivo endovenoso, o tipo de marcha e nível de consciência. Cada critério avaliado recebe uma pontuação que varia de zero a 30 pontos, sendo a somatória total possível igual a 125. Destes, de zero a 24 pontos considera-se baixo risco, de 25 a 44 pontos, risco intermediário e de 45 ou mais pontos, alto risco (BONARDI et al., 2019). Para a avaliação do risco de lesão de pele causada por pressão, é utilizada a Escala de Braden, elaborada em 1987 por Braden e Bergstron, analisada por meio de seis parâmetros: percepção sensorial, umidade, mobilidade, atividade, nutrição, fricção e cisalhamento. Os cinco primeiros parâmetros recebem pontuações de um a quatro, enquanto que o último pode ser avaliado de um a três. Neste caso uma baixa pontuação aponta maior risco de lesão por pressão (SOUSA JÚNIOR et al., 2017). Já a Escala de Fugulin, verifica o grau de dependência do paciente durante a internação, estabelecendo nove áreas de cuidados, sendo elas: nível de consciência, oxigenação, sinais vitais, motilidade, deambulação, alimentação, cuidado corporal, eliminação e terapêutica. De acordo com as pontuações obtidas, os pacientes são categorizados em cuidados mínimos, de nove a 14 pontos; intermediários, de quinze a vinte pontos; alta dependência, de 21 a 26 pontos; semi-intensivos, de 27 a 31 pontos; e cuidados intensivos, acima de 31 pontos (BRANDAO et al., 2017). Dessa maneira, o registro em prontuário eletrônico permite a visualização das evoluções clínicas multiprofissionais, exames laboratoriais e de imagem, e o desenvolvimento de prescrições de enfermagem e médica. A busca de dados do paciente ocorre por meio da utilização de um sistema denominado Medview em que é possível o compartilhamento e acompanhamento de informações de maneira detalhada sobre a história e a evolução do paciente. Toda essa tecnologia em saúde proporciona a facilidade, a segurança e a agilidade do acesso, sendo indispensável para comunicação da equipe multiprofissional, e principalmente para a qualidade da assistência prestada ao paciente por ofertar um atendimento integrado, com clareza das informações e confidencialidade dos dados. Todavia, a implementação dessa ferramenta exige a capacitação e o comprometimento dos profissionais envolvidos no processo, em busca do cuidado holístico e centrado no paciente. CONCLUSÃO: Como uma tecnologia empregada na assistência à saúde este instrumento traz inovação no âmbito do atendimento hospitalar, permitindo a visibilidade das informações necessárias para o atendimento integral ao paciente. Recomenda-se que as instituições empreguem de maneira correta e eficaz o uso do PEP, através de capacitações com a equipe de saúde, proporcionando recursos físicos adequados, e também incentivando o desenvolvimento de pesquisas futuras

    Caracterização das vítimas de acidentes de trabalho grave assistidas em um hospital universitário/ Characterization of victims of serious work accidents assisted in a university hospital

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    INTRODUÇÃO: Os acidentes de trabalho (AT) são eventos adversos que podem ocorrer durante o exercício laboral quando a serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente ou até mesmo a morte do segurado. Podem ser classificados como acidente de trabalho típico, de trajeto ou por doenças ocupacionais. METODOLOGIA: Trata- se de uma pesquisa de abordagem quantitativo, descritivo por meio de análise documental, retrospectivo de fichas de investigação de AT grave que fazem parte do SINAN (Sistema de Informação Agravos de Notificação) submetidos à internação no Hospital Universitário do Norte do Paraná no ano de 2018. Os dados foram coletados do mês de agosto e setembro de 2018, resultando em 258 notificações como amostra do estudo. RESULTADO: Destacou-se maior prevalência de vítimas do sexo masculino, com faixa etária entre 16 e 25 anos, com grau de escolaridade de ensino médio completo. Predominaram os tipos de acidentes caracterizados como típicos em trabalhadores da produção de bens e serviços industriais, com vínculo empregatício não registrado. A maior ocorrência de lesões corporais foi de membros superiores. As incapacidades temporárias foram os principais desfechos dos casos. CONCLUSÃO: Este estudo oportuniza reflexões acerca do universo dos AT grave. Medidas como orientações dos riscos e prevenção de acidentes podem promover mais segurança, saúde e qualidade de vida aos trabalhadores, diminuindo, por sua vez, a demanda de vítimas nos serviços de pronto atendimento

    Does the suspicion of drugs use influence the administration of opioid analgesic?

