9 research outputs found

    COMPARAÇÃO ENTRE A EQUAÇÃO DE FRIEDEWALD E A FÓRMULA DE MARTIN PARA ESTIMAR OS NÍVEIS DE COLESTEROL DE LIPOPROTEINA DE BAIXA DENSIDADE A PARTIR DO PERFIL LIPÍDICO PADRÃO

    Get PDF
    A elevada concentração de LDL-colesterol (LDL-c) tem sido considerada como fator de risco independente para o desenvolvimento da aterosclerose. O LDL-c é de grande importância na rotina laboratorial, exigindo resultados precisos, pois a equação de Friedewald possui limitações. O presente estudo tem como objetivo avaliar os níveis de LDL-c de acordo com a fórmula de Martin e da equação de Friedewald a partir do perfil lipídico padrão em indivíduos assistidos no Laboratório de Análises Clínicas (LAC) da UEPB. A pesquisa foi do tipo transversal, documental, descritiva e analítica. Foram realizados entrevista, avaliação dos índices antropométricos e pressóricos e avaliação laboratorial com os 197 participantes. A amostra foi constituída por ambos gêneros (78,2% mulheres), com predominância da população idosa (67,5%). A diferença entre as percentagens obtidos pelos cálculos do LDL-c (Friedewald) e LDL-c (Martin) para indivíduos com LDL-c alterado (37,6% x 41,6%) foi maior que quando o LDL-c estava normal (59,4 % x 58,4%). Quando comparadas a equação de Friedewald e a fórmula de Martin relacionadas aos diferentes níveis de triglicerídeos (TG), observou-se que quando TG <150mg/dL a diferença é bem pequena (120,0 mg/dL x 120,5 mg/dL, respectivamente), já para TG > 400 mg/dL a diferença entre as médias é maior (63,7 mg/dL x 102,6 mg/dL), observando-se assim que estes métodos tem diferenças em suas estimativas. A fórmula de Martin é uma boa opção para os laboratórios de análises clínicas, visto a importância do LDL-c para a terapia e prevenção de doenças cardiovasculares, quando são necessários resultados mais fidedignos

    Vitamin A deficiency and associated factors in children in urban areas

    Get PDF
    OBJETIVO: Analisar a prevalência da deficiência de vitamina A em crianças e os fatores associados. MÉTODOS: Estudo de corte transversal de base populacional realizado com 1.211 crianças de seis a 59 meses de idade, de ambos os sexos, procedentes da área urbana de nove cidades do estado da Paraíba, Brasil. O estado nutricional de vitamina A foi avaliado pelas concentrações séricas de retinol e presença de infecção subclínica avaliada pelas concentrações de proteína C-reativa. Foram investigadas as condições socioeconômicas, demográficas, de saneamento, além da suplementação prévia com vitamina A. Foram consideradas com deficiência de vitamina A as crianças com concentrações de retinol sérico < 0,70 µmol/L. Níveis séricos de vitamina A < 0,70 µmol/L com prevalência ≥ 20% foram considerados como grave problema de saúde pública. Análises uni e multivaridas foram conduzidas para testar associações estatísticas (p < 0,05). RESULTADOS: A prevalência de deficiência de vitamina A foi de 21,8% (IC95% 19,6;24,2), mostrando associação com a presença de infecção subclínica e ausência de água no domicílio. A prevalência de deficiência de vitamina A foi de 21,8% (IC95% 19,6;24,2). Após ajuste para confundimento, a deficiência de vitamina A mostrou-se associada com a presença de infecção subclínica e com a ausência de água no domicílio. A ocorrência da deficiência de vitamina A foi quatro vezes maior (IC95% 1,49;10,16) em crianças com infecção subclínica e sem água no domicilio, comparativamente às crianças sem infecção e com água no domicílio. CONCLUSÕES: Apesar das ações de prevenção e controle da deficiência de vitamina A, a hipovitaminose A ainda configura-se como um problema de saúde pública preocupante entre as crianças menores de cinco anos.OBJECTIVE To estimate the prevalence of vitamin A deficiency and its associated factors in children. METHODS A cross-sectional population-based study, involving 1,211 children of both sexes, aged between six and 59 months old, was carried out in the urban zone of 9 cities in the state of Paraiba, Northeastern Brazil. Vitamin A status was assessed by serum retinol levels (high performance liquid chromatography – HPLC) and subclinical infection was assessed by C-reactive protein concentrations. Socioeconomic, demographic and sanitation conditions, as well as vitamin A supplement intake, were also evaluated. Children with serum retinol concentrations RESULTS The prevalence of vitamin A deficiency was 21.8% (95%CI 19.6;24.2), showing an association with subclinical infection and lack of indoor plumbing. The prevalence of vitamin A deficiency was 21.8% (95%CI 19.6;24.2). After adjustment, vitamin A deficiency was found to be linked with subclinical infection and lack of indoor plumbing. Vitamin A deficiency was four times higher (CI95% 1.49;10.16) in children with subclinical infection whose homes were without indoor plumbing, compared to children who were not infected and with indoor plumbing in their homes. CONCLUSIONS Despite activities aimed at the prevention and control of vitamin A deficiency, hypovitaminosis A, remains a public health concern among children under five

    Nutritional status of iron in children from 6 to 59 months of age and its relation to vitamin A deficiency

    No full text
    Objective: To evaluate the iron nutritional status of children from 6 to 59 months of age and its relation to vitamin A deficiency. Method: Cross-sectional study involving 100 children, living in nine cities in the state of Paraiba, which were selected for convenience to form two study groups: children with vitamin A deficiency (serum retinol 0.70 μmol/L; n = 50). The iron nutritional status was evaluated by biochemical, hematological and hematimetric indices. The cases of subclinical infection (C-Reactive Protein > 6 mg/L) were excluded. Results: Children with vitamin A deficiency had serum iron values statistically lower than the corresponding values in children without deficiency. The other iron nutritional status indices showed no statistical difference according to presence/absence of vitamin A deficiency. Conclusion: The interaction between iron and vitamin A deficiencies was evidenced in the case of circulating iron deficiency (serum iron), suggesting failure in the transport mechanisms of the mineral in children with vitamin A deficiency

    Deficiencia de vitamina A e fatores associados em criancas de areas urbanas

    No full text
    OBJETIVO: Analisar a preval&#234;ncia da defici&#234;ncia de vitamina A em crian&#231;as e os fatores associados. M&#201;TODOS: Estudo de corte transversal de base populacional realizado com 1.211 crian&#231;as de seis a 59 meses de idade, de ambos os sexos, procedentes da &#225;rea urbana de nove cidades do estado da Para&#237;ba, Brasil. O estado nutricional de vitamina A foi avaliado pelas concentra&#231;&#245;es s&#233;ricas de retinol e presen&#231;a de infec&#231;&#227;o subcl&#237;nica avaliada pelas concentra&#231;&#245;es de prote&#237;na C-reativa. Foram investigadas as condi&#231;&#245;es socioecon&#244;micas, demogr&#225;ficas, de saneamento, al&#233;m da suplementa&#231;&#227;o pr&#233;via com vitamina A. Foram consideradas com defici&#234;ncia de vitamina A as crian&#231;as com concentra&#231;&#245;es de retinol s&#233;rico < 0,70 &#181;mol/L. N&#237;veis s&#233;ricos de vitamina A < 0,70 &#181;mol/L com preval&#234;ncia &#8805; 20% foram considerados como grave problema de sa&#250;de p&#250;blica. An&#225;lises uni e multivaridas foram conduzidas para testar associa&#231;&#245;es estat&#237;sticas (p < 0,05). RESULTADOS: A preval&#234;ncia de defici&#234;ncia de vitamina A foi de 21,8% (IC95% 19,6;24,2), mostrando associa&#231;&#227;o com a presen&#231;a de infec&#231;&#227;o subcl&#237;nica e aus&#234;ncia de &#225;gua no domic&#237;lio. A preval&#234;ncia de defici&#234;ncia de vitamina A foi de 21,8% (IC95% 19,6;24,2). Ap&#243;s ajuste para confundimento, a defici&#234;ncia de vitamina A mostrou-se associada com a presen&#231;a de infec&#231;&#227;o subcl&#237;nica e com a aus&#234;ncia de &#225;gua no domic&#237;lio. A ocorr&#234;ncia da defici&#234;ncia de vitamina A foi quatro vezes maior (IC95% 1,49;10,16) em crian&#231;as com infec&#231;&#227;o subcl&#237;nica e sem &#225;gua no domicilio, comparativamente &#224;s crian&#231;as sem infec&#231;&#227;o e com &#225;gua no domic&#237;lio. CONCLUS&#213;ES: Apesar das a&#231;&#245;es de preven&#231;&#227;o e controle da defici&#234;ncia de vitamina A, a hipovitaminose A ainda configura-se como um problema de sa&#250;de p&#250;blica preocupante entre as crian&#231;as menores de cinco anos
    corecore