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    Introdução: A literatura sugere que o medo da dependência de opióides é uma barreira para o alívio da dor, especialmente quando há suspeita de uso desses fármacos. No entanto, essa hipótese carece de testes empíricos. Objetivos: Comparar a conduta de profissionais de enfermagem na administração de analgésicos opióides e não opióides, quando há ou não suspeita de que o paciente seja usuário de drogas; identificar a prevalência de pacientes com suspeita de uso de drogas e conhecer as características dos pacientes que os profissionais de enfermagem consideram como sugestivas de uso de drogas. Método Estudo transversal com pacientes e profissionais de enfermagem (auxiliares e técnicos). Foram incluídos 507 pacientes com trauma ortopédico e prescrição de analgésico opióide, internados em quatro hospitais de Londrina, Paraná, entre fevereiro de 2011 a março de 2012, e 199 profissionais responsáveis pela administração de medicamentos a esses pacientes. Cada paciente recebeu a avaliação de três profissionais e considerou-se paciente suspeito aquele indicado por pelo menos um profissional. O desfechos principais foram a 1) quantidade administrada de analgésicos opióides e não opióides prescritos em regime se necessário e em horário fixo nas últimas 24 horas; 2) prevalência de pacientes suspeitos de uso de drogas; 3) condutas dos profissionais frente à solicitação do opióide; 4) Características dos pacientes que os profissionais consideram sugestivas de uso de drogas. Nas análises utilizaram-se os testes de Qui quadrado, Fisher e Mann-Whitney, e nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de pacientes suspeitos foi de 6,86%, maior em homens (p<0.036) e jovens (p<0,001). Os pacientes suspeitos receberam mais opióides se necessário (p=0,037) e até 30% da dose máxima possível, contra até 20% para os não suspeitos. A administração entre suspeitos e não suspeitos não diferiu quanto aos opióides prescritos em horário fixo, no entanto, deixou-se de administrar 10% da dose para ambos os grupos. Entre os profissionais entrevistados, 75,6% relataram que mantêm a analgesia com opióide, mesmo quando há suspeita de o paciente ser usuário de droga, mas 28,9% deles disseram tentar reduzir a dose nesses casos. As características dos pacientes mais frequentemente consideradas pelos profissionais como sugestivas de uso de drogas pertenciam à categoria consequências emocionais/físicas/sociais e sinais de abstinência (70,6%) e insistência pelo opióide (55,9%), mais do que a aparência pessoal (0,0%). Conclusão: A prevalência de suspeitos foi semelhante a estudos realizados em departamentos de emergência, sugerindo que os auxiliares e técnicos de enfermagem foram cuidadosos na estimativa de suspeição. Os resultados obtidos contrariam a literatura, pois indicaram que os suspeitos de serem usuários de droga receberam mais analgésicos opióides. Assumindo-se a premissa de que os profissionais identificaram corretamente os usuários de drogas, pode-se explicar o maior recebimento de opióide pelos suspeitos, pelas características comportamentais e emocionais: maior inquietude, insistência verbal e talvez menor alívio da dor, pois usuários de droga podem desenvolver tolerância. A administração de analgésicos, especialmente em esquema se necessário, é uma decisão importante da enfermagem que pode contribuir para o alívio da dor, daí a importância de entender as motivações que influenciam os profissionais nessa decisão.Introduction: The literature suggests that the fear of getting addicted to opiods can be a barrier to adequate pain relief, especially when there is a suspicious of drug use. However, this hypothesis needs to be tested empirically. Objectives: Compare the conduct of nursing professionals in administering analgesics when there is the suspicion that the patient is a drug user; identify the prevalence of patients with the suspicious of drugs use and knowing the characteristics of patients that nursing professionals consider as indicators of drug use. Method: Transversal study with patients and nursing professionals (aides and technicians). The study included 507 patients with orthopedics trauma to whom opiod analgesics were prescribed. They were admitted to four hospitals in Londrina, Paraná, Brazil, between February 2011 and 2012. Patients were seen by 199 professionals responsible for administering the medications. Each patient was evaluated by three professionals regarding drug use suspicion. The patient was classified as suspect when indicated by at least one of these professionals. The evaluation included 1) amount of opioid analgesics prescribed under the if necessary regime and at fixed times; 2) prevalence of patients being suspected of drug use and 3) professionals conduct when dealing with opioid prescriptions in the last 24 hours. The analysis used Chi Square, Fisher and Mann- Whitney tests at 5% of level of significance. Results: The prevalence of suspect patients was 6.86%, greater in men (p<0.036) and young people (p<0,001). When comparing the group of suspects with the group of non-suspects, the suspect patients received more opioids under the if needed regime (p=0.037) and up to 30% of the possible maximum dosage against 20% for the non suspects. There was no difference between suspects and non suspects regarding the administration of opioid analgesics prescribed as if necessary; however, 10% of the dosage was not administered to both groups. Among the interviewed nursing aides and technicians, 75,6% reported that they maintain analgesia with opioid even when there was a suspicion that the patient is a drug user; however, 28,9% said they tried to reduce the dosage in these cases. The patients characteristics most often considered by professionals as suggestive of drug use belonged to the emotional/physical/social consequences and withdrawal signs category (70,6%) and insistence by the opioid (55,9%), more than personal appearance (0,0%). Conclusion: The prevalence of suspects was similar to studies performed in emergency departments, suggesting that nursing aides and technicians were careful in estimating suspicion. The results contradict those mentioned in the literature, since they indicate that drug users suspects received more opioid analgesics. By accepting the assumption that nursing aides and technicians have identified illicit drug users correctly, the greater number of opioid administration by the suspects can be explained based on the behavioral and emotional characteristics of this group: greater restlessness, verbal insistence and perhaps less pain relief, since drug users may develop tolerance to certain drugs. Whether or not to administer analgesics, especially those with the if necessary regime, is an important decision for the nursing staff, since they can contribute to an adequate pain relief, thus the importance of understanding the motivations that lead professionals to take this decision

    Opioid analgesic administration in patients with suspected drug use

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    <div><p>ABSTRACT Objective: To identify the prevalence of patients suspected of drug use according to the nursing professionals' judgement, and compare the behavior of these professionals in opioid administration when there is or there is no suspicion that patient is a drug user. Method: A cross-sectional study with 507 patients and 199 nursing professionals responsible for administering drugs to these patients. The Chi-Square test, Fisher's Exact and a significance level of 5% were used for the analyzes. Results: The prevalence of suspected patients was 6.7%. The prevalence ratio of administration of opioid analgesics 'if necessary' is twice higher among patients suspected of drug use compared to patients not suspected of drug use (p = 0.037). Conclusion: The prevalence of patients suspected of drug use was similar to that of studies performed in emergency departments. Patients suspected of drug use receive more opioids than patients not suspected of drug use.</p></div

    Manejo da dor e dificuldades relatadas pela equipe de enfermagem na administração de opióides

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    O estudo teve como objetivos identificar a intensidade mínima de dor auto-relatada necessária para que técnicos e auxiliares de enfermagem iniciem a terapêutica analgésica farmacológica, se esses profissionais avaliam a dor no período pós- procedimento, e quais as dificuldades que encontram para a administração de analgésicos. Estudo quantitativo, exploratório, realizado em um Hospital Universitário no norte do Paraná. Participaram 188 técnicos/auxiliares de enfermagem. Como resultados, 58,4% dos profissionais administram analgésicos diante do relato de dor leve, 39% de dor moderada e 2,6% de dor intensa. 85% dos profissionais avaliam a dor após a administração do analgésico. As dificuldades na administração referem-se à ausência de prescrição de analgésicos (65%) e a falta destes na farmácia (19%). O medo da dependência de opióides foi relatado por 76% participantes. Sugere-se que os pacientes tenham recebido uma analgesia insuficiente, o que propicia aumento do sofrimento no doente com dor
